CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA PREVIDENCIÁRIA Sergio Geromes II Profsergiogeromes
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Artigo 730 do CPC/73: Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras: I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do tribunal competente; II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à conta do respectivo crédito.
DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO Artigo 741 do CPC/73: Na execução contra a Fazenda Pública, os embargos só poderão versar sobre: I falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia; II - inexigibilidade do título; III - ilegitimidade das partes; IV - cumulação indevida de execuções; V excesso de execução; VI qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença; Vll - incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO NCPC Artigo 534 NCPC: No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: I o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente; II o índice de correção monetária adotado; III os juros aplicados e as respectivas taxas; IV o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; V a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; VI a especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados.
1º Havendo pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar o seu próprio demonstrativo, aplicando-se à hipótese, se for o caso, o disposto nos 1º e 2º do art. 113. 2º A multa prevista no 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.
EXECUÇÃO INVERTIDA Possibilidade de a Autarquia Federal (INSS) apresentar a memória de cálculo, denominada, execução invertida, situação na qual será o credor intimado para dizer se concorda com os valores apresentados pelo réu. Tal prática ocorre sem qualquer amparo legal, considerando as facilidades decorrentes da especialização do INSS em razão de sua missão institucional, àquela caba a feitura dos cálculos, reservando-se a Contadoria Jurídica dirimir eventuais divergências. (PROC. nº 200871500166988 Turma Recursal da 4ª Região).
EXECUÇÃO INVERTIDA ARE 702780 RG / RS - RIO GRANDE DO SUL REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL - INSS PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : JOÃO ELIO LANGHAMMER ADV.(A/S) : CELSO SPERRY JUNIOR E OUTRO(A/S) EMENTA EXECUÇÃO DE SENTENÇA. IMPOSIÇÃO À PARTE RÉ/EXECUTADA DO DEVER DE APRESENTAR OS CÁLCULOS. MATÉRIA OBJETO DA AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 219/DF. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL.
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:
I falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II ilegitimidade de parte; III inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; V incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VI qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.
2º Quando se alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante do título, cumprirá à executada declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição. 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente, observando-se o disposto na Constituição Federal; 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada pela executada será, desde logo, objeto de cumprimento.
EXECUÇÃO PROVISÓRIA Artigo 100 da CF/88 (REDAÇÃO DADA PELA EC 30/2000): [...] 1º-A: Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado.
RE 573.872: A jurisprudência do STF firmou-se no sentido da inaplicabilidade ao Poder Público do regime jurídico da execução provisória de prestação de pagar quantia certa, após o advento da Emenda Constitucional 30/2000. Tema 45 STF: A execução provisória de obrigação de fazer em face da Fazenda Pública não atrai o regime constitucional dos precatórios.
Artigo 522 do CPC: O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo competente. Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal: I - decisão exequenda; II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III - procurações outorgadas pelas partes; IV - decisão de habilitação, se for o caso; V - facultativamente, outras peças processuais consideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito.
AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.618.060 - RS PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 03/STJ. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. EMBARGOS PARCIAIS. BASE DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS NA EXECUÇÃO. EXCLUSÃO DA PARCELA INCONTROVERSA DO CRÉDITO. PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. A orientação do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que, em se tratando de embargos à execução parciais, aplica-se o disposto no art. 1º-D da Lei 9.494/97 no que concerne ao montante do valor executado que não foi objeto de impugnação (parcela incontroversa), em relação ao qual é possível, inclusive, a expedição de precatório independentemente do julgamento dos embargos. Desse modo, nessa hipótese, exclui-se da base de cálculos dos honorários advocatícios fixados na execução a parcela incontroversa do crédito. [...]
RECURSO ESPECIAL Nº 1.642.717 - SP EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO PELA SIMPLES OPOSIÇÃO DE EMBARGOS. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO. SATISFAÇÃO DA PARCELA CONTROVERTIDA SUJEITA AO TRÂNSITO EM JULGADO. [...] 4. O simples fato de a Execução contra a Fazenda Pública ter sido embargada não implica deva ela ser paralisada. Em relação à parcela não especificamente impugnada, ou seja, incontroversa, a Execução poderá prosseguir com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor. Quanto à parcela controvertida, a sistemática prevista do art. 100 da Constituição faz com que só seja possível a requisição após a solução da discussão transitar em julgado. [...]
AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.072.941 - RS AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO PENDENTE DO JULGAMENTO DE RECURSO INTERPOSTO EXCLUSIVAMENTE PELO EXEQUENTE. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. INOVAÇÃO RECURSAL EM SEDE DE AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça tem asseverado ser cabível o ajuizamento de execução provisória contra a Fazenda Pública quando o trânsito em julgado do título executivo judicial carecer do julgamento de recurso interposto exclusivamente pelo exequente. [...]
SÚMULA Nº 31 da AGU: "É cabível a expedição de precatório referente a parcela incontroversa, em sede de execução ajuizada em face da Fazenda Pública.
2. O valor perseguido no pedido complementar refere-se ao saldo remanescente, diverso portanto do apurado e inscrito em precatório, e decorre da diferença verificada entre a quantia efetivamente paga pelo INSS e a considerada devida pela parte exequente. (TRF4, AG 5055062-92.2017.404.0000, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 03/10/2017). PAGAMENTO INCONTROVERSO X SALDO REMANESCENTE 1. Pacificou-se neste Tribunal o entendimento de que, na execução do saldo remanescente inferior ao limite de sessenta salários mínimos, a determinação de pagamento por RPV não implica fracionamento da execução, eis que o intento legislativo, referido no art. 128, 1º, da Lei 8.213/91 (reproduzido no 4º do art. 100 da CF/88), é o de evitar que o pagamento do valor originário da execução seja efetuado em duas etapas: até o valor de sessenta salários mínimos, paga-se por RPV; o restante, paga-se por precatório.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA X RECURSO Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: V -rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; X -concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA X RECURSO Artigo 203, 1º do CPC: Sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
PRÁTICA Artigo 41-A da Lei nº 8.213/91: O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
ÍNDICES DE REAJUSTE DESDE 01/1992
ÍNDICES DE REAJUSTE DESDE 01/1992
PRÁTICA REAJUSTE JAN/2017 DIB REAJUSTE (%) até jan/16 6,58 fev/16 4,99 mar/16 4,01 abr/16 3,55 mai/16 2,89 jun/16 1,89 jul/16 1,42 ago/16 0,77 set/16 0,46 out/16 0,38 nov/16 0,21 dez/16 0,14
PRÁTICA REAJUSTE JAN/2018
PRÁTICA REAJUSTE DIB: 10/05/2016 RMI: R$ 2.852,35 1º Reajuste 01/2018 http://www.jfrs.jus.br/ex/cax/jusprev/index.php?no=rma_calculo&webuser=annonymous
Artigo 212 da IN nº 77/2015: Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base na variação anual do INPC, apurado pela Fundação IBGE, conforme definido no art. 41-A da Lei nº 8.213, de 1991, exceto para o ano de 2010, no qual foi atribuído reajuste excepcional específico pela Lei nº 12.254, de 15 de junho de 2010. [...] 1º No caso de benefício precedido, para fins de reajuste, deverá ser considerada a DIB anterior. [...]
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO - JUROS MORATÓRIOS SÚMULA 204 DO STJ: Os juros de mora nas ações relativas a benefícios previdenciários incidem a partir da citação válida. OBS: Antes da citação os juros são englobados.
EXEMPLO COM BASE EM JUROS MORATÓRIOS NO IMPORTE DE 1% AO MÊS Ajuizamento: 12/2004 Citação: 05/2005 Data do cálculo: 12/2005 Prestações devidas desde 11/2004
JUROS MORATÓRIOS 1% A PARTIR DE 01/2003 A partir da entrada em vigor do CC/2002, em janeiro de 2003, os juros fluem a 1% ao mês (12%) ao ano, por força do artigo 406 do Código Civil. Anteriormente a essa data, os juros nas ações previdenciárias são de 0,5% ao mês (6%) ao ano (Artigo 1.062 do CC/16). EXEMPLO: Data do cálculo: 01/2004 Data da citação: 07/2002 Prestações devidas desde 01/2002
JUROS MORATÓRIOS 0,5% A PARTIR DE 30/06/2009 Artigo 1 o -F da Lei nº 9.494/1997: Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de 29.06.2009)
EXEMPLO: Data do cálculo: 01/2010 Data da citação: 12/2008 Prestações devidas desde 10/2008
JUROS MORATÓRIOS PERCENTUAIS Art. 1.062 CC/1916: 0,5% ao mês (6%) ao ano; Art. 406 CC/2002: 1% ao mês (12%) ao ano; Art. 1 o -F da Lei nº 9.494/1997: partir de 30.06.2009 (Lei 11.960/09). 0,5%* ao mês, a *Art. 12, I, a da Lei 8.177/1991: Juros de 0,5% ao mês aos depósitos de poupança quando a Selic for superior a 8,5% a.a.
JUROS MORATÓRIOS PERCENTUAIS SETEMBRO/2017: 0,47% OUTUBRO/2017: 0,43% NOVEMBRO/2017: 0,43% DEZEMBRO/2017: 0,40% JANEIRO/2018: 0,40% FEVEREIRO/2018: 0,39% MARÇO/2018: 0,39% ABRIL/2018: 0,39% MAIO/2018: 0,37%
JUROS x PRECATÓRIO SÚMULA VINCULANTE nº 17 STF: Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.
RE 579.431 JUROS DA MORA FAZENDA PÚBLICA DÍVIDA REQUISIÇÃO OU PRECATÓRIO. Incidem juros da mora entre a data da realização dos cálculos e a da requisição ou do precatório.
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO CORREÇÃO MONETÁRIA: É mecanismo de resgate do poder de compra da prestação não paga oportunamente, é medida de proteção contra a corrosão da moeda, não significa acréscimo patrimonial e repercute desde quando as prestações em atraso não prescritas passam a ser devidas, independentemente da data do ajuizamento da ação. É mecanismo de resgate do poder de compra da prestação não paga oportunamente, não significa acréscimo patrimonial.
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO SÚMULA 38 AGU: "Incide a correção monetária sobre as parcelas em atraso não prescritas, relativas aos débitos de natureza alimentar, assim como aos benefícios previdenciários, desde o momento em que passaram a ser devidos, mesmo que em período anterior ao ajuizamento de ação judicial."
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO SÚMULA 28 AGU: O pagamento das parcelas atrasadas de benefício previdenciário deve ocorrer sempre com correção monetária, independentemente de ocorrência de mora e de quem lhe deu causa, vez que representa mera atualização da moeda.
CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA ADMINISTRATIVAMENTE
CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA ADMINISTRATIVAMENTE Artigo 175 do Decreto 3.048/99: O pagamento de parcela de benefício pago com atraso, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Artigo 41-A da Lei nº 8.213/91: INPC.
PRÁTICA
PRÁTICA
PRÁTICA
PRÁTICA
CORREÇÃO MONETÁRIA - VIA JUDICIAL - PARCELAS DEVIDAS E NÃO PAGAS Artigo 1 o da Lei 6.889/81: A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios. Artigo 31 da Lei 10.741/2003: O pagamento de parcela de benefício pago com atraso, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Artigo 41-A da Lei nº 8.213/91: INPC.
CORREÇÃO MONETÁRIA - VIA JUDICIAL - PARCELAS DEVIDAS E NÃO PAGAS Artigo 1 o -F da Lei 9.494/97: Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de 2009) Lei nº 8.177/91: Fixa TR como remuneração à Caderneta de Poupança.
CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA NA JUSTIÇA FEDERAL
TABELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA JUSTIÇA FEDERAL https://www2.jf.jus.br/phpdoc/sicom/sicomindex.php
HISTÓRICO DE INDEXADORES Res. 134/10 CJF
TABELA DE CORREÇÃO MONETÁRIA
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO
PRECATÓRIOS CORREÇÃO MONETÁRIA Artigo 100 da CF: [...] 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 9.12.2009).
CORREÇÃO MONETÁRIA PELA TAXA REFERENCIAL O STF julgando a ADI nº 4.357 declarou inconstitucional a expressão índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, constante do 12 do artigo 100, determinando a restabelecimento do IPCA-E (Artigo 27 da Lei nº 13.080/2013); e Declarou inconstitucional, por arrastamento, do art. 1º-F da Lei nº 9.494, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.960, somente no que diz respeito à correção monetária com base nos índices oficiais da caderneta de poupança.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA ADI 4.357 Artigo 27 da Lei nº 9.868/99 2) - conferir eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ação direta de inconstitucionalidade, fixando como marco inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios expedidos ou pagos até esta data, a saber: 2.1.) fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (i) os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) [...];
RESOLUÇÃO nº 134/2010 CJF: MANUAL DE CÁLCULOS DA CONTADORIA DA JF/SP; RESOLUÇÃO 267 DE DEZEMBRO DE 2013: Altera a Resolução nº 134/10 CJF e restabelece o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), para sentenças proferidas em ações previdenciárias.
HISTÓRICO DE INDEXADORES
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO
RE 870.947 ACÓRDÃO TRF 5ª REGIÃO RAZÕES DO RE 870.947 VOTO RE 870.947
JULGAMENTO RE 870.947: 20/09/2017 PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO: 20/11/2017 EMB. DE DEC. PENDENTES DE JULGAMENTO
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídicotributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e
2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina.
RECURSOS SOBRESTADOS Artigo 1.040 do CPC: Publicado o acórdão paradigma: I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior; [...]
TJ/SP Proc. nº 0008488-33.2010.8.26.0053 [...] Assim, em cumprimento ao disposto no inc. I do art. 1040 do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário interposto. Deve observar-se que, em obséquio à jurisprudência solidada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é cabível a aplicação de precedente vinculante, independentemente da publicação do referido acórdão (AgR 612.375/DF, Min. Dias Toffoli, DJe 04.09.2017; AgR-ED 1027677/RS, Min. Dias Toffoli, DJe 29.08.20117 e ARE 930.647/PR, Min. Roberto Barroso, Dje 11.04.2016).
TEMA 905 STJ (REsp 1.492.221) MARÇO/2018
DIFERENÇA ENTRE INPC e TR INPC ÍNDICE ACUMULADO 2012 = 6,20 % 2013 = 5,56 % 2014 = 6,23 % 2015 = 11,28 % TR ÍNDICE ACUMULADO 2012 = 0,2897 % 2013 = 0,1910 % 2014 = 0,8592 % 2015 = 1,7954 %
DIFERENÇA ENTRE IPCA-E e TR IPCA-E ÍNDICE ACUMULADO 2012 = 5,79 % 2013 = 6,55 % 2014 = 6,46 % 2015 = 10,70 % TR ÍNDICE ACUMULADO 2012 = 0,2897 % 2013 = 0,1910 % 2014 = 0,8592 % 2015 = 1,7954 %
PRÁTICA CÁLCULO CONTADORIA INSS
ÍNDICES DEFLACIONÁRIOS PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DO BENEFÍCIO (Art. 194, IV da CF) IMPOSSIBILIDADE REsp nº 1.144.656/RS
RECURSO ESPECIAL Nº 1.144.656 - RS (2009/0113528-6) RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE: EUNICE SILVA DE VARGAS ADVOGADO: DAISSON SILVA PORTANOVA E OUTRO(S) RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADOR: MILTON DRUMOND CARVALHO E OUTRO(S) PREVIDENCIÁRIO. CORREÇÃO MONETÁRIA DO DÉBITO PREVIDENCIÁRIO JUDICIALMENTE APURADO. PERÍODO DE DEFLAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DO ÍNDICE NEGATIVO DO PERÍODO PELO ÍNDICE ZERO. OBSERVÂNCIA DA GARANTIA CONSTITUCIONAL DE IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS. ART. 194, PARÁG. ÚNICO, IV DA CF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO
CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO
PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 19, DE 10 DE JANEIRO DE 2014 - DOU DE 13/01/2014
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EXECUÇÃO X TROCA DE BENEFÍCIO PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO CONCEDIDO ADMINISTRATIVAMENTE NO CURSO DA AÇÃO, MAIS VANTAJOSO, EXECUÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS DO BENEFÍCIO POSTULADO EM JUÍZO. POSSIBILIDADE. 1. É possível a manutenção do benefício concedido administrativamente no curso da ação e, concomitantemente, a execução das parcelas do benefício postulado na via judicial até a data da implantação administrativa. 2. Não se trata de aplicação do disposto no art. 18, 2º, da Lei de Benefícios (...) (TRF4. Embargos Infringentes Nº 2009.04.00.038899-6/RS. Acórdão unânime. 3ª Seção. Rel. Des. Celso Kipper. D.E. 17/03/2011). No mesmo sentido: (TRF4, AG 5052043-78.2017.404.0000, SEXTA TURMA, Relatora TAÍS SCHILLING FERRAZ, juntado aos em 30/09/2017).
1. A jurisprudência desta TNU possui firme entendimento de que é possível o recebimento do benefício mais vantajoso obtido administrativamente sem a necessidade de renúncia às parcelas pretéritas do benefício judicial. 2. O caso concreto, todavia, é diverso, devendo ser feita a distinção para a não aplicação do precedente. 3. Havendo na sentença concessiva expressa determinação da compensação dos valores dos benefícios sem que tenha havido recurso, deve ser reconhecida a incidência da coisa julgada. 4. Não se pode permitir a rediscussão do título judicial definitivamente constituído, ainda que contrário à jurisprudência, em sede de cumprimento de sentença, sob pena de violação aos postulados da coisa julgada e da segurança jurídica. 5. Incidente não conhecido. (5043249-45.2016.404.7100, TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DA 4ª REGIÃO, Relator JOSÉ FRANCISCO ANDREOTTI SPIZZIRRI).
REsp 1.659.331 -SC SC X BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. AUXÍLIO-DOENÇA. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA DIVERSA DA HABITUAL. CABIMENTO. COMPENSAÇÃO DE VALORES. DESCABIMENTO.
REsp 1.659.331 -SC SC X BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. AUXÍLIO-DOENÇA. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA DIVERSA DA HABITUAL. CABIMENTO. COMPENSAÇÃO DE VALORES. DESCABIMENTO.
1. O trabalho exercido pelo segurado no período em que estava incapaz decorre da necessidade de sobrevivência, com inegável sacrifício da saúde do obreiro e possibilidade de agravamento do estado mórbido. 2. Não obstante a ausência de previsão legal para tal compensação, a prática de tais descontos, com aval do Judiciário, redundaria em recompensar a falta de eficiência do INSS na hipótese dos autos, pois, inegavelmente, o benefício foi negado erroneamente pela perícia médica da Autarquia. 3. [...]. (TRU 4, IUJEF 0006143-16.2009.404.7251, Relator Antonio Fernando Schenkeldo Amaral e Silva, D.E. 09/03/2011).
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA Sumula 111 STJ: Os honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, não incidem sobre prestações vincendas após a sentença.
SUCUMBÊNCIA X SUM. 111 STJ Art. 85, 2 o CPC/15: Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa [...]. Art. 20 CPC/73: A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA Súmula 76 TRF 4º Região: Os honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, devem incidir somente sobre as parcelas vencidas até a data da sentença de procedência ou do acórdão que reforme a sentença de improcedência.
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA Súmula 66 da AGU: Nas ações judiciais movidas por servidor público federal contra a União, as autarquias e as fundações públicas federais, o cálculo dos honorários de sucumbência deve levar em consideração o valor total da condenação, conforme fixado no título executado, sem exclusão dos valores pagos na via administrativa.
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 315.694 - MG (2013/0076506-6) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. VALORES ADIMPLIDOS ADMINISTRATIVAMENTE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. 1. Conforme a orientação jurisprudencial do STJ, os valores pagos administrativamente ao servidor fazem parte da base de cálculo dos honorários advocatícios sucumbenciais devidos pela Administração. 2. Agravo regimental não provido.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0024596-84.2014.404.9999/RS PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO JUDICIAL. BASE DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA FASE DE CONHECIMENTO - VALORES PAGOS EM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - IMPOSSIBILIDADE DE ABATIMENTO DE VALORES. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA. [...] 2. Contudo, deve-se ter em mente que o desconto dos valores pagos dessa forma ocorre unicamente para evitar o enriquecimento sem causa do segurado. Isso significa que a necessidade de proceder a esse abatimento de valores não se aplica em outras situações, tais como no caso do cálculo dos honorários advocatícios, que, diga-se, pertencem ao advogado (art. 23 da Lei 8.906/94 - Estatuto da OAB). 3. Portanto, particularmente em relação à verba honorária em demandas previdenciárias, tendo sido fixada pelo título executivo em percentual sobre o valor da condenação, tem-se que o "valor da condenação" para esse fim deve representar todo o proveito econômico obtido pelo autor com a demanda, e nesse proveito econômico inclui-se os valores adiantados pelo devedor com a antecipação dos efeitos da tutela deferida pelo Juízo. Como o próprio nome refere, os pagamentos feitos sob essa rubrica nada mais são do que a antecipação dos efeitos que ocorreriam somente ao final da ação, o que demonstra claramente que tais valores também compõem o conceito de proveito econômico obtido pelo autor. [...]
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E O NCPC Artigo 85 NCPC: A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 3 o Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do 2 o e os seguintes percentuais:
I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos; II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos; III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) saláriosmínimos;
IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) saláriosmínimos; V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos. 4 o Em qualquer das hipóteses do 3 o : I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;
II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado; III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa; 5 o Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do 3 o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
7 o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada. 8 o Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do 2 o.
11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos 2 o a 6 o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos 2 o e 3 o para a fase de conhecimento. 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no 14. 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.
DESTAQUE DE HONORÁRIOS Resolução - CJF nº 405 de 09/06/2016.
Ofício CNJ Nº 2018/01776
Ofício CNJ Nº 2018/01776
Ofício CNJ Nº 2018/01887
BIBLIOGRAFIA: ALENCAR, Hermes Arrais. Cálculo de Benefícios Previdenciários. Regime Geral de Previdência Social. Teses Revisionais. Da Teoria a Prática. 8ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2017. GEROMES, Sergio. Cálculo do Benefício Previdenciário na Prática. 1 ed. São Paulo: LTr, 2017.