Comércio Investe. Projectos conjuntos:



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Transcrição:

Comércio Investe Projectos conjuntos: Projecto conjunto de modernização comercial promovido por uma associação empresarial do comércio, que vise a valorização e dinamização da oferta comercial dos espaços urbanos com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e desenvolvimento económico e social, através da implementação de um programa estruturado de intervenção num conjunto de estabelecimentos comerciais numa área delimitada e de acções complementares de promoção e dinamização do espaço urbano em que se inserem A adesão ao projecto conjunto por parte das empresas é formalizada através de contrato de adesão entre estas e a associação promotora, de acordo com minuta tipo a disponibilizar pelo IAPMEI, I.P. Entidades beneficiárias: o Micro e pequenas empresas aderentes ao projecto conjunto, independentemente da sua forma jurídica, que desenvolvam as actividades previstas no artigo 3º (i.e., Entidades elegíveis nos projectos individuais); Entidades beneficiárias: Micro e Pequenas Empresas, independentemente da sua forma jurídica, com CAE principal na divisão 47 (Comércio a retalho, excepto de veículos automóveis e motociclos). Excepções: Subclasse 47300 (Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabelecimentos especializados); Subclasse 47240 (Comércio a retalho de pão, de produtos de pastelaria e de confeitaria, em estabelecimentos especializados), quando desenvolvida em conjunto com o grupo 107 (Fabricação de produtos de padaria e outros produtos à base de farinha) ou divisão 56 (Restauração e similares); Subclasse 47790 (Comércio a retalho de artigos em segunda mão, em estabelecimentos especializados); Subclasse 47770 (Comércio a retalho de relógios e de artigos de ourivesaria e joalharia, em estabelecimentos especializados), quando associada à subclasse 47790 (Comércio a retalho de artigos em segunda mão, em estabelecimentos especializados) ou à secção K (Actividades financeiras e de seguros); 1

Subclasse 47810 (Comércio a retalho em bancas, feiras e unidades móveis de venda, de produtos alimentares, bebidas e tabaco); Subclasse 47820 (Comércio a retalho em bancas, feiras e unidades móveis de venda, de têxteis, vestuário, calçado, malas e similares); Subclasse 47890 (Comércio a retalho em bancas, feiras e unidades móveis de venda, de outros produtos); Subclasse 47783 (Comércio a retalho de combustíveis para uso doméstico, em estabelecimentos especializados) Subclasse 47910 (Comércio a retalho por correspondência ou via Internet) quando não exercida em conjunto com outras actividades de comércio a retalho enquadráveis Outras exclusões: Investimentos sujeitos às restrições comunitárias existentes no quadro da PAC; Estabelecimentos licenciados ao abrigo da Lei nº 12/2004, de 30 de Março (estabelece o regime de autorização a que estão sujeitas a instalação e a modificação de estabelecimentos de comércio a retalho área de venda 500m2 ou área de venda acumulada 5000m2 - e de comércio por grosso em livre serviço e a instalação de conjuntos comerciais); Estabelecimentos que estejam ou tenham estado abrangidos pelo regime jurídico de instalação e de modificação dos estabelecimentos de comércio a retalho e dos conjuntos comerciais, constante do DL nº 21/2009, de 19 de Janeiro. Estabelecimentos ou actividades de comércio a retalho que estejam localizados ou inseridos em: Estabelecimentos que desenvolvam actividades veterinárias (divisão 75 da CAE); Estabelecimentos que desenvolvam actividades de saúde humana (divisão 86 CAE); Estabelecimentos que desenvolvam actividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza (classe 9602 CAE); Estabelecimentos de venda de combustível com a subclasse 47300 (Comércio a retalho de combustível para veículos a motor, em estabelecimentos especializados). Podem ainda ser aceites actividades inseridas noutras CAE previstas no n.º 1 do artigo 9.º do enquadramento nacional, em função da demonstração do seu contributo para a coerência do projecto conjunto (máximo 20% dos estabelecimentos aderentes); Os sistemas de incentivos às empresas podem apoiar projectos de investimento nas seguintes actividades, de acordo com a CAE: Indústria actividades incluídas nas divisões 05 a 33 da CAE; 2

Energia actividades incluídas na divisão 35 da CAE (só actividades de produção); Comércio actividades incluídas nas divisões 45 a 47 da CAE, apenas para PME; Turismo actividades incluídas na divisão 55, nos grupos 561, 563, 771 e 791 e as actividades declaradas de interesse para o turismo nos termos da legislação aplicável e que se insiram nas subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040 da CAE; Transportes e Logística actividades incluídas nos grupos 493 e 494 e divisão 52 da CAE; Serviços actividades incluídas nas divisões 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do grupo 771 e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da subclasse 90040, 91, com exclusão das subclasses 91041, 91042, e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na subclasse 64202 o Estruturas associativas empresariais do sector do comércio promotoras dos projectos conjuntos, classificadas na subclasse 94110 da CAE ou outras estruturas associativas empresariais equiparadas. Condições elegibilidade promotor: o Condições gerais: Definidas no enquadramento nacional dos sistemas de incentivos ao investimento das empresas: Encontrar -se legalmente constituído; Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade; Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos; Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto; Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Apresentar uma situação económico -financeira equilibrada ou, tratando -se de projectos de elevada intensidade tecnológica, demonstrar ter capacidade de financiamento do projecto Apresentar uma situação líquida positiva no ano anterior ao da candidatura; Específicas da Medida: Ter dado início da actividade, para efeitos fiscais; Comprometer -se, à data da candidatura, a concluir, até à data de início do investimento, os projectos de natureza idêntica, para o mesmo centro urbano, apoiados anteriormente no âmbito do Fundo de Modernização do Comércio ou dos sistemas de incentivos do QREN ou de outros sistemas de incentivos que venham a ser criados no âmbito dos fundos comunitários incluídos no Quadro Estratégico Comum para o período 2014-2020; 3

Apresentar, na candidatura, informação relativa à execução e avaliação dos resultados de projecto anterior apoiado no âmbito do Fundo de Modernização do Comércio, para o mesmo centro urbano. Condições de elegibilidade do Promotor devem ser reportadas à data da candidatura, excepto condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade, situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos e situação económico-financeira equilibrada, através de situação líquida positiva no ano anterior ao da candidatura, cujo cumprimento é reportado até à data da contratualização da concessão do incentivo. o Promotor deve apresentar comprovativos das condições previstas no prazo de 20 dias úteis após a publicação da decisão de concessão do incentivo Condições elegibilidade Empresas aderentes: o Condições gerais: Definidas no enquadramento nacional dos sistemas de incentivos ao investimento das empresas: Encontrar-se legalmente constituído; Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade; o Cumprir as condições legalmente exigíveis ao exercício da actividade no estabelecimento objecto da candidatura. Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos; Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto; Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada ou, tratando-se de projectos de elevada intensidade tecnológica, demonstrar ter capacidade de financiamento do projecto o Apresentar, à data da candidatura, uma situação económico-financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do rácio económico-financeiro AF = CPe / Ae, que não deve ser inferior a 0,15. (Cpe = Capitais Próprios da Empresa; Ae = Activo da Empresa) Específicas da Medida: Ter dado início actividade, para efeitos fiscais; Possuir o estatuto de micro e pequena empresa, obtido através da Certificação Electrónica; Comprometer-se, à data da candidatura, a concluir até à data de início do investimento, os projectos de natureza idêntica, para o mesmo estabelecimento. 4

o Condições de elegibilidade do Promotor devem ser reportadas à data da candidatura, excepto situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras dos incentivos, situação económico-financeira equilibrada e estatuto de micro e pequena empresa, cujo cumprimento é reportado até à data da contratualização da concessão do incentivo. o Compete à estrutura associativa promotora do projecto conjunto garantir a comprovação do cumprimento das condições de acesso das empresas aderentes. Condições específicas de elegibilidade dos Projectos conjuntos: o Projectos conjuntos devem: Demonstrar, através da apresentação de um plano de acção conjunto, que se trata de um projecto relevante para a valorização da oferta comercial do centro urbano onde se destina a ser implementado, envolvendo acções que visem a sua dinamização e promoção continuada, bem como a criação de serviços conjuntos de suporte aos potenciais consumidores com impacto previsível no volume de vendas dos estabelecimentos aderentes; O plano de acção conjunto deve conter as seguintes informações: Caracterização do centro urbano e identificação dos estabelecimentos comerciais; Identificação de ameaças, oportunidades, pontos fortes e pontos fracos do centro urbano; Identificação e quantificação dos objectivos estratégicos a atingir com o projecto; Identificação e fundamentação das acções a desenvolver no projecto com vista ao cumprimento dos objectivos; Justificação do contributo das acções para a dinamização e promoção continuada do centro urbano bem como para a criação de serviços conjuntos de suporte ao cliente; Custos globais do projecto conjunto, identificando os custos comuns subdivididos em custos comuns indivisíveis, os custos comuns distribuíveis pelas empresas e respectivos critérios de imputação, bem como os custos a incorrer individualmente por cada empresa; Procedimentos de contratação a adoptar pela associação no caso dos custos distribuíveis e custos indivisíveis; Financiamento do custo global, identificando a parcela a suportar pelas empresas, a parcela a suportar pela entidade promotora (não obrigatória) e a parcela a suportar pelo sistema de incentivos; Identificação da forma escolhida para divulgação pública do relatório de execução do projecto; 5

Actividades de sensibilização e divulgação do programa tendo em vista assegurar a adesão das empresas ao programa; Plano de divulgação de resultados e de disseminação de boas práticas. Identificar, caracterizar e delimitar de forma clara o centro urbano onde o projecto será implementado; Centros urbanos = áreas urbanas delimitadas com características de elevada densidade comercial, centralidade, multifuncionalidade e desenvolvimento económico social. Corresponder a uma candidatura por promotor em cada fase de selecção; Incluir apenas estabelecimentos localizados no centro urbano identificado; Abranger um mínimo de 10 e um máximo de 30 empresas aderentes, devendo ser identificadas na candidatura pelo menos 50 % das empresas a abranger; Incluir pelo menos 80 % de estabelecimentos que desenvolvam actividades elegíveis; Corresponder a um investimento mínimo elegível de 5.000 em cada empresa aderente; Demonstrar que se encontram asseguradas as respectivas fontes de financiamento, incluindo no caso das empresas aderentes, pelo menos, 20 % do montante do investimento elegível em capitais próprios; Fórmula cálculo: NCP = CPp /Ip, onde CPp = novos capitais próprios para financiamento do projecto e Ip = Montante do investimento elegível do projecto. Possuir um prazo de execução até 12 meses, no que respeita às despesas das empresas aderentes, e de 18 meses, no que respeita às despesas da associação promotora, a contar da data da publicação da decisão da concessão do incentivo no sítio na página electrónica do IAPMEI, I. P.; Não incluir despesas anteriores à data da candidatura, à excepção dos adiantamentos para sinalização relacionados com o projecto, até ao valor de 50 % do custo de cada aquisição, e as despesas relativas aos estudos e projectos, desde que realizados há menos de seis meses; Ter os projectos de arquitectura e das especialidades aprovados para efeito de execução do projecto, quando a sua aprovação seja exigida por lei; Não ser destinado ao apoio de estabelecimentos que se localizem em centros comerciais ou conjuntos comerciais, excepto se possuírem acesso directo pela via pública ou se o número de estabelecimentos do espaço comercial ou conjunto comercial for inferior a 10 e aderirem ao projecto conjunto pelo menos 50 % dos estabelecimentos do mesmo; Ter como objecto estabelecimentos com área de venda ao público. o Para a mesma área urbana só é elegível um projecto conjunto em cada fase. 6

o Quando exista mais do que uma candidatura para determinada área urbana, é considerada aquela que obtiver uma pontuação final mais elevada. o Compete à estrutura associativa promotora do projecto conjunto garantir a comprovação do cumprimento, por parte das empresas aderentes Despesas elegíveis: o Para as empresas aderentes: Aquisição de equipamentos e software para suporte à actividade comercial, nomeadamente, introdução de tecnologias de informação e comunicação, equipamentos e sistemas de segurança, dinamização de serviços pós-venda e outros que se mostrem necessários; Aquisição de equipamentos e mobiliário que se destinem a áreas de venda ao público, visando a melhoria da imagem e animação dos estabelecimentos e a adequada identificação, localização e apresentação de produtos; Aquisição de equipamentos, software e concepção de conteúdos destinados à criação ou dinamização da presença na Internet através de espaços virtuais de divulgação da oferta e de comércio electrónico, para complemento à oferta existente no estabelecimento comercial; Despesas com assistência técnica específica que tenha como objectivo o aumento da atractividade dos espaços de atendimento para o cliente, nomeadamente nas áreas de decoração, design de interiores, vitrinismo e tradução de conteúdos para língua estrangeira; Despesas inerentes à certificação de sistemas, produtos e serviços no âmbito do sistema português da qualidade, nomeadamente despesas com a entidade certificadora, assistência técnica específica, ensaios e dispositivos de medição e monitorização, calibrações, bibliografia e acções de divulgação; Despesas com a criação e protecção da propriedade industrial, nomeadamente, o desenvolvimento de insígnias ou marcas e os custos associados aos pedidos de direitos de propriedade industrial, designadamente taxas, pesquisas, anuidades e honorários de consultoria em matéria de propriedade industrial; Requalificação da fachada, remodelação da área de venda ao público no interior do estabelecimento, e aquisição de toldos ou reclamos para colocação no exterior do estabelecimento; Estudos, diagnósticos, concepção de imagem, projectos de arquitectura e das especialidades e processo de candidatura; o As despesas elegíveis das Empresas aderentes deverão ser identificadas pelo Promotor enquanto: 7

Custos comuns distribuíveis pelas empresas, correspondendo a aquisições comuns contratadas conjuntamente pelo promotor para execução nas empresas aderentes e cujos custos são distribuídos por aquelas de acordo com critérios de imputação pré-definidos; Custos a incorrer individualmente por cada empresa aderente. o Para a associação promotora: Aquisição de equipamentos, software e serviços, relativos a acções que visem a dinamização e promoção continuada do centro urbano, bem como a criação de serviços conjuntos de suporte aos potenciais clientes com impacto previsível no volume de vendas dos estabelecimentos aderentes, nomeadamente: Criação de suportes para divulgação da oferta comercial do centro urbano, designadamente, guias e directórios a disponibilizar no centro urbano; Aquisição de hardware e software destinados à criação de espaços virtuais de divulgação na Internet ou outros meios de divulgação da oferta comercial do centro urbano que permitam interacção com os potenciais clientes, incluindo entre outros, a criação de websites, a disponibilização de catálogos virtuais e a criação de aplicações para dispositivos móveis, incluindo a criação dentro do centro urbano, de zonas comuns de acesso sem fios à Internet; Criação de imagem única com carácter duradouro, incluindo a aplicação em sinalização permanente no espaço urbano e nos locais envolventes; Contratação de serviços de social media marketing, incluindo a criação e manutenção de espaços virtuais de divulgação do centro urbano nas redes sociais, Criação de sistemas de fidelização comuns para as empresas aderentes; Criação de serviços de apoio no local ao cliente, nomeadamente apoio no cuidado de crianças entre outros; Criação de sistemas comuns de monitorização e de segurança; Dinamização de serviços de entrega ao domicílio. Custos da associação com a gestão do projecto, relativos a: Estudos/diagnósticos necessários à fundamentação da candidatura; Custos com pessoal da estrutura associativa para gestão do projecto; Custos com a divulgação do projecto; Custos com a avaliação e disseminação de resultados do projecto; Intervenção de Técnico Oficial de Contas (TOC) ou Revisor Oficial de Contas (ROC). A verificação financeira do projecto tem por base uma declaração de despesa do investimento apresentada pelo promotor e ratificada por um TOC ou ROC, de acordo com o regime 8

aplicável à contabilidade da empresa em causa, através da qual confirma a realização das despesas de investimentos, que os documentos comprovativos daquelas se encontram correctamente lançados na contabilidade e que o incentivo foi contabilizado de acordo com o SNC. Despesas não elegíveis: o Definidas no enquadramento nacional dos sistemas de incentivos ao investimento das empresas: Aquisição de terrenos; Compra de imóveis; Construção ou obras de adaptação de edifícios; Trespasses e direitos de utilização de espaços; Aquisição de veículos automóveis e outro material de transporte; Aquisição de aeronaves e outro material aeronáutico; Aquisição de bens em estado de uso; Juros durante o período de realização do investimento; Fundo de maneio; Trabalhos da empresa para ela própria, excepto para projectos no âmbito de actividades de I&D nas empresas, incluindo as de demonstração e as actividades de valorização de resultados nas empresas, estimulando a cooperação em consórcio com instituições do sistema científico e tecnológico e com outras empresas e entidades; Publicidade corrente. o Específicas da Medida: Obras de ampliação de edifícios; Remodelações de interiores que não se destinem a áreas de venda ao público; Aquisição de marcas; Equipamentos de venda automática a colocar fora do estabelecimento objecto do projecto; Mobiliário e outros equipamentos que não se destinem a áreas de venda ao público, com excepção dos necessários à introdução de tecnologias de informação e comunicação; Despesas de funcionamento da entidade promotora relacionadas com actividades de tipo periódico ou contínuo; Despesas com prémios, júris de concursos, deslocações, alojamento e alimentação; Fogo -de -artifício e iluminação festiva; Brindes e outro material promocional; 9

Despesas com animadores e aquisição ou aluguer de infra-estruturas e equipamentos associados à organização de eventos com carácter periódico; Despesas com a contratação de segurança privada; Custos com recursos humanos não incluídos em Custos com pessoal da estrutura associativa para gestão do projecto ; Aquisições de serviços para gestão, execução ou implementação do projecto, que tenham como objectivo substituírem o papel do promotor na implementação do projecto; IVA, excepto quando suportado por entidades que não são reembolsadas do imposto pago nas aquisições de bens e serviços. Incentivos a conceder: o Incentivo não reembolsável, correspondente a 45 % das despesas elegíveis para as empresas aderentes e a 70% das despesas elegíveis para as associações. o Não pode ultrapassar o valor de 20.000 para cada empresa aderente e 6.000 para a associação por cada empresa aderente, com os seguintes limites por área de investimento: Até 1.500, por empresa, para as despesas com assistência técnica específica que tenha como objectivo o aumento da atractividade dos espaços de atendimento para o cliente, nomeadamente nas áreas de decoração, design de interiores, vitrinismo e tradução de conteúdos para língua estrangeira ; Até 10.000, por empresa, para Requalificação da fachada, remodelação da área de venda ao público no interior do estabelecimento, e aquisição de toldos ou reclamos para colocação no exterior do estabelecimento ; Até 1.500, por empresa, para estudos, diagnósticos, concepção de imagem, projectos de arquitectura e das especialidades e processo de candidatura ; Até 5.000, por empresa, para Aquisição de equipamentos, software e serviços, relativos a acções que visem a dinamização e promoção continuada do centro urbano, bem como a criação de serviços conjuntos de suporte aos potenciais clientes com impacto previsível no volume de vendas dos estabelecimentos aderentes Até 1.000, por empresa, para Custos da associação com a gestão do projecto. o Projecto conjunto pode beneficiar de um prémio de boa execução (majoração de 10 % do valor do incentivo apurado para as empresas aderentes e de 15% para as associações) se, em sede de avaliação final do projecto, cumprir cumulativamente as seguintes condições: Estar assegurado o cumprimento dos objectivos do projecto; 10

Possuir uma taxa de execução do incentivo contratado superior a 70 %; Ser apresentado o pedido de pagamento final nos três meses seguintes após o prazo de 18 meses de execução o Incentivos a conceder não podem ultrapassar o montante total dos auxílios de minimis concedidos a uma empresa (200.000,00, durante um período de três exercícios financeiros); Englobam-se os incentivos concedidos no âmbito de outros sistemas de incentivo ao abrigo dos auxílios de minimis. Critérios de Avaliação: o Pontuação Final (PF) = 0,30A + 0,20B + 0,20C + 0,30D Critério A: Grau de abrangência do projecto na criação de novos serviços conjuntos de suporte aos potenciais clientes identificados como Aquisição de equipamentos, software e serviços, relativos a acções que visem a dinamização e promoção continuada do centro urbano, bem como a criação de serviços conjuntos de suporte aos potenciais clientes com impacto previsível no volume de vendas dos estabelecimentos aderentes. Pontuação: 100 pontos, se 6 ou mais acções de investimento; 70 pontos, se 4 a 5acções de investimento; 40 pontos, se 2 a 3 acções de investimento; 20 pontos, se 1 acção de investimento; 0 pontos, se outras situações. Critério B: Eficiência do projecto conjunto. Indicador: Despesas elegíveis da associação com a gestão do projecto / Nº de empresas Pontuação: Obtida através da comparação dos indicadores em todos os projectos candidatos, correspondendo 100 ao projecto com indicador mais eficiente (menor valor) e 0 ao menos eficiente (maior valor). Critério C: Eficácia do projecto conjunto Indicadores: Custos distribuíveis / Custos individualizáveis; Nº de estabelecimentos aderentes / Nº de estabelecimentos existentes no centro urbano; 11

Nº de estabelecimentos aderentes / Nº total de metros lineares do centro urbano. Pontuação: Obtida através da comparação dos indicadores em todos os projectos candidatos, correspondendo 100 ao projecto com indicador mais eficaz (maior valor) e 0 ao menos eficaz (menor valor). Critério D: Carácter inovador do projecto Promotores devem demonstrar o enquadramento do projecto nas seguintes prioridades de desenvolvimento: Divulgação conjunta da oferta comercial do centro urbano evidenciada através das acções previstas no projecto; Adesão do projecto a novas plataformas de promoção, nomeadamente as ligadas à utilização da Internet e das redes sociais, para promoção do centro urbano; Criação efectiva de serviços de apoio no local ao cliente excluindo os serviços habituais de informação; Associação a eventos de carácter transversal, internacionalmente reconhecidos por organizações supranacionais; Ligação a outros programas de apoio, nomeadamente, programas de estágio ou outros que promovam a integração de jovens no mercado de trabalho; Estejam localizados nas áreas abrangidas por Programas de Acção aprovados no âmbito de Parcerias para Regeneração Urbana, no âmbito do Regulamento Específico Parcerias para a Regeneração Urbana, ou nas áreas explicitamente delimitadas para efeitos de acções de valorização comercial nos Programas Estratégicos aprovados no âmbito do Regulamento Específico Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação. Pontuação: 100 pontos, se 3 ou mais prioridades abrangidas; 80 pontos, se 2 prioridades abrangidas; 40 pontos, se 1 prioridade abrangida; 0 pontos, outras situações. 12