Quantificação PLANO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO CONDIÇÕES DE TRABALHO. Convenções de linguagem. Exemplo 2. Exemplo 1

Documentos relacionados
INTRODUÇÃO. ÃO: Diretiva 89/391: Problemas quando de sua aplicação: Acentuando:

Professeur J. Malchaire Unité Hygiène et Physiologie du Travail Clos Chapelle-aux-Champs, Bruxelles

PLANO ES CONDIÇÕES DE TRABALHO. de linguagem. Convenções. Professor J. Malchaire Unité Hygiène et Physiologie du Travail, U.C.L.

Estratégia SOBANE para a gestão dos riscos profissionais: princípios e ferramentas

Lógica de Intervenção

ESTRATÉGIA. Professeur J. Malchaire. Descrição sucinta da situação de trabalho croquis zonas de trabalho

OH partners ESTRATÉGIA SOBANE DE PREVENÇÃO DE RISCOS. Experts. External OHS. Medical surveillance. Risk prevention. Internal OHS

Estratégia geral de gestão dos riscos profissionais SOBANE. Método de Diagnóstico preliminar Participativo dos Riscos (DEPARIS)

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto

Índice. Introdução à Segurança e Saúde do Trabalho. Abreviaturas 17. Capítulo 1

1 BOLETIM TÉCNICO N.01 ERGONOMIA NO ESCRITÓRIO

ERGONOMIA Notas de Aula - Graduação

Riscos ambientais empresariais. 4.1 Programa de prevenção de acidentes (PPRA)

Norma Regulamentadora nº 17 - A famosa NR 17

Preparação Verificação Aprovação

Compilação de Dados Sobre Riscos Psicossociais no Trabalho em Portugal. Esener 2014

Estratégia de avaliação e de prevenção - melhorias dos riscos relacionados ao ruído

Ficha Informativa + Segurança

Organização Ergonômica do Layout

E r g o n o m i a. m e r i n c c e. u f s c. b r ERGONOMIA. Ergonomia

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

ERGONOMIA NORMA REGULAMENTADORA 17

Total Worker Health (Saúde Total do Trabalhador)

Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP ERGONOMIA E SEGURANÇA MÁQUINAS AGRÍCOLAS. Mecânica e Máquinas Motoras LEB

Seminário Sudeste da ANAMT 23 a 25 de Abril de 2015 Vitória ES.

NORMA REGULAMENTADORA 17

equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho Para avaliar a adaptação das condições de

SEGURANÇA DO TRABALHO. Riscos Ambientais

Planejamento de Espaços. Professor: Daniel Moura Disciplina: Projeto de Fábrica e Layout Curso: Graduação em Engenharia de Produção

ERGONOMIA O ERRO HUMANO. É qualquer variação do comportamento humano que ultrapassa uma faixa considerada normal ou aceitável de operação.

A estratégia SOBANE. Guias de Identificação, Observação e Análise relativos a ambientes térmicos de trabalho

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (OFICINA 02)

INTRODUÇÃO A QUALIDADE

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO

11. Qualidade, Ambiente e Segurança. As ferramentas do Engenheiro. Introdução à Engenharia

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

O LUGAR DO TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

ERGONOMIA AULA FLORIANÓPOLIS

APOSTILA SEISO: Senso de Limpeza

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Lista de Verificação

Radiação visível - iluminação

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

Chuveiro e lava-olhos de emergência: Equipamentos imprescindíveis para o manuseio de produtos químicos

Gestão Integrada: Saúde, MA e Segurança

MAPA DE RISCOS Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Bloco H

Ficha Informativa + Segurança

QUAIS EPI s QUE UTILIZAMOS?

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho

FATORES DE RISCO PSICOSSOCIAIS E RISCOS PROFISSIONAIS: O CASO DAS LMELT. Florentino Serranheira António Sousa Uva

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

DDS Prevenção de Quedas. DDS - Prevenção de Quedas

Jornada de Saúde Ocupacional da Serra Catarinense. LAGES, 25 e 26 de setembro de 2015

Ergonomia. O que é ergonomia??? Ergonomia. Ergonomia 25/05/2015

ANÁLISE DO POSTO DE TRABALHO DE COLABORADOR DO SETOR DE CONFECÇÕES ESTUDO DE CASO

AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES AGRONOMICAS E AMBIENTAIS DE CAMPO MOURÃO - PR

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

RECOMENDAÇÃO OIT Nº 164, DE

Ergonomia. para. Escritórios

Ergonomia aplicada ao trabalho

ADM 250 capítulo 9 - Slack, Chambers e Johnston

Ergonomia. Profa. Dra. Soraya Ferreira Habr

QUESITOS APRESENTADOS POR ALUNOS NO CURSO DE PERITO E ASSISTENTE TÉCNICO EM PERICIA JUDICIAL

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

O Dimensionamento do Centro de Produção

Administração da Produção e Operações

FEAMIG - ENG. SEG. DO TRABALHO 13/08/2015

INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO PARA MESA DE PASSADORIA TS-01

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO (60 h)

Comitês, Reuniões, Inspeções e Auditorias de SSMA

Aula 3:Conceitos Básicos

RISCOS ESTRATÉGIA ÃO: : COMO? 1. Descrição sucinta da situação de trabalho. separadamente e sucessivamente sobre. temperatura

ERGONOMIA ERGONOMIA 1

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APR

Gestão de Risco de Dispositivos Médicos. Graça Azeredo 20 Outubro 2016

Relação com Fatores Ergonômicos Calçadas... manutenção

Embalagens para comercialização de hortaliças e frutas - desafios e tendências. Rita Luengo Pesquisadora Embrapa Hortaliças Janeiro 2010

NRs e NR-34. Sistema de Normas Regulamentadoras do MTE

Segurança e Higiene do Trabalho. Volume XXIV Listas de verificação. Guia Técnico. um Guia Técnico de O Portal da Construção

Cartilha Ergonômica. para micro e pequenas facções

Lesão por Esforço Repetitivo (LER)

Ergonomia. Introdução à Engenharia de Produção

Nível 4 Nível Operacional. Tema 7 Controlo do Veículo

DIMENSIONAMENTO DE ESPAÇOS E PLANOS DE TRABALHO. DIMENSIONAMENTO HUMANO ANTROPOMETRIA Profa Raquel Rancura

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 16. Profª. Tatiane da Silva Campos

Módulo 3 Indícios de 5S, etapas para implantação do 5S e exercícios

ACIDENTES DE TRABALHO CUIDADOS ESSENCIAIS

MEB Série MEB O tempo máquina é substancialmente reduzido!

MANUAL DE INSTRUÇÕES. mesa ENJOY

TRATORES/ SÉRIE T3F T3.50F T3.55F T3.65F T3.75F TRATORES/ SÉRIE T3F T3.50F T3.55F T3.65F T3.75F

Abrindo caminhos com produtos de limpeza simples, confiáveis e poderosos

NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Relatório Anual da Atividade do Serviço de SHST (Anexo D do Relatório Único): Os desafios à organização da informação

LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Aquecedores de indução SKF. Uma linha completa para rolamentos e outras peças

A Implantação de Programas de Prevenção de Saúde e Segurança do Trabalho. Engª Jane Belém e Drª Gilda Maria

Procedimento Operacional N⁰ do procedimento: PO 038

Transcrição:

ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO CONDIÇÕES DE TRABALHO Professor J. Malchaire Unité Hygiène et Physiologie du Travail, U.C.L. Clos Chapelle-aux-Champs 30-38, B - 1200 BRUXELLES PLANO Conceitos Quantificação Visão legalista versus visão prevencionista Problema das PME Estratégia de prevenção SOBANE Diagnóstico PArticipativo dos RIScos www.md.ucl.ac.be/hytr/ Malchaire@hytr.ucl.ac.be 2 Convenções de linguagem Situaçõesdetrabalho Vs Condições de trabalho Ou Postos de trabalho Prevencionistas: conselheiros em prevenção Peritos: aquele que sabe «tudo» de «nada» Quantificação 3 4 Exemplo 1 Exemplo 2 A temperatura é de 18 C no local Quando? dia, hora... Onde próximo, longe das fontes... Como está o tempo no exterior? Com sol, nublado... Quais são as condições de trabalho? REPRESENTATIVIDADE? O trabalhador está exposto a um nível de ruído de 92 db(a) Quando? Quais máquinas funcionam... Onde? Próximo, longe das máquinas... Nível durante quanto tempo? valor instantâneo, média em 1, 5, 60, 480 min. Sob quais condições de trabalho? REPRESENTATIVIDADE? 5 6 1

Exemplo 3 Contraverdades Mede-se a profundidade de um buraco no piso para convencer o empregador da necessidade de repará-lo?? Mede-se as vibrações em uma empilhadeira para convencer o empregador a reparar os buracos no piso????????? «O que não é quantificado não existe» «A avaliação quantitativa conduz às soluções» Quanto vs porque e como O global vs os detalhes «É necessário quantificar para determinar se existe um risco ou não» Limiar vs continuidade 7 8 Quantificação para: Pesquisa científica Relações dose-efeito-reposta Indenizações «compensações» Fundos de doenças profissionais Tribunais Aprofundar um ponto particular (Comparar antes-depois) Visão legalista vs visão prevencionista 9 10 Relação exposiçaõ efeito Relação exposição efeito visão legalista Ferimentos Multa EPI L Velocidade L Exposição 11 12 2

Relação exposição efeito visão prevencionista Objetivos Efeito Surdez Intoxicação Sudação Não somente estar acima dos valores legais Mas proporcionar uma situação de trabalho leve, agradável e técnicamente eficaz um estado ideal de saúde e de bem-estar para os operadores de saúde técnica e econômica para a empresa (L) Exposição 13 14 % trabalhadores e tamanho das enpresas >1000 PME Taille <500 <100 <20 <5 0 50 100 150 % trabalhadores moins plus 15 16 Preferências de objetivos Risk management Vs risk assessment Gestão dos riscos Vs análise dos riscos Estratégia SOBANE 17 3

Interno OHS M L Externo OHS Controle médico Prevenção dos riscos Occupational Health Services structure Peritos Expert Gestão da saúde pessoal Guérison Dermatologista especial. Analyse Dermatologista generalista Observation Médico generalista Dépistage Eu mesmo 19 20 Parceiros Saúde-Segurança Trabalhadores Superiores Safety officers Oc. médicos Oc. higienistas Ergonomistas Peritos Situação de trabalho + Saúde Ergonomia Objetivo: prevenção dos riscos o estudo dos riscos é apenas uma etapa para a prevenção. A estratégia deve ser suficientemente explícita para poder definir: quem são os interventores (internos, externos, peritos,...); o que eles podem e devem conduzir como ações de análise ou de prevenção; as competências que eles devem ter; as complementaridades com os outros participantes. 21 22 ESTRATÉGIA Deve ser suficientemente geral para: permanecer uma exigência do objetivo; permitir a adaptação dos meios aos problemas encontrados, ao tamanho da empresa às competências disponíveis interna e externamente. Sofisticação Custo Especialista Estratégia de Prevenção Expertise Analyse Analysis Observation PREVENTION Dépistage Screening 23 Número de situações de trabalho Número de fatores de risco 24 4

Quando? Como? Custo? Por quem? Competência Trabalho Ergonomia Nivel I DIAGNÓSTICO PRECOCE Todos os casos Observações Simples Baixo 10 minutos Pessoas da empresa elevada média Nivel II OBSERVAÇÃO Se problema Observações qualitativas Baixo 2 horas Pessoas da empresa elevada média Nivel III ANÁLISE Casos difíceis Observações quantitativas Médio 2 dias Pessoas da empresa + Prevencionista elevada média Nivel IV PERÍCIA Casos complexos Medições especializadas Elevado 2 semanas Pessoas da empresa + Prevencionista + Peritos baixa especializada Nível 1: Diagnóstico Preliminar Objetivos: Identificar os "problemas" principais. Remediar os erros flagrantes. Como: vocabulário simples: acepção geral da linguagem usual, realizado de maneira interna na empresa por um prevencionista ou o próprio empregador nas PME com a colaboração dos trabalhadores através de uma ferramenta simples e rápida como uma lista de controle estabelecida pela produção 26 Se os "problemas" não podem ser resolvidos imediatamente: Nível 2: Observação. Nível 2: Observação Objetivos: aprofundar os "problemas" não resolvidos. Como: estudo detalhado dos diferentes pontos - dano, gravidade, exposição, probabilidade, risco, prevenção, proteção, método simples, rápido e de baixo custo, a ser utilizado o mais sistematicamente possível, pelos prevencionistas internos sensibilizados, pela abordagem ergonômica, com os trabalhadores e a gerência. 27 28 Nível 3: Análise Se os "problemas" não podem ser resolvidos: Nível 3: Análise Objetivos: Quando o Diagnóstico Preliminar e a Observação não permitirem abaixar o risco a um valor aceitável. Aprofundar a Análise de seus componentes e a busca de soluções. 29 30 5

Nível 3: Análise Como: Método mais difícil de compreender e de utilizar, mais longo e de maior custo. Utilizado por conselheiros em prevenção externos que possuam: a competência necessária, as ferramentas e técnicas. Em conjunto com os conselheiros internos e trabalhadores. Ao final da Análise: Avaliação do risco residual. Se permanecer inaceitável: Nível 4: Perícia. 31 32 Nível 4: Perícia Objetivos: Eliminar os riscos residuais. Como: Medições especializadas, com a colaboração de peritos que contribuem com os conselheiros em prevenção internos e externos, com sua competência metodológica e técnica. Estudos ocasionais e circunstanciais. Diagnóstico Observação Análise Perícia D Áreas E Máquinas P Segurança I Ruído S Poluição T... A Carga mental G Relações E Responsabilidade 33 34 Princípios que regem este procedimento Globalidade não se trata de estudos separados analisando risco por risco; mas UM estudo do conjunto dos riscos. Princípios que regem este procedimento Participação Os trabalhadores e os responsáveis pela empresa, Reconhecendo explicitamente sua competência no que concerne o ambiente físico e social de trabalho e as possibilidades de aportar melhorias mais adaptadas. Com um comprometimento da parte do empregador de considerar os resultados e de fazer o possível para melhorar a situação. 35 36 6

Estratégia SOBANE ergonômica Abordagem estruturada do conjunto dos riscos físicos, fisiológicos, psicológicos, sociais Colaboração trabalhadores chefias prevencionistas Diagnóstico PArticipativo dos RIScos Deparis J. Malchaire Unité Hygiène et Physiologie du Travail, U.C.L. Clos Chapelle-aux-Champs 30-38, B - 1200 BRUXELLES 37 Plano 1. Apresentação da ferramenta 2. Procedimentos para utilização 3. Papel do prevencionista 18 quadros, abordando 18 facetas da situação de trabalho 1. As zonas de trabalho 2. A organização técnica entre postos 3. Os locais de trabalho 4. Os riscos de acidente 5. Os comandos e sinais 6. As ferramentas e materiais de trabalho 7. O trabalho repetitivo 8. Os manuseios de peso 9. A carga mental 39 40 10. A iluminação 11. O ruído 12. Os ambientes térmicos 13. Os riscos químicos e biológicos 14. As vibrações 15. As relações de trabalho entre operadores 16. O ambiente social local e geral 17. O conteúdo do trabalho 18. O ambiente psicossocial Situação desejada A controlar NOTAS O que podemos fazer de concreto para melhorar a situação? 41 42 7

Situação desejada NOTAS O que podemos fazer de concreto para melhorar a situação? Aspecto Situação desejada NOTAS O que podemos fazer de concreto para melhorar a situação? A controlar A controlar Lista dos aspectos a discutir Breve descrição da situação desejada Espaço para anotar o que pode ser feito concretamente para melhorar a situação de trabalho Refletindo sobre o custo 0 43 44 Situação désejada A controlar NOTAS O que podemos fazer de concreto para melhorar a situação? Julgamento global das prioridades Situação desejada NOTAS O que podemos fazer de concreto para melhorar a situação? A controlar Quadro para anotar os aspectos que necessitam um estudo (Observação ou Análise) mais aprofundada (com um prevencionista) - Escolha de uma determinada cadeira - Escolha de uma ferramenta mais adequada - Revisão da organização do trabalho - Reavaliação das responsabilidades dadas ao trabalhador Situação insatisfatória suscetível de ser perigosa A melhorar necessariamente Situação mediana e corriqueira A melhorar se possível Situação totalmente satisfatória 45 46 1. AS ZONAS DE TRABALHO NOTAS Situação desejada: O que fazer de concreto para melhorar a situação? O local de trabalho, escritório, espaço de trabalho é de médio porte e cada operador tem a possibilidade de enxergar alguns de seus colegas As dimensões dos espaços de trabalho e das vias de circulação são suficientes, os acessos são diretos fáceis, com largura > 80 cm As vias destinadas a pessoas e veículos são bem organizadas, As zonas de trabalho são bem organizadas, sem obstruções inúteis por objetos, caixas... São limpas e agradáveis com visão para o exterior através de janelas limpas A controlar: A ordem geral e as obstruções por objetos estranhos ao trabalho, especialmente as vias de acesso A localização dos objetos ligados ao trabalho A limpeza e a estética geral : óleo, poeiras, aparas, tintas O estado do piso: nivelado, unido, sólido, não escorregadio A visão dos outros trabalhadores e do exterior 47 6. AS FERRAMENTAS E MATERIAIS DE TRABALHO NOTAS Situação desejada: O operador dispõe de ferramentas adequadas e confortáveis para cada operação: o material (ferramentas, peças ) é fácil de pegar com segurança e fácil de utilizar sem fadiga nas mãos ou braços O material de trabalho não comporta riscos de ferimento A disposição é adequada, em ordem e segundo as necessidades em locais facilmente acessíveis próximo as zonas de trabalho A Controlar: As características do material: peso, empunhaduras retas ou curvas, muito longas ou muito curtas, muito largas ou muito estreitas, muito rugosas ou muito lisas, bordas cortantes, adaptadas para canhotos A manutenção das máquinas e ferramentas: a frequência, a qualidade O que fazer de concreto para melhorar a situação? 48 8

18. O AMBIENTE PSICOSSOCIAL NOTAS Situação desejada: Os operadores estão satisfeitos das condições gerais de vida na empresa A gestão do tempo á apreciada: vazios e picos de produção, horas suplementares, folgas, doenças Uma assistência local estruturada foi prevista para os problemas pessoais Os operadores sabem exatamente como seu trabalho e avaliado e quando e comoeles são controlados A controlar: Os horários (fixos, flexíveis ), pausas, folgas As substituições em caso de doença A gestão dos períodos de alta produção As estruturas e procedimentos de problemas: insatisfação, estresse, assédio O clima social geral (greve, reivindicações ) O sistema de controle e de avaliação As possibilidades de desenvolvimento pessoal e profissional A política para os trabalhadores temporários O que fazer de concreto para melhorar a situação? Procedimentos para utilização 1. Informação pela direção sobre os objetivos e engajamento da mesma de levar em consideração os resultados das reuniões e dos estudos 2. Definição de um pequeno grupo de postos formando um conjunto, uma "situação" de trabalho 3. Designação de um coordenador pela direção com o aval dos trabalhadores 4. Preparação do coordenador: Formação sobre a utilização Adaptação da ferramenta à situação de trabalho em questão 49 50 Procedimentos para utilização Procedimentos para utilização 5. Constituição de um grupo de trabalho operadores-chave designados por seus colegas ao menos 1 homem e 1 mulher se grupo misto pessoas da chefia escolhidas pela direção 6. Reunião do grupo em um local calmo próximo aos postos de trabalho. 7. Explicação clara dada pelo coordenador do objetivo da reunião e dos procedimentos 8. Discussão sobre cada rubrica se concentrando, não em dar uma pontuação, mas ao que pode ser feito concretamente para melhorar a situação e o que deverá necessitar a ajuda de um especialista. 51 52 Procedimentos para utilização 9. Após a reunião, síntese do coordenador especificando claramente A lista detalhada das soluções projetadas Os pontos a estudar com mais detalhes Quem faz o que e quando 10. Apresentação dos resultados aos participantes, revisão, acrécimos 11. Finalização da síntese O plano de ação a curto prazo 1. As zonas de trabalho O que fazer CONCRETAMENTE para melhorar a situação? Evacuar as caixas, paletts, carrinhos inúteis que obstruem o local Organizar a zona de trabalho Limitar os estoques, móveis estocados ao mínimo. Deslocar o mobiliário para aumentar a distância em 0.7m entre a máquina e o pallet de reserva de papéis Organizar um espaço reservado para as pausas próximo às janelas, com vista para o exterior. Aspirar e limpar com mais frequência a zona de trabalho para retirar a poeira e os resíduos de toner Reparar a laje e o revestimento do piso Organização da zona de trabalho. Recobrimento do piso. 53 54 9

Situação de trabalho: Síntese do estudo Deparis em uma gráfica 1. As zonas de trabalho 2. A organização técnica entre postos 3. Os locais de trabalho 4. Os riscos de acidente 5. Os comandos e sinais 6. As ferramentas e materiais de trabalho 7. O trabalho repetitivo 8. Os manuseios de peso 9. A carga mental 10. A iluminação 11. O ruído 12. Os ambientes térmicos 13. Os riscos químicos e biológicos 14. As vibrações 15. As relações de trabalho entre trabalhadores 16. O ambiente social local e geral 17. O conteúdo do trabalho 18. O ambiente psicossocial QUANDO? N QUEM? O QUE? Custo Projetado Realizado 1 Operadores 2 Operadores 3 Manutenção 4 Direção Estocar os móveis (paletts de papéis, caixas diversas, reserva de toner) em um local contíguo a gráfica. Organizar os carrinhos e a empilhadeira em um espaço previsto no local ao lado Prever um estoque de papéis maior, de 20 resmas próximo as fotocopiadoras Regulamentar o acesso ao local de trabalho de maneira a permitir apenas a presença dos operadores 9 Conselheiro PP Prever um estilete com lâmina retrátil Colocar um porta ferramentas na parede para guardar o estilete, 10 Conselheiro PP próximo a mesa de trabalho Colocar à disposição luvas de algodão para proteger de cortes ao manusear as folhas de papel 11 Conselheiro PP e resistentes ao calor para as intervenções na proximidade do forno 0 -/-/- -/-/- 0 -/-/- -/-/- 0 -/-/- -/-/- 0 -/-/- -/-/- A analisar antes de -/-/- 0 -/-/- -/-/- A analisar antes de -/-/- 55 56 Procedimentos para utilização Procedimentos para utilização 12. Apresentação à direção e aos órgãos de concertação 13. Sequência do estudo para os problemas não resolvidos, fator por fator, através dos métodos do nível 2, Observação, da estratégia SOBANE 14. A direção define e coloca em prática os planos de ação a curto, médio e longo prazos 15. Periodicamente, repetição da operação 16. Reavaliação da situação e modificação dos planos de ação (plano dinâmico de gestão de riscos) 57 58 Aspectos positivos Diretamente participativo: os trabalhadores sãoosatoresprincipais Sem medições Sem conceitos sofisticados Orientação para o Porque? e o Como? Sem escalas de avaliação: Estimativa sucinta dos custos 0 Definição das prioridades Adaptável ao setor de serviços Rápida e econômica Interesse de Deparis Direto Plano dinâmico de gestão dos riscos não apenas dos riscos tradicionais (trabalho em altura, ruído, poluentes ) mas da situação de trabalho globalmente Indireto Formação mútua trabalhadores e direção Motivações 59 60 10

Adaptação de Deparis por setores Aspectos negativos Socialmente muito engajado Setores considerados Terciário Difícil de organizar na primeira vez Indústrias mecânicas Indústrias químicas Hospitais Construção Acondicionamento 61 62 Após Deparis Papel do prevencionista: médico do trabalho, ergonomista, engenheiro de segurança, etc Observação dos aspectos a aprofundar: Ruído Iluminação Ferramentas PMS Organização do trabalho Comunicação... 1. Sensibilizar os parceiros Direção Representantes sindicais Trabalhadores Comitê de segurança e de saúde no trabalho sobre as possibilidades oferecidas por Deparis para estruturar e iniciar o diagnóstico dos fatores que influenciam as situações de trabalho 63 64 Papel do prevencionista: médico do trabalho, ergonomista, engenheiro de segurança, etc Papel do prevencionista: médico do trabalho, ergonomista, engenheiro de segurança, etc 2. Adaptar Deparis às particularidades da situação de trabalho revendo: A terminologia: por exemplo: chão de fábrica ou escritório Os aspectos abordados por exemplo: vibrações, trabalho com computador 3. Acompanhar de perto ou conduzir ele próprio a primeira utilização de Deparis, para Evitar as ambiguidades Acompanhar o processo de discussão de decisões de síntese 65 66 11

Papel do prevencionista: médico do trabalho, ergonomista, engenheiro de segurança, etc Detalhes 4. Relançar a utilização de Deparis periodicamente cuidando para que o processo se mantenha e se desenvolva na empresa Formação Organização Cultura 67 68 Qualidade da situação de trabalho http://www.md.ucl.ac.be/hytr/new/pt/index.html Tempo 69 70 malchaire@hytr.ucl.ac.be www.md.ucl.ac.be/hytr/ Obrigado pela atenção 71 12