Beleza, Técnica e Arte na A Beleza, a Técnica e a Arte, sempre foram aplicadas como didática, usada pelos colégios iniciáticos As Artes Plásticas, o Teatro, a, baseadas na Sabedoria Iniciática das Idades, e, moldadas nesta sabedoria passaram ao culto da Beleza Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa www.portaldeaquario.com.br Link PALESTRA PÚBLICA 24 horas ONLINE
A Ciência das Idades é um conhecimento sagrado, alicerce onde se apóiam todos os movimentos religiosos e filosóficos da humanidade em todos os tempos.
O estudo da Eubiose tem por finalidade conduzir a humana criatura ao crisol da perfeição, ao perfeito equilíbrio, pois este é o ponto final. Nada começa da perfeição absoluta, isto é, este é o ponto máximo da evolução dentro de um ciclo ou de um estágio.
Dizia nosso grande Mestre Professor Henrique José de Souza que a Beleza, a Técnica e a Arte, sempre foram aplicadas como didática, usada pelos colégios iniciáticos e, como conseqüência, a causa do esplendor da Grécia.
A civilização grega, a exemplo do que estamos tratando e, do ponto de vista educacional foi elevada aos expoentes máximos da evolução humana, por intelectuais, os quais passaram pelos crivos iniciáticos, posto que eram todos iniciados nos grandes Mistérios da Vida, tais como Fídias, Sófocles e tantos outros.
As Artes Plásticas, o Teatro, a, baseadas na Sabedoria Iniciática das Idades, e, moldadas nesta sabedoria passaram ao culto da Beleza. É, pois o culto da Beleza em seu sentido verdadeiro, sem profanações, ou seja, a Beleza como sendo o SOM inefável, como Luz, como Espírito.
É, com efeito, o que existe de mais sutil. Referimo-nos à Grécia porque é nossa Mãe Cultural, somos seus descendentes. Mas poderíamos, também, procurar analisar o Egito e a Índia, através das Artes que os caracterizam dentro do conceito universal.
O velho e tradicional Egito ofereceu um cunho todo masculino a sua Arte, enquanto que a Índia, deu à sua civilização um cunho todo feminino, senão, repleto de detalhes, suavidade. Vejamos o seguinte :
a) No Egito houve sempre o predomínio do ângulo reto, de linhas retas, aspecto objetivo da manifestação da Idéia; b) Na Índia tudo é redondo, contemplativo, feminino.
Mas, voltando à Grécia que está muito mais próxima de nós, temos a Arte penetrando o resultado da pesquisa filosófica, da filosofia, da busca da Verdade, do desejo que leva o iniciado a pesquisar a palavra AVATARA. AVATARA é o doador da Verdade, é realmente o sábio, é Aquele que tem TODO o conhecimento dentro DELE mesmo.
A Sabedoria Iniciática das Idades passou ao Mundo de nossos dias como sendo Filosofia. Ela contém todo o conhecimento, e o ser humano dentro, das limitações, foi pesquisando os aspectos da VERDADE, dentro do Espaço limitado até chegar ao máximo do materialismo.
Ora, chegou ao oposto daqueles princípios que nortearam a sua pesquisa. Atingiu, portanto, aquilo que nos colégios iniciáticos era denominado de máxima densidade, ou seja, o Globo Terrestre, a Mãe-Terra, Mater-rea, matéria. E a matéria é tudo que existe para o materialista. Nada mais levam em consideração, limitando-se exclusivamente, à Matéria.
Muitas das vezes se limitam tanto que chegam a prejudicar, até certo ponto, o avanço da ciência. Para os Positivistas, a exemplo do que afirmamos, não existia micróbio, e, portanto, não havia necessidade de vacinas. A Beleza que é de natureza inefável, que é Luz, cor, som, tem também forma sem limitações, por assim dizer, sem densidade.
Na Grécia, a Beleza foi realizada pelas suas sete tônicas, ou sete músicas em sua manifestação formal. Ora, a Arte é o que resulta do Trabalho ou da realização da Beleza e a Técnica, é o fazer, manusear, administrar, diremos, a didática, a Pedagogia, senão o processo mais perfeito da comunicação.
Com efeito, na face da Terra, é muito complexa a educação porque a Beleza, Técnica e Arte, estão divorciadas. Ora, para bem educar, precisamos estar cientes da profundidade filosófica desta tríade. Esta tríade é a síntese do Saber e por isso utilizada para construir e nunca para destruir, como acontece tanto no mundo humano.
O homem cada vez se limita mais em termos de estado de consciência no que concerne ao ilimitado e se torna cada vez mais fraco, na sua ânsia de alcançar o poder, divididos em pensamentos e ações. Parte sempre da hipótese mais simplista e não da mais simples.
Ser simples não é ser superficial, unilateral, numa palavra limitadíssimo. O homem vem limitando seus horizontes, à medida que se limita a um pedacinho do conhecimento, em que se especializa.
E assim age em todos os ramos do Saber, da filosofia às ramificações mais insignificantes nas chamadas profissões. Limita a um pequeníssimo campo, suas cogitações, preocupado pelo imediatismo, esquecido do imediato porque este sim possibilitará muito mais a sua evolução.
Isto no que concerne ao homem em geral, porque se apresenta com pruridos geniais ou já como gênio, mesmo dedicado a um dos ramos do conhecimento: pintor, músico, poeta, filósofo, sua obra é orientada pela tríade: Beleza-Técnica-Arte. É mais difícil compreender-se ou patentear-se o uso dessa tríade na obra de um genial cientista, mas se analisarmos a Obra de Jung, por exemplo, vemos que nela existe Beleza-Técnica e Arte.
O homem por ser um indivíduo em evolução, está sempre em desequilíbrio. Eis porque, no seu estágio, na generalidade, separa Beleza e Técnica. Ora, técnica é didática de todo o conhecimento, portanto, indispensável.
Foi um filósofo alemão, quem criou o termo ESTÉTICA, com isso querendo traduzir o Estudo da Beleza. É, sem dúvida, o estudo da Beleza na Filosofia. Segundo esse filósofo, que está de pleno acordo com a Sabedoria Iniciática das Idades, não existe forma de apreensão de conhecimento que não esteja baseada na estética. Ora, sempre que falamos em Estética nos lembramos de Arte, porque é o resultado da Beleza.
Usando o método da analogia e tomando como elemento basilar a COSMOGÊNESE adotada pela Ciência das Idades, podemos dizer que a Beleza é Uno-Trino, senão, ELE próprio. A Arte os Autogerados, e a Técnica é a própria manifestação. Pois bem, a Estética está bem representada pelos Cânones, senão, a Lei, a Beleza, a Divindade.
O antiestético é o ato de quebrar a Harmonia, de destruir a Beleza, de afastar da Lei, da Divindade. Eis porque todo o conhecimento que é imposto, forçado, não deixa nenhuma marca. O aluno não se interpenetra da idéia do conhecimento e, portanto não se marca.
Mesmo o condicionamento que é, com efeito, somente a criação de reflexo, só fica, permanece, porque em algum momento foi agradável. Eis porque, apesar do divórcio existente entre Beleza, Técnica e Arte, através dos tempos aparecem Seres que os tornam a unir e deixam sempre uma semente atrás deles.
Daí a quantidade de educadores que aparecem neste fim de Ciclo, repetindo sempre o que já foi dito, procurando mostrar os caminhos para uma boa educação. No entanto, apesar de tudo, o homem continua a não seguir os verdadeiros Caminhos, tornando a educação não um prazer, mas uma obrigação imposta.
Ora, é muito mais fácil impor, do que realizar uma ginástica mental para despertar o interesse do estudante. Pois bem, estamos condicionados a uma determinada forma nas escolas. O dever, então, não se transforma em algo agradável, mas, sim em algo desagradável, porque vai contra a nossa natureza.
A Arte, então, começou a interessar aos verdadeiros educadores, ora, a educação passou a ser desenvolvida através da Arte. Sim, a Arte como forma de desenvolver a criatura humana, o ritmo dentro dos cânones passou a ter forma de educação.
A música é uma manifestação da Beleza, a qual leva a humana criatura ao ritmo equilibrado. A cor, a coreografia, assim como a dança clássica, sagrada levada a efeito nos Templos iniciáticos, levam-na ao equilibrado ritmo. Mas tudo isso com atitudes agradáveis. Pois bem, isto é Ciência da Vida ou melhor dizendo: TÉCNICA DA VIDA.
Lançando mão da outra exemplificação: a música poderá ser dada à criança, desde que seja dada com equilíbrio. Se dermos só música para a criança, fazemos com que ela permaneça no tempo. Mas se dermos ritmo fazemos com que ela venha para o espaço embora de tempo. Não tendo as suas fibras nervosas amadurecidas, a criança não vê detalhes, está no tempo.
O ritmo quaternário faz com que ela se movimente entrando no espaço de tempo. O ternário é redondo, circular e faz com que ela fique mais no tempo, porque, é deslizante, diríamos assim.
Ora, saber utilizar a Beleza é boa técnica. Logo, compreendemos que tudo isso exposto é uma Técnica. Saber tranqüilizar, movimentar, cultivar a energia despendida por uma criança são Técnicas. O mais importante de tudo isso é saber o que se está fazendo.
O mesmo acontece com a cor. Cada cor é um símbolo da tônica predominante numa criança. Devemos observar que o importante, para o educador, é o fato de saber o significado de cada cor preferida pela criança. Conhecendo-se estas preferências das crianças temos conhecimentos para a motivação, para a criação. Ora, com isso podemos desenvolver a criatividade da criança.
Neste fim de Ciclo, a inteligência objetiva e comparativa, portanto, já não tem o mesmo valor. É natural, com efeito, que os Seres Geniais já se expressam em uma Quarta dimensão. Daí o motivo da Arte pictórica, por exemplo, a partir do abstracionismo, quebram os padrões, assumem novos estilos. E isso acontece em todos os campos...
Pois bem, o mundo em que vivemos não é perfeito, logo, a vida não é equilibrada e, com efeito, não se vive em sintonia com a natureza. É desequilibrado porque vivemos no mundo da luta, da concorrência para o sustento da vida; mundo da eterna agressividade, do trabalho intensivo, e sempre com conflitos externos.
Nosso centro de consciência está dirigido para o afetivo-emocional, eis porque, individualmente, tem-se conflitos internos e coletivamente os temos externamente.
Está funcionando a força psicodinâmica, no aspecto sexual, por isso há sempre a rivalidade, a imponência do macho, por exemplo, na presença da fêmea, temos a vaidade agindo e, por conseqüência, exterioridade. Quem tem vaidade não possui a Verdade, sempre dizia nosso grande Senhor JHS.
A transformação deve ser individual e coletiva, da humanidade, o que, aliás, é promovido pelo Avatara. Nota-se que houve um aprestamento, por isso quem vive nos nossos dias, aprende as coisas mais rapidamente do que nos anos e séculos que já se foram.
Ora, tudo isso em obediência à Técnica, à Harmonia, a fim de atingir a Arte como sendo o símbolo da perfeição, estética. O valioso trabalho do AVATARA, normalmente, promove a transformação do Ser Humano, a transformação da Hierarquia mais nova, logo, menos experiente.
Todos nós, seja por causa da luta diária pela manutenção, seja pelo que for, não temos espontaneidade. Temos, às vezes um ideal, mas não temos oportunidade de manutenção desse ideal; as nossas vocações são distorcidas, mesmo porque já o ambiente na face da Terra em si é bem desfavorável.
Somos inseguros. Logo ao nascer ou dar entrada neste mundo e pela troca de ambiência, rapidamente, ganhamos o medo, a insegurança. Por exemplo: somos como galhos podres e secos de uma árvore, não tem valor, não tem utilidade, mas sugam a sua seiva. Por isso haverá transformação da Personalidade, para que haja a mudança do estado de consciência de acordo com a época, com o ciclo.
Como inteligência-comparativa vivemos em termos de ciência comparativa. O desenvolvimento será em inteligência comparativa. Conforme a época, não deverá ligar-se aos ciclos passados, anteriores, como é o caso do espiritismo, animismo. Evoluir é penetrar naquilo que virá, o vir a ser; senão trazer para o presente a inteligência abstrata. As palavras Transformação, Superação e Metástase constituem uma Técnica de Beleza e Arte!
Logo, a Eubiose precisa ser concebida, como agindo em vários estágios, senão na própria imperfeição. Ela pode tomar como ponto basilar a vida com todos os erros. Este ponto basilar deslocando-se para vários outros pontos ou em várias direções forma o equilíbrio, a perfeição vivida de uma maneira integral.
Partindo do erro vai aproveitando as experiências adquiridas, procurando, sem dúvida, corrigir a inclinação do eixo evolucional até que possa atingir o ponto axial. Os erros serão corrigidos desde que se saia da rotina, posto que ela é a ruína dos homens e das civilizações.
Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza foi, ainda, superior à dita Mayêutica, Maya-Budista das Iniciações antigas, porque não iniciou, apenas, filósofos, eruditos, teólogos, cientistas, pedagogos, mas, também, criaturas humildes. Ensinou, sim, a homens de todas as classes, de todos os níveis de cultura, de sentimento, de evolução.
Sociedade Brasileira de Eubiose A Liberdade Interior Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três caminhos: Desenvolve a Emoção pela, a Inteligência pela Instrução e a Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior. Mantém vários departamentos nas principais Cidade e ainda Curso por Correspondência - FONE: 35 3331-7535 cep@eubiose.org.br - saolourenco@eubiose.com.br.
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