Manual de procedimentos Averbamentos sanitários em passaportes de bovinos

Documentos relacionados
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA DA REGIÃO CENTRO

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 41 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

EDITAL N. º 40 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO PLURIANUAL DA LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA (LEB) DIVISÃO DE INTERVENÇÃO VETERINÁRIA DO PORTO

MANUAL DE REGISTO DE NASCIMENTOS DE BOVINOS ATRAVÉS DA WEB, Mod. 255-B/DGAV. Entidade

EDITAL N. º 44 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Instruções de preenchimento do Registo de Existências e Deslocações de Ovinos e Caprinos (RED-OC) - Versão de 06/06/2014.

EDITAL N. º 43 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

MANUAL DE REGISTO DE NASCIMENTOS DE BOVINOS ATRAVÉS DA WEB, Produtor - Detentor. Mod. 255-B/DGAV

Instruções de preenchimento do Registo de Existências e Deslocações de Ovinos e Caprinos (RED-OC) - Versão 03/2012.

EDITAL N. º 42 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Identificação animal e registos

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. Diário da República, 1.ª série N.º de outubro de

ASSUNTO: Partilha de Informação entre o Sistema PISA e SNIRA PISA Programa Informático de Saúde Animal SNIRA Sistema Nacional de Identificação e

MANUAL DE PROCEDIMENTOS SIRCA BOVINOS OVINOS E CAPRINOS PRODUTORES

EDITAL N FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Declaração de existências de aves JULHO 2015

1 Documentação de suporte para assunção e cessação da responsabilidade sanitária Tramitação processual... 9

TAXAS de CONTROLO e EMISSÃO de CERTIFICADOS

(centros de recolha e alojamentos de hospedagem com e sem fins lucrativos)

8º Concurso Regional da Raça Holstein Frísia do Alto Minho Regulamento Geral

PERGUNTAS FREQUENTES (PAN ) Candidaturas

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

CIRCULAR N.º 2/DIS/2010

Intervenção Pública de LPD Oferta a preço fixo Manual do Operador

FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

Declaração de existências de aves JULHO 2015

AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL. Diário da República, 1.ª série N.º de março de

d54155add97c0dab6f5bad

Direção de Serviços de Proteção Animal MANUAL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO. Diário da República, 1.ª série N.º 69 5 de abril de

Visitas às Explorações no âmbito dos Planos de Controlo

5º CONCURSO DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DE BARCELOS - AGRIBAR REGULAMENTO GERAL

14.º CONCURSO DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DA TROFA

MANUAL DE REGISTO DE DECLARAÇÕES DE EXISTÊNCIAS DE SUÍNOS (D.E.S.) NO idigital

Programa Sanitário Apícola

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO FESTA DO CAVALO / II FEIRA AGROPECUÁRIA DA EPDRAC

Controlo de Documentos e Registos

MANUAL DE APOIO AO CONTROLO E ERRADICAÇÃO TUBERCULOSE BOVINA

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Programa Sanitário Apícola

Manual de Procedimentos. Vacinação contra a Febre do Nilo Ocidental em zona de risco

Programa Sanitário Apícola

Parte I: Informações relativas à remessa enviada

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIA MATRÍCULAS

EDITAL N.º 12 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

REGULAMENTOS Jornal Oficial da União Europeia L 279/3

ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS REGULAMENTO DE ACREDITAÇÃO DE DIRETOR CLÍNICO

10.º CONCURSO DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DA TROFA

1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos Objetivos operacionais...

33º CONCURSO NACIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA REGULAMENTO

EDITAL PROFILAXIA DA RAIVA E OUTRAS ZOONOSES - VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E IDENTIFICAÇÃO ELETRÓNICA

CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DA BARCA Trabalhadores ao serviço do Município, que acumulam funções municipais e atividades privadas

CONDICIONALIDADE. Domínio Saúde Pública, Saúde Animal, Fitossanidade

22071c6de3e34d0b923debe8bfc5cb2a

Evolução sanitária do efetivo apícola nacional

32º CONCURSO NACIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA REGULAMENTO

NORMAS REGULADORAS DA ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS À CRIAÇÃO DE GADO TRADICIONAL RAÇA AROUQUESA. Aprovado em Reunião de Câmara a 08 de Maio de 2014

Diploma DRE. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quinta-feira, 15 de setembro de Série. Número 163

L 187/18 Jornal Oficial da União Europeia

BOLETIM OFICIAL DO BANCO DE PORTUGAL

(2003/467/CE) possam ser declaradas, relativamente aos efectivos de bovinos, oficialmente indemnes de brucelose.

PG.01 Controlo dos Documentos e Registos

Legislação. Diploma - Declaração de Retificação n.º 573-A/2017, de 5 de setembro

A empresa candidata à atribuição do selo Portugal Sou Eu deve observar as seguintes condições de elegibilidade:

(Texto relevante para efeitos do EEE)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GÓIS

Direcção de Serviços de Saúde e Protecção Animal

31º CONCURSO NACIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA REGULAMENTO

1. OBJETIVOS VISADOS E TIPOLOGIA DAS AÇÕES O APOIAR

Nestes termos, de harmonia com o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 118/92 de 25 de Junho:

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR

Revisão do PNCEBT O que muda? Diego Leonardo Rodrigues Fiscal Federal Agropecuário Serviço de Saúde Animal SFA/PR

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

BRUCELOSE DOS PEQUENOS RUMINANTES PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO PARA O ANO 2012

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Despacho n.º /2018

EDITAL PROFILAXIA DA RAIVA E OUTRAS ZOONOSES VACINAÇÃO ANTIRRÁBICA E IDENTIFICAÇÃO ELETRÓNICA

Perguntas Frequentes

PLANO NACIONAL DE CONTROLO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS RELATÓRIO 2011

Uso de proteínas animais transformadas no fabrico de alimentos para animais de aquicultura

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA REGISTO DE ENTIDADES GESTORAS DE BALDIOS E SEUS ASSOCIADOS

REGULAMENTOS. L 54/2 Jornal Oficial da União Europeia

PROCEDIMENTOS PARA AS EXTENSÕES DE AUTORIZAÇÃO PARA AS UTILIZAÇÕES MENORES. - culturas ornamentais-

MINISTÉRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIO- NAL E DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS.

Documento de Apoio ao Preenchimento MIRR Versão 2 fevereiro de 2017

EDITAL N.º 10 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

REQUISIÇÃO ENTRADAS A BORDO UPLOAD TEMPLATE EXCEL

Estabelece critérios para a distribuição de antígenos e tuberculinas para diagnóstico da brucelose e da tuberculose animal no Estado do Ceará.

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE XADREZ

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 10/01/2018

Transcrição:

Manual de procedimentos Averbamentos sanitários em passaportes de bovinos Direção de Serviços de Saúde e Proteção Animal Direção Geral de Alimentação e Veterinária Julho 2012 - Pág. 1 de 18

Índice Pág. A Introdução 3 A.1 - Legislação aplicável 3 A.2 - Outra documentação aplicável 3 B PASSAPORTES DE BOVINOS 4 C - EMISSÃO DE PASSAPORTES PELO SNIRA 6 D PREENCHIMENTO DOS PASSAPORTES DE BOVINOS 7 D.1 Preenchimento do Modelo antigo de Passaporte 8 D.1.1. Averbamentos oficiais 8 D.1.2. Informação sanitária 9 D.1.3. Campo Data (DMA) 9 D.1.4. Campos Registo Sanitário / Resultado/Classif. Sanitária 10 D.1.5. Campo Carimbo e Rubrica e do MV 12 D.2 Preenchimento do Modelo novo de Passaporte 13 D.2.1. Averbamentos oficiais 13 D.2.2. Informação sanitária 13 D.2.3. Campo Data (DMA) 14 D.2.4. Campo Estatuto Sanitário/Classif. Sanitária 15 D.2.5. Campo Rubrica e Carimbo do MV 16 E BOVINOS PROVENIENTES DE REGIÃO OFICIALMENTE INDEMNE Á TBL 18 Julho 2012 - Pág. 2 de 18

A INTRODUÇÃO Este manual de procedimentos tem como objetivo fornecer orientações para o preenchimento dos averbamentos oficiais e informação sanitária nos Passaportes de Bovinos substituindo assim os normativos emanados pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária na Circular nº 29 de 16 de Abril de 2003 e circulares ou mensagens subsequentes. A.1 - Legislação aplicável (ver www.dre.pt) Decreto-Lei nº 244/2000, de 27 de Setembro (brucelose bovina) Decreto- Lei nº 272/2000, de 8 de Novembro (tuberculose bovina) Decreto- Lei nº 114/99, de 14 de Abril de 1999 (leucose enzoótica bovina) Decreto-lei n.º 146/2002, de 21 de Maio (língua azul) Portaria nº. 178/2007, de 9 de fevereiro e suas alterações (OPP) Decreto-Lei n.º 142/2006, de 27 de Julho alterado pelo Decreto-lei n.º 214/2008 de 10 de Novembro e pelo Decreto-lei n.º 316/2009 de 29 de Outubro (Sistema Nacional de Informação e Registo Animal - SNIRA) A.2 - Outra documentação aplicável Manual de procedimentos para a classificação sanitária dos efetivos DGV 2ª versão Março 2005 Edital da língua azul em vigor Manual de Passaportes de Bovinos IFAP modelo RC-DAD/UIAN - 2012/01 Julho 2012 - Pág. 3 de 18

B PASSAPORTES DE BOVINOS Os Modelos de Passaporte de Bovinos encontram-se disponíveis no Manual de Passaportes de Bovinos, IFAP modelo RC - DAD/UIAN - 2012/01. Modelo antigo (frente e verso): Julho 2012 - Pág. 4 de 18

Modelo novo (frente e verso): Julho 2012 - Pág. 5 de 18

C - EMISSÃO DE PASSAPORTES PELO SNIRA Para os bovinos abrangidos pelos programas de erradicação deve ser averbada, no verso do passaporte, a informação sanitária respeitante aos programas de erradicação a que o bovino venha a ser submetido, condicionante para a movimentação para exploração em vida, centro de agrupamento ou para abate. bovinos abrangidos pelos programas de erradicação bovinos testados individualmente bovinos testados coletivamente bovinos sujeitos a epidemiovigilância Nos bovinos provenientes de explorações de reprodução ou de recria para reprodução, não abrangidos pelos programas de erradicação, e nos bovinos provenientes das explorações de recria ou acabamento (adiante designadas engorda), destinados a abate ou a uma exploração de engorda o averbamento informático pelo SNIRA da classificação sanitária/estatuto sanitário na primeira página do passaporte dispensa qualquer outro averbamento, nomeadamente o anterior averbamento na informação sanitária nascido em exploração oficialmente indemne / T3B4L4, considerando-se assim a informação sanitária devidamente atualizada. Ex: Se um bovino não abrangido pelos programas de erradicação, proveniente de exploração de reprodução ou recria para reprodução, transitar da exploração de origem para outra também de reprodução ou recria para reprodução e desta última para o matadouro, o averbamento informático inicial pelo SNIRA é suficiente, exceto se tiver mais de 12 meses (obrigatoriedade de testes de pré-movimentação) ou se a exploração, durante o período de permanência do animal, tiver sido sujeita a uma intervenção sanitária. Julho 2012 - Pág. 6 de 18

Os bovinos provenientes de explorações de reprodução ou de recria para reprodução, não abrangidos pelos programas de erradicação, para se movimentarem para exploração em vida ou centro de agrupamento devem cumprir os procedimentos aplicáveis á movimentação, constantes do Manual de Apoio á Implementação dos Testes de Pré-movimentação, da DGAV. A classificação sanitária/estatuto sanitário das explorações poderá ser consultada pelos inspetores sanitários dos matadouros em aplicação a disponibilizar na intranet da DGAV. D - PREENCHIMENTO DOS PASSAPORTES DE BOVINOS Normas Gerais: a) Aos bovinos com mais de 12 meses de idade destinados à reprodução, acresce a obrigatoriedade do averbamento do teste de prémovimentação efetuado nos 30 dias que antecedem o movimento, que a não ser efetuado, condiciona também a movimentação e implica penalização ao produtor. b) Os averbamentos do passaporte de bovinos referidos no Edital da língua azul em vigor constituem também requisitos gerais para a movimentação dos animais, nomeadamente, diretamente para o território de outros Estados Membros ou para zona livre de Portugal. c) Para além dos averbamentos da vacinação da língua azul, referidos na alínea b), a circulação de bovinos no território nacional, está diretamente relacionada com a classificação sanitária das explorações de origem e de destino. Julho 2012 - Pág. 7 de 18

D.1 Preenchimento do Modelo antigo de Passaporte D.1.1. Averbamentos oficiais Este campo poderá apenas ser preenchido pelas Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (adiante designadas DSAVR). Nos averbamentos oficiais devem ser indicados: Sequestros sanitários ou outros Levantamentos de sequestro Averbamentos referidos no edital da língua azul em vigor Outra informação considerada relevante pela DSAVR Excecionalmente e tendo em conta a metodologia utilizada até à presente data, os médicos veterinários coordenadores ou executadores das OPP poderão averbar neste campo as seguintes ações sanitárias: - ações de vacinação contra a língua azul - ações de vacinação contra a brucelose bovina - pré-movimentações Julho 2012 - Pág. 8 de 18

D.1.2. Informação Sanitária Todos os campos da Informação Sanitária deverão apenas ser preenchidos pelas Organizações de Produtores Pecuários (adiante designadas como OPP), ou DSAVR exceto no caso de bovinos provenientes de trocas intracomunitárias e importados em que o averbamento da classificação sanitária, após a emissão do Passaporte, deve ser feito apenas pelas DSAVR. No caso de o Passaporte ser substituído (nos termos do Manual de Passaportes de Bovinos IFAP modelo RC-DAD/UIAN - 2012/01) deve ser inscrita nos respetivos campos da Informação Sanitária toda a informação relativa à última intervenção sanitária, devendo ser também registada a informação relativa à última vacinação contra a brucelose bovina (se aplicável). No caso de emissão de 2ª via por extravio, deve ser inscrita nos respetivos campos da Informação Sanitária toda a informação relativa à última intervenção sanitária, devendo ser também registada a informação relativa à última vacinação contra a brucelose bovina (se aplicável). D.1.3. Campo Data (DMA) Data (DMA) Registo Sanitário Resultado/Cl. Sanitária Carimbo do MV Rubrica / / / / SITUAÇÃO 1: o bovino é sujeito a uma intervenção sanitária (uma ou mais ações no âmbito dos planos de erradicação). Neste caso, deve ser indicada a data da intervenção sanitária. Se o bovino for sujeito à prova de intradermotuberculinização, deve ser colocada a data da realização da prova (e não da sua leitura 72 horas depois). SITUAÇÃO 2: o bovino está presente na exploração no dia do rastreio mas não é sujeito a nenhuma intervenção sanitária (ex: animais sujeitos a epidemiovigilância). Neste caso, deve ser colocada a data da intervenção sanitária ocorrida na exploração a que o bovino pertence. Julho 2012 - Pág. 9 de 18

D.1.4. Campos Registo Sanitário / Resultado/Classif. Sanitária Quadro I Data (DMA) Registo Sanitário Resultado/Cl. Sanitária Carimbo do MV Rubrica / / / / Campo Registo Sanitário : Neste campo, estará inscrito o resumo das classificação sanitárias da exploração, podendo ser utilizada uma das seguintes hipóteses: OFICIALMENTE INDEMNE, INDEMNE, OFICIALMENTE INDEMNE SUSPENSO, INDEMNE SUSPENSO OU NÃO INDEMNE. Deve ser sempre considerada a classificação sanitária mais baixa da exploração. OFICIALMENTE INDEMNE - inscrição a colocar apenas para explorações com a classificação sanitária T3 B4 L4 INDEMNE - inscrição a colocar apenas para explorações com a classificação sanitária T3 B3 L4 OFICIALMENTE INDEMNE SUSPENSO inscrição a colocar sempre que a classificação sanitária de uma exploração T3 B4 L4 fique suspensa para pelo menos uma das doenças. Esta inscrição deve ser feita a vermelho (opcional) tal como a sigla da classificação Suspensa. Ex - classificação sanitária T3 B4S L4 INDEMNE SUSPENSO - inscrição a colocar sempre que a classificação sanitária de uma exploração T3 B3 L4 fique suspensa para a brucelose bovina. Esta inscrição deve ser feita a vermelho (opcional) tal como a sigla da classificação Suspensa. Inscrição a colocar apenas para explorações com a classificação sanitária T3 B3S L4. Julho 2012 - Pág. 10 de 18

NÃO INDEMNE inscrição a colocar sempre que pelo menos uma das classificações sanitárias seja Não Indemne. Esta inscrição deve ser feita a vermelho (opcional) tal como a sigla da classificação Não Indemne. Ex classificação sanitária T2 B4 L4 No caso de se tratar de uma exploração de engorda, deverá ser utilizada uma das seguintes hipóteses: ENGORDA INDEMNE / E1 ou ENGORDA NÃO INDEMNE / E2. Campo Resultado/Cl.Sanitária : Tendo em conta o exíguo espaço deste campo, deve-se dividir o espaço em 4 partes (como mostrado no Quadro 1), utilizar as siglas correspondentes às classificações sanitárias para cada uma das três doenças acima referidas (tuberculose, brucelose e leucose enzoótica bovina) e indicado o respetivo resultado (sendo utilizado N para Negativo, D para Duvidoso e P para Positivo), independentemente da prova utilizada. No caso do bovino não ser rastreado para uma (ou mais) doença(s), a classificação sanitária deve ser inscrita na totalidade do espaço não existindo a divisão pela barra (ver exemplos 2, 3 e 4). No caso da classificação sanitária ser Não Indemne ou Suspensa para uma das doenças a respetiva sigla deverá ser inscrita a vermelho (opcional). Ex 1: bovino sujeito à prova de intradermotuberculinização e rastreio para brucelose e leucose, cujos resultados laboratoriais foram todos negativos. N / T3 N / L4 Resultado/Cl. Sanitária N / B4 Ex 2: bovino sujeito apenas à prova de intradermotuberculinização e rastreio para brucelose com os respetivos resultados negativos N / T3 L4 Resultado/Cl. Sanitária N / B3 Julho 2012 - Pág. 11 de 18

Ex 3: o bovino pertence a uma exploração em que a classificação sanitária para a doença brucelose é Não Indemne. Resultado/Cl. Sanitária N / T3 N / B 2 N / L4 Ex 4: bovino em epidemiovigilância que não é sujeito a nenhuma intervenção sanitária no dia do saneamento à sua exploração. Após a receção dos resultados laboratoriais dos bovinos intervencionados e atualização da classificação sanitária, a exploração mantém a classificação sanitária T3 B4 L4 T3 L4 Resultado/Cl. Sanitária B4 D.1.5. Campo Carimbo e Rubrica e do MV Data (DMA) Registo Sanitário Resultado/Cl. Sanitária Carimbo do MV Rubrica / / / / Deve ser utilizado um carimbo com as seguintes indicações: A identificação do médico veterinário coordenador ou executor da OPP e a respetiva cédula profissional O número e nome da OPP (facultativos) O carimbo deve ser validado com a respetiva rubrica do médico veterinário (no campo Rubrica ), estando interdita a utilização de chancelas. Ex: Carimbo do MV Rubrica OPP 1000 LISBOA (facultativo) Manuel Silva Céd. Prof. 9000 MS Julho 2012 - Pág. 12 de 18

D.2 Preenchimento do Modelo novo de Passaporte D.2.1. Averbamentos oficiais Este campo poderá apenas ser preenchido pelas DSAVR. Nos averbamentos oficiais devem ser indicados: Sequestros sanitários ou outros Levantamentos de sequestro Averbamentos referidos no edital da língua azul em vigor Outra informação considerada relevante pela DSAVR D.2.2. Informação Sanitária Todos os campos da Informação Sanitária deverão apenas ser preenchidos pelas OPP ou DSAVR, exceto no caso de bovinos provenientes de trocas intracomunitárias e importados em que o averbamento da classificação sanitária, após a emissão do Passaporte, deve ser feito apenas pelas DSAVR. No caso de o Passaporte ser substituído (nos termos do Manual de Passaportes de Bovinos IFAP modelo RC-DAD/UIAN - 2012/01) deve ser inscrita nos respetivos campos da Informação Sanitária toda a informação relativa à última intervenção sanitária, devendo ser também registada a informação relativa à última vacinação contra a brucelose bovina (se aplicável). Julho 2012 - Pág. 13 de 18

No caso de emissão de 2ª via por extravio, deve ser inscrita nos respetivos campos da Informação Sanitária toda a informação relativa à última intervenção sanitária, devendo ser também registada a informação relativa à última vacinação contra a brucelose bovina (se aplicável). Na informação sanitária destes passaportes devem ser averbadas as seguintes ações sanitárias: - ações de vacinação contra a língua azul - ações de vacinação contra a brucelose bovina - pré-movimentações D.2.3. Campo Data (DMA) Data (DMA) Estatuto Sanitário/Cl. Sanitária Rubrica e Carimbo do MV SITUAÇÃO 1: o bovino é sujeito a uma intervenção sanitária (uma ou mais ações no âmbito dos planos de erradicação). Neste caso, deve ser indicada a data da intervenção sanitária. Se o bovino for sujeito à prova de intradermotuberculinização, deve ser colocada a data da realização da prova (e não da sua leitura 72 horas depois). SITUAÇÃO 2: o bovino está presente na exploração no dia do rastreio mas não é sujeito a nenhuma intervenção sanitária (ex: animais sujeitos a epidemiovigilância). Neste caso, deve ser colocada a data da intervenção sanitária ocorrida na exploração a que o bovino pertence. Julho 2012 - Pág. 14 de 18

D.2.4. Campo Estatuto Sanitário/Classif. Sanitária Data (DMA) Estatuto Sanitário/ Cl. Sanitária Rubrica e Carimbo do MV Campo Estatuto Sanitário/Cl. Sanitária O campo deve ser utilizado para registar os seguintes itens: Estatuto sanitário resumo das classificação sanitárias da exploração, podendo ser utilizada uma das seguintes hipóteses: OFICIALMENTE INDEMNE, INDEMNE, OFICIALMENTE INDEMNE SUSPENSO, INDEMNE SUSPENSO OU NÃO INDEMNE. Deve ser sempre considerada a classificação sanitária mais baixa da exploração. (ver campo Registo sanitário no ponto D.1.4.). No caso de se tratar de uma exploração de engorda, deverá ser utilizada uma das seguintes hipóteses: ENGORDA INDEMNE / E1 ou ENGORDA NÃO INDEMNE / E2. Classificação sanitária siglas correspondentes às classificações sanitárias para cada uma das doenças. Ex 1: Estatuto Sanitário/ Cl. Sanitária OFICIALMENTE INDEMNE / T3 B4 L4 Ex 2: Estatuto Sanitário/ Cl. Sanitária OFICIALMENTE INDEMNE SUSPENSO/ T3 B4S L4 Julho 2012 - Pág. 15 de 18

Ex 3: Estatuto Sanitário/ Cl. Sanitária NÃO INDEMNE / T2 B4 L4 Ex 4: Estatuto Sanitário/ Cl. Sanitária ENGORDA INDEMNE / E1 No caso da classificação sanitária ser Não Indemne ou Suspensa para uma das doenças a respetiva sigla deverá ser inscrita a vermelho (opcional). Este campo deve ser utilizado também para averbar as seguintes ações sanitárias: - ações de vacinação contra a língua azul - ações de vacinação contra a brucelose bovina - pré-movimentações D.2.5. Campo Rubrica e Carimbo do MV Data (DMA) Estatuto Sanitário/Cl. Sanitária Rubrica e Carimbo do MV Deve ser utilizado um carimbo com as seguintes indicações: A identificação do médico veterinário coordenador ou executor da OPP e a respetiva cédula profissional O número e nome da OPP (facultativos) Julho 2012 - Pág. 16 de 18

O carimbo deve ser validado com a respetiva rubrica do médico veterinário (no campo Rubrica ), estando interdita a utilização de chancelas. Ex: Rubrica e Carimbo do MV OPP 1000 LISBOA (facultativo) Manuel Silva Céd. Prof. 9000 MS Julho 2012 - Pág. 17 de 18

E BOVINOS PROVENIENTES DE REGIÃO OFICIALMENTE INDEMNE Á TBL Bovinos abrangidos pelo Programa de Vigilância: Para o preenchimento do passaporte de bovino, aplica-se o disposto nos pontos D.1. e D.2. Bovinos não abrangidos pelo Programa de Vigilância: No caso de bovinos que se desloquem para outras regiões deverá ser averbada pelo médico veterinário coordenador ou executor da OPP no respetivo passaporte, nos campos Registo Sanitário e Resultado/Cl. Sanitária (passaporte antigo) ou no campo Estatuto Sanitário (passaporte novo) a inscrição PROVENIENTE DE REGIÃO OFICIALMENTE INDEMNE Á TBL Ex. Passaporte antigo Data (DMA) Registo Sanitário Resultado/Cl. Sanitária Carimbo do MV Rubrica 30/7/2012 PROVENIENTE DE REGIÃO OFICIALMENTE INDEMNE Á TBL OPP 1000 LISBOA Manuel Silva Céd. Prof. 9000 MS Ex. Passaporte novo Data (DMA) 30/08/2012 Estatuto Sanitário/Cl. Sanitária PROVENIENTE DE REGIÃO OFICIALMENTE INDEMNE Á TBL Rubrica e Carimbo do MV OPP 1000 LISBOA Manuel Silva Céd. Prof. 9000 MS Julho 2012 - Pág. 18 de 18