IMPRIMADURA ASFÁLTICA. Prof. Dr. Rita Moura Fortes.
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1 IMPRIMADURA ASFÁLTICA Prof. Dr. Rita Moura Fortes.
2 IMPRIMADURA ASFÁLTICA Também chamada de Imprimação ou Prime-Coat. Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer. (DNER - ESP.14/71).
3 Esquema da imprimação
4 FUNÇÕES DA IMPRIMAÇÃO a) Promover condições de ligação e aderência entre a base e o revestimento. b) Impermeabilização da base. c) Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material asfáltico (de 0,5 a 1,0 cm).
5 Tipos de asfaltos utilizados na imprimação São utilizados asfaltos diluídos de baixa viscosidade, com a finalidade de permitir a penetração do ligante nos vazios da base. São indicados os asfaltos diluídos tipo CM-30 e CM-70.
6 ASFALTOS DILUÍDOS Conhecidos como Asfaltos Recortados ou Cut Backs. Resultam da diluição do cimento asfáltico de petróleo (CAP) por destilados leves de petróleo (diluentes), feita em um misturador específico com devido proporcionamento.
7 ASFALTOS DILUÍDOS (cont.) b) Classificação Os diluentes evaporam-se após a aplicação e o tempo necessário para evaporar chama-se Cura. De acordo com a cura, podem ser classificados em: CR - Cura Rápida - Solvente: Gasolina CM - Cura Média - Solvente: Querosene CL - Cura Lenta - Solvente: Gasóleo (não se usa mais) Cada categoria apresenta vários tipos com diferentes valores de viscosidade cinemática, determinadas em função da quantidade de diluente: CR-70; CR-250; CR-800; CR-3000 CM-30; CM-70; CM-250; CM-800; CM-3000
8 ASFALTOS DILUÍDOS (cont.) A quantidade média de CAP e diluente são as seguintes: Tipo CM % CAP % DILUENTE CM CM
9 CRITÉRIO DE DOSAGEM DA IMPRIMADURA IMPERMEABILIZANTE (TIPO E TAXA) Dosagem experimental sobre um segmento da ordem de 100 m Secagem da base e irrigação leve com 0,8 l/m 2 de água Imprimação com asfalto diluído CM-30 em uma temperatura entre os limites de 30 o C e 50 o C, taxas variando de 0,8 a 1,2 l/m 2
10 CRITÉRIO DE DOSAGEM DA IMPRIMADURA IMPERMEABILIZANTE (TIPO E TAXA) - Taxa e tipo de material betuminoso: com espessura de penetração média obtida no campo em 9 pontos, temse que atender às seguintes recomendações: 1) Penetração inferior a 4 mm: asfalto diluído CM-30 e temperatura de aplicação 30 o C, na taxa de 0,8 a 1,0 l/m 2. 2) Penetração entre 4 e 10 mm: asfalto diluído CM-30 e temperatura de aplicação 30 o C, na taxa de 1,0 a 1,4 l/m 2. 3) Nos casos em que a penetração for superior a 10 mm, utilizar asfalto diluído CM-70 com viscosidade Saybolt- Furol de 80 a 100s obtida a 40 o C.
11 EXECUÇÃO DA IMPRIMAÇÃO a) VARREDURA DA PISTA São utilizadas vassouras mecânicas rotativas ou vassouras comuns ou jato de ar comprimido, para fazer a limpeza da pista retirando os materiais finos que ocupam os vazios do solo. Quando a base estiver muito seca e poeirenta pode-se umedecer ligeiramente antes da distribuição do ligante, com uma taxa de água entre 0,5 e 1,0 l/m2.
12 BASE PREPARADA PARA A IMPRIMAÇÃO
13 b) APLICAÇÃO DO ASFALTO DILUÍDO Feita por meio do caminhão espargidor de asfalto. A quantidade e o tipo de material de imprimação deve ser de acordo com as dosagens de projeto. A temperatura de aplicação do material betuminoso é fixada para cada tipo de ligante em função da viscosidade desejada.
14 Exemplo de caminhão espargidor
15 APLICAÇÃO DO ASFALTO DILUÍDO
16 b) APLICAÇÃO DO ASFALTO (cont.) Evitar a formação de poças de ligantes na superfície da base pois o excesso de ligante retardará a cura do asfalto prejudicando o revestimento. Nos locais onde houver falha de imprimação o revestimento tenderá a se deslocar. O complemento dos trechos onde ocorreram falhas é feito pela caneta distribuidora. Antes do início da distribuição do material betuminoso os bicos devem ser checados e verificar se todos estão abertos e funcionando.
17 C) CONTROLES DE EXECUÇÃO 1- CONTROLE DE QUANTIDADE DE LIGANTE: 1ª) Controle com régua: Mede-se através de uma régua graduada colocada dentro do tanque de asfalto a quantidade gasta de ligante para executar um determinado trecho, obtendo-se a taxa em litros em l/m 2.
18 C) CONTROLES DE EXECUÇÃO (cont.) 2ª) Controle da bandeja ou folha de papel: Coloca-se uma bandeja ou folha de papel (área conhecida) sobre a superfície a ser imprimada. Após a passagem do espargidor recolhe-se a bandeja (ou papel) e determina-se a quantidade de ligante distribuída através da diferença de peso antes e depois da passagem do caminhão.
19 C) CONTROLES DE EXECUÇÃO 2- CONTROLE DA UNIFORMIDADE DA DISTRIBUIÇÃO: é um controle visual onde é observado se não houve nenhuma falha na distribuição do ligante detectando pontos onde houve excesso ou falta de ligante na superfície. O excesso deve ser eliminado através do recolhimento e as falhas devem ser preenchidas através da caneta distribuidora ou regador.
20 IMPRIMADURA ASFÁLTICA
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