CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO N.º 1/17 PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA FINANCEIRA EXTERNA PROGRAMA DO CONCURSO

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Transcrição:

CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO N.º 1/17 PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA FINANCEIRA EXTERNA PROGRAMA DO CONCURSO 30 de Agosto de 2017

ÍNDICE GERAL 1. Objecto do procedimento 2. Entidade Pública Contratante 3. Peças do procedimento 4. Comissão de Avaliação 5. Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento 6. Candidatos e concorrentes ao presente procedimento 7. Associação de Candidatos e Concorrentes 8. Documentos da Candidatura 9. Prazo e modo de apresentação das candidaturas 10. Análise das candidaturas e requisitos mínimos 11. Qualificação dos candidatos 12. Esclarecimentos sobre os documentos das candidaturas 13. Relatório preliminar da fase de qualificação 14. Relatório final da fase de qualificação 15. Decisão de qualificação e respectiva notificação 16. Convite à apresentação de propostas 17. Negociação das propostas apresentadas 18. Causas de não adjudicação 19. Minuta do contrato 20. Celebração do contrato 21. Encargos dos concorrentes com a elaboração das propostas 22. Regime legal aplicável

PROGRAMA DO CONCURSO Concurso Limitado por Prévia Qualificação N.º 1/2017 Aquisição de Serviços Profissionais de Auditoria Externa para as Empresas do Grupo Sonangol 1. Objecto do procedimento 1.1. O presente procedimento tem por objecto a celebração de um contrato de prestação de serviços de auditoria externa no quadro da fiscalização das contas da Sonangol E.P., e suas Subsidiárias, a partir de Outubro de 2017, bem como a emissão de opinião de Auditoria Independente sobre o estado das mesmas. 1.2. Considera-se ainda compreendido no objecto do contrato a ser celebrado a realização dos controlos específicos tendentes a garantir, por parte da Sonangol E.P., e suas Subsidiárias, o cumprimento das normas e procedimentos regulamentares da organização e da eficiência e eficácia dos seus controlos internos chaves com impacto nas Demonstrações Financeiras. 1.3. A execução do contrato a celebrar deve adequar a calendarização das auditorias e dos respectivos relatórios às exigências de prestação e homologação de contas, no âmbito, da Lei 11/13, de 03 de Setembro Lei de Bases do Sector Empresarial Público, conjugada com o Decreto Executivo n.º 401/15, de 8 de Junho, do Ministério da Economia. 1.4. A contratação será pelo período de duração do mandato dos Membros no Conselho de Administração, desde que não ultrapasse o limite máximo de três (3) anos. A contratação será efectuada mediante a celebração de contratos com duração de um (1) ano, renováveis por igual período, salvo se com a antecedência mínima de 3 meses relativamente a cada um dos seus períodos de renovação, o Conselho de Administração exercer a opção de não renovar o contrato. 1.5. O procedimento de contratação adoptado segue a forma de Concurso Limitado por Prévia Qualificação. 2. Entidade Pública Contratante 2.1. A Entidade Pública Contratante é a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola Sonangol, E.P., com sede em Luanda, na Rua Rainha Ginga n.º 29/31, Caixa Postal n.º 1316, NIF 5410003284, telefone (+244) 226 642 010 e fax +244 233 2578. 3. Peças do procedimento 3.1. O presente procedimento rege-se pelo disposto no anúncio, no programa de concurso, no convite e no caderno de encargos à apresentação das propostas e respectivos anexos, bem como por quaisquer outros documentos que façam ou venham a fazer parte

integrante do presente procedimento, designadamente os esclarecimentos e rectificações que venham a ser prestados. 3.2. Desde que solicitadas em tempo útil, as cópias das peças do presente procedimento serão fornecidas gratuitamente, entregue directamente na Direcção de Auditoria e Controlo Interno da Sonangol E.P., sito na Rua Rainha Ginga 29/31 no Edifício sede da Sonangol E.P., 8.º Andar, sendo o anúncio e programa do concurso para a fase de préqualificação e o convite e caderno de encargos para a segunda fase do procedimento. 3.3. A Entidade Pública Contratante não é responsável por qualquer atraso que se verifique após a expedição das cópias das peças do procedimento. 3.4. Constitui responsabilidade dos interessados a conferência das cópias entregues nos termos dos números anteriores. 4. Comissão de Avaliação 4.1. A Comissão de Avaliação é composta por três membros efectivos e por dois membros suplentes, designados por despacho do órgão competente para a decisão de contratar. 4.2. Compete nomeadamente à Comissão de Avaliação: a) Prestar os esclarecimentos solicitados pelos interessados; b) Recepcionar as candidaturas e as propostas; c) Conduzir o acto público do concurso, praticando no seu âmbito os actos de admissão, de admissão condicional e de não admissão das propostas; d) Proceder à apreciação das candidaturas e das propostas; e) Elaborar relatórios de análise e de avaliação das candidaturas e das propostas; f) Propor ao órgão competente para a decisão de contratar, a prática de actos de exclusão de candidaturas e de propostas, de qualificação de candidatos e de adjudicação de propostas. 4.3. Compete ainda à Comissão de Avaliação exercer as competências que lhe são delegadas pelo órgão competente para a decisão de contratar. 5. Esclarecimentos e rectificação das peças do procedimento 5.1. Os interessados poderão solicitar, por escrito, esclarecimentos relativos à boa compreensão e interpretação das peças do presente procedimento, até ao termo do primeiro terço do prazo fixado para a apresentação das candidaturas ou das propostas, conforme aplicável. 5.2. Os pedidos de esclarecimentos deduzidos deverão ser dirigidos à Comissão de Avaliação do procedimento, podendo ser enviados para a morada e/ou para o endereço de correio eletrónico indicados no ponto 3.2. com a indicação expressa da referência do concurso.

5.3. Os esclarecimentos solicitados deverão ser prestados pela Comissão de Avaliação, por escrito, até ao termo do segundo terço do prazo fixado para a apresentação das candidaturas ou das propostas, conforme aplicável. 5.4. O órgão competente para a decisão de contratar poderá também, por iniciativa própria, proceder à rectificação de elementos ou dados constantes das peças do procedimento, nos termos e nos prazos previstos no número anterior. 5.5. Os esclarecimentos, bem como as rectificações, serão juntos às peças do procedimento que se encontrem patentes para consulta, sendo todos os interessados que as tenham adquirido imediatamente notificados desse facto. 5.6. Os esclarecimentos e as rectificações apresentados passarão a fazer parte integrante das peças do procedimento a que dizem respeito e prevalecem sobre estes em caso de divergência. 6. Candidatos e concorrentes ao presente procedimento 6.1. Não podem ser candidatos ou concorrentes ao presente procedimento, ou integrar qualquer associação candidata ou concorrente, as entidades que se encontrem em qualquer das situações a que se refere o artigo 55.º da Lei dos Contratos Públicos. 7. Associações de candidatos e concorrentes 7.1. Podem ser candidatos e concorrentes as associações de pessoas singulares ou colectivas nacionais e estrangeiras, sem que entre as mesmas exista qualquer modalidade jurídica de associação. 7.2. Os candidatos ou concorrentes com sede em Angola, que não tenham capacidade e estrutura suficiente para prestar os serviços objecto do presente procedimento podem concorrer em consórcio (ou outra forma de associação legalmente aceitável) com a sua representação no exterior do país desde que as equipas e honorários, por auditor estejam devidamente identificados (residentes/não residentes) 7.3. Os membros de uma associação candidata e concorrente, não podem, por si, individualmente ou integrando uma outra associação, ser candidatos ou concorrentes neste procedimento. 7.4. Todos e cada um dos membros de uma associação são solidariamente responsáveis pela manutenção da candidatura e da proposta. 7.5. Todos os membros de uma associação obrigam-se, em caso de adjudicação, a assumir a forma de consórcio, em regime de responsabilidade solidária, com vista à celebração do contrato objecto do presente procedimento, devendo, se optarem pela constituição de consórcio externo, indicar o chefe do consórcio e conferir-lhe, no mesmo acto, e por procuração, os poderes de representação necessários e ainda os poderes especiais para receber da Entidade Pública Contratante, e dela dar quitação de quaisquer quantias que devam ser pagas às consorciadas em execução do contrato que eventualmente venha a ser celebrado.

8. Documentos da candidatura 8.1. A candidatura é constituída pelos seguintes documentos, aptos a comprovar o preenchimento dos requisitos mínimos de capacidade técnica e de capacidade financeira exigidos no ponto 10 do presente programa do concurso: (a) (b) (c) (d) (e) (f) Declaração na qual o candidato indica o respectivo número de identificação, denominação social, sede, nomes dos titulares dos seus órgãos de administração, de direcção ou de gerência e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, bem como o registo comercial ou equivalente; Comprovativo de que detém equipas multidisciplinares com set skill nos negócios abrangidos no perímetro de consolidação; Prova de deter capacidade para prestar os serviços em várias localizações geográficas, tendo em conta os países onde estão incorporadas as empresas do Grupo Sonangol no Estrangeiro, abrangidas no perímetro de consolidação. Eventuais certificados e/ou certificações nacionais ou internacionais relativos a qualidade dos serviços por si prestados; Lista com o nome dos principais clientes, datas e volume de cada contrato; Descrição do volume de negócios em Angola nos últimos três anos. 8.2. A declaração referida na alínea (a) do número anterior deve ser assinada pelo candidato ou pelo representante que tenha poderes para o obrigar. 8.3. Quando a candidatura seja apresentada por uma associação, a declaração referida na alínea (a) do número 8.1 deve ser assinada pelo representante comum dos membros que a integram, caso em que devem ser juntos à declaração os instrumentos de mandato emitidos por cada um dos seus membros ou, não existindo representante comum, deve ser assinada por todos os seus membros ou respectivos representantes. 8.4. Os documentos que constituem a candidatura são obrigatoriamente apresentados em português, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 8.5. Os documentos que, por serem da autoria de entidades terceiras, não sejam redigidos em língua portuguesa, devem ser acompanhados de tradução devidamente legalizada e em relação à qual o candidato declara aceitar a prevalência, para todos os efeitos, sobre os respectivos originais. 8.6. A Comissão de Avaliação pode sempre exigir aos candidatos a apresentação dos originais de quaisquer documentos das candidaturas cuja reprodução tenha sido apresentada em suporte electrónico, em caso de fundada dúvida sobre o seu conteúdo ou autenticidade. 9. Prazo e modo de apresentação das candidaturas 9.1. As candidaturas devem ser entregues até às 17:30 horas do dia 06 de Setembro de 2017.

9.2. As candidaturas e os documentos que as acompanham podem ser entregues presencialmente, mediante protocolo, no endereço da entidade pública contratante, ao cuidado da Direcção de Auditoria e Controlo Interno da Sonangol E.P., sito na Rua Rainha Ginga 29/31, Edifício sede da Sonangol E.P., 8.º Andar, entre as 09h:00 horas e as 17h:30. 9.3. Os documentos que constituem a candidatura devem ser apresentados em invólucro opaco, fechado e lacrado, em cujo rosto se identifica a designação do procedimento. 9.4. No invólucro referido no número anterior deve ser incluído um duplicado de cada um dos documentos que constituem a candidatura. 9.5. A recepção do invólucro a que se refere o ponto 9.3, quer o mesmo tenha sido apresentado pessoalmente ou por correio registado, deve, em qualquer caso, ocorrer dentro do prazo fixado para a apresentação das candidaturas. 9.6. As candidaturas devem ser organizadas pela ordem documental e com as referências do ponto 8.1. 9.7. Todos os documentos emitidos pelo candidato devem ser assinados por representante(s) legal(is) do mesmo com poderes para o obrigar, com indicação do nome e qualidade em que assina(m). 9.8. Caso a candidatura seja apresentada por uma associação, os documentos referidos no número anterior deverão ser assinados por representante(s) de cada um dos membros da associação ou pelo representante comum nomeado nos termos do ponto 8.3. 10. Análise das candidaturas e requisitos mínimos 10.1. A Comissão de Avaliação do concurso analisa as candidaturas para efeitos de qualificação dos respectivos candidatos. 10.2. Serão apenas qualificados os candidatos que preencham os seguintes requisitos mínimos: a) Capacidade Técnica: (i) O candidato deve dispor de Revisores Oficiais de Contas e/ou Peritos Contabilistas, Auditores financeiros especializados na área fiscal (de acordo com a localização geográfica das empresas abrangidas por este concurso) e corporate finance, Auditores Financeiros e de Sistemas e Tecnologias de Informações, com domínio da língua portuguesa e que preencham requisitos legais a realização dos respectivos trabalhos. (ii) O candidato deve dispor de recursos humanos com a inscrição na Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas ou entidade equivalente, conforme a jurisdição das empresas abrangidas por este concurso;

(iii) O Candidato deverá demonstrar experiências passadas na prestação de serviços da mesma natureza em cliente pertencentes a mesma área de negócios do Grupo Sonangol e com dimensão e complexidade similares. b) Capacidade Financeira: (i) Tem que ter a capacidade financeira para acomodar os prazos de pagamento do Grupo Sonangol para suportar as despesas com deslocações e hospedagem dos técnicos envolvidos na prestação de serviços. 10.3. O preenchimento dos requisitos mínimos de capacidade técnica e de capacidade financeira será comprovado pela avaliação dos documentos referidos no ponto 8.1. 11. Qualificação dos candidatos 11.1. Serão qualificados todos os candidatos que preencham os requisitos mínimos de capacidade técnica e de capacidade financeira, de acordo com o exigido no ponto 10. 11.2. Quando o candidato for uma associação, considera-se que preenche os requisitos mínimos de capacidade técnica e financeira desde que, relativamente a cada requisito, algum dos membros que o integram o preencha individualmente ou alguns dos membros que o integram o preencham conjuntamente, quando tal seja possível em função da natureza do requisito exigido. 12. Esclarecimentos sobre os documentos das candidaturas 12.1. A Comissão de Avaliação pode pedir aos candidatos quaisquer esclarecimentos sobre as candidaturas apresentadas que considere necessários para a sua análise e avaliação. 12.2. Os esclarecimentos prestados pelos candidatos fazem parte integrante das suas candidaturas, desde que não contrariem os elementos constantes dos documentos que as constituem, não os alterem ou completem, nem visem suprir omissões que determinam a respectiva exclusão. 12.3. Os esclarecimentos prestados serão notificados a todos os candidatos. 13. Relatório preliminar da fase de qualificação 13.1. Após a análise das candidaturas e a aplicação às mesmas do critério de qualificação, a Comissão de Avaliação elabora fundamentadamente um relatório preliminar da fase de qualificação, no qual propõe a qualificação ou não qualificação dos candidatos cujas candidaturas não padeçam de qualquer causa de exclusão. 13.2. No relatório preliminar da fase de qualificação a que se refere o número anterior, a Comissão de Avaliação deve também propor a exclusão das candidaturas que se encontrem em qualquer das situações referidas no disposto no art. 130.º da LCP.

14. Relatório final da fase de qualificação 14.1. Cumprido o disposto no ponto anterior, a Comissão de Avaliação elabora um relatório final da fase de qualificação, fundamentado, no qual pondera as observações dos candidatos efectuadas ao abrigo do direito de audiência prévia, mantendo ou modificando o teor e as conclusões constantes do relatório preliminar da fase de qualificação. 14.2. No caso de o relatório final da fase de qualificação previsto no número anterior implicar a alteração da proposta de exclusão de uma ou mais candidaturas ou da proposta de qualificação ou de não qualificação de um ou mais candidatos, a Comissão de Avaliação procede à nova audiência prévia, nos termos previstos no artigo anterior, aplicando-se depois o disposto no presente artigo. 14.3. O relatório final da fase de qualificação, juntamente com os demais documentos que compõem o processo de procedimento, é enviado ao órgão competente para a decisão de contratar, para o efeito da sua aprovação. 14.4. Quando tenha sido apresentada apenas uma candidatura, a Comissão de Avaliação procede à sua análise e avaliação e, no caso de não ser detectada qualquer causa de exclusão e de se verificar o preenchimento dos requisitos mínimos de capacidade técnica e de capacidade financeira, prepara a proposta de qualificação para aprovação do órgão competente para a decisão de contratar, não havendo lugar à elaboração dos relatórios preliminar e final da fase de qualificação. 15. Decisão de qualificação e respectiva notificação 15.1. Cabe ao órgão competente para a decisão de contratar decidir sobre a aprovação de todas as propostas contidas no relatório final da fase de qualificação, nomeadamente para efeitos de qualificação de candidatos. 15.2. A decisão de qualificação notificada a todos os candidatos. 16. Convite à apresentação de propostas 16.1. Com a notificação referida no ponto anterior, o órgão competente para a decisão de contratar envia aos candidatos qualificados, em simultâneo, um convite à apresentação de propostas. 16.2. Os documentos da proposta e documentos de habilitação a submeter pelos candidatos qualificados, bem como o prazo e modo da respectiva apresentação, incluindo os critérios de adjudicação, serão os previstos no convite à apresentação de propostas. 17. Negociação das propostas apresentadas 17.1. Serão seleccionadas para negociação as propostas ordenadas nos primeiros 2 (dois) lugares, salvo se o número de propostas recebidas e não excluídas for inferior.

17.2. A negociação das propostas reger-se-á pelos princípios da concorrência, da legalidade, da transparência e da imparcialidade, num processo que visa conferir aos concorrentes uma igualdade de oportunidades, devendo, no decurso do mesmo, ser observadas os seguintes termos e regras: a) As sessões decorrerão em separado com os diversos concorrentes; c) Os concorrentes far-se-ão representar nas sessões de negociação por pessoas com poderes para os representar e para os vincular, podendo ser acompanhados por técnicos por si indicados; d) De cada sessão é lavrada uma acta, assinada por todos os intervenientes; (e) Até ao termo das negociações, as actas e quaisquer outras informações, escritas ou orais, prestadas pelos concorrentes à Comissão de Avaliação mantêm-se sigilosas. 18. Causas de não adjudicação 18.1. Não há lugar a adjudicação quando: a) Nenhum candidato se haja apresentado ou nenhum concorrente haja apresentado proposta; b) Todas as candidaturas ou todas as propostas tenham sido excluídas; c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspectos fundamentais das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação das propostas; d) O interesse da entidade pública contratante imponha o adiamento do concurso por prazo não inferior a um ano; e) A entidade pública contratante perca o interesse em celebrar o contrato, em virtude da ocorrência de circunstâncias supervenientes relativas aos pressupostos da decisão de contratar. 18.2. A decisão de não adjudicação, bem como os respectivos fundamentos, deve ser notificada, por escrito, a todos os concorrentes. 19. Minuta do contrato 19.1. A minuta do contrato considera-se aceite pelo adjudicatário quando haja aceitação expressa ou quando não haja reclamação nos 3 (três) dias subsequentes à respectiva notificação. 19.2. São apenas admitidas reclamações da minuta que tenham por fundamento a previsão de obrigações que contrariem ou que não constem dos documentos que integram o contrato.

19.3. No prazo de 10 (dez) dias a contar da recepção da reclamação, o órgão que aprovou a minuta do contrato notifica o adjudicatário da sua decisão, equivalendo o silêncio à rejeição da reclamação. 20. Celebração do contrato A Entidade Pública Contratante comunicará ao adjudicatário, com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias, a data, hora e local em que se celebrará o respectivo contrato. 21. Encargos dos concorrentes com a elaboração das propostas Constituem encargos dos concorrentes as despesas inerentes à elaboração das propostas e celebração do contrato. 22. Regime legal aplicável A tudo o que não estiver especialmente previsto no presente programa, aplica-se o regime previsto na LCP, aprovada pela Lei 9/16, de 16 de Junho de 2016.