UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

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Transcrição:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 5992 Teorias do Desenvolvimento Econômico 2o. Semestre de 2017 Parte II: Os Pioneiros do Desenvolvimento Econômico Professor Fernando Rugitsky A. Objetivo O objetivo dessa parte do curso é apresentar aos estudantes as formulações dos chamados pioneiros do desenvolvimento econômico, autores que buscaram compreender os desafios ao crescimento econômico e à transformação das estruturas socioeconômicas nos países então chamados subdesenvolvidos. O foco recairá em Lewis, Rosenstein-Rodan, Nurkse, Furtado, Myrdal, Hirschman, Prebisch e Singer. A apresentação, ainda que busque respeitar em parte a cronologia das formulações, será organizada em três grandes temas, seguindo a sugestão de Hirschman (1981): i) o subemprego e a oferta ilimitada de trabalho, ii) a formação de capital na industrialização tardia e iii) os efeitos dos termos de troca e das elasticidades do comércio exterior sobre o desenvolvimento das economias subdesenvolvidas. O curso será essencialmente baseado na análise dos textos originais, buscando contextualizá-los e analisar sua eventual atualidade. Na disciplina Macroeconomia do Desenvolvimento, tais temas serão retomados a partir da discussão de modelos formais que incorporam algumas das contribuições dos pioneiros. B. Sistema de Avaliação A avaliação dessa parte do curso representará metade da média final. Tal avaliação consistirá em uma prova e em trabalhos que serão discutidos em detalhe na primeira aula. A prova será resolvida em sala de aula, no dia 8 de dezembro, e sem consulta a qualquer tipo de material. C. Conteúdo Programático 1. Introdução [1 aula] 2. Dualidade: subemprego e oferta ilimitada de trabalho (Lewis) [1 aula] 3. Industrialização tardia [4 aulas] 3.1. Crescimento equilibrado: externalidades na acumulação de capital (Rosenstein-Rodan e Nurkse) 3.2. Crescimento desequilibrado (Hirschman) 3.3. Causação circular e cumulativa (Myrdal) 3.4. Limites econômicos e políticos do desenvolvimento (Furtado, Kalecki e Hirschman) 4. Centro e periferia (Prebisch e Singer) [1 aulas]

D. Bibliografia 1. Introdução HIRSCHMAN, Albert O. (1981). The rise and decline of development economics. In: HIRSCHMAN, Albert O. Essays in Trespassing: economics to politics and beyond. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 1-24. KRUGMAN, Paul (1993). Toward a conter-counterrevolution in development theory. Proceedings of the World Bank Annual Conference on Development Economics 1992, pp. 15-38. ARNDT, H. W. (1987). Economic Development: the history of an idea. Chicago: University of Chicago Press, cap. 3 (pp. 49-87). BRACARENSE, Natália (2012). Development theory and the Cold War: the influence of politics on Latin American Structuralism. Review of Political Economy, Vol. 24 (3), pp. 375-398. CARDOSO, Fernando Henrique (1977). The originality of a copy: CEPAL and the idea of development. Cepal Review, pp. 7-40. MEIER, Gerald M. (1984). The formative period. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 3-22. ROS, Jaime (2008). Classical development theory. In: DUTT, Amitava, ROS, Jaime (orgs.). International Handbook of Development Economics. Vol. 1. Cheltenham: Edward Elgar, pp. 111-124. 2. Dualidade: subemprego e oferta ilimitada de trabalho (Lewis) LEWIS, W. Arthur (1954). Economic development with unlimited supplies of labour. Manchester School of Economic and Social Studies, Vol. 22 (2), pp. 139-191. LEWIS, W. Arthur (1958). Unlimited labour: further notes. Manchester School of Economic and Social Studies, Vol. 26 (1), pp. 1-32. LEWIS, W. Arthur (1972). Reflections on unlimited labour. In: DI MARCO, Luis Eugenio (org.). International Economics and Development: essas in honor of Raúl Prebisch. New York: Academic Press, pp. 75-96. BOIANOVSKY, Mauro (2010). A view from the tropics: Celso Furtado and the theory of economic development in the 1950s. History of Political Economy, Vol. 42 (2), pp. 221-266. BOIANOVSKY, Mauro (2017). Beyond capital fundamentalism: Harrod, Domar and the history of development economics. Cambridge Journal of Economics, advance access. Companhia Editora Nacional, cap. 14 (pp. 197-212). GOLLIN, Douglas (2014). The Lewis model: a 60-year retrospective. Journal of Economic Perspectives, Vol. 28 (3), pp. 71-88. LEWIS, W. Arthur (1979). The dual economy revisited. Manchester School of Economic and Social Studies, Vol. 47 (3), pp. 211-229. LEWIS, W. Arthur (1984). Development economics in the 1950s. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 119-147. OLIVEIRA, Francisco de (1972/2003). Crítica à Razão Dualista / O Ornitorrinco. São Paulo: Boitempo. 2

3. Industrialização tardia 3.1. Crescimento balanceado: externalidades na acumulação de capital (Rosenstein-Rodan, Nurkse e Furtado) NURKSE, Ragnar (1951). Problemas da formação de capital em países subdesenvolvidos. Revista de Economia Brasileira, Vol. 5 (4), Parte I e V, pp. 11-34, 141-157. NURKSE, Ragnar (1952). Some international aspects of the problem of economic development. American Economic Review, Vol. 42 (2), pp. 571-583. ROSENSTEIN-RODAN, Paul N. (1943). Problems of Industrialization of Eastern and South-Eastern Europe. Economic Journal, Vol. 53 (210/2011), pp. 202-211. ROSENSTEIN-RODAN, Paul N. (1984). Natura Facit Saltum: analysis of the disequilibrium growth process. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 205-226. BOIANOVSKY, Mauro (2010). A view from the tropics: Celso Furtado and the theory of economic development in the 1950s. History of Political Economy, Vol. 42 (2), pp. 221-266. FLEMING, Marcus (1955). External economies and the doctrine of balanced growth. Economic Journal, Vol. 65 (258), pp. 241-256. FURTADO, Celso (1952). Formação de capital e desenvolvimento econômico. Revista de Economia Brasileira, Vol. 6 (3), pp. 7-35. Companhia Editora Nacional, cap. 20 (pp. 273-280). MURPHY, Kevin, SHLEIFER, Andrei, VISHNY, Robert (1989). Industrialization and the Big Push. Journal of Political Economy, Vol. 97 (5), pp. 1003-1026. NURKSE, Ragnar (1951). Problemas da formação de capital em países subdesenvolvidos. Revista de Economia Brasileira, Vol. 5 (4), pp. 11-190. NURKSE, Ragnar (1953). Notas sôbre o trabalho do Sr. Furtado relative a Formação de capitais e desenvolvimento econômico. Revista de Economia Brasileira, Vol. 7 (1), pp. 67-78. ROSENSTEIN-RODAN, Paul N. (1963) Notes on the theory of the Big Push. In: ELLIS, Howard S., WALLICH, Henry C. (orgs.). Economic Development for Latin America. Londres: Macmillan, pp. 57-81. SCITOVSKY, Tibor (1954). Two concepts of external economies. Journal of Political Economy, Vol. 62 (2), pp. 143-151. YOUNG, Allyn (1928). Increasing returns and economic progress. Economic Journal, Vol. 38 (152), pp. 527-542. 3.2. Crescimento desbalanceado (Hirschman) HIRSCHMAN, Albert O. (1958). The Strategy of Economic Development. New Haven: Yale University Press, 1958, caps. 3-7 (pp. 50-132). ALACEVICH, Michele (2011). Early development economics debates revisited. Journal of the History of Economic Thought, Vol. 33 (2), pp. 145-171. Companhia Editora Nacional, cap. 8 (pp. 103-112). 3

HIRSCHMAN, Albert O. (1981). Essays in Trespassing: economics to politics and beyond. Cambridge: Cambridge University Press, caps. 3-5 (pp. 37-135). HIRSCHMAN, Albert O. (1984). A dissenter s confession: The Strategy of Economic Development revisited. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 85-118. HO, P. Sai-wing (2015). Linking the insights of Smith, Marx, Young and Hirschman on the division of labour: implications for economic integration and uneven development. Cambridge Journal of Economics, no prelo. 3.3. Causação circular e cumulativa (Myrdal) MYRDAL Gunnar (1957). Economic Theory and Under-Developed Regions. Londres: University Paperbacks, parte I (pp. 3-104) Companhia Editora Nacional, cap. 8 (pp. 103-112). MYRDAL, Gunnar (1984). International inequality and foreign aid in retrospect. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 149-172. 3.4. Limites econômicos e políticos do desenvolvimento (Furtado, Kalecki e Hirschman) FURTADO, Celso (1966). Subdesenvolvimento e Estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, cap. 3, pp. 51-89. FURTADO, Celso (1975). Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. 5 th Ed. São Paulo: Editora Nacional, cap. 21, pp. 281-291. HIRSCHMAN, Albert (1968). The political economy of import-substituting industrialization in Latin America. Quarterly Journal of Economics, Vol. 82 (1), pp. 1-32. KALECKI, Michal (1968/1980). A diferença entre os problemas econômicos cruciais das economias capitalistas desenvolvidas e subdesenvolvidas. In: MIGLIOLI, Jorge (org.). Kalecki: economia. São Paulo: Ática, pp. 129-136. BASTOS, Carlos Pinkusfeld, D AVILA, Júlia (2009). O debate do desenvolvimento na tradição heterodoxa brasileira. Revista de Economia Contemporânea, Vol. 13 (2), pp. 173-199. DE JANVRY, Alain, SADOULET, Elisabeth (1983). Social articulation as a condition for equitable growth. Journal of Development Economics, Vol. 13 (3), pp. 275-303. ROS, Jaime (2013). Rethinking Economic Development, Growth, and Institutions. Oxford: Oxford University Press, cap. 12 (259-280) TAVARES, Maria da Conceição, SERRA, José (1971/1976). Além da estagnação. In: TAVARES, Maria da Conceição. Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro: ensaios sobre economia brasileira. 5th. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 155-207. TAYLOR, Lance (1989). Demand composition, income distribution, and growth. In: FEIWEL, George (ed.). Joan Robinson and Modern Economic Theory. London: Macmillan Press, pp. 623-637. TAYLOR, Lance, BACHA, Edmar (1976). The unequalizing spiral: a first growth model for Belindia. Quarterly Journal of Economics, Vol. 90 (2), pp. 197-218. WELLS, John (1974). Distribution of earnings, growth and the structure of demand in Brazil during the 1960 s. World Development, Vol. 2 (1), pp. 9-24. 4

4. Centro e periferia (Prebisch e Singer) PREBISCH, Raúl (1949/2000). O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (org.). Cinqüenta Anos de Pensamento na CEPAL. Vol. 1. Rio de Janeiro: Record, pp. 69-136. PREBISCH, Raúl (1959). Commercial policy in the underdeveloped countries. American Economic Review, Vol. 49 (2), pp. 251-273. SINGER, Hans (1950). The distribution of gains between investing and borrowing countries. American Economic Review, Vol. 40 (2), pp. 473-485. BOIANOVSKY, Mauro, SOLÍS, Ricardo (2014). The origins and development of the Latin American structuralist approach to the balance of payments, Review of Political Economy, Vol. 26 (1), pp. 23-59. FURTADO, Celso (1961/2009). Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto, cap. 5. Companhia Editora Nacional, caps. 16 e 22 (pp. 225-233 e 292-315). PREBISCH, Raúl (1952/2000). Problemas teóricos e práticos do crescimento econômico. In: BIELSCHOWSKY, Ricardo (org.). Cinqüenta Anos de Pensamento na CEPAL. Vol. 1. Rio de Janeiro: Record, pp. 179-215. PREBISCH, Raúl (1984). Five stages in my thinking on development. In: MEIER, Gerald M., SEERS, Dudley (orgs.). Pioneers in Development. Oxford: Oxford University Press, pp. 173-204. THIRLWALL, Anthony (1983). Foreign trade elasiticities in centre-periphery models of growth and development. Banca Nazionale del Lavoro Quarterly Review, Vol. 36 (146), pp. 249-261. TOYE, John, TOYE, Richard (2003). The origins and interpretation of the Prebisch-Singer thesis. History of Political Economy, Vol. 35 (3), pp. 437-467. 5