ANEXO VII MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO. Manutenção de Obras Viárias

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2.0 SERVIÇOS INICIAIS:

Transcrição:

ANEXO VII MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO Manutenção de Obras Viárias 1. Escavação Mecânica em Terra 1.1 Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, carga com retroescavadeira, previstos nos locais onde haja necessidade de remoção dos materiais escavados, determinados pela fiscalização. 1.2 Deverão ser utilizados somente retroescavadeira para efetuar a escavação e a carga do material tipo terra ou similares. A fiscalização poderá ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado. 1.3 A escavação mecânica terá início nos trechos liberados pela fiscalização, obedecidas às exigências de segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos. Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, garantindo as condições de circulação e segurança no trânsito, observando também as condições climáticas. Nos pontos de passagem de corte para aterro, será exigida uma escavação transversal ao eixo, até uma profundidade suficiente para evitar recalques diferenciais. Nos cortes indicados em projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade dos serviços. 1.4 Somente será tolerada a escavação em excesso, caso em que o material reposto deverá ser o da camada subsequente quando os serviços forem de responsabilidade da mesma empreiteira. 1.5 A medição efetuarseá levando em consideração o volume extraído, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das "médias das áreas". A classificação do material de escavação será definida previamente pela fiscalização, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites pouco definidos. Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte. 1.6 Os serviços serão pagos pelo preço unitário por metro cúbico (m³), devendo incluir as operações de escavação, mãodeobra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.

No cálculo dos volumes, para efeito de pagamento, será considerada a média das áreas determinadas na escavação. A escavação de áreas localizadas, para remoção de solos inadequados de baixo poder de suporte, será paga considerandose o preço unitário proposto por metro cúbico (m³). 2. Transporte com Carga e Descarga até 2 km com Caminhão 2.1 Quando o material escavado não for tecnicamente adequado para o reenchimento das valas, deve ser considerado como excedente e pago como tal, devendo ser transportado e depositado no local designado como botafora pela fiscalização. 2.2 O material excedente da escavação deve ser removido do local e seu volume ser calculado pela diferença entre o material escavado e o reaterro. Deve ser considerado o empolamento de 35% sobre este volume em materiais terrosos e 50% nas rochas e alterações. 2.3 Para efeito do pagamento deve ser considerado o transporte até 2 (dois) km do local da obra. 3. Transporte por km Excedente 3.1 Quando o local do botafora exceder à distância prevista no item 2.3, será pago o transporte por quilômetro excedente (m³ x km). 4. Regularização de Superfícies com Saibro Compactado esp. = 3,00 cm 4.1 Esta especificação se aplica a regularização e compactação do subleito de vias não pavimentadas, compreendendo aterros de 3 cm de espessura, utilizando material tipo saibro, com o objetivo de darlhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem. 4.2 Nos aterros superiores a 3 cm, será aproveitado o próprio material proveniente dos cortes, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto. As exigências deste item, não eximirão as empresas das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer. Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte. 4.3 Serão utilizados caminhões basculantes cap. 12m³, motoniveladora com escarificador, rolo compactador liso, autopropulsores e carro tanque com barra distribuidora de água, quando necessário.

4.4 A superfície do subleito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto. Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 10 cm, quando necessário. Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a compactar, até obterse a umidade ótima. Na compactação deverá obterse a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação. Após a regularização e compactação, deve procederse a relocação do eixo e dos bordos, permitindose as seguintes tolerâncias: a) ± 2 cm em relação às cotas de projeto. b) ± 5 cm quanto à largura da plataforma. Nos locais de declive acentuado (lomba) deverá ser utilizado cascalho com médio teor de argila e ou similar na proporção necessária ao travamento e regularização do subleito, este calculado como serviço de regularização do subleito. 4.5 A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado (m²) de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. 4.6 O pagamento será feito por metro quadrado (m²) apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução. Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem. 5. Regularização de Superfícies com Material Britado Compactado esp. = 4,00 cm 5.1 Esta especificação se aplica a regularização e compactação do subleito de vias não pavimentadas, compreendendo aterros de 4 cm de espessura, utilizando material tipo brita ou pedrisco, com o objetivo de darlhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem. 5.2 Nos aterros superiores a 4 cm, será aproveitado o próprio material proveniente dos cortes, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto. As exigências deste item, não eximirão as empresas das responsabilidades futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte. 5.3 Serão utilizados caminhões basculantes cap. 12m³, motoniveladora com escarificador, rolo compactador liso, autopropulsores e carro tanque com barra distribuidora de água, quando necessário. 5.4 A superfície do subleito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto. Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 10 cm, quando necessário. Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a compactar, até obterse a umidade ótima. Na compactação deverá obterse a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação. Após a regularização e compactação, deve procederse a relocação do eixo e dos bordos, permitindose as seguintes tolerâncias: a) ± 2 cm em relação às cotas de projeto. b) ± 5 cm quanto à largura da plataforma. Nos locais de declive acentuado (lomba) deverá ser utilizado cascalho com médio teor de argila e ou similar na proporção necessária ao travamento e regularização do subleito, este calculado como serviço de regularização do subleito. 5.5 A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado (m²) de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto. 5.6 O pagamento será feito por metro quadrado (m²) apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução. Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem. 6. Execução de Reforço de Subleito com Areia e transporte 6.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de reforço do subleito, constituído de camadas de materiais selecionados, previstas em projeto sempre que ocorrerem materiais de baixo poder suporte.

6.2 Os materiais deverão ter ISC superior ao do subleito e observar os valores mínimos exigidos no projeto geotécnico, com expansão máxima de 1%. Poderão ser empregados: Areia de granulometria média ou grossa; 6.3 Os equipamentos serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado; 6.4 Preliminarmente será feita a remoção dos materiais inadequados e de baixo poder de suporte. Esta operação, tanto para efeito de execução como medição e pagamento será enquadrada nas especificações escavação mecânica ou manual. A fiscalização, em cada caso determinará as áreas, profundidades e modalidades da escavação. Não se admitirá, em nenhuma das fases executivas que os equipamentos de escavação ou transporte se apoiem ou trafeguem sobre o subleito escavado. Deverá, também, ser evitada a acumulação d'água no fundo das escavações. Quando não for possível assegurar um escoamento natural deverá ser previsto o esgotamento manual ou por bombeamento. Uma vez removido todo material inadequado, a fiscalização liberará a área escavada para receber o material de reforço. Esse deverá ser colocado, espalhado, e compactado em camadas de espessuras compatíveis com o equipamento de compactação a ser empregado que, por sua vez, não poderá exercer esforços de compactação superiores à capacidade suporte do subleito. Assim, as primeiras camadas em contato direto com o subleito deverão ser compactadas com equipamentos leves placas vibratórias ou ser empregado material que não exija grandes esforços de compactação materiais granulares. 6.5 A medição dos serviços de reforço do subleito com materiais selecionados será procedida através da determinação dos volumes executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos (m³), com base nas profundidades e extensões préfixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço. 6.6 O pagamento será feito em metros cúbicos (m³), o qual deverá incluir o fornecimento dos materiais, carga, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários à completa execução desses serviços. 7. Execução de Subleito com Brita (Rachão) com transporte 7.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução base, constituído de camadas de materiais selecionados, previstas em projeto sempre que ocorrerem materiais de baixo poder suporte. 7.2 O material empregado na execução deste serviço deverá ser do tipo rachão com diâmetro em torno de 2,5 polegadas, proveniente do britador primário da usina de britagem, devendo ser feito o fechamento com um material de menor diâmetro, podendo ser utilizada brita graduada.

7.3 Os equipamentos serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado e constarão de motoniveladora, veículos transportadores, retroescavadeira ou escavadeira, rolo vibratório liso e ferramentas manuais. 7.4 A base de rachão será transportada em caminhões basculantes, que descarregarão as cargas na pista, onde o espalhamento será efetuado pela motoniveladora. A seguir, será efetuado o acabamento manual, em espessura solta de acordo com a compactação desejada para a camada. A compactação terá início com o rolo pneumático de pressão variável, para evitar ondulação, e terá prosseguimento com o rolo compactador vibratório liso; durante a operação de compactação não poderão ser efetuadas, na área objeto de compressão, manobras que impliquem em variações direcionais. Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir pelo menos a metade da faixa anteriormente comprimida. Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido umedecimento adicional da camada, mediante emprego do carrotanque distribuidor de água. Em locais inacessíveis ao equipamento especificado, a compactação requerida farseá com o uso de compactadores vibratórios portáteis aprovados pela fiscalização. 7.5 A camada de base para pavimentação prevista em projeto, devidamente acabada e antes da colocação da camada subsequente, deverá apresentar as seguintes condições geométricas: Largura: não inferior à largura de projeto mais 0,25m para cada lado; Cotas: ± 0,02 m das cotas de projeto; Espessura verificada por ocasião da determinação da densidade "in situ ou pelo levantamento topográfico: ± 5% da espessura de projeto; No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada com espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada subsequente. No caso da aceitação de camada de reforço, dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada imediatamente superior. 7.6 A medição dos serviços de reforço do subleito com materiais selecionados será procedida através da determinação dos volumes executados, medidos na pista, expressos em metros cúbicos (m³), com base nas profundidades e extensões préfixadas no projeto ou expressamente determinadas pela fiscalização através de ordens de serviço. 7.7 O pagamento será feito em metros cúbicos (m³), no qual deverá incluir o fornecimento dos materiais, carga, transporte, descarga, espalhamento, compactação, arremates e demais operações e encargos necessários à completa execução desses serviços.

8. Execução de Base ou Sub Base de Brita Graduada com transporte 8.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de base granular constituída, exclusivamente, de pedra britada graduada. Os serviços em questão serão executados de acordo com as disposições do projeto, no que se refere a cotas e espessuras, respeitadas as tolerâncias especificadas. 8.2 Serão empregados, exclusivamente, produtos de britagem, previamente classificados, na instalação de britagem, nas três bitolas seguintes: 2" = 1"; 1" 3/8"; 3/8" a) Os materiais classificados nas três bitolas acima enumerados em instalação adequada, de modo que o produto resultante atenda às imposições granulométricas da faixa a seguir discriminada: PENEIRA % QUE PASSA 2" 100 11/2" 90%100% 3/4" 50% 85% 3/8" 34% 60% nº 4 25% 45% nº 40 8% 22% nº 200 2% 9% b) A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e na peneira nº 40 deverá variar entre 15% a 25%. A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%. A porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deverá ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40. c) O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 80% e a expansão máxima será de 0,5%, determinados segundo o ensaio de compactação realizado com a energia do ensaio Modificado de compactação.

d) O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. No ensaio de abrasão Los Angeles, o desgaste deverá ser inferior a 55%. 8.3 São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de base ou subbase de pedra britada graduada: a) Carrotanque distribuidor de água; b) Motoniveladora pesada com escarificador; c) Rolo compactador vibratório liso; d) Ferramentas manuais; e) Veículos transportadores. f) A critério da fiscalização, poderão ser utilizados outros equipamentos que não os relacionados. 8.4 Execução a) Na central de mistura, as três bitolas de brita serão convenientemente proporcionadas, de modo a fornecer o produto final de acordo com a faixa especificada; também será adicionada a água necessária à condução da mistura de agregados à unidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer frente às perdas das operações construtivas subsequentes. b) A brita graduada proveniente da central de mistura será transportada em caminhões basculantes, que descarregarão as cargas na pista, onde o espalhamento será efetuado pela motoniveladora. A seguir, será efetuado o acabamento manual, em espessura solta de acordo com a compactação desejada para a camada. c) A compactação terá início com o rolo pneumático de pressão variável, para evitar ondulação, e terá prosseguimento com o rolo compactador vibratório liso; durante a operação de compactação não poderão ser efetuadas, na área objeto de compressão, manobras que impliquem em variações direcionais. Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir pelo menos a metade da faixa anteriormente comprimida. Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido umedecimento adicional da camada, mediante emprego do carrotanque distribuidor de água. d) Em locais inacessíveis ao equipamento especificado, a compactação requerida farseá com o uso de compactadores vibratórios portáteis aprovados pela fiscalização. e) O grau de compactação alcançado deverá ser, no mínimo, igual a 100%, com relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação com energia do ensaio Modificado de compactação, com a umidade do material compreendida dentro dos limites de umidade ótima ± 2%.

f) Caso seja verificada, durante ou após a compactação, a ocorrência de áreas onde se evidencie falta de finos entre as partículas de maior dimensão, farseá, com autorização da fiscalização, o preenchimento dos vazios existentes com finos de britagem, os quais deverão apresentar limites de liquidez ( L.L.) menor de 25% e índice de plasticidade ( I.P. ) menor que 6%, a granulometria dos finos de britagem deverá ser compatível com a seguinte faixa: PENEIRA % PASSANDO 3/8" 100% nº 4 85%100% nº 100 10% 30% g) O espalhamento do material destinado a preencher os vazios farseá por meios manuais ou mecânicos, em quantidade suficiente para preencher os vazios do agregado, mas espalhado em camadas finas e sucessivas, durante o que deve continuar a compressão. h) Não sendo mais possível a penetração do material de enchimento a seco, devese proceder a necessária irrigação, ao mesmo tempo em que se espalha mais material de enchimento e se continua com as operações de compressão. 8.5 Controle 8.5.1 Controle Geométrico a) Não será tolerado nenhum valor individual da espessura da camada de base ou subbase de pedra britada graduada fora do intervalo ± 1 cm, em relação à espessura do projeto. b) No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias, com espessura média inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada imediatamente superior. c) Nos casos de aceitação de camada de base ou subbase dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura de projeto da camada imediatamente superior. 8.6 A camada de base será medida por metro cúbico (m³) de material compactado na pista, e segundo a seção transversal do projeto. No cálculo dos volumes, obedecidas às tolerâncias especificadas, será considerada a espessura média determinada na pista. Quando a espessura média for inferior à espessura do projeto, será considerado o valor médio encontrado; quando a espessura média determinada for superior à espessura do projeto, será considerada a espessura do projeto. 8.7 O pagamento será feito por metro cúbico (m³) apresentado para este serviço, incluindo as operações de aquisição e fornecimento de materiais, carga, transportes, descarga, espalhamento, mistura, umedecimento

ou secagem, compactação e acabamento, mão de obra e encargos, equipamentos e eventuais necessários à completa execução dos serviços. 9. Varrição Mecanizada de Ruas 9.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução para os serviços de limpeza e remoção das obstruções existentes, naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções, que será objeto de contratação em separado. 9.2 As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais. É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc. 9.3 Os serviços de varrição e limpeza serão desenvolvidos para posteriores recapeamentos asfálticos, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover terra, entulhos, vegetação, pequenos arbustos, etc. Todo o material removido será destinado à local de descarte de resíduos, sendo este devidamente licenciado e aprovado pela fiscalização. 9.4 O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços. 9.5 Os serviços de limpeza serão medidos em função da área efetivamente trabalhada e os botaforas correspondentes não serão considerados para fins de medição. 9.6 Os serviços serão pagos por metro quadrado (m²) medido e aceito. O preço unitário deverá incluir a execução, com equipamentos, ferramentas e mão de obra necessários, carga, transporte e descarga dos resíduos para o botafora determinado pela fiscalização, sinalização adequada, despesas e encargos indiretos, bonificação, lucros, e eventuais que se fizerem necessários à perfeita execução dos serviços. 10. Roçada Mecanizada 10.1 Roçada é o procedimento de corte e retirada da vegetação de pequeno porte existentes nas vias e logradouros públicos, dandolhes melhor aspecto e condições de visibilidade ao usuário e ao mesmo tempo, evitar a ocorrência de incêndios. 10.2 Na roçada mecanizada, os equipamentos e ferramentas utilizados são: Um Trator agrícola com uma roçadeira hidráulica articulada.

10.3 A roçada deve ser executada diariamente nas vias do município conforme programação da SMOSP. Todo o material removido será destinado à local de descarte de resíduos, e serão pagos a parte, sendo este devidamente licenciado pela fiscalização. 10.4 A medição dos serviços será executada por hora trabalhada. 10.5 Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida, por hora efetivamente trabalhada. 11. Execução de Imprimação Asfáltica Consumo 1,0 l/m² 11.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de imprimação asfáltica. Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer. Esta camada serve para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a base. 11.2 O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído dos tipos CM 30 ou CM 70, que deverá atender as especificações da ABNT vigentes. A taxa de aplicação deverá situarse entre 0,80 l/m² e 1,0 l/m2, devendo ser determinada experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas. 11.3 O equipamento mínimo para a execução da imprimação asfáltica é o seguinte: a) Para varredura: vassoura mecânica rotativa, ou vassouras comuns, quando a operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido; b) Para distribuição do ligante: caminhãotanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termômetro, etc. 11.4 Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica, procederseà a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base estiver muito seca e poeirenta devese umedecêla ligeiramente antes da distribuição do ligante. Aplicase a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou quando esta estiver eminente. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos SayboltFurol.

Devese executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixála fechada ao trânsito. Quando isso não for possível, devese trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na superfície da base deve ser evitada. Caso isso aconteça tornase necessária à remoção das mesmas. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, devemse colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser corrigida. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas (temperatura, ventos, etc.). 11.5 Controle 11.5.1 Controle de Qualidade O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e considerada de acordo com as especificações em vigor. Este controle constará de: α) um ensaio de viscosidade SayboltFurol, para todo carregamento que chegar à obra; 11.5.2 Controle de Temperatura A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso. 11.5.3 Controle de Quantidade Será feita mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admitese seja feito por um dos métodos seguintes: a) Colocase na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, temse a quantidade do material betuminoso usado; b) Utilização de uma régua de madeira pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade do material consumido. 11.5.4 Controle de Uniformidade de Aplicação A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição.

Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante betuminoso. 11.6 A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). 11.7 O pagamento será feito pela área executada e medida na pista, considerandose o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mãodeobra, encargos e imprevistos necessários à completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos exigidos. 12. Execução de Pintura de Ligação Consumo 0,5 l/m² 12.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de pintura de ligação. Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência entre este revestimento e a camada subjacente. 12.2 O material betuminoso utilizado será uma emulsão asfáltica catiônica, do tipo RR 1C ou RR 2C, que deverá atender as especificações da ABNT. A taxa de aplicação deverá situarse em torno de 0,5 l/m², podendo contudo sofrer reajustes por parte da fiscalização, caso necessário. 12.3 O equipamento mínimo necessário para a execução da pintura de ligação é o seguinte: a) Para varredura: vassoura mecânica rotativa, ou vassouras comuns, quando a operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido; b) Para distribuição do ligante: caminhãotanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termômetro, etc. 12.4 Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de ligação, procederseà a varredura da superfície de modo a eliminar o pó e o material solto existente. O jato de ar comprimido deverá ser usado quando as condições da pista assim o exigirem, mesmo após a varredura mecânica ou manual. Aplicase a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10 C, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada tipo, em função da relação temperaturaviscosidade. No que concerne à temperatura de aplicação da RR 1C, a mesma deverá ser de

ordem a emprestar ao material betuminoso, uma viscosidade SayboltFurol compreendida entre 25 e 100 segundos. (A faixa de temperatura recomendável é de 20 a 50 C.) Devese executar a pintura de ligação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixála fechada ao trânsito, sempre que possível. Quando isso não for possível, devese trabalhar em meia pista, fazendo a pintura de ligação da adjacente, logo que a pintura permita sua abertura ao trânsito. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, devemse colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser logo corrigida. Antes da aplicação do material betuminoso, no caso de bases de solocimento ou concreto magro, a superfície da base deve ser irrigada, a fim de saturar os vazios existentes, não se admitindo excesso de água sobre a superfície. 12.5 Controle de qualidade O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e considerada de acordo com as especificações em vigor. Este controle constará de um ensaio de viscosidade SayboltFurol, para todo carregamento que chegar à obra; 12.6 Controle de temperatura A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso. 12.7 Controle de quantidade Será feita mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admitese seja feito por um dos métodos seguintes: a) Colocase na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, temse a quantidade do material betuminoso usado; b) Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, a quantidade do material consumido. 12.8 Controle de uniformidade de aplicação

A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço, deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra distribuidora, para recolher o ligante betuminoso. 12.9 A pintura de ligação será medida através da área executada, em metros quadrados (m²). 12.10 O pagamento será feito pela área executada e medida na pista, considerandose o preço contratual proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento e transporte dos materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas, mãodeobra, encargos, e eventuais necessários à completa execução dos serviços de acordo com as especificações e requisitos exigidos. 13. Concreto Asfáltico Faixas II e III Compactado na Pista 13.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para execução de revestimento de concreto asfáltico Faixa II e III. 13.2 Concreto asfáltico é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhada e comprimida a quente. Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura do projeto. Todos os materiais devem satisfazer às especificações próprias da ABNT. Material Betuminoso a) Cimento asfáltico CAP 50/70, aditivado com dope para ligante, se necessário. Agregados Agregado Graúdo a) O agregado graúdo deverá ser pedra britada, de granito ou basalto. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12% em 5 ciclos. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. b) Opcionalmente, poderá ser determinada a porcentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão: l + g > 6 e

Onde: l maior dimensão de grão; g diâmetro mínimo do anel, através do qual o grão pode passar; e afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão. c) Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizandose peneiras de malha quadrada, adotandose a forma: l + 1,25 g > 6 e Sendo, g, a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão. d) A porcentagem de grãos de forma defeituosa não poderá ultrapassar 20%. Agregado Miúdo a) O agregado miúdo pode ser areia, pódepedra, ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%. Material de Enchimento (Filler) a) Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários, etc., e que atendam a seguinte granulometria: PORCENTAGEM MÍNIMA PENEIRA PASSANDO nº 40 100 n º80 95 nº200 65 b) Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos. Composição da Mistura a) As espessuras das camadas do revestimento devem satisfazer cada uma a condição de terem, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro máximo do agregado da faixa escolhida.

b) A firma empreiteira deverá apresentar o projeto da mistura betuminosa e a respectiva fórmula de usina composta em proporções tais que satisfaça os requisitos das Faixas Granulométricas seguintes: Faixas Granulométricas MALHAS DE PENEIRAS POLEGADAS MISTURA DE AGREGADOS, INCLUINDO FILLER, PORCENTAGEM PASSANDO, EM PESO FAIXA I BINDER FAIXA II ROLAMENTO FAIXA III ROLAMENTO 1 100 3/4 80 95 100 1/2 65 80 90 100 100 3/8 57 72 80 92 92 100 Nº 4 40 55 62 77 74 90 N.º 8 60 80 Nº 10 27 40 42 57 Nº. 40 15 25 22 37 30 50 Nº 80 16 32 Nº 100 8 17 10 20 Nº 200 4 8 5 8 6 12 a) O teor de asfalto deverá se situar entre 4,5% e 7,0%. b) As porcentagens de betume se referem à mistura retida entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total. A Faixa III poderá ser empregada apenas nos serviços de conservação, em recapeamentos de pavimentos antigos, e no revestimento de pavimentos novos, como camada de rolamento, de vias públicas com tráfego caracterizadamente leve ( N = 10.5 ), devendo ser indicado o seu emprego no projeto do pavimento correspondente. c) A curva granulométrica, de projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas: PENEIRAS % PASSANDO EM PESO POLEGADAS mm 3/8" 1 9,5 ± 7 38,0 nº 40 nº 4 0,42 ± 5 4,8 nº 100 0,15 ± 3 nº 200 0,074 ± 2

d) Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: e) Os valores limites para a Estabilidade, Fluência e relação E/F, deverão ser: CAMADAS BINDER ROLAMENTO ESTABILIDADE (Kg) FLUÊNCIA ( mm) RELAÇÃO E/F ( kg / cm ) máxima: 900 máxima: 4 máxima: 2 250 mínima: 700 mínima: 2 mínima: 3 500 máxima: 900 máxima: 4 máxima: 2 250 mínima: 700 mínima: 2 mínima: 3 500 VAZIOS % máxima: 5% mínima: 3% máxima: 5% mínima: 3% Equipamento a) O equipamento necessário para a execução é o seguinte: b) Depósito para material betuminoso: com capacidade para, no mínimo, três dias de serviço; c) Depósito para agregados: com capacidade total de no mínimo, três vezes a capacidade do misturador; d) Usinas para misturas betuminosas, com unidade classificadora; 13.3 Execução Os serviços de espalhamento da mistura betuminosa, somente poderão ser executados depois da base ou o binder (para o caso da execução de capa de rolamento), ter sido aceitos pela fiscalização. Esta aceitação, todavia, não implica em eximir a firma empreiteira das futuras a qualquer deficiência de execução. No caso de ter havido trânsito sobre a superfície subjacente à camada em execução, será procedida à varrição da mesma antes do início dos serviços.

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico na mistura deve ser determinada para o tipo de ligante, empregados em função da relação temperatura / viscosidade. Entretanto, não devem ser feitas misturas com o ligante a temperaturas inferiores a 107 ºC e nem superiores a 177 ºC. O agregado antes de ser lançado na mistura deverá ser secado e aquecido até os limites da temperatura de aquecimento previsto para o ligante. Em nenhum caso o agregado será introduzido a uma temperatura de mais de 15 ºC acima da temperatura do material betuminoso. O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. O concreto asfáltico será distribuído por vibroacabadora, de forma tal que permita, posteriormente, a obtenção de uma camada na espessura indicada pelo projeto, sem novas adições. Somente poderão ser espalhadas se a temperatura ambiente se encontrar acima dos 10 ºC e com tempo não chuvoso. O concreto betuminoso não poderá ser aplicado, na pista em temperatura inferior a 100 ºC. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável, para a compressão da mistura fina, na prática, entre 100ºC a 120ºC. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, iniciase a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo compactada, e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversão brusca de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recémrolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. As juntas longitudinais de construção, no caso de execução de duas ou mais camadas sucessivas de concreto asfáltico, deverão ficar desencontradas e separadas de no mínimo 20 cm.

Nas emendas de construção, tanto longitudinais como transversais, entre pavimentos novos ou entre pavimentos novos e velhos, deverão ser cortadas de modo a se obter juntas verticais, sem bordos frouxos ou arredondados pela compactação, ou, ainda, para o caso de pavimentos velhos, bordos novos e recentes. Antes de se colocar mistura nova adjacente a uma junta cortada, ou a um pavimento antigo, aplicarseá à superfície de contato uma camada fina e uniforme do mesmo material betuminoso empregado na mistura. Os revestimentos recémacabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o completo resfriamento. 13.4 Controle Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório obedecendo à metodologia indicada pela SMOSP e satisfazer às especificações em vigor. 13.4.1 Controle de qualidade dos agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: 2 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia; 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês ou quando houver variação da natureza do material; 1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m³; 1 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia; 1 ensaio de granulometria do material do enchimento (filler), por dia. 13.4.2 Controle de quantidade de ligante na mistura Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ±0,3% da fixada no projeto. 13.4.3 Controle de graduação da mistura de agregados Será procedido o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manterse contínua, enquadrandose dentro das tolerâncias específicas. 13.4.4 Controle de temperatura Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos ítens abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina; b) do ligante, na usina; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e no inicio da rolagem, na pista. Em cada caminhão, antes da descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente. 13.4.5 Controle das características Marshall da mistura Dois ensaios Marshall, no mínimo, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer as especificações no item 3. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão. 13.4.6 Controle de compressão O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindose à densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Deve ser realizada uma determinação, cada 500 m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 95% da densidade do projeto. O controle de compressão poderá também ser feito, medindose as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparandoas com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximas do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%. 13.4.7 Controle de espessura Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitirseá variação de ±10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até 5% de redução de espessura, em 10 medidas sucessivas. 13.4.8 Controle de acabamento da superfície

A superfície acabada não deverá apresentar depressões superiores a 5 mm, entre dois pontos quaisquer de contato, quando verificada através de uma régua de 3,00 m e outra de 1,00 m, colocadas paralelamente em ângulo reto da rua, respectivamente. 13.5 O concreto betuminoso usinado a quente será medido na pista pelo volume aplicado e compactado, em TONELADAS (1m³=2.45 ton.). 13.6 O concreto betuminoso usinado a quente será pago pelo volume aplicado e compactado, em TONELADAS (1m³=2.45 ton.), após a medição do serviço executado aos preços propostos para a camada de binder e para a camada de rolamento. Não serão pagos os excessos em relação ao volume de Projeto, e serão descontadas as faltas, dentro das tolerâncias especificadas. O preço unitário incluirá o fornecimento de todos os materiais, inclusive o melhorador de adesividade se necessário, o preparo, carga, transporte, descarga, o espalhamento e a compressão da mistura, toda mãodeobra e encargos, equipamento e eventuais relativos a este serviço, assim como todo o transporte de agregados, material betuminoso e material de enchimento. 14. Restauração Asfáltica Inclusive Pintura de Ligação com Caminhão Térmico Esp. Média 5 cm 14.1 Nas Vias e Logradouros Públicos Pavimentados será feito o corte ou fresagem da área danificada a ser executada a restauração até espessura necessária, retirando o material para a limpeza do buraco com retroescavadeira e caminhão basculante, quando necessário. Após regularização é aplicada camada selante de material betuminoso na forma de imprimação e/ou pintura de ligação, procedendose o lançamento de massa asfáltica CBUQ, que após sua compactação por equipamento adequado resulta em espessura final não inferior a 0,05 cm. Demais descrição e especificações técnicas, conforme item anterior concreto asfáltico faixa II e III, compactado na pista. 14.2 Serão empregados os seguintes equipamentos: a) caminhão espargidor; b) rolos vibratórios leves e/ou placas vibratórias; c) retroescavadeira; d) caminhões basculantes e térmicos;

e) máquina de cortar asfalto; d) ferramentas manuais. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 14.3 O concreto betuminoso usinado à quente para Restauração será medido na pista, por metro quadrado (m²) aplicado e compactado. 14.4 O concreto betuminoso usinado a quente para Restauração será pago após a medição do serviço executado, aos preços unitários propostos para a camada de rolamento. O preço unitário incluirá o fornecimento de todos os materiais, inclusive o preparo, carga, transporte, descarga, o espalhamento e a compressão da mistura, toda mãodeobra e encargos, equipamento e eventuais relativos a este serviço, material betuminoso e todos os ensaios tecnológicos ao controle de execução. 15. Fresagem descontínua para correção de defeitos e recapeamento asfálticos esp. média = 5 cm 15.1 Este tipo de especificação tem por objetivo definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição de serviço de fresagem de pavimentos asfálticos em obras viárias. Fresagem consiste no corte ou desbaste de uma ou mais camadas do pavimento asfáltico por meio de processo mecânico. É realizada através de cortes por movimento rotativo contínuo. A fresagem deve produzir uma superfície de textura aparentemente uniforme, sobre o qual o rolamento do tráfego seja suave. A superfície deve ser isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos e outras imperfeições de construção, quando o pavimento permitir. A fresagem de pavimento tem como finalidade a remoção de pavimentos previamente a execução de novo revestimento asfáltico. 15.2 Os equipamentos básicos necessários para a execução dos serviços são: Máquina fresadora que permita a execução da fresagem de maneira uniforme, com largura entre 0,60 até 1,00 m; Caminhão basculante; Vassoura mecânica; Caminhão tanque de água; Retroescavadeira de pneus. 15.3 A remoção do pavimento asfáltico deve ser executada através de fresagem mecânica, respeitando a espessura indicada e área previamente demarcada.

15.4 A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultante não deverão ultrapassar 5 cm. 15.5 Os serviços deverão ser medidos em metros cúbicos (m³). 15.6 O pagamento será feito pelo preço unitário proposto por metro cúbico (m³), devendo incluir todas as despesas com materiais, equipamentos, mãodeobra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço. 16. Tratamento Superficial Duplo 16.1 Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de revestimento com tratamento superficial duplo. O tratamento superficial duplo de penetração invertida é um revestimento constituído de duas aplicações de material betuminoso, cobertas, cada uma, por agregado mineral. A primeira aplicação de betume é feita diretamente sobre a base imprimada e coberta imediatamente com agregado graúdo, constituindo a primeira camada do tratamento. A segunda camada será sempre semelhante a primeira, usandose agregado médio de acordo com esta especificação. O tratamento superficial duplo deve ser executado sobre a base imprimada e de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal projetado. 16.2 Todos os materiais devem satisfazer às especificações próprias da ABNT e da SMOSP. 16.2.1 Materiais Betuminosos Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: a) cimento asfáltico tipo CAP 7; b) asfalto diluído CR 250; c) emulsões asfálticas tipo RR 1C e RR 2C. 16.2.2 Melhoradores de Adesividade Não havendo boa adesividade entre o agregado e o material betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto. 16.2.3 Agregados