REGULAMENTO UNICO PARA O TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE O CONVÉS EM EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA ÍNDICE



Documentos relacionados
REGULAMENTO ÚNICO PARA O TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE COBERTA EM EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA

REGIME ÚNICO DE INFRAÇÕES E SANÇÕES DA HIDROVIA PARAGUAI PARANÁ (Porto de Cáceres - Porto de Nueva Palmira) ÍNDICE

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 151/96 e 21/01 do Grupo Mercado Comum.

(Código INF) Capítulo 1. Generalidades. 1.1 Definições Para os efeitos deste Código:

CRITÉRIOS PARA A ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA DE DEJETOS LÍQUIDOS E ÁGUAS SERVIDAS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS E PONTOS DE FRONTEIRA, NO MERCOSUL

1 - O novo capítulo IX que se segue é adicionado ao anexo: «CAPÍTULO IX Gestão para a exploração segura dos navios. Regra 1 Definições

REGULAMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DA ARQUEAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA PARAGUAI - PARANÁ ÍNDICE

LIGAÇÃO COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE ESGOTO

MARPOL 73/78 ANEXO III REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR SUBSTÂNCIAS DANOSAS TRANSPORTADAS POR MAR SOB A FORMA DE EMBALAGENS

MARPOL 73/78 ANEXO III REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR SUBSTÂNCIAS DANOSAS TRANSPORTADAS POR MAR SOB A FORMA DE EMBALAGENS

Empresa: MS/Vigilância em Saúde Ambiental. Contribuinte: Eric Fischer. CAPÍTULO I - Do Objeto. Descrição da Contribuição:

MINISTÉRIO DA AERONÁÚTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO SÍMBOLO DATA CATEGORIA DISTRIBUIÇÃO EFETIVAÇÃO

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Definições (NORMAM-2)

Seminário Internacional sobre Hidrovias

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS - INDÚSTRIAS DE COSMÉTICOS E SANEANTES -

DOCUMENTOS E AVISOS DE AFIXAÇÃO OBRIGATÓRIA PELOS EMPREGADORES

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

Autorização para implantação de Adutora de Água, de Emissário de Esgoto e Rede de Vinhaça.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

REGULAMENTO INTERNO DO SETOR NÁUTICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA. Portaria DAEE nº 2850, de 20 de dezembro de 2012

RESOLUÇÃO Nº 196, DE 24 DE AGOSTO DE 2011.

ARMANDO MARIANTE CARVALHO JUNIOR Presidente do INMETRO

a) Peso Bruto Total Combinado - PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;

CANAL DE ACESSO DO PORTO DE PARANAGUÁ : ASPECTOS SOB A ÉGIDE DA AUTORIDADE MARÍTIMA BRASILEIRA (AMB)

1º O Tribunal Marítimo emitirá, para as embarcações incluídas no REB, o Certificado de Registro Especial Brasileira.

Instruções para Implementadores Volvo Truck Corporation

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

NR 35 Trabalho em Altura

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Certificados de Capacidade dos Pescadores

Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 41, de 10 de junho de DOU de

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DE EMISSÃO DA VIA VAREJO S.A.

DESEJOSOS de desenvolver a navegação marítima comercial entre os países,

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol.

Salvaguarda da Vida Humana no Mar, 1974 (SOLAS)

a) garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

LAUDO TÉCNICO ESPECÍFICO

RESOLUÇÃO ARCON Nº 06 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004

REGULAMENTO PARA PREVENIR ABALROAMENTOS NA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ (Porto Cáceres - Porto de Nova Palmira) (Aprovado pela XVª Reunião do CIH) ÍNDICE

TERMO DE REFERÊNCIA PARA OS ESTUDOS DE AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Resoluções e Normativas Federais. GTT - Náutico

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

REGULAMENTO DE VISTORIAS, INSPEÇÕES E CERTIFICADOS DE SEGU- RANÇA PARA EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ

O TURISMO MARÍTIMO SOB A PERSPECTIVA DA ANTAQ. Giovanni Cavalcanti Paiva Ilhabela, 29 de março de 2010

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006

LEI Nº 5628/99 O PREFEITO MUNICIPAL DO SALVADOR, CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Faculdade de Alta Floresta - FAF

ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA Nº 18 CELEBRADO ENTRE ARGENTINA, BRASIL, PARAGUAI E URUGUAI (AAP.CE/18) Centésimo Décimo Protocolo Adicional

PORTARIA DNC Nº 27, DE DOU

NORMAS DE PROCEDIMENTO PARA EMISSÃO DO CERTIFICADO DE ORIGEM DO ACE 36

Regulamento de Tarifas Máximas do Terminal de Cruzeiros de Lisboa


PROTOCOLO ADICIONAL AO ACORDO DE TRANSPORTE FLUVIAL PELA HIDROVIA PARAGUAI - PARANÁ (Porto de Cáceres - Porto de Nueva Palmira)

ORIENTAÇÕES PARA O USO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) EM EDIFICAÇÕES CLASSIFICADAS COMO PROCEDIMENTO SIMPLIFICADO

Projeto de Lei nº 106/2010

Tobogã com Escalada Mega. Manual de instruções

Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 58, de 13 de outubro de 1989, do Congresso Nacional.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

A seguir são definidos os critérios, condições e procedimentos operacionais a serem observados no Programa.

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

1º Workshop. Área de Produtos Perigosos. - Inmetro -

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE (D.O.U. de 19/12/02)

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº 141, DE 9 DE MARÇO DE 2010.

CIRCULAR Nº 23/2012 de Lei da Videovigilância em Locais Públicos de Utilização Comum Publicação de Diplomas Complementares

ANTE-PROPOSTA DE DECRETO-LEI VALORES MOBILIÁRIOS DE ESTRUTURA DERIVADA

ANTT - AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES DIRETORIA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002:

SEMINÁRIO SOBRE METROLOGIA LEGAL LATU/INMETRO CRONOTACÓGRAFO

Seminário Online DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES ELÉTRICOS

EQUIPAMENTO SALVA-VIDAS: FABRICANTE: TIPO: MODELO: NÚMERO DE AMOSTRAS: N.º DO DESENHO:

SIMULADOS - Professor Flávio Nunes Segurança e Saúde no Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Identificação: PROSHISET 04. Procedimento para Plataformas e Telas (apara-lixo de proteção)

TARIFA DO PORTO DE SUAPE

2º Fórum Sobre Hidrovias As Hidrovias como fator de desenvolvimento.

2º A tara será cadastrada em quilogramas como unidade de medida.

Manual de Instruções TORVEL. Unidade de Potência Hidráulica S10014L3-45. Manual Técnico. Unidade de Potência Hidráulica S10014L3-45

Ministério dos Petróleos

A N E X O RESOLUÇÃO ANP Nº 20, DE DOU Brasília, 04 de abril de Prezado (a) Revendedor (a),

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

DECRETO FEDERAL Nº 6.303, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 13 dez Seção I, p.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE.

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Transcrição:

REGULAMENTO UNICO PARA O TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE O CONVÉS EM EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA ÍNDICE Assunto página 1. Normas Aplicáveis 2 2. Tipo de Carga 2 3. Embarcações Excluídas 2 4. Estabilidade 2 5. Visibilidade 2 6. Resistência da Zona de Apoio 3 7. Acessibilidade 3 8. Espaços Livres 3 9. Embarcações Tanques 3 10. Bandeirolas de Segurança 3 11. Amarração das Mercadorias 4 12. Elementos de Amarração 4 13. Planos e Cálculos 4 14. Inspeção de Constatação 4 15. Emissão do Certificado 4 16. Cópias 5 17. Circunstâncias Excepcionais 5 18. Vigência da Autorização 5

REGULAMENTO UNICO PARA O TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE O CONVÉS EM EMBARCAÇÕES DA HIDROVIA Artigo 1 Normas Aplicáveis O transporte de Mercadorias sobre o convés em embarcações da Hidrovia se rege pelas disposições deste regulamento. Artigo 2 Tipo de Carga Somente poderá transportar sobre o convés: 1.1 Mercadoria de tipo seca, líquida e semi-líquida embalada 1.2 Mercadorias perigosas, sempre que se observarem, além das disposições deste regulamento, as normas estabelecidas pela Convenção Internacional para a Segurança da Navegação no Mar (SOLAS 74), seus Protocolos e Emendas. 1.3 Animais de pé, sempre que se observarem, além das disposições deste regulamento, as normas estabelecidas, pelo ordenamento jurídico interno dos Países Signatários. 1.4 Aquelas mercadorias não contempladas neste Artigo, quando a critério das autoridades competentes dos países signatários não comprometam a segurança da embarcação. 1.5 Para os casos mencionados em 1.3 e 1.4, a autoridade competente de cada país signatário determinará a autorização pertinente no espaço correspondente do Certificado de Segurança da Navegação para as Embarcações da Hidrovia. Artigo 3 Embarcações Excluídas Não poderão ser transportadas mercadorias sobre o convés em: 1.1 Embarcações tanques, quando transportarem substâncias inflamáveis a temperatura inferior a sessenta graus centígrados. 1.2 Embarcações que transportarem mais de doze (12) passageiros, exceto autorização especial outorgada pelas Autoridade Competentes dos Países Signatários, a qual deve decretar no Certificado da Navegação para as Embarcações da Hidrovia. Artigo 4 Estabilidade A estabilidade das embarcações da Hidrovia se verificará em base aos cálculos técnicos consignados no Apêndice I, do Regulamento Único para a determinação de Borda livre para Embarcações da Hidrovia. Esta verificação se complementará com a realização das provas de inclinação estabelecidas no apêndice I da regulamentação mencionada no parágrafo anterior. Artigo 5 Visibilidade A altura de carga no convés poderá obstruir a visão do timoneiro a uma distância maior que 1,5 vezes o comprimento máximo quando se trata de embarcações auto 2

propulsadas, semi-integradas ou similares, e a cinco (5) vezes o comprimento máximo do trem de reboque tratando de embarcações que naveguem em comboio. A distância mencionada no parágrafo anterior, é a compreendida entre a perpendicular traçada desde a parte mais externa de proa e o ponto em que a linha de visão do timoneiro, tomada desde o passadiço, corta a água de proa. As distâncias determinadas correspondem a valores máximos podendo, em certos casos, as autoridades competentes definirem distâncias menores em função das características físicas do rio em determinados trechos. Artigo 6 Resistência da Zona de Apoio A resistência estrutural dos convés e tampas de escotilhas onde se apoia a carga do convés deve ser proporcional ao peso da carga que pretende transportar. Os cálculos técnicos consideram o fator de estiva da carga a transportar sobre o convés, as sobrecargas derivadas do embarque da água, efeitos dinâmicos e aumento de pesos devido a absorção da água. Artigo 7 Acessibilidade A disposição da carga do convés deve permitir o acesso da tripulação até a proa, popa e lugares em que se localizam os elementos de manobra da embarcação. Artigo 8 Espaços Livres A carga do convés deve permitir o acesso e o fechamento efetivo das aberturas dos compartimentos destinados a tripulação, aos passageiros, aos paióis de incêndio e salvamento. Não poderá obstruir embornais e portas de acesso, tomadas de incêndio, sonda, exaustores, ventiladores, equipamentos de fundeio e amarração, o acesso aos equipamentos dispostos no convés para efetuar manobras de atracação, fundeio e reboque, nem impedir que sejam arriadas as embarcações de salvamento. Além disso, a carga no convés deve permitir o acesso aos porões da embarcação sem que seja necessário movimentá-la. Artigo 9 Embarcações Tanques Sem prejuízo do estabelecido nos artículos 7 e 8, quando a carga do convés for transportada em embarcações tanques, deve permitir o acesso aos elementos de manobra colocados sobre o convés e as válvulas dos sistemas de esgoto, exaustão e extinção de tanques. Artigo 10 Bandeirolas de Segurança Quando o acesso aos locais indicados nos artigos anteriores se efetuarem sobre a carga do convés ou através dos bordos da embarcação, deverão ser instaladas 3

bandeirolas cuja altura mínima não poderá ser inferior a 1 metro de modo a permitir a circulação da tripulação com segurança. Artigo 11 Amarração das Mercadorias A amarração da carga do convés deve impedir seu movimento em navegação permitindo sua divisibilidade em caso de perigo. Artigo 12 Elementos de Amarração As características dos cabos, cadeias, arganéus e acessórios de amarração da carga de convés,devem ser tais que assegurem a imobilidade da carga. Artigo 13 Planos e Cálculos Os interessados em transportar mercadorias sobre o convés, deverão apresentar uma única vez ante as Autoridades Competentes dos Países Signatários, os planos e cálculos demonstrativos da capacidade da embarcação, devendo conter como mínimo de informações, carga admissível por m², altura máxima de carga de convés, distribuição de carga e relação de ordenada do centro de gravidade versus o calado. Os planos a apresentar deverão contemplar as exigências estabelecidas por este Regulamento relativas a acessibilidade, visibilidade, espaços livres e amarração, em relação a distribuição prevista. Os cálculos que devem anexar se adequarão ao disposto pelos Artigos 4 e 6 em matéria de estabilidade da embarcação e resistência estrutural da zona de apoio da carga, respectivamente. A documentação exigida nos parágrafos anteriores deverá se apresentar com cópia. Artigo 14 Inspeção de Constatação Antes da aprovação dos planos e cálculos mencionados nos artigos anteriores, a Autoridade Competente do país de bandeira da embarcação a inspecionará a fim de verificar nela os elementos técnicos de juízo apresentados. Artigo 15 Emissão do Certificado Quando os resultados da inspeção de constatação referida no artigo anterior confiram com os elementos técnicos de juízo, a autoridade competente consignará a autorização na linha correspondente do certificado de segurança da navegação para as embarcações da Hidrovia. 4

Artigo 16 Cópias As cópias dos planos e cálculos aprovados, integrarão a documentação da embarcação, para informação do capitão, patrão ou oficial fluvial e controle das Autoridades Competentes dos Países Signatários. Artigo 17 Circunstâncias Excepcionais Por razões de força maior ou quando se trata de cargas especiais as Autoridades Competentes dos Países Signatários poderão autorizar o transporte de mercadorias sobre o convés, eximindo dos cumprimento de certas exigências neste Regulamento. Artigo 18 Vigência da Autorização A constatação e permissão de transporte de mercadorias sobre o convés terá vigência até que se introduza na embarcação modificações que alterem as condições iniciais da determinação do convés. 5