56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840

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318 Ovos e larvas de peixes de água doce... 56) Rhinelepis strigosa Valenciennes, 1840 Nome comum: Cascudo-preto. Distribuição geográfica: Bacia do Paraguai (Britski; Silimon; Lopes, 1999) e rio Paraná (Armbruster, 1998). Auto-ecologia: A primeira maturação sexual ocorre com cerca de 155mm CT. O período reprodutivo estende-se de novembro a julho, a desova é

Ordem Siluriformes - R. strigosa 319 total e não sazonal. A fecundação é externa, realizam migrações e não cuidam da prole. O diâmetro médio dos ovócitos maduros é de 1,34mm (Vazzoler, 1996). Nesse trabalho, esta espécie é chamada de Rhinelepis aspera Agassiz, 1829. Caracterização ontogênica: Ovos: Os recém-fecundados apresentam diâmetro médio de 1,48mm; o espaço perivitelino é restrito (7,85%), com tamanho médio de 0,11mm. O diâmetro médio do vitelo é de 1,25mm. A diferenciação do embrião inicia-se cerca de 09h30min após a fecundação, e a extremidade caudal solta-se depois de aproximadamente 13h30min (Quadro LVI; Fig. 95). Figura 95 - Desenvolvimento embrionário de Rhinelepis strigosa. a) clivagem inicial (1,38mm DO); b) embrião inicial (1,46mm DO), c) cauda livre (1,41mm DO) e d) embrião final (1,41mm DO) (Escala = 1mm). Eclosão: As larvas eclodem 28h30min após a fecundação, à temperatura de 29,4ºC, medindo cerca de 3,00mm CP. O saco vitelino é grande e pigmentado. Apresentam início de formação de uma fileira de espinhos na região dorsal. O botão da nadadeira peitoral está presente e os olhos estão completamente pigmentados com cerca de 3,36mm CP. O olho varia de grande a moderado, a cabeça é pequena e o corpo é moderado (Quadro LVI; Fig. 96).

320 Ovos e larvas de peixes de água doce... Larvas: Apresentam inicialmente alguns espinhos na região temporal e em duas fileiras, uma no dorso e outra no ventre. A pigmentação é restrita ao saco vitelino. A partir do estágio de flexão, a pigmentação intensifica-se na região da cabeça e no corpo e, em pós-flexão, a cabeça é bastante pigmentada e a nadadeira caudal apresenta pigmentos na base dos raios. O saco vitelino é completamente absorvido com 4,80mm CP (pós-flexão) e a membrana embrionária aos 5,27mm CP (pós-flexão). O número total de miômeros varia de 22 a 26. A seqüência de aparecimento dos raios das nadadeiras é: caudal, peitorais, anal, dorsal e pélvicas. O olho é pequeno, a cabeça e o corpo são moderados (Quadro LVI; Fig. 96). Juvenis: Atingem esse período com cerca de 7,00mm CP. A pigmentação é amplamente distribuída ao longo de todo o corpo e cabeça, que apresentam também muitos espinhos. Espículas são verificadas nos primeiros raios das nadadeiras caudal, anal, peitorais e pélvicas. As nadadeiras dorsal, anal e caudal apresentam pigmentos entre os raios. A boca é inferior e tem forma de ventosa. O número total de raios das nadadeiras é: P. 7-8, V. 5-7, D. 8-9 e A. 6-7. O olho é pequeno, a cabeça e o corpo são moderados (Quadro LVI; Fig. 96). Adultos: Apresentam a cabeça larga e achatada, a boca grande com muitos dentinhos e a superfície ventral do corpo e da cabeça recobertas de pequenas placas. A altura do corpo está contida de 4,1 a 4,3 e a cabeça de 2,6 a 3 vezes no comprimento. O diâmetro do olho está contido de 10 a 11,2, a distância interorbital de 1,7 a 1,9 e o focinho de 1,4 a 1,5 vezes na cabeça. A linha lateral possui entre 23 e 25 placas. Possuem o colorido do corpo uniformemente cinza-escuro a castanho-escuro. O número de raios da nadadeira anal é 6. Comprimento: 400mm (Britski; Silimon; Lopes, 1999).

Ordem Siluriformes - R. strigosa 321 Obs.: Até recentemente esta espécie era identificada como Rhinelepis aspera Agassiz, 1829. Figura 96 - Desenvolvimento inicial de Rhinelepis strigosa. a) larval vitelino (3,00mm CP); b) início de flexão (3,64mm CP); c) flexão (4,18mm CP); d) início de pós-flexão (5,27mm CP); e) final de pós-flexão (6,39mm CP) e f) juvenil (19,54mm CP) (Escala = 1mm).

Quadro LVI - Dados morfométricos e merísticos obtidos em ovos, larvas e juvenis de Rhinelepis strigosa, provenientes do Centro de Pesquisa em Aqüicultura de Toledo (IAP) e Estação de Piscicultura de Jupiá/CESP, com matrizes provenientes do rio Paraná. Períodos Larval Juvenil Estágios Larval vitelino Pré-flexão Flexão Pós-flexão Inicial Número de indivíduos 10 nd 21 29 4 Medidas (mm) x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp Comprimento total 3,56 ± 0,19 3,24-3,76 nd nd 4,53 ± 0,51 3,76-5,33 6,42 ± 0,92 5,33-8,80 10,06 ± 5,34 8,80-10,67 Comprimento padrão 3,23 ± 0,15 3,00-3,40 nd nd 3,97 ± 0,42 3,36-4,67 5,32 ± 0,63 4,60-7,10 9,59 ± 1,00 7,00-19,54 Comprimento do focinho 0,30 ± 0,06 0,20-0,36 nd nd 0,35 ± 0,11 0,20-0,60 0,62 ± 0,15 0,47-1,00 1,70 ± 1,21 1,00-3,85 Diâmetro do olho 0,16 ± 0,03 0,12-0,20 nd nd 0,20 ± 0,05 0,12-0,27 0,34 ± 0,07 0,27-0,58 0,71 ± 0,29 0,50-1,23 Comprimento da cabeça 0,58 ± 0,10 0,37-0,72 nd nd 1,03 ± 0,22 0,68-1,47 1,61 ± 0,29 1,33-2,50 3,67 ± 2,77 2,20-8,62 Altura da cabeça 0,57 ± 0,14 0,40-0,80 nd nd 0,94 ± 0,17 0,64-1,20 1,35 ± 0,21 1,07-1,83 2,27 ± 0,47 1,90-3,08 Altura do corpo 1,17 ± 0,11 0,92-1,28 nd nd 1,23 ± 0,14 1,04-1,60 1,45 ± 0,24 1,27-2,00 2,80 ± 1,07 2,00-4,62 Focinho-nadadeira peitoral 0,63 ± 0,08 0,52-0,80 nd nd 1,03 ± 0,22 0,68-1,47 1,61 ± 0,29 1,33-2,50 3,33 ± 2,01 2,20-6,92 Focinho-nadadeira pélvica na na nd nd na na 2,60 ± 0,43 2,20-3,60 5,34 ± 2,97 3,70-10,62 Focinho-nadadeira dorsal na na nd nd 2,42 ± 0,25 2,13-2,60 2,40 ± 0,48 1,93-3,50 4,81 ± 2,49 3,40-9,23 Focinho-nadadeira anal na na nd nd 2,78 ± 0,04 2,73-2,80 3,38 ± 0,58 2,93-4,80 6,92 ± 3,90 4,70-13,85 Número de miômeros Pré-anal dv dv nd nd 11,31 ± 0,60 10-12 11,00 ± 0,00 11-11 nv nv Pós-anal dv dv nd nd 12,44 ± 0,81 11-14 12,67 ± 0,58 12-13 nv nv Total dv dv nd nd 23,75 ± 1,13 22-26 23,67 ± 0,58 23-24 nv nv Relações corporais (%) Diâm. do olho/comp. da cabeça 28,23 ± 6,30 21,43-35,71 nd nd 19,97 ± 2,13 16,67-25,00 21,35 ± 2,10 16,88-25,78 23,94 ± 2,64 20,83-27,27 Comp. da cabeça/comp. padrão 17,92 ± 2,81 12,09-21,95 nd nd 25,63 ± 3,19 20,24-31,48 30,11 ± 1,92 27,61-35,21 31,69 ± 1,49 30,29-33,80 Alt. do corpo/comp. padrão 36,31 ± 3,32 30,67-426,7 nd nd 31,03 ± 2,82 26,44-39,51 27,17 ± 1,71 24,10-30,53 30,30 ± 2,08 28,17-33,18 Período embrionário x ± sd = média e desvio padrão Número de indivíduos 59 amp = amplitude de variação dos valores Medidas (mm) x ± sd amp na = nadadeira ausente Diâmetro do ovo 1,48 ± 0,05 1,33-1,65 nd = não disponíveis Diâmetro do vitelo 1,25 ± 0,07 1,08-1,38 nv = não visíveis; dv = difícil visualização Espaço perivitelino 0,11 ± 0,04 0,04-0,19 Número de raios das nadadeiras em juvenis: P. 7-8; V. 5-7; D. 8-9; A. 6-7.