NOÇÕES DE DIREITO PENAL Profº Esp. Rafael Cardoso de Souza
Planejamento: Dividir o período de estudo: - Não ficar muito tempo em apenas um conteúdo (cronograma de estudos) - Período para revisão (após abertura do edital)
Planejamento: - Analisar o estilo do concurso (doutrina, jurisprudência ou lei seca); - Cuidado com doutrinas e opiniões; - Provas anteriores
Por que as aulas são importantes? - Pontos controvertidos - Focar no que é mais importante - Analisar os últimos concursos - Resolução de questões
Legislações? - planalto.gov.br (federal) - alesc.sc.gov.br (Santa Catarina) -al.rs.gov.br (Rio Grande do Sul) - alep.pr.gov.br (Paraná) - Sites das Assembleias Legislativas (outros UF)
Dicas para concurseiros Cuidado com palavras totalitárias (sempre, nunca, jamais, sem exceção, completamente, sem ressalvas, não, em qualquer situação, todos, em hipótese alguma, não será nunca, não pode. Ainda: entretanto, mas somente, exceto, somente, salvo, contudo, só pode).
Dicas para concurseiros - Quanto a resolução das questões: - Destacar as que pedem ERRADAS ou INCORRETAS; - Responder as que tem certeza primeiro (responda claramente ao lado da questão) - Passar para as que tem dúvidas (é comum ter dúvida na maioria)
Dicas para concurseiros - As que não souber NADA, deixar por último - Sempre tentar reduzir as alternativas (não chute as questões) - Cuidado ao passar o gabarito a limpo
O que estudar? - Lei seca - Questões - Manual caseiro (caderno, tabelas, mnemônicos) - Apostila Prodez - Código Penal Comentado: Rogério Sanchez - Doutrina didática: Pedro Lenza - Doutrina: Rogério Sanchez e Rogério Grecco
Último Edital da PF (2014) - Banca: CESPE - Número de Questões: 120 (48 pontos) - Formato das questões: Certo ou Errado - Somatório: 1 ponto positivo e 1 ponto negativo e 0 ponto sem marcação - TAF: Barra fixa, Impulsão horizontal, Natação (50 metros), Corrida de 12 minutos Vagas autorizadas para 2018: 600
Último Edital da PF NOÇÕES DE DIREITO PENAL: 1 Princípios básicos. 2 Aplicação da lei penal. 2.1 A lei penal no tempo e no espaço. 2.2 Tempo e lugar do crime. 2.3 Lei penal excepcional, especial e temporária. 2.4 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 2.5 Pena cumprida no estrangeiro. 2.6 Eficácia da sentença estrangeira. 2.7 Contagem de prazo. 2.8 Frações não computáveis da pena. 2.9 Interpretação da lei penal. 2.10 Analogia. 2.11 Irretroatividade da lei penal. 2.12 Conflito aparente de normas penais. 3 O fato típico e seus elementos. 3.1 Crime consumado e tentado. 3.2 Pena da tentativa. 3.3 Concurso de crimes. 3.4 Ilicitude e causas de exclusão. 3.5 Excesso punível. 3.6 Culpabilidade. 3.6.1 Elementos e causas de exclusão. 4 Imputabilidade penal. 5 Concurso de pessoas. 6 Crimes contra a pessoa. 7 Crimes contra o patrimônio. 8 Crimes contra a fé pública. 9 Crimes contra a administração pública. 10 Lei nº 8.072/1990 (delitos hediondos). 11 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal.
Último Edital da PRF - Banca: CESPE - Número de Questões: 120 (50 prova 1 e 70 prova 2) - Formato das questões: Certo ou Errado - Eliminação: ---- menos de 10 pontos na P1 ---- menos de 21 pontos na P1 ---- menos de 36 pontos nas provas - Somatório: 1 ponto positivo e 1 ponto negativo e 0 ponto sem marcação - TAF: Barra fixa, Impulsão horizontal, Flexão Abdominal, Corrida de 12 minutos Previsão de Vagas para 2018: 1200
Último Edital da PRF NOÇÕES DE DIREITO PENAL: 1 Aplicação da lei penal. 1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade. 1.2 A lei penal no tempo e no espaço. 1.3 Tempo e lugar do crime. 1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária. 1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal. 1.6 Pena cumprida no estrangeiro. 1.7 Eficácia da sentença estrangeira. 1.8 Contagem de prazo. 1.9 Interpretação da lei penal. 1.10 Analogia. 1.11 Irretroatividade da lei penal. 1.12 Conflito aparente de normas penais. 2 O fato típico e seus elementos. 2.1 Crime consumado e tentado. 2.2 Pena da tentativa. 2.3 Concurso de crimes. 2.4 Ilicitude e causas de exclusão. 2.5 Excesso punível. 2.6 Culpabilidade. 2.6.1 Elementos e causas de exclusão. 3 Imputabilidade penal. 4 Concurso de pessoas. 5 Crimes contra a pessoa. 6 Crimes contra o patrimônio. 7 Crimes contra a fé pública. 8 Crimes contra a administração pública. 9 Lei nº 8.072/1990 (delitos hediondos). 10 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal. 11 Crimes contra a Dignidade Sexual.
NOÇÕES DE DIREITO PENAL
Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 07/12/1940): - Parte Geral (regras) art. 1º ao 120 - Parte Especial (crimes em espécie) art. 121 ao 361) - Leis Especiais Extravagantes
O que é o DIREITO PENAL?
PRINCÍPIOS BÁSICOS
O que são princípios?
Positivados e Não positivados
Princípio da Exclusiva Proteção do Bem Jurídico - Bem jurídico - Proteção de bens ilegítimos
Princípio da intervenção mínima Princípio da Subsidiariedade + Princípio da Fragmentariedade
Princípio da insignificância ou da bagatela - Não positivado - STF e STJ - Consequência
Princípio da insignificância ou da bagatela - Requisitos 1º) Ausência de Periculosidade SOcial; 2º) Reduzido grau de Reprovabilidade do Comportamento 3º) Mínima Ofensividade da CONduta 4º) Inexpressividade da Lesão JURídica
Princípio da insignificância ou da bagatela - Capacidade econômica da vítima? - Crimes contra a Administração Pública? - Crime de moeda falsa (nota de pequeno valor)? - Agente reincidente ou com maus antecedentes? - Criminoso Habitual? - Descaminho e contrabando? - Posse de drogas para uso pessoal e Tráfico de Drogas? - Crime Ambiental? - Lei Maria da Penha?
Princípio da Insignificância X Princípio da adequação social
Questões
Titular de Serviços de Notas e Registros/TJ- BA/CESPE/2013 - O direito penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito. Tal conceito tem relação com o princípio da a) anterioridade. b) reserva legal. c) intervenção mínima. d) proporcionalidade. e) intranscendência. -
Auditor/TCE-PR/2016/CESPE (adaptada) Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a fragmentariedade e o caráter subsidiário do direito penal. - Correta
Magistratura Federal/TRF1ª/2009/CESPE Ainda que seja a nota falsa de pequeno valor, descabe, em princípio, aplicar ao crime de moeda falsa o princípio da insignificância, pois, tratando-se de delito contra a fé pública, é inviável a afirmação do desinteresse estatal na sua repressão. - Correta
Delegado de Polícia Substituto/PJC- MT/CESPE/2017 - De acordo com o entendimento do STF, a aplicação do princípio da insignificância pressupõe a constatação de certos vetores para se caracterizar a atipicidade material do delito. Tais vetores incluem o(a) a) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento. b) desvalor relevante da conduta e do resultado. c) mínima periculosidade social da ação. d) relevante ofensividade da conduta do agente. e) expressiva lesão jurídica provocada. ARMI PROL - SOCCONJUR
Delegado de Polícia Civil/PC-AM/2018/CESPE (Adaptada) O princípio da insignificância poderá ser aplicado aos crimes contra a administração pública quando o agente for primário e o prejuízo causado ao erário for inexpressivo. - Errada Súmula 599, STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. STF, HC 104.286/SP: admite aplicação do princípio da insignificância, STJ AgRg no AREsp 487715: não admite, pois não protege apenas o patrimônio da Adm. Pública, atinge também a Moralidade Administrativa
Juiz Federal Substituto/TRF-5/2017/CESPE (Adaptada) É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância para o crime de contrabando, uma vez que o bem jurídico tutelado não possui caráter exclusivamente patrimonial, mas envolve a vontade estatal de controlar a entrada de determinado produto em prol da segurança e da saúde públicas. - Correta
Analista Judiciário/STF/2008/CESPE É cabível a aplicação do princípio da insignificância para fins de trancamento de ação penal em que se imputa ao acusado a prática de crime de descaminho. - Correta
Delegado de Polícia/PC-ES/2011/CESPE Segundo a jurisprudência do STF, é possível a aplicação do princípio da insignificância para crimes de descaminho, devendo-se considerar, como parâmetro, o valor consolidado igual ou inferior a R$ 7.500,00. - Errada STF: R$ 20.000,00 STJ: R$ 10.000,00
Analista Judiciário/TRE-BA/2010/CESPE Para a doutrina e jurisprudência majoritária, o princípio da insignificância, quando possível sua aplicação, exclui o crime, afastando a antijuridicidade. - Errada
Procurador do Município/Prefeitura de Salvador- BA/2015/CESPE Acerca dos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opção correta à luz do entendimento do STF e do STJ. a) Conforme entendimento do STF, os dois únicos requisitos necessários para a aplicação do princípio da insignificância são nenhuma periculosidade social da ação e inexpressividade da lesão jurídica provocada. b) A aplicação do princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade formal de perturbações jurídicas mínimas ou leves, as quais devem ser consideradas não só em seu sentido econômico, mas também em relação ao grau de afetação à ordem social.
c) O princípio da adequação social surgiu como uma regra de hermenêutica, ou seja, possibilita a exclusão de condutas que, embora se ajustem formalmente a um tipo penal tipicidade formal, não são mais consideradas objeto de reprovação social e, por essa razão, se tornaram socialmente aceitas e adequadas. d) O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos do Estado ao mínimo necessário, de modo que a intervenção penal somente se justificaria nas situações em que fosse definitivamente indispensável à proteção do cidadão. e) O agente que pratica constantemente infrações penais que tenham deixado de ser consideradas perniciosas pela sociedade poderá alegar que, em conformidade com o princípio da adequação social, o qual tem o condão de revogar tipos penais incriminadores, sua conduta deverá ser considerada adequada socialmente. -
Analista Judiciário/TRT-8ªR/2016/CESPE (adaptada) A conduta de vender ou expor à venda CDs ou DVDs contendo gravações de músicas, filmes ou shows não configura crime de violação de direito autoral, por ser prática amplamente tolerada e estimulada pela procura dos consumidores desses produtos. - Errada SUMULA 502 DO STJ: Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao crime previsto no art. 184, 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas.
Princípio da presunção de inocência ou não culpa Art. 8º.2 (CADH): Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Art. 5º, LVII, CF: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Princípio da presunção de inocência ou não culpa 1º) Prisão cautelar? 2º) Ônus da prova? 3º) In dubio pro reo
Princípio da dignidade da pessoa humana Art. 1º, CF: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana;
Princípio da humanidade ou da limitação das penas Art. 5º, III, CF: ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Art. 5º, XLVII, CF: não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis;
Questão Técnico Judiciário/TJ-AC/2012/CESPE É inconstitucional lei que preveja a condenação à morte ou à execução de trabalhos forçados, dado que a Constituição Federal de 1988 (CF) proíbe, expressamente, essas modalidades de pena. - Correta
Princípio da pessoalidade ou da intranscendência da pena Art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido
Questão Delegado de Polícia/PC-TO/2008/CESPE Prevê a Constituição Federal que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Referido dispositivo constitucional traduz o princípio da intranscendência. - Errada
Questão Procurador Municipal/Prefeitura de Ipojuca- PE/2009/CESPE A pena não passará da pessoa do condenado, mas a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens poderá ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas ilimitadamente. - Errada
Princípio da individualização da pena Art. 5º, XLVI, CF: a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos;
Princípio da vedação do bis in idem Artigo 20 (Estatuto de Roma) Ne bis in idem 1. Salvo disposição em contrário do presente Estatuto, ninguém será julgado pelo Tribunal por condutas constitutivas de crimes pelos quais já tenha sido condenado ou absolvido pelo próprio Tribunal.
Princípio da vedação do bis in idem 1º) Processual: ninguém pode ser processado mais de uma vez pela mesmo crime; 2º) Material: ninguém pode ser condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato;
Princípio da vedação do bis in idem 3º) Execucional: ninguém pode ser executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato;
Art. 1º, CP - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
Princípio da legalidade
Art. 1º, CP Art. 5º, XXXIX, CRFB/88 - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal Art. 9º, CADH - Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delinqüente será por isso beneficiado.
Artigo 22, Estatuto de Roma: Nullum crimen sine lege Ninguém será penalmente responsável, em virtude do presente Estatuto, a menos que sua conduta constitua, no momento em que ocorrer, um crime sob a jurisdição do Tribunal. A definição de um crime será interpretada de modo restrito, e não de forma extensiva por analogia. Em caso de ambigüidade, a definição será interpretada em favor da pessoa investigada, processada ou condenada. Nada do disposto no presente artigo afetará a tipificação de uma conduta como crime sob o direito internacional, independentemente deste Estatuto.
Desdobramentos 1º) Não há crime/pena sem lei restrita Princípio da Reserva Legal
Monopólio das leis (STF)
Medida Provisória pode criar crime e cominar pena?
Art. 62, 1º, CF: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I relativa a: b) direito penal, processual penal e processual civil;
Questão Agente de Polícia/PC-AL/CESPE/2012 - Em caso de urgência, a definição do que é crime pode ser realizada por meio de medida provisória. - Errada
Medida Provisória pode versar sobre matéria penal não incriminadora?
2º) Não há crime/pena sem lei anterior - Proíbe a retroatividade?
3º) Não há crime/pena sem lei escrita Costume incriminador? Costume benéfico? Costume interpretativo?
Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno
3º) Não há crime/pena sem lei escrita Costume abolicionista? Jogo do bicho Casa de prostituição.
4º) Não há crime/pena sem lei estrita - Proíbe a analogia?
Questão Agente de Polícia/PC-AL/CESPE/2012 - As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por analogia, salvo para beneficiar o réu. - Correta
5º) Não há crime/pena sem lei certa - Princípio da taxatividade ou da determinação
- Lei 7.170/83 Art. 20 - Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas. Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.
6º) Não há crime/pena sem lei necessária - princípio da intervenção mínima.
Lei Penal 1) Completa 2) Incompleta
Norma Penal em Branco Própria Lei de Drogas: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. Portaria 344/08 AVS: Droga: Substância ou matériaprima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária Anexo I
Norma Penal Homóloga ou Homovitelina Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. Funcionário público Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Norma Penal Heteróloga ou Hetovitelina Código Penal Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Código Civil Art. 1.521. Não podem casar:...
Norma Penal ao revés ou invertida Lei 2889/56: Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: a) matar membros do grupo; b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo; c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial; d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo; Será punido: Com as penas do art. 121, 2º, do Código Penal, no caso da letra a; Com as penas do art. 129, 2º, no caso da letra b; Com as penas do art. 270, no caso da letra c; Com as penas do art. 125, no caso da letra d; Com as penas do art. 148, no caso da letra e;
Tipo aberto Ex: Homicídio culposo 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) Pena - detenção, de um a três anos.
Lei Vigente e Lei Válida Lei 8072/90 Art. 2º, 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado.
Questões
Investigador de Polícia/PC- MA/2018/CESPE (Adaptada) O princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo. - Correta
Escrivão da Polícia Federal/PF/2004/CESPE Juliano foi preso em flagrante por ingressar no país portando cloreto de etila, uma substância definida como entorpecente em portaria expedida pelo Ministério da Saúde. O advogado de Juliano impugnou judicialmente a prisão, argumentando que, em respeito ao princípio da legalidade, uma substância somente pode ser definida como entorpecente mediante lei federal. Nessa situação, o argumento do advogado é improcedente. - Correta
Escrivão da Polícia Federal/PF/2013/CESPE Julgue os itens subsequentes, relativos à aplicação da lei penal e seus princípios. Uma vez que as medidas de segurança não são consideradas penas, possuindo caráter essencialmente preventivo, a elas não se aplicam os princípios da reserva legal e da anterioridade. - Errada
Policial Rodoviário Federal/PRF/2013/CESPE O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito. - Correta Obs.: Princípio da Reserva Legal: lei estrita ordinária ou complementar
Analista - Advocacia/DETRAN- DF/2009/CESPE O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes. - Correta
Agente de Polícia/PC-PE/CESPE/2016 - Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro, assinale a opção correta. a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.
c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas. e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir. -
Técnico Judiciário/TJ-SE/2014/CESPE A respeito do princípio da legalidade, da relação de causalidade, dos crimes consumados e tentados e da imputabilidade penal, julgue os itens seguintes. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto. - Errada
Promotor de Justiça/MPE-AC/2014/CESPE (adaptada) Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a existência de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos provenham de fonte diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada - Errada
Defensor Público/DPE-TO/2013/CESPE (adaptada) Os princípios da legalidade e da irretroatividade da lei penal são aplicáveis à pena cominada pelo legislador, aplicada pelo juiz e executada pela administração, não sendo, todavia, esses princípios extensíveis às medidas de segurança, dotadas de escopo curativo e não punitivo. - Errada