A cultura do Centeio Secale cereale L. Thomas Newton Martin

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Transcrição:

A cultura do Centeio Secale cereale L. Thomas Newton Martin

Referências www.cnpt.embrapa.br/biblio/bp/p_bp39.pdf http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/fonteshtml/centeio/cultivodecenteio_2ed/index.htm

Introdução Cultivado na Europa: Rússia e Polônia (56%) Alemanha Ucrânia Solos pobres Clima frio Polinização cruzada 8 o cereal mais produzido no mundo Área no Brasil: 4 a 8 mil hectares

Origem e distribuição http://www2.mpiz-koeln.mpg.de/pr/garten/schau/secalecerealel./rye.html

Produtores Mundiais

Mundo Produção mundial dos principais grãos utilizados na alimentação animal em 2007: Milho (M); trigo (T); soja (S); cevada (Cev); sorgo (Srg); canola (Ca); milheto (Mt); semente de girassol (Gir); aveia (A); centeio (Cen); triticale (Trt); ervilha (Er). http://www.nftalliance.com.br/utilizacao-de-outros-alimentos-alternativos/

Área (mil ha) Brasil

Produção, área e rendimento

Espigamento + precoce ciclo reprodutivo longo. Morfologia Desuniformidade espigamento, maturação e tipo de planta Espiga longa e flexível, duas flores férteis e dois grãos por espigueta, algumas lineares e uninervadas Aristas curtas ou médias Flores três anteras grandes, que produzem muito pólen, e um pistilo com dois estigmas plumosos durante a antese Afilhamento < trigo Folhas + claras (verde-azuladas-acinzentadas).

http://new.dpi.vic.gov.au/agriculture/grain-crops/crop-production/identifying-cereal-seedlings Morfologia Aurículas pequenas e lígulas glabras (Morey & Barnett, 1980; Mundstock, 1983).

Morfologia Rye pollen. Magnification: x1050 Rye grain. Rye is mostly used as livestock food and in bread making, where it is mixed with wheat. Magnification: x400 (www.sciencephotolibrary.com)

Usos Alimentação humana / dietéticos Alimentação animal Pastagem e adubação verde

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/04/pao-branco-e-preferido-do-brasileiro-mas-integral-traz-mais-beneficios.html

Adaptação Solos pobres: Raízes secretam citrato, que libera P do solo Maior eficiência de uso da água que outros cereais Exigência de 20 a 30% menos água por kg de MS (trigo)

Temperatura Cultivo = polar ártico até 4.300m (Himalaia) Crescimento a partir de: Centeio: 0 o C Trigo: 2,8 o C Aveia: 4,4 o C Azevém: 6,4 o C Temperatura ótima = 25 a 31 ºC. Tolerância a baixas temperaturas Pastejo mais precoce.

PROBLEMAS Ciclo Sensibilidade = elevada temperatura durante a floração e a formação de grãos PDL = >14 horas (luz) 160-170 dias 50-60 dias de enchimento de grãos

Porte Estatura: 1,40 a 1,60m Até 2,20m

Porte

Solos Pobres Arenosos Desertificados ph Limites = 4,5 8,0 Preferenciais = 5,0 7,0 Melhor adaptação > 400m Zoneamento = mesmo do trigo

Cultivares No RS: ABRUZZI Coloniais BR 1 (1987) IAPAR 89 (2000) BRS Serrano (2005)

Cultivares www.cnpt.embrapa.br/culturas/centeio/cultivares/index.htm Moderadamente resistente à debulha natural Moderadamente resistente à germinação na espiga Altamente tolerante ao crestamento Suscetível ao acamamento Altura = 160 cm

Cultivares www.cnpt.embrapa.br/culturas/centeio/cultivares/index.htm Sensível à debulha natural Suscetível ao acamamento Altura: 140 cm Usado para produção de pães e para ração

Densidade de Semeadura 200 a 250 sementes/m 2 (grãos) 300 a 350 sementes/m 2 p/ forragem, duplo-propósito, ou para cobertura 30 a 50 kg sementes/ha 15 a 20 cm 2 4 cm

R$ 2,32 /Kg Sementes

Adubação ph = 5,5 6,0 Nitrogênio Base 10 15 kg Máximo 40 kg/ha em cobertura Centeio milho????

Fósforo e Potássio

Plantas Daninhas Centeio Crescimento inicial vigoroso = alto poder competitivo Alelopatia afeta plantas daninhas e... Cultivadas herbicida 2,4-D amina. DMA 806 BR, Herbi D-480 e U 46 D-Fluid 2,4-D. Dose recomendada = 0,8 a 1,2 L/ha, dependendo das espécies infestantes. Efeito Alelopático do Centeio http://www.colostate.edu/depts/entomology/courses/en570/papers_1998/peste r.htm (benzoxazinonas e os ácidos ß-fenilático e ß-hidroxibutírico) A soja, em anos de forte deficiência hídrica, desenvolve-se melhor sobre resteva de centeio do que sobre de trigo (Baier, 1988).

Época de Semeadura Pastagem: a partir de março Grãos: abril, maio a julho Diferimento da pastagem Final de agosto

http://www.scielo.br/pdf/rbz/v33n1/a07v33n1.pdf Pesquisas Bortolini et al., 2004

http://www.scielo.br/pdf/rbz/v33n1/a07v33n1.pdf Pesquisas Bortolini et al., 2004

Doenças www.cca.ufsc.br/labfitop/2008-2/untitled/materiais%20que%20est o%20no%20site%20do%20departamento/conceito.pdf

Manejo de Doenças Ferrugem Puccinia graminis secalis 24 28 Sim Sim Alta Plantas Voluntárias Mal-do-pé Gaeumannomyces graminis var. tritici (Sacc.) 12 20 Sim Sim Solo Aveias Leguminosas

Manejo de Doenças Giberela Fusariose-da-espiga Gibberella zeae Schwain. (Petch.) Fusarium graminearum Schwabe 15 30 Sim Sim Alta>90 Clavagem Ergot ou esporão do centeio Claviceps purpurea 15 30 Sim Sim Alta>90

Armazenamento Umidade menor a 13% Produção de Sementes Alógama Isolamento de 1000m entre cultivares Autogamias sucessivas reduzem rendimentos (?)

Comercialização Comercialização R$ 900,00 / tonelada centeio R$ 441 / tonelada do trigo tipo brando R$ 530 para o tipo pão R$ 555 para o tipo melhorador.

www.engetecno.com.br/port/legislacao/cereais_centeio.htm Classificação Portaria Ministerial Nº 191 DE 14/04/1975

X triticosecale Cultura do Triticale Thomas N Martin

Bibliografia www.cnpt.embrapa.br/culturas/trigo/informacoes_tecnicas_trigo_triticale_safra_2011.pdf

Histórico Primeiro cereal criado pelo homem Rimpau (1891) na Alemanha Cruzamento artificial de trigo com centeio Pesquisa no Brasil desde 1969 Primeira cultivar lançada: 1985 Primeira cultivar Embrapa: BRS Minotauro (2005)

Área Área cultivada: cerca de 100 mil hectares (região sul)

Usos Destino da produção: alimentação animal (outros usos: biscoitos, pães caseiros, massa para pizza e produtos dietéticos).

Produção Animal Demanda de ração para suínos e aves na entressafra do milho (outubro a janeiro) Preço melhor que o milho: Preço mínimo: 90% do trigo Custo 100$/tonelada (3500 kg/ha) Média de preço 100% superior ao milho na safra. Considerado como milho de inverno

Vantagens Rústico Alto rendimento Resistência a doenças: Ferrugem Oídio Viroses.

Adaptação Solos ácidos Seca Solos úmidos Tolerância ao acamamento

Caractarísticas Poaceae (Gramineae) X Triticosecale Morfologia Espigas: 20-30 espiguetas (3 a 5 grãos/espigueta). Grão: mais longo que trigo e mais espesso que do centeio Salto produtivo: 2,3 para 8 t/ha

Características Trigo Centeio Triticale

Combinação TRIGO: potencial de rendimento, grãos grandes e bem formados, alto índice de colheita, estatura baixa e resistência à germinação na pré-colheita. CENTEIO: estabilidade de rendimento, espiga grande, alta produção de biomassa, sistema radicular profundo, tolerância ao frio, a seca e as doenças.

Características Composição química: Mais lisina e metionina 3 a 4% mais proteína que o milho 2 a 3% menos gordura (menos calórico)

Características Fatores antinutricionais Taninos Fitatos Resorcinóis Pectinas Inibidores de tripsina Pentosanas hidrossolúveis

Características Micotoxinas Aspergilus flavus: Aflatoxinas (B1,B2 e G2) Claviceps purpurea Fusarium graminearum Zearalenona, tricotecenos. Importante, pois alimenta animais

Características Menor peso de hectolitro (PH) Menor extração de farinha (mais escura e de qualidade inferior).

Características Maior proteína e digestabilidade com menor gordura e energia Silagem Feno Pastejo direto

Manejo Densidade de semeadura: 300 400 pl/m 2 2 5 cm de profundidade Rotação de cultura Podridão radicular (trigo, triticale, cevada, centeio e azevém) Preparo do solo, calagem e adubação

Cultivares RS (regiões tritícolas I, II, III, IV, V) CEP 22 Botucaraí CEP 23 Tatu CEP 28 Guará EMBRAPA 18 EMBRAPA 53 IAPAR 23 Arapoti IAPAR 54 OCEPAR 4 Triticale BR 4 BRS 148 e BRS 203

Cultivares BRS Minotauro: Lançamento: 2005 Cruzamento: OCTO 92-3, Centeio BR 1 e triticale BR 4 Estatura: média/alta (113cm) Ciclo: 86 DAE até espigamento e 146 DAE até maturação Resistente ao acamamento Germinação na espiga: moderadamente suscetível. Rendimento: 3700kg/ha

Cultivares

Zoneamento Mesmo zoneamento agroclimático da cultura do trigo. I: 1 o a 30 julho II: 15 junho a 15 de julho III: 08 junho a 15 de julho IV: 1 o junho a 1 o julho Regiões de risco de geada Semear 10 a 15 dias após a melhor época de semeadura do trigo precoce (espigamento precoce)

Nitrogenada Base 10 a 20 kg/ha Cobertura Início do perfilhamento Final do final do perfilhamento Conhecer a cultivar Fósforo e potássio, mesma recomendação para trigo

Nitrogênio

Produção de Trigo (kg/ha) Nitrogênio 4000 3500 3000 2500 2000 1500 0 20 40 60 80 100 120 140 Doses de N Brachiária Milho + Brachiaria Milheto Guandu Sorgo Estilosantes MET 81 91 85 76 Adaptado de: Barz et al., 2006 - http://www.editora.ufla.br/site/_adm/upload/revista/30-2-2006_01.pdf

Potássio e Fósforo

Pragas Semelhante a cultura do trigo Cuidados

Doenças Resistência Ferrugem (Puccinia recondita e graminis fsp tritici) Oídio (Erysiphe graminis fsp tritici) Carvão (Ustilago tritici) Bacterioses (Xanthomonas campestris fsp secalis)

Doenças Suscetibilidade Giberela (Giberella zeae) Manchas foliares e das glumas (Bipolaris sorokiniana, Dreschelera tritici repentis e Stagonospora nodorum)

Doenças Suscetível Doenças radiculares (Bipolaris sorokiniana, Gaeumannomicis graminis tritici) Controles

Colheita Fenação ou silagem (planta inteira): 65-80% (elongação à massa mole) Silagem dos grãos: 25-35% (final leitoso) Mecanizada: 14%