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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) SPO 3331 - Teoria Social Contemporânea - 04 créditos 2012.2 4ª. feira: 14:00h/18:00h. Prof. Dr. Ricardo Silva e Prof. Dr. Jacques Mick E-mails: rsilva@cfh.ufsc.br e jmick@floripa.com.br. Ementa: Estudos da obra dos(as) intelectuais mais importantes no campo da Sociologia e da Política, sendo que cada programa deverá selecionar, para aprofundamento, pensadores como: Rosa Luxemburgo, Vladimir I. Lenin, Karl Kautsky, Talcott Parsons, Robert Merton, Leo Strauss, Georg Lukacs, Antonio Gramsci, Carl Schmitt, Hannah Arendt, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Ernst Bloch, F.A. Hayek, Georges Sorel, Joseph Schumpeter, Raymond Aron, Daniel Bell, David Easton, Ivan Illich, Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Elias Canetti, Robert Dahl, Cornelius Castoriadis, Claude Lefort, Alain Touraine, Edgar Morin, Anthony Giddens, Noberto Bobbio, Agnes Heller, Jürgen Habermas, Margaret Archer, Roy Bhaskar e outros(as). Objetivos: Como a disciplina objetiva rever e aprofundar teorias e/ou autores contemporâneos no campo da Teoria Política e Social, optamos enfocar questões e temas básicos e concentrar as leituras e realizar análises mais verticais e sistemáticas. A opção, como ponto de partida, é orientar o curso para a problemática do conhecimento, uma reflexão crítica sobre o próprio campo das Ciências Sociais e de algumas de suas categorias básicas. Assim, sob o aspecto sociológico, a disciplina abordará alguns dos principais autores da teoria contemporânea, privilegiando dois eixos de análise. O primeiro eixo discutirá o problema de ordem epistemológica (formal) concernente à relação entre sujeito e objeto (ou agência e estrutura) na teoria sociológica. Nesta direção, serão examinados e discutidos os paradigmas do individualismo metodológico, do holismo metodológico e das perspectivas relacionais. O segundo eixo, de caráter ontológico (substantivo), interroga sobre o caráter da modernidade em seu estágio atual, bem como discute as perspectivas da reflexão crítica sobre o mundo moderno. Na perspectiva política, utilizam-se categorias que atuam como eixos que permitem o estudo dirigido dos textos selecionados, um trabalho mais crítico e comparativo, já que se propõe o confronto histórico entre teorias, temas, conceitos, problemáticas, autores, e suas relações. Os

2 temas selecionados para essa discussão são: identidades da teoria política, conceitos de liberdade, republicanismo e liberalismo, e tópicos relativos à democracia (eleição, representação, participação e contestação). Metodologia: As sessões serão divididas em duas partes. A primeira começa com uma exposição inicial articulada pelos professores, para contextualização dos textos e autores que compõem a bibliografia das aulas e para uma aproximação inicial dos temas e problemas tratados. Em seguida, um grupo previamente escolhido de no máximo 4 alunos(as) deverá elaborar um relatório dos textos indicados, apresentando-o em até meia hora; o grupo deverá em seguida propor pelo menos três questões de fundo para debate ainda na primeira parte. Na segunda parte de cada aula, a discussão será ampliada com novas questões apresentadas pelo conjunto da turma e pelos professores. Na primeira sessão será elaborada uma lista com os e-mails de todos os inscritos, de modo a se criar um grupo e facilitar a comunicação dentro da turma (se já não houver). As questões elaboradas pelas equipes (bem como pelos demais grupos) deverão ser encaminhadas antecipadamente por e-mail para a turma (grupos e professores) até a véspera de cada sessão ou pelo fórum organizado para esse fim pode ser via Moodle, se a turma preferir. Essa prática favorece uma costura entre as questões e uma síntese mínima para o debate. Avaliação: Freqüência e pontualidade; apresentação nos grupos; qualidade da participação nas discussões. Para o módulo de teoria social, exigir-se-á um ensaio de até 12 páginas, incluída a bibliografia, a ser entregue até a data definida pelo colegiado do programa. Para o módulo de teoria política, exigir-se-á um texto entre 6 e 8 páginas, com respostas a três questões, que serão formuladas e apresentadas pelo professor. Conceito final: média entre os conceitos das atividades (20%), o ensaio (40%) e as respostas (40%). Atendimento: Combinado com antecedência.

3 Cronograma e plano de trabalho: Aula 1 5 de setembro Apresentação do programa. Definição de grupos e seminários CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. São Paulo: Edusc, 2001. DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Niterói: UFF, 2003. GIDDENS, Anthony e TURNER, Jonathan (orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Unesp, 1999. KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2003, 2º volume. LEIS, Héctor Ricardo. A tristeza de ser sociólogo no século XXI. Dados, n. 34, 1999, p.23-45. LIEDKE, Élida Rubini. Breves indicações para o ensino de teoria sociológica hoje. Sociologias, Porto Alegre, n. 17, jun. 2007, p.06-10. PINTO, Céli Regina Jardim. Por onde andou a Teoria Social no Brasil? (os 10 anos do GT na ANPOCS). 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008 (disponível na internet). SCOTT, John (org.). 50 grandes sociólogos contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2009. Módulo I: Prof. Jacques Mick Aula 1 12 de setembro O estatuto do tempo presente: modernidade ou pós-modernidade? BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Zahar, 1999, p.25-61 e 244-297. SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, p. 15-116.

4 ADELMAN, Miriam. Visões da pós-modernidade: discursos e perspectivas teóricas. Sociologias, Porto Alegre, 2009, n.21, p.184-287. (Disponível em www.scielo.br). ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. SMART, Barry. A pós-modernidade. Lisboa: Publicações Europa-América, 1993. Aula 2 19 de setembro Estruturalismo e pós-estruturalismo FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 417-474. DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994, p. 107-129. BAUDRILLARD, Jean. À sombra das maiorias silenciosas. São Paulo: Brasiliense, 1994. DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo (SP): Ed. Ensaio, 1994. (Ver especialmente A crise de crescimento das ciências sociais, p. 419-431 do v. 1.) DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1995. LYOTARD, Jean François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2002 Aula 3 26 de setembro Individualismo metodológico: abordagens utilitaristas e simbólicas BOUDON, Raymond. Efeitos perversos e ordem social. Rio de Janeiro: Zahar, 1979, p.175-188. COLLINS, Randall. A tradição microinteracionista. Quatro tradições sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2009, p. 205-243. ALVES, Hélio Ricardo. A revolução analítica em teorias sociais: um balanço parcial. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008 (disponível na internet). HAMLIM, Cynthia Lins. Boudon: agência, estrutura e individualismo metodológico. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.48, 1999, p.63-92.

5 Aula 4 3 de outubro Holismo metodológico: teoria dos sistemas LUHMANN, Niklas. Sistemas psíquicos e sociais. Introdução à teoria dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 2009, p.250-270. BECHMANN, Gotthard; STEHR, Nico. Niklas Luhmann. Tempo social, São Paulo, v. 13, n. 2, nov. 2001 (disponível em www.scielo.br). NEVES, Clarissa Eckert Baeta; NEVES, Fabrício Monteiro. O que há de complexo no mundo complexo? Niklas Luhmann e a Teoria dos Sistemas Sociais. Sociologias, Porto Alegre, n. 15, jun. 2006, p.182-207. (disponível em www.scielo.br). Aula 5 10 de outubro Teoria da estruturação: Anthony Giddens GIDDENS, Anthony. Elementos da teoria da estruturação. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.01-46. VANDENBERGHE, Frédéric. Você sabe com quem está falando quando fala consigo mesmo? Margaret Archer e a teoria das conversações internas. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008. (disponível na internet). COSTA, Sérgio. Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva. Revista Tempo Social, v.16, n.2, p.73-100, 2004 (disponível em www.scielo.br ). GIDDENS, Anthony e PIERSON, Christopher. Conversas com Anthony Giddens: o sentido da modernidade. Rio de Janeiro: FGV, 2000, p.73-88. GIDDENS, Anthony, BECK, Ulrich e LASCH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Edusp, 1997, p.11-72. PETERS, Gabriel. A praxiologia estruturacionista de Anthony Giddens e Pierre Bourdieu. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambú, outubro de 2008. (disponível na internet). Aula 6 17 de outubro Sociologia do habitus: Pierre Bourdieu e Norbert Elias

6 BOURDIEU, Pierre. A gênese dos conceitos de habitus e de campo. O poder simbólico. 11ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 59-74. MICELI, Sergio. Bourdieu e a renovação da sociologia contemporânea da cultura. Tempo social, São Paulo, v. 15, n. 1, abr. 2003, p. 63-79. (disponível em www.scielo.br). LANDINI, Tatiana Savoia. A sociologia de Norbert Elias. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais BIB, n. 61, 2006, p. 91-108. HEINICH, Nathalie. A sociologia de Norbert Elias. Bauru: Edusc, 2001. VANDERBERGUE, Frédérich. Construção e crítica na nova sociologia francesa. Sociedade e Estado, 21(2), p. 315-366, 2006. (disponível em www.scielo.br). DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo (SP): Ed. Ensaio, 1994, vol. 2, p. 85-95. (O segundo alento dos durkheimianos: Pierre Bourdieu.) Aula 7 24 de outubro Teoria crítica: Habermas HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como ideologia. Lisboa: Edições 70, p.45-60. REPA, Luiz. Jürgen Habermas e o modelo reconstrutivo de teoria crítica. In NOBRE, Marcos (org.). Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas: Papirus, 2008, p.161-182. FREITAG, Bárbara. Dialogando com Jürgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005, p.161-188. MENDONCA, Ricardo Fabrino. Reconhecimento em debate: os modelos de Honneth e Fraser em sua relação com o legado Habermasiano. Revista de Sociologia Política, Curitiba, n. 29, nov. 2007. HOLMES, Pablo. Reconhecimento e normatividade: a transformação hermenêutica da teoria crítica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 24, n. 69, fev. 2009, p.129-145. WERLE, Denílson e MELO, Rúrion Soares. Reconhecimento e Justiça na Teoria Crítica da Sociedade em Axel Honneth. In NOBRE, Marcos (org.). Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas: Papirus, 2008, p.183-198.

7 Programa do módulo 2 Teoria Política Contemporânea 31/10 Introdução: Apresentação da programação e planejamento das atividades do módulo II 7/11 Identidades da Teoria Política BERLIN, Isaiah. Ainda existe a teoria política? In: HARDY, H. e HAUSHEER, R. (orgs.). Isaiah Berlin: Estudos sobre a Humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. WOLIN, Sheldon. Political theory as a vocation. American Political Science Review, vol. 63, n.4, 1969. MCCORMICK, John. Political science and political philosophy: return to the classics. No, not those. Political Science and Politics, vol. 33, n. 2, 2000. REHFELD, Andrew. Offensive political theory. Perspectives on Politics, vol. 8, n. 2, 2010. 14/11 Liberdade Positiva e Liberdade Negativa BERLIN, Isaiah. Dois conceitos de liberdade. In: HARDY, Henry e HAUSHEER, Roger (orgs.). Isaiah Berlin: Estudos sobre a Humanidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. MCCALLUM, Gerald. Negative and positive freedom. The Philosophical Review, vol. LXXVI, No. 3, 1967. TAYLOR, Charles. What s wrong with negative liberty. In: TAYLOR, C. Philosophy and human sciences, Cambridge: Cambridge Universituy Press, 1985. ARENDT, Hannah. Que é liberdade? In:. Entre o Passado e o Futuro. 2ª ed. São Paulo, Perspectiva, 1988. 21/11 Liberdade como não-dominação PETTIT, Philip. Liberdade como antipoder. Política & Sociedade, vol. 9, n. 16, 2010. SKINNER, Quentin. A third concept of liberty. Proceedings of British Academy, vol. 117, 2002, pp. 237 268. SILVA, Ricardo. Liberdade e lei no neo-republicanismo de Skinner e Pettit. Lua Nova, n. 74, 2008. VIROLI, Maurizio. Republicanism. Introduction: a new interpretation of republicanism. New York, Hill and Wang, 2002. 28/11 Republicanismo versus liberalismo VIROLI, Maurizio. Republicanism, Capítulo 4, New York, Hill and Wang, 2002.

8 KALYVAS, Andreas & KATZNELSON, Ira. Liberal Beginnings: making a republic for the moderns, Capítulos 1 e 7. Cambridge, Cambridge University Press, 2008. PETTIT, Philip. Liberalismo y republicanismo. In: OVEJERO, Félix, MARTÍ, José & GRAGARELLA, Roberto (comp.). Nuevas Ideas Republicanas: autogobierno y libertad. Barcelona, Paidós, 2004. KYMLICKA, Will. Igualitarismo liberal y republicanismo cívico. In: OVEJERO, Félix, MARTÍ, José & GRAGARELLA, Roberto (comp.). Nuevas Ideas Republicanas: autogobierno y libertad. Barcelona, Paidós, 2004. 5/12 Democracia: eleição e representação SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. Capítulos XXI e XXII. MANIN, Bernard, PRZEWORSKI, Adam & STOKES, Susan. Eleições e Representação. Lua Nova, n. 67, 2006. URBINATI, Nadia. Representação como advocacy: um estudo sobre deliberação democrática. Política & Sociedade, vol. 9, n. 16. ROSANVALLON, Pierre. Democracy in a era of distrust. In:. Democracy: Past and Future. New York: Columbia University Press, 2006. 12/12 Democracia: participação e contestação PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Capítulo 1. São Paulo: Paz e Terra, 1992. MOUFFE, Chantal. Por um modelo agonístico de democracia. Revista de Sociologia e Política. N. 25, pp. 11-23, 2005. PETTIT, Philip. Democracy, electoral and contestatory. Nomos, vol. 42, 2000, pp. 105-144. MCCORMICK, John. Machiavellian Democracy. Cambridge: CUP, 2011. Capítulos 6 e 7.