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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO ANO 1 N o 3 DEZEMBRO/2006 CONGRESSO GANHA LOGOMARCA OFICIAL SOCESP ESTRÉIA PROGRAMA NA TV CAMPANHA DE FILIAÇÃO OFERECE VANTAGENS PARA NOVOS E ANTIGOS ASSOCIADOS EXCLUSIVO ENTREVISTA COM O CARDIOLOGISTA SOCESP EM DESTAQUE 1 PROTÁSIO LEMOS DA LUZ

EXPEDIENTE EDITORIAL DIRETORIA DA SOCESP BIÊNIO 2006/2007 GRANDES PERSPECTIVAS PRESIDENTE Bráulio Luna Filho VICE-PRESIDENTE Ari Timerman 1 O SECRETÁRIO Ibraim Masciarelli Pinto 2 a SECRETÁRIA Ieda Biscegli Jatene 1 O TESOUREIRO João Nelson Rodrigues Branco 2 O TESOUREIRO Miguel Antonio Moretti DIRETOR CIENTÍFICO Fernando Nobre DIRETOR DE PUBLICAÇÕES Edson Stefanini DIRETOR DE REGIONAIS Márcio Jansen de O. Figueiredo ASSESSOR DE INFRA-ESTRUTURA Carlos Vicente Serrano Jr. ASSESSOR DE INFORMÁTICA Moacir Fernandes Godoy ASSESSOR DE QUALIDADE PROFISSIONAL José Henrique A. Vila EDITORES Edson Stefanini Luiz Francisco Cardoso Maria Teresa N. Bombig Pedro Silvio Farsky SOCESP em destaque é editado bimestralmente pela Diretoria de Publicações da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Avenida Paulista, 2073 Horsa I, 15 o andar, cj. 1503, CEP 01311-300, São Paulo, SP. Telefone (11) 3179.0044 Estamos a dias do fi m de 2006. Foi um ano intenso para o Brasil, para os brasileiros, os médicos e para os cardiologistas. Carnaval, Copa do Mundo, eleições: o calendário esteve tomado. Nem vimos os meses passando. Na SOCESP a agenda também se manteve sempre repleta. O XXVII Congresso exigiu investimento e energia, mas deu resultados maravilhosos. As ações para os leigos, intensifi cadas pela atual Diretoria, viraram rotina e também renderam retorno excelente. O projeto Na Paulista, nós cuidamos do seu coração bateu recorde de público e virou notícia nos principais meios de comunicação, como Globo, Record, SBT, Bandeirantes, CBN, Jovem Pan, Eldorado, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo... Outras iniciativas voltadas ao esclarecimento da comunidade CREMESP RECADASTRA MÉDICOS alcançaram sucesso semelhante: exemplos são a 4ª Feira da Saúde e Cidadania e a cruzada SOCESP/ Sociedade Paulista de Pneumologia contra o tabaco. Vale destacar ainda o grande esforço empreendido para democratizar e difundir o conhecimento de excelência. Só no interior do Estado tivemos mais de 100 eventos de educação continuada, levando aos cardiologistas da região o que há de melhor e mais efi caz na especialidade. Nesta mesma área, apostamos na criação de cursos on-line, o que garante à SOCESP mais efi ciência e modernidade. Agora, neste fim de ano, trabalhamos numa grande campanha de fi liação que objetiva aumentar em no mínimo 20% o número de associados. Chegaremos lá, com certeza, fortalecendo a Sociedade, a cardiologia e o trabalho e a imagem dos cardiologistas. Portanto, são muito boas as perspectivas para 2007. Estou convicto de que iremos aproveitá-las bem para o benefício de todos. Muito obrigado a você, por estar conosco em todas essas ações. Feliz Natal e um ano novo de grandes conquistas e realizações. Bráulio Luna Filho, Presidente da SOCESP PRODUÇÃO GRÁFICA Patricia Lia Ferreira IMPRESSÃO AquaPrint Gráfica & Editora SOCESP na internet www.socesp.org.br E-mail socesp@socesp.org.br O Cremesp está tomando providências duras e necessárias para acabar de vez com a atuação dos chamados falsos médicos no Estado de São Paulo. Já encaminhou uma série de medidas para dificultar a ação de charlatões, como o recadastramento geral dos médicos em atividade, uma sugestão ao CFM de confecção de nova carteira médica com tecnologia digital e a inclusão de fotos dos profi ssionais no Guia Médico do site do Conselho. A atuação decidida e enérgica em defesa da medicina e dos médicos tem explicação no absurdo aumento de falsos profissionais. Até 2004, eram de 8 a 10 denúncias ao ano. Em 2006, só no primeiro semestre, foram descobertos 19 casos. Para esclarecimentos de dúvidas ou mais informações sobre o recadastramento, acesse o site www.cremesp.org.br ou os telefones (11) 5908-5615/ 5616/5633/ 5640, das 9h às 21h. 2 SOCESP EM DESTAQUE

SOCESP ESTRÉIA PROGRAMA NA TV RÁPIDAS ÚLTIMAS NOTÍCIAS SOCESP Estreou em outubro Cuidando do Coração, programa da SO- CESP em parceria com a TV Unifesp. Apresenta dicas de prevenção, novidades e notícias sobre saúde cardiovascular, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. É o primeiro programa de uma Sociedade de especialidade voltado ao público em geral, lembra dr. Bráulio Luna Filho, presidente da SOCESP. Ele explica que todos os temas relevantes relacionados às doenças cardiovasculares serão abordados, visto que tais enfermidades são as principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Trata-se de um excelente meio de levar aos cidadãos conhecimentos sobre fatores de risco, possibilidades terapêuticas e controle das doenças cardiovasculares, reforça o dr. Ari Timerman, vice-presidente da SOCESP e um dos coordenadores da atração. Cuidando do Coração tem como âncora o dr. Nabil Ghorayeb e vai ao ar no Canal Universitário, transmiti- O âncora e entrevistador da atração é o dr. Nabil Ghorayeb do pela NET, canal 11, e TVA, 71. É quinzenal, sempre às segundas-feiras, às 18h30, com reprises às quartas, às 11h, e aos domingos, às 19h30. CURTAS Tornar-se referência para a mídia é um dos objetivos perseguidos pela SOCESP para oferecer aos cidadãos informações confiáveis sobre a saúde do coração. Os resultados dessa empreitada, felizmente, são positivos: bons espaços estão surgindo, como as entrevistas do dr. Agnaldo Pispico, no programa Charme, de Adriane Galisteu, e a do dr. Bráulio Luna para o Bom Dia São Paulo, da Globo. A SOCESP investe na utilização da internet como ferramenta para facilitar o acesso ao conhecimento científi co, com a implantação de inéditos cursos on-line, válidos para a revalidação do título de especialista. A Sociedade trabalha com tecnologia atual em benefício de seus associados, enfatiza o dr. Fernando Nobre, Diretor Científico. Até o fim de 2006, serão disponibilizadas, no site www. socesp.org.br, atualizações em Doença Arterial Coronariana, Insufi ciência Cardíaca, Dislipidemias e Hipertensão Arterial. Para participar, é necessário ser sócio da SOCESP: o curso é gratuito. O ano de 2007 nem começou, mas já reserva boas novidades aos cardiologistas do interior. De acordo com o diretor de Regionais, dr. Márcio Jansen, a SOCESP prepara um pacote de cursos de atualização científi ca de qualidade. O objetivo é facilitar a vida dos cardiologistas da região, que poderão resolver a questão da educação continuada em suas próprias cidades, sem deslocamentos e custos adicionais. Estarão em pauta temas importantes como hipertensão arterial, insufi ciência cardíaca e arritmia, entre outros. SOCESP EM DESTAQUE 3

CRESCIMENTO CONTÍNUO DA CARDIOLOGIA FILIAÇÃO CAMPANHA FORTALECE SOCESP E TRAZ BENEFÍCIOS A ASSOCIADOS A SOCESP deu início a mais uma etapa de sua estratégia de permanente valorização da especialidade e dos médicos. Até 1º de março de 2007, patrocinará uma campanha de filiação, cujo objetivo é ampliar, no mínimo, em 20% o número de associados. Uma novidade interessante é que a partir de agora qualquer pessoa interessada em assuntos cardíacos ou em cultivar a boa saúde do coração pode se associar, mesmo não sendo da área de saúde. Aliás, aqueles que se fi liarem até o fi m do ano não pagarão anuidade em 2007. Dr. Bráulio Luna Filho, presidente da SOCESP, explica que a meta é estimular o crescimento da Sociedade, fortalecendo-a e também a categoria. E, o mais importante, difundir conhecimento científi co de excelência, o que é essencial para a melhoria do atendimento de saúde no Brasil. DESCONTOS E FACILIDADES A ação abrange todo o Brasil, oferecendo benefícios econômicos, associativos e científi cos aos cardiologistas, aos médicos de outras especialidades, aos demais profissionais de saúde e a quaisquer cidadãos. Uma das vantagens é que os novos associados terão direito, já no início do próximo ano, ao Cartão de Fidelidade SOCESP, que garantirá descontos especiais em livrarias, lojas, restaurantes, locadoras de automóveis, empresas aéreas e em atividades culturais, como teatro e shows, além de academias de ginástica. Com o Cartão de Fidelidade, também receberá créditos ao participar das ações de educação continuada da SOCESP, o que possibilitará descontos progressivos no Congresso, no curso de reciclagem, entre outros. Depois de dois anos, conforme a pontuação acumulada, o associado alcançará um nível diferenciado de relacionamento, obtendo novos benefícios ainda mais atraentes. De acordo com o diretor de Regionais, dr. Márcio Jansen de Oliveira Figueiredo, a vida associativa é fundamental, especialmente para os profi ssionais liberais, e a consciência dos cardiologistas certamente trará retorno à altura para a campanha: Ao defl agrar uma ação dessa importância, a SOCESP abre as portas para que novos especialistas entrem e tornem a cardiologia mais forte tanto no interior quanto na capital. BENEFÍCIOS CIENTÍFICOS No quesito científi co, além do atrativo natural de ser membro de uma entidade de altíssimo nível, que é indiscutivelmente uma referência na difusão do conhecimento de excelência, os fi liados terão acesso irrestrito ao site www.socesp. org.br, aos inéditos cursos on-line de desenvolvimento profissional, receberão gratuitamente a Revista SOCESP, uma das mais importantes publicações de atualização, ao jornal SOCESP em destaque e poderão acessar as melhores publicações científi cas do Brasil e do mundo. A SOCESP, com sua tradição de excelência científi ca, representa para seus sócios a interface que os coloca em contato com todo esse material científi co relevante, atual e de boa qualidade. Essa estratégia garante a educação continuada efi - ciente, isto é, acessível, com pouco investimento de tempo e dinheiro, analisa a dra. Beatriz Matsubara, da Regional Botucatu. Vale ressaltar que o filiado à 4 SOCESP EM DESTAQUE

SOCIAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CIDADÃOS SOCESP pode ainda utilizar o recéminaugurado Centro de Treinamento de Emergências, o mais moderno e completo da América Latina, usufruir da Sala dos Sócios, com internet, videoteca, literatura e outros serviços, entre outras surpresas que estão sendo preparadas para 2007, quando a Sociedade completará 30 anos. DESCONTOS DE 20%, 50% E ATÉ 100% O prestígio científi co, político e social da SOCESP, seu trabalho permanente por valorização da cardiologia e dos cardiologistas e também por melhoria da assistência em saúde são atrativos que não têm preço. São um plus da campanha. Como se tudo isso não bastasse, haverá descontos de 20%, 50% e até 100%, dependendo da categoria, inclusive para profi ssionais não-médicos. Informações adicionais pelo telefone (11) 3179-0044 ou no site www.socesp.org.br Dr. Luiz Antônio Gubolino, da Regional São José do Rio Preto, considera toda essa iniciativa um motivo de orgulho para o cardiologista e, principalmente, um grande compromisso de responsabilidade com a busca contínua da atualização profissional. OUTRAS IMPRESSÕES Ser sócio da SOCESP dá maior status ao profissional médico, segundo o dr. Carlos Pimentel, da Regional Marília, que também considera a ampliação do conhecimento e a atualização essenciais para o crescimento intelectual e o êxito na prática da medicina. Já o dr. Alexander Braun, de Campinas, destaca a necessidade de união da classe médica nesse processo: Só com coesão e melhoria dos conhecimentos em medicina poderemos atingir nossos objetivos. Associar-se à SOCESP é fundamental; nos dará capacidade para reciclagem e luta de classe. CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DA COMUNIDADE Uma das prioridades da SOCESP em 2006 tem sido estreitar sua relação com a comunidade. Os resultados, até agora, são extremamente positivos. Ações como o Na Paulista, nós cuidamos do seu Coração e a participação na 4ª Feira da Saúde e Cidadania envolveram diversos departamentos da Sociedade e levaram importantes informações sobre a boa saúde do coração a milhares de cidadãos. Na Feira, por exemplo, os nutricionistas ministraram palestras, destacando o papel da alimentação saudável na prevenção de doenças cardiovasculares, os psicólogos falaram sobre estresse, tabagismo, drogas e alcoolismo. Simultaneamente, assistentes sociais identificaram e encaminharam os que precisavam de tratamento médico e a equipe de enfermagem alertou para os perigos da Na 4ª Feira da Saúde e Cidadania, houve o envolvimento de vários Departamentos que levaram esclarecimentos e dicas sobre saúde do coração ao público hipertensão. Já os médicos tiraram dúvidas sobre doenças do coração e houve demonstrações de ressuscitação cardiopulmonar, usando bonecos especiais e Desfribrilador Externo Automático (DEA). O trabalho da SOCESP junto à comunidade tem sido muito consistente e eficaz. Uma vez que, a cada ano, a entidade dispõe de maior atenção a ações do gênero, esta prestação de serviços contribui bastante para uma orientação reconhecidamente concreta aos cidadãos, analisa a dra. Ieda Jatene, 2ª Secretária. REFERÊNCIA Transmitir conhecimentos precisos à comunidade sobre prevenção de doenças, visando a melhoria da qualidade de vida e a redução do número de mortes por doença cardiovascular, também foi o foco da Sociedade em outras iniciativas, como a ocorrida em 29 de agosto, Dia Nacional do Combate ao Tabagismo, no Conjunto Nacional em São Paulo. Especialistas e estudantes de medicina alertaram as pessoas sobre os malefícios do cigarro, além de medir a taxa de monóxido de carbono. Na avaliação do dr. Miguel Moretti, 2º Tesoureiro, a prática de atividades junto à comunidade leiga faz com que o cidadão tenha referência na cardiologia de forma isenta, sem ligação com essa ou aquela instituição ou serviço. Assim, cumprimos nosso papel social, como ponto de suporte e de segurança aos leigos, que também encontram na SOCESP uma fonte de informações confi áveis. SOCESP EM DESTAQUE 5

O QUE VEM POR AÍ ATUALIZAÇÃO XXVIII CONGRESSO DE CARDIOLOGIA Nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2007, a SOCESP promoverá o XXVIII Congresso de Cardiologia, que terá como sede a capital de São Paulo. Os congressistas poderão aliar ciência às atrações gastronômicas, turísticas e à intensa vida cultural que a cidade oferece. O retorno à capital paulista apresenta muitas vantagens. Possibilitará, por exemplo, maior disponibilidade de recursos para investimento em boas novidades aos congressistas. Faremos um evento histórico, pois também coincidirá com os 30 anos da Sociedade. Sem dúvidas, terá repercussão nacional, afirma dr. Bráulio Luna Filho, presidente da SOCESP. Com o objetivo de oferecer conforto e comodidade aos profissionais, residentes e graduandos foi escolhido como palco central do evento o ITM Expo, espaço rico em infra-estrutura. Porém, o maior atrativo é a programação científica: renomados especialistas do Brasil e de importantes centros internacionais estão escalados para difundir o conhecimento de excelência, transmitir aos congressistas suas experiências e o que há de mais relevante atualmente para prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças do coração, enfim, tudo para a boa prática da cardiologia. As formas de abordagens também serão inovadoras. Segundo dr. Leopoldo Soares Piegas, presidente do XXVIII Congresso, a primeira parte da manhã de cada um dos três dias será destinada ao Estado da Arte, sessão na qual será feita uma completa atualização sobre temas diversos. Serão 13 sessões diárias, das 8h às 10h, abordando ICO aguda, arritmias, emergências, idosos, cardiopatias con- 6 SOCESP EM DESTAQUE 6

RETRATO ATRAÇÕES DA CAPITAL PAULISTA gênitas, ICC, ICO crônica, valvopatias, ergometria, aterosclerose/dislipidemia, HAS e intervenção. Diariamente, haverá também uma sessão conjunta com os Departamentos da SOCESP. A Comissão Científica do Congresso estima que em breve a programação estará pronta e em janeiro será disponibilizada na internet. Uma inovação importante será que os participantes inscritos receberão o programa com antecedência mínima de um mês, diferentemente das edições passadas, quando a distribuição costumava acontecer apenas no início dos trabalhos. A edição de 2007 inaugurará outro marco: o logotipo oficial permanente do Congresso. Segundo dr. Ibraim Masciarelli Pinto, 1 o secretário, é um trabalho que busca consolidar ainda mais essa marca já vitoriosa e representativa da excelência cardiológica: Como significante absoluto de fonte confiável da cardiologia, como meio dinâmico de envolvimento de profissionais a partir do conhecimento e por ser tão singular, nosso congresso necessitava de um símbolo próprio que fixasse e representasse todas essas atribuições. Esforços não estão sendo medidos para que seja realmente o maior e mais completo congresso da cardiologia paulista. Reuniões periódicas da Comissão Organizadora e Científica têm ocorrido para viabilizar uma grade de alto nível e estrelas internacionais já começam a confirmar presença, a exemplo do canadense dr. Salim Yusuf, professor da McMaster University, líder de alguns dos mais importantes estudos clínicos da área. Simpósios, debates, temas livres e palestras colocarão em foco assuntos abrangentes e fundamentais à especialidade. O objetivo é munir o profissional que participar de todos os conhecimentos disponíveis no momento na área da cardiologia, trabalhando para aperfeiçoamento e avanço deste profissional e da especialidade, ressalta dr. Piegas. UM UNIVERSO CHAMADO SÃO PAULO A cidade de São Paulo é uma das poucas, no mundo, com tanta diversidade. Nas áreas de lazer, gastronomia, cultura ou entretenimento, é sempre difícil escolher o que fazer primeiro. São cerca de 10 mil restaurantes de mais de 50 tipos diferentes de cozinha; 15 mil bares; quase 80 shoppings center e mais de 200 mil lojas, dentro e fora deles. Em cultura não é diferente: mais de 100 teatros e 70 museus. Veja a seguir uma pequena mostra do que o espera na capital. Planetário do Ibirapuera Depois de sete anos, o Planetário do Ibirapuera voltou a funcionar. Um novo projetor tem capacidade de mostrar qualquer ponto conhecido do universo como, por exemplo, Marte. Um sistema de projeção de fi bra óptica reproduz cor e brilho reais das estrelas. Edifício Altino Arantes (ou Prédio do Banespa) Com arquitetura inspirada no Empire State Building, de Nova Iorque, oferece um raio de 360º de visão do alto de seus mais de 161 metros de altura. De lá é possível ver a Serra do Mar, o Pico do Jaraguá, os prédios da Avenida Paulista e as principais construções do centro. Museu da Língua Portuguesa Para mostrar a história e a dinâmica do nosso idioma, o mais novo museu da cidade oferece um passeio totalmente hightech. Jogos, mostras temporárias, palavras cruzadas e galerias são algumas das atrações. Zoológico Com área de 900 mil metros quadrados, abriga 3.200 animais, sendo 200 espécies de aves, 100 de mamíferos, 98 de répteis, além dos anfíbios e dos invertebrados. O Zôo oferece visitas monitoradas e passeios noturnos. Pinacoteca do Estado Projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo, em 1895, conta com acervo de mais de 100 mil obras. O espaço oferece um delicioso e simpático café do lado de fora, proporcionando almoços ao ar livre com vista para o Parque da Luz. Fonte: São Paulo Turismo SOCESP EM DESTAQUE 7

QUALIDADE PROFISSIONAL EM FOCO ESCLARECIMENTO O PAPEL DO CARDIOLOGISTA NA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER O dr. José Henrique Andrade Vila, diretor de Qualidade Profissional da SOCESP, fala da importância de ser um aliado constante do paciente também no enfrentamento dos tumores como os de próstata, de mama, entre outros. O cardiologista tem obrigação de acompanhar essa questão? Obrigação não. Afinal, não somos especialistas. Porém, temos de pensar cada vez mais como médicos de família, ver o atendimento à saúde como realmente integral. Percebemos no exercício diário da profissão que grande parte da população, especialmente a de meia idade em diante, escolhe o cardiologista como seu principal médico. É nossa tarefa atender priorizando o aspecto humanístico e assistir a esses pacientes em todas as suas necessidades de saúde, sem, é lógico, ultrapassar os limites da especialidade. A que atribuiu essa opção de parte dos pacientes por ter o cardiologista como seu médico principal? Certamente tem relação com a alta incidência das doenças cardiovasculares, incluindo a hipertensão, entre outras. Essas complicações são responsáveis por grande porcentagem de mortes em homens com mais 35 anos e em mulheres com idades superiores. E o cardiologista, o que deve fazer? É necessário ter consciência desse quadro e responsabilidade social para transcender, em algumas situações, os próprios cuidados cardiovasculares. É fundamental, por exemplo, alertar os pacientes sobre os aspectos preventivos em relação aos tumores malignos dos diversos órgãos e sistemas. É só uma questão de orientação? Podemos fazer mais. Muitos homens ainda resistem às consultas periódicas com o urologista; grande número de grupos de risco que possuem hábitos e traços inadequados. Além de trabalhar para conscientizá-los, podemos solicitar, junto com a bateria de exames habitual, o PSA livre, o PSA total. Já com esses exames, é importante reforçar o encaminhamento ao especialista, que terá facilitada sua propedêutica. Poderá, assim, avançar no processo de diagnóstico, realizando o toque, por exemplo. Como fica o caso das mulheres? Da mesma maneira, em mulheres, é importante pedir o exame de mama periodicamente, pois poderá detectar nódulos precocemente e salvar vidas com o encaminhamento oportuno ao especialista. Dr. José Henrique Andrade Vila, diretor de Qualidade Profissional Aconteceu em 21 de novembro a primeira reunião científi ca do ciclo SOCESP em linha direta com os residentes em Cardiologia, transmitida simultaneamente para diversas cidades do interior do Estado de São Paulo, via internet. Profi ssionais R3 de diversas instituições participaram ativamente das discussões de casos clínicos sobre insufi ciência cardíaca congestiva e arritmia, apresentados por médicos residentes do Instituto do Coração - InCor. Os professores assistentes convidados foram os drs. Ângelo de Paola e Dirceu Rodrigues de Almeida, da Escola Paulista de Medicina, e Martino Martinelli Filho e Fernando Bacal, do InCor. Há outros pontos que se deve atentar? Pacientes com lesões cutâneas suspeitas em áreas expostas ao sol merecem encaminhamento ao especialista. Fumantes com qualquer alteração significativa da voz, expectoração sanguinolenta antes inexistente ou perda sanguínea pela urina indicam a possibilidade de tumores malignos dos brônquios. Temos, portanto, de orientálos a buscar o médico adequado. Essa postura vale para muitos outros casos de suspeita de câncer. Desta maneira o cardiologista auxiliará na solução de problemas que podem vir a ser fatais se não enfrentados precocemente. Enfim, isso faz parte de nosso papel de aliado incondicional do paciente. URGENTE LINHA DIRETA COM OS RESIDENTES Esse novo projeto SOCESP visa criar uma interface permanente entre os residentes dos diversos serviços e abrir para eles novas portas na Sociedade de Cardiologia. Queremos integrar os residentes e viabilizar espaços diferenciados para que possam interagir com os centros formadores de cardiologistas, comenta o dr. Miguel Moretti, 2º Tesoureiro. Novas rodadas estão previstas para breve com residentes de outros serviços, como a Unifesp e a Benefi cência Portuguesa. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados podem colher informações adicionais no site www.socesp.org.br ou pelo e-mail inscricao@socesp.org.br 8 SOCESP EM DESTAQUE

INTERIOR NOTÍCIAS E MEMÓRIA DAS REGIONAIS À esquerda, Theatro Pedro II nos dias atuais. À direita, Antonio Casella Filho, Fernando Nobre, Leandro Carlos Grandini, Adib Domingos Jatene, Humberto Jorge Isaac, Galdós Ângulo - então presidente - Sérgio da Costa Pereira, Oswaldo Teno Castilho, Natan V. Soubihe, Sérgio Botelho Morais e Olavo de Carvalho Freitas durante a posse da primeira Diretoria A CONTRIBUIÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO À CARDIOLOGIA A Regional Ribeirão Preto da SO- CESP foi fundada em 13 de abril de 1977 por iniciativa de um jovem cardiologista, o dr. Fernando Nobre. Ele tinha apenas três anos de profi ssão e a meta de consolidar uma entidade que congregasse especialistas em torno dos objetivos científi cos e sociais da cardiologia. Reuni as principais lideranças da especialidade na região, elaboramos o estatuto social e criamos uma entidade, antes mesmo da criação da SOCESP. Mais tarde, a Sociedade de Cardiologia de Ribeirão Preto tornouse a Regional da SOCESP. A posse da primeira diretoria ocorreu na sede do Centro Médico de Ribeirão Preto com a presença dos drs. Antonio Casella Filho, Leandro Carlos Grandini, Adib Domingos Jatene, Humberto Jorge Isaac, Galdós Ângulo (primeiro presidente), Sérgio da Costa Pereira, Oswaldo Teno Castilho, Natan V. Soubihe, Sérgio Botelho Morais e Olavo de Carvalho Freitas. Na ocasião, o dr. Adib Jatene ministrou palestra que contou com outros especialistas de expressão. A princípio, a idéia era promover um encontro periódico entre os médicos. Neste contexto, no ano seguinte, 1978, a Regional realizou sua 1ª Jornada de Cardiologia de Ribeirão Preto, presidida pelo dr. Fernando Nobre. Desde então, anualmente, o evento acontece com objetivo de promover atualização de conhecimentos na cardiologia e em suas subespecialidades. Atualmente, a SOCESP de Ribeirão Preto leva ações de qualificação profissional contínua para toda a região. Uma delas, a Jornada Internacional de Cardiologia Pediátrica, já se tornou tradicional por promover a integração entre especialistas estrangeiros e nacionais. Sua área de abrangência atinge os municípios de Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodósqui, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral. A Regional sempre procurou incrementar suas atividades por meio de eventos que abordam temas atuais e relevantes aos cardiologistas e universitários, uma vez que a reciclagem é fundamental a estes profissionais, afirma dr. Brasil Salim Mélis, atual presidente. DIRETORIA ATUAL Presidente: Brasil Salim Melis Vice-presidente: Paulo José Freitas Ribeiro Secretária: Rosana G. Mendes Tesoureiro: Renato Barroso Pereira de Castro SOCESP EM DESTAQUE 9

ENTREVISTA EXCLUSIVA PROTÁSIO LEMOS DA LUZ UMA HISTÓRIA DE AMOR À CARDIOLOGIA Nos EUA com o dr. Ganz Natural de Vacaria, Rio Grande do Sul, ele conserva algumas das características românticas do brasileiro do interior. Gremista roxo, adora uma boa conversa, é apaixonado por montaria, por uma roda de amigos e valoriza intensamente a vida. Provavelmente são heranças dos tempos de fazenda, onde passou parte da infância entre animais, muito verde, pisando na terra e correndo livremente. Pode não parecer, mas estamos falando de um dos mais importantes cardiologistas do Brasil, Protásio Lemos da Luz, professor associado da USP, diretor da Unidade de Aterosclerose do Incor e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Casado com dona Rosália, pai de Salvador e Rafael, fez colégio e o curso de medicina no Paraná. Foi, aliás, no Paraná que debutou na política estudantil, chegando até a presidente da União Paranaense de Estudantes Secundaristas. Após se formar, em 1965, ainda cumpriu residência médica no Hospital de Clínicas de Curitiba. Em seguida, desembarcou em São Paulo em busca de novos conhecimentos e fez o curso de especialização em cardiologia. À época ocorria o primeiro transplante de coração no Hospital das Clínicas com a equipe do dr. Zerbini, enquanto o sonho do Instituto do Coração começava a se delinear. E dr. Protásio era escolhido entre um grupo de jovens cardiologistas para ir aos Estados Unidos aperfeiçoar-se em terapia intensiva. Permaneceu de 1971 a 1976 em Los Angeles e também se envolveu com investigação em isquemia miocárdica, especificamente em infarto do miocárdio. Durante três anos, deixou a parte clínica para se dedicar à experimentação animal. Foi um aprendizado extremamente rico e, ao voltar ao Brasil, encontrou o Instituto do Coração em seu início. Na recém-criada Divisão de Experimentação montou sua equipe com jovens cardiologistas, que confirmaram seu brilhantismo com o passar dos anos, como os drs. Francisco Laurindo e Antônio Carlos Palandri Chagas. Mais tarde, passou a dirigir a Unidade de Aterosclerose do InCor, incentivando as pesquisas, as investigações na área clínica e criando também o laboratório de endotélio humano. Destacam-se seus trabalhos sobre vinho tinto e suco de uva que mostraram o papel protetor de ambos contra aterosclerose. Nos últimos anos, além de seu inabalável compromisso com a pesquisa, também trabalhou muito para a Comissão Científica, no Conselho Diretor e na Fundação Zerbini e em toda a área administrativa do Instituto. Aliás, o que não lhe falta é ânimo para abraçar tarefas e realizá-las sempre eficientemente. Nesta entrevista, dr. Protásio fala um pouco sobre os avanços da cardiologia e outras experiências que marcaram sua vida profissional. Sua experiência com a terapia intensiva aconteceu num momento de grandes transformações para a especialidade. O que pode destacar? Nos anos 70, com a incorporação do cateter de Swan-Ganz, passamos a ter medidas objetivas da função cardíaca em doentes graves, como resistência débito cardíaco, periférica, pressões da artéria pulmonar. Isso é a hemodinâmica à beira do leito. Outro importante avanço do período foi o correto entendimento do miocárdio isquêmico e do infarto. Nesses anos se compreendeu que o trombo de uma artéria coronária é o responsável pelo infarto, pois havia uma corrente que defendia que o trombo na artéria coronária era conseqüência de infartos graves. Foi ainda nessa época que estudos experimentais determinaram que o infarto é um fenômeno dinâmico, evolutivo. Quer dizer, começa com a obstrução do fluxo sanguíneo para determinada área levando as células miocárdias a morrer com o passar do tempo. Daí surgiu a definição de janela terapêutica. Em resumo, diria que os conceitos de monitorização à beira do leito e da redução do tamanho do infarto foram revoluções de então, pois criaram as bases fisiopatológicas para o que fazemos hoje. De lá para cá, quais as transformações mais relevantes? Mais tarde houve o desenvolvimento da angioplastia. Hoje destaco a aplicação da biologia molecular. Atualmente, através de ferramentas diversas, olhamos mecanismos subcelulares, os fenômenos que ocorrem dentro da célula. E que a biologia molecular consegue identifi car talvez até modular e modificar. Avalio que a medicina está sendo reescrita com base na biologia molecular. A identificação do genoma humano é de extraordinária importância. Anos atrás, achávamos que o homem tinha 100 mil genes. Hoje sabemos que tem apenas 30 mil, ou talvez seja só 25 mil. Foi preciso decodificar e entender o genoma humano. Agora vem a fase mais complicada que é identificar quais os genes que estão envolvidos com cada uma das doenças. É necessário compreender que determinadas doenças são alteradas por um gene, outras doenças, como a arteriosclerose, são produzidas por múltiplos genes. A compreensão permitirá que se mapeie as origens genéticas das doenças. Já ficou claro que não é só o gene que determina se uma pessoa terá uma determinada doença, é preciso considerar a ação do ambiente, os hábitos. Agora temos a questão das células-tronco que ainda necessita de mais pesquisas. 10 SOCESP EM DESTAQUE

PONTO DE VISTA ESTÍMULO AO DEBATE DE IDÉIAS E a farmacogenética, qual sua importância? No futuro, conhecendo o genoma de cada pessoa, cada um de nós terá um chip identifi cando a composição gênica. Poderemos saber em termos de terapêutica a forma como determinado cidadão responde a esta ou àquela droga. Conseguiremos fazer uma medicina personalizada, uma terapêutica com doses mais precisa e individualizadas e sem efeitos colaterais indesejáveis. Isso já está acontecendo, resta saber quando terá aplicabilidade prática. Enfim, são muitos os marcos que transformaram a cardiologia recentemente... Diversos; há também os diagnósticos por imagem. Hoje temos ressonância magnética, tomografias, ultra-som, radioisótopos, ecocardiograma. São métodos que permitem visualizar, por exemplo, os vasos do pescoço, as artérias coronárias de maneira não invasiva, sem introduzir cateter. Outra grande evolução é o desenvolvimento dos remédios. As estatinas, para citar um caso, são extremamente eficientes, podem mudar o curso da doença. Veja bem, mudar o curso das doenças pelo conhecimento dos fatores de risco. Isso também é um desenvolvimento importante, porque o conhecimento da terapêutica e dos mecanismos da evolução da arteriosclerose levou a uma enorme alteração nas maneiras de, por exemplo, a hipertensão, a aterosclerose e a insuficiência cardíaca serem tratadas. E aí temos de destacar ainda as intervenções com cateter, como a angioplastia, e a própria cirurgia cardíaca que tiveram avanço espetacular. O que ressalta de seus tempos de presidente da SOCESP? Foi uma época muito boa. Muitos ajudaram. Começamos a trazer o pessoal de ciências básicas para participar do congresso, o que hoje é comum. Criamos os primeiros departamentos: enfermagem, psicologia... Isso depois se desenvolveu extraordinariamente agregando bastante. Foi nessa época a aquisição da primeira sede na Avenida Paulista. E demos os primeiros passos no processo de educação continuada. OS BETA-BLOQUEADORES PERDERAM ESPAÇO NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL? Por Fernando Nobre, coordenador da Unidade Clínica de Hipertensão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto; Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP; Fellow da European Society of Cardiology Sim. Atualmente o uso dos beta-bloqueadores para o tratamento da hipertensão arterial sem indicações específicas, como taquicardia, angina do peito, infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca, entre outras, tem sido questionado. Apesar de haver ainda uma ampla prescrição dessa classe de medicamentos, ela vem gradativamente sendo reduzida. Isso se deve principalmente aos seguintes aspectos: 1. Alguns estudos sugerem que não haja efeitos cardioprotetores dos beta-bloqueadores (principalmente o atenolol) quando comparados a outros medicamentos anti-hipertensivos; 2. O uso dessa classe poderá resultar em maior probabilidade de diabete melito e alterações na sensibilidade periférica à ação da insulina; 3. Recente metanálise (Lancet 2004;364:1684), analisando cinco grandes estudos (17.671 pacientes), concluiu que atenolol esteve associado ao significante aumento de todas as causas de mortalidade e AVE. Esses achados poderiam ser aplicados a todos os demais representantes dessa classe? Essa é uma questão que ainda carece de apropriada resposta; 4. Outra metanálise envolvendo 105.951 pacientes (com o uso de vários beta-bloqueadores) mostrou que houve aumento do risco de AVE comparado com outros medicamentos (Lancet 2005;366:1545); 5. Entretanto, esses achados de aumento do risco de AVE parecem estar afeitos aos pacientes com idade superior a 60 anos. Assim, não recomendamos o uso dos beta-bloqueadores para os indivíduos idosos, a menos que haja CURTAS Dr. Juliano de Lara Fernandes, cardiologista associado à Regional Campinas da SOCESP e membro da Diretoria, foi premiado no quesito Saúde do Coração com o Prêmio Saúde é Vital, promovido pela revista Saúde, da Editora Abril. A iniciativa visa divulgar e incentivar trabalhos realizados por cientistas dedicados à melhoria da saúde. Os cardiologistas Daniel Lages Dias, vice-presi- uma formal indicação para eles; 6. No MRC Trial, envolvendo 8.700 pacientes, o uso de propranolol x hidroclortiazida ou placebo resultou em maior risco de AVE no grupo propranolol que, por sua vez, teve taxa mais baixa do que a observada no grupo que fez uso de placebo (Br Med J [Clin Res Ed] 1985;291:97). É, portanto, necessário considerar que em estudos comparando beta-bloqueadores a placebo houve redução de AVE muito superior ao observado com placebo para o tratamento ativo; 7. No estudo LIFE (Lancet 2002;359:995), que comparou losartan com atenolol, o grupo que fez uso do beta-bloqueador teve significativamente maior chance de AVE fatal e não fatal. 8. Por fim, no recente estudo ASCOT (Lancet 2005,366:895 e Lancet 2005;366:907) observou-se mais baixa taxa de mortalidade com o regime antihipertensivo baseado em amlodipino comparado com aquele que envolveu o uso de atenolol, fazendo com que o estudo tenha sido prematuramente interrompido pela sensível maior ocorrência de eventos no grupo dos beta-bloqueadores. Enfim, os beta-bloqueadores perderam espaço no tratamento da hipertensão arterial? Sim, perderam espaço no tratamento da hipertensão arterial principalmente naqueles pacientes sem indicações formais para o seu uso, como taquicardia, angina do peito, infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca, entre outras. Fora dessas condições peculiares é preciso que se avalie criteriosamente a relação custo-efetividade de sua prescrição, sobretudo como primeira escolha no tratamento da hipertensão arterial sistêmica dente da Regional Campinas, e Otávio Rizzi Coelho, ex-presidente da SOCESP (biênio 2004-2005), receberam, em 31 de outubro, o Diploma do Mérito Médico Doutor Roberto Maia Rocha Brito. A homenagem da Câmara Municipal de Campinas foi indicação do vereador Paulo Oya (PDT), que destacou os especialistas entre as personalidades que se destacaram na medicina em 2006. SOCESP EM DESTAQUE 11

TIRE SUAS DÚVIDAS CIENTÍFICAS PERGUNTAS E RESPOSTAS O CONTROLE CALÓRICO DOS ALIMENTOS E AS GORDURAS TRANS Por Liliana Bricarello, Roberta Soares Lara Cassani e Rosana Raele Quando falamos em caloria, sabemos que as gorduras são altamente energéticas, mas, hoje em dia, a principal atenção a ser dada a este nutriente não é somente à sua densidade calórica. O conhecimento científi co a respeito da composição e do metabolismo de óleos e gorduras no organismo avançou muito nos últimos anos. As gorduras de um modo geral apresentam ácidos graxos saturados e de cadeia longa, o que confi gura sua característica mais sólida. A diferença entre o óleo e a gordura reside no fato de apresentar-se em estado líquido ou sólido à temperatura ambiente (20 graus). Na natureza, os ácidos graxos geralmente são encontrados na confi guração cis. Nesta confi guração os hidrogênios ligados ao carbono da dupla ligação se encontram do mesmo lado. No caso dos ácidos graxos trans, os hidrogênios ligados aos carbonos de uma insaturação estão em lados opostos (Andreo & Jorge, 2006). Os ácidos graxos trans possuem propriedades físicas semelhantes às dos ácidos graxos saturados. E sempre estiveram presentes na alimentação humana, através do consumo de alimentos provenientes de animais ruminantes, sendo encontradas em alguns alimentos de origem animal como carne, leite e manteiga (Martin e cols, 2004). A produção de gordura vegetal hidrogenada no Brasil começou por volta de 1960. Nos alimentos industrializados a gordura trans é resultado da hidrogenação parcial, no qual a gordura vegetal (líquida na temperatura ambiente) é aquecida e submetida ao processo de hidrogenação, com a adição de catalisadores metálicos e hidrogênio, fazendo com que os átomos de carbono se unam em confi guração linear e permaneçam em estado sólido à temperatura ambiente. Os ácidos graxos insaturados (gordura vegetal) possuem átomos de carbono que se alinham de forma não linear, Referências: resultando em estado líquido à temperatura ambiente. Daí a razão do processo de hidrogenação para endurecimento desta gordura vegetal. Em 1990, Mensink & Katan, demonstraram que a ingestão elevada de AGT (ácidos graxos trans) aumentava os níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) de maneira similar aos ácidos graxos saturados. Entretanto, foi observado que os AGT reduziam os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL-c). Estudos recentes demonstraram que, quando se comparou o consumo de valor calórico proveniente de gorduras saturadas ou insaturadas cis, o consumo de gorduras trans elevou os níveis de LDL-c, reduziu os níveis de HDL-c, e aumentou a proporção de colesterol total para HDL-c, considerado atualmente um importante preditor de risco para doença cardíaca coronariana. Outros estudos têm sido realizados, demonstrando efeitos adversos; Ascherio et al, 1999, sugeriram que a elevação em 2% na ingestão de ácidos graxos trans pode estar relacionada a um aumento de 0,1 na relação LDL-c/HDL-c, e que o aumento de uma unidade (1,0) nesta relação está associada à elevação em cerca de 53% do risco de doenças cardiovasculares. Vários trabalhos relatam a relação entre consumo de gordura trans e aumento de LDL-c e triglicérides (Hu et al, 2001), bem como a infl uência da ingestão elevada de AGT sobre os níveis de lipoproteína(a) Lp(a), levando a um aumento signifi cativo dessa lipoproteína, quando diferentes teores de ácidos graxos saturados foram substituídos por AGT. Segundo Mozaffarian et al, independentemente da elevação dos níveis de lipoproteína lp(a), a gordura trans também aumenta os níveis de triglicérides quando comparada com a ingestão de outras gorduras, o que caracteriza um aumento em diferentes fatores de risco para a doença cardíaca coronariana (Mozaffarian et al, 2006). Recentes evidências indicaram que as gorduras trans promovem infl amação, o que correlaciona este tipo de gordura com aterosclerose, morte súbita por meio Andreo D, Jorge N. Gordura Trans e as implicações na saúde humana. Rev Nutrição em Pauta, São Paulo, p. 11-15, set./out., 2006 Ascherio A, Katan MB, Zock PL, Stampfer MJ, Willet WC. Trans fatty acids and coronary heart disease. N Engl J Med 340(25):1994-8, 1999 Hu FB, Manson JE, Willet WC. Types of dietary fat and risk of coronary health disease: a critical review. Journal of American College Nutrition v.20:p.5-19, 2001 Martin CA, Matsushita M, Souza NE. Ácidos graxos trans: implicações nutricionais e fontes na dieta. Rev Nutr Campinas 17(3):361-368, jul./set., 2004 Mensink RP, Katan MB. Effect of dietary trans fatty acids on high-density and low-density lipoprotein cholesterol levels in healthy subjects. N Engl J Med 323(7):439-45, 1990 Mozzaffarian, D.; katan, M.B.; Ascherio, A.; Stampfer, M.J.; Willett, W.C. Trans fatty acids and cardiovascular disease. N Engl J Med 15 (1): 1601-1613, april, 2006 Vasan, R.S.; Sullivan, L.M. Roubenoff, R.Infl ammatory markers and risk of heart failure in elderly subjects without prior myocardial infarction: the Framingham Heart Study. Circulation 107: 1486-1491, 2003. de causas cardíacas e diabetes. Associação positiva foi encontrada entre proteína C reativa (PCR) e risco para doença cardiovascular, sendo que diferenças nos níveis de PCR foram observadas por meio da ingestão média de gorduras trans em torno de 2,1%, quando comparada com 0,9% do total da ingestão energética, o que correspondeu a aumento no risco cardiovascular de aproximadamente 30% (Vasan et al, 2003). O grande interesse em utilizar gordura hidrogenada na produção de alimentos é com o objetivo de melhorar as características físicas e sensoriais dos alimentos como estabilidade na fritura, aumenta de tempo de prateleira, e diminuição do custo. Há dez anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão moderada desse tipo de gordura reconhecendo o impacto negativo sobre a saúde que a gordura trans acarreta. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou uma portaria obrigando as indústrias alimentícias a declararem o teor específi co de GT no rótulo dos alimentos. Até julho de 2006, as indústrias de alimentos já deveriam estar com seus rótulos adequados. O consumo recomendado de GT ainda não foi totalmente estabelecido, mas o FDA (Food and Drug Administration), em 2003 publicou uma recomendação em que a ingestão diária máxima de gordura saturada + trans deve ser de 20g sem fator de risco e 15g com fator de risco. Já a OMS estabelece a ingestão diária máxima de GT de até 1% das calorias diárias ingeridas, ou seja, em uma dieta de 2000 calorias, isso equivale a 2,2g de GT. Quantidade de GT em alguns alimentos (FDA,2003): - margarina tablete (100g) = 3.5g - batatas fritas (1 pacote grande) = 6.0g - biscoitos tipo cookies (2 unidades) = 2.5g - biscoitos recheados (1 unidade) = 1.7g - pipoca de microondas (1 pacote) = 2.5g A realização de mais estudos para determinar o conteúdo nos alimentos e estimar a quantidade a ser ingerida com seguridade, e de ações governamentais para incentivar a tecnologia para a redução dessas gorduras sem elevar o conteúdo de ácidos graxos saturados devem ser incentivadas, além de uma ampla divulgação pelos meios de comunicação para esclarecimento à população. Mais uma vez vale a pena ressaltar que trabalhar um plano alimentar adequado não constitui apenas em adequar calorias, mas especialmente em quantifi car e qualifi car a fonte destas calorias, para que assim a seguridade alimentar seja garantida e a prevenção às doenças cardiovasculares seja efetiva. 12 SOCESP EM DESTAQUE