Prof. Pedro Brancalion

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PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) Renato Rosenberg

Transcrição:

Prof. Pedro Brancalion

Situação 1 Situação 2 X

A natureza tem um preço?

Mas é muito valiosa!!! Custo da poluição da água Custo de enchentes Perda de bens naturais Custo da poluição do ar Perdas agrícolas Custo da erosão

Number of Earths Humanity's Ecological Footprint by Component (1961-2003) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 Built-up land Energy Fishing grounds Forest Grazing Land Cropland 0,2 0,0 1961 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 (www.footprintnetwork.org)

Millennium Ecosystem Assessment programa de pesquisas sobre mudanças ambientais e suas tendências para as próximas décadas, com foco no uso e depredação dos recursos naturais do planeta; foi lançado em 2001 com o apoio da ONU e envolveu mais de 1.300 cientistas de 96 países; o planeta está atingindo um grau irreparável de depredação de seus recursos naturais, cujas consequências podem se agravar significativamente nos próximos 50 anos. tem servido de referência principal para os trabalhos sobre serviços ambientais

www.millenniumassessment.org

Recomendações do MEA associadas ao pagamento por serviços ambientais: (1)mitigar os efeitos prévios da mudança climática global; (2) corrigir falhas e distorções de mercado; (3) introduzir a sustentabilidade ambiental em todas as propostas de desenvolvimento.

Serviços ecossistêmicos são benefícios à humanidade providos por múltiplos produtos e processos mantidos por ecossistemas naturais Provisão bens produzidos ou aprovisionados pelos ecossistemas Regulação benefícios obtidos pela regulação dos processos do ecossistema Culturais benefícios sociais e psicológicos gerados à sociedade pela interação com ecossistemas naturais Suporte serviços necessários para a produção de todos os outros serviços alimento, água doce, lenha, fibras, recursos genéticos, produtos farmacêuticos e de uso em medicina natural, recursos ornamentais purificação da água, polinização de cultivos agrícolas do entorno, regulação do clima, das cheias, da erosão, de doenças, de pragas valores estéticos e educativos, geração de conhecimentos, recreação, inspiração, eco e agroturismo, valores espirituais e religiosos formação de solo, a fotossíntese, a produção primária, a ciclagem de nutrientes

Serviços ambientais não é sinônimo de serviços ecossistêmicos (não inclui provisão) Chomitz (1999): atividades humanas que contribuem para manter ou aumentar a provisão de benefícios por meio do ambiente (tem que ser resultado direto da atitude ou intervenção do homem). Por exemplo, se uma determinada área florestada gera vários benefícios à humanidade, mas não corre risco de desaparecer (UC), ou seja, não há uma relação de custo de oportunidade, essa área não é elegível para o pagamento por serviços ambientais. Benefício direto de alguma intervenção ou atitude humana para melhorar ou assegurar a qualidade de um ecossistema

33 trilhões de dólares por ano! Custo das perdas de ecossistemas: 250 bilhões de dólares por ano!!! (Balmford et al., Science, 2002) Investimento em conservação: 6,5 bilhões de dólares por ano (2,5%)

Pagamento por serviços ambientais (PSA) Uma transação voluntária na qual um serviço ambiental bem definido ou uma forma de uso da terra que possa segurar este serviço é comprado por pelo menos um comprador de pelo menos um provedor sob a condição de que o provedor garanta a provisão deste serviço. Voluntário Produto Relação de compra Garantia uso da terra serviço

Pré-condicionantes para o PSA Econômico: existência de uma externalidade (um benefício externo ao provedor de serviços ambientais) que vale a pena ser compensada valor recebido pela provisão deve ser maior que o custo de oportunidade para a provisão. Cultural: os provedores de serviços ambientais devem responder positivamente a incentivos econômicos. Institucional: perspectiva de que se estabeleça uma condição de confiança mínima entre usuários e provedores de serviços apontando para uma expectativa de cumprimento mútuo de contrato Informacional: necessidade de definição (e mensuração) dos serviços ambientais pelos quais os provedores seriam compensados, bem como monitoramento de sua provisão e negociação de contratos.

Serviços de regulação polinização de cultivos agrícolas Níveis de dependência de polinização biótica com base nas potenciais quedas de produção na ausência de polinização em 107 culturas de importância agrícola mundial. Essencial: até 90% de redução; Alto: 40 a 90%; Modesto: 10 a 40%; Pouco: até 10%; Neutro: sem interferência da polinização biótica na produção; Desconhecido: sem informações disponíveis. Klein et al. (2007).

Dependência de polinização 50% 40% 35% 43% 100% 14% 45-75% 88%

Controle de pragas Controle biológico de pragas

Sequestro de carbono

Ver animação em http://www.institutoterra.org 2001 Fonte: Instituto Terra

2010 Fonte: Instituto Terra

A perda florestal contribui com 12 a 15% das emissões anuais de gases do efeito estufa; Florestas tropicais são os maiores drenos terrestres de carbono

Mercado oficial de carbono Assinatura do Protocolo de Kyoto (1999): países desenvolvidos signatários devem reduzir suas emissões de GEE em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Por convenção, 1 ton. de CO2 corresponde a um crédito de carbono. Outros gases geradores do efeito estufa podem ser convertidos em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente. para não prejudicar os países ricos, parte desta redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL); O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE), correspondente a 1 ton. de CO2 equivalente. MDL: racionalização do uso e mudança da matriz energética, e atividades de uso da terra, mudança do uso da terra e floresta (LULUCF).

Mercado voluntário de carbono Em 2001, os EUA (36% das emissões) declarou que não ratificaria o protocolo de Kyoto: fragmentação das iniciativas de redução de GEE em Kyoto (regulado) e não Kyoto (não regulado - mercado voluntário). Grupos e setores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários (compradores individuais, ações de marketing); A complexidade das transações para se cumprir com o mercado inicial encarece o projeto; Chicago Climate Exchange (CCX): bolsa de valores auto-regulada que administrou o primeiro mercado multinacional, compreendendo emissões principalmente dos EUA, além de México, Canadá e Brasil.

Mercado voluntário vs. regulado Até 2008, o mercado voluntário respondeu por 17,9 milhões de tco 2 Eq (137,9 milhões de dólares), ao passo que o mercado regulamentado por 2,9 milhões de tco 2 Eq (11,6 milhões de dólares) (Hamilton et al. 2009); valores de mercado de US$ 0,65 CO 2 Eq até US$ 50 tco 2 Eq; Política Nacional de Mudanças Climáticas: meta de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 3 bilhões de toneladas até 2020; Jogos olímpicos no Rio de Janeiro em 2016: o governo estadual se comprometeu a plantar 24 milhões de árvores; o governo do Pará estabeleceu a meta de plantar 1 bilhão de árvores até 2013

REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal - ONU) Redução Compensada de Emissões, parceria entre pesquisadores brasileiros e americanos (COP 9); Coalizão de Nações Tropicais - liderados por Papua Nova Guiné e Costa Rica, incentivar economicamente a redução do desmatamento (desmatamento evitado) nos países em desenvolvimento, detentores de florestas tropicais (COP 11); o governo brasileiro anunciou publicamente uma proposta para tratar da questão do desmatamento, e demandou colaboração internacional (COP 12); discutir como inserir o tema REDD num mecanismo que será estruturado para iniciar em 2012, incluindo degradação de florestas (COP 13); (REDD+) concentração de esforços nos países em desenvolvimento 1. Redução das emissões derivadas de desmatamento e degradação das florestas; 2. Aumento das reservas florestais de carbono; 3. Gestão sustentável das florestas; 4. Conservação florestal.

Calculadora de carbono Calcule sua necessidade de neutralização de carbono! http://www.oct.org.br/calculadora/

Pagamento pela conservação e recuperação de mananciais estabelecimento de condições que favorecem a manutenção ou o aumento da quantidade e da qualidade de água produzida em bacias hidrográficas Benefício pelo qual se paga: qualidade e quantidade de água. USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO HIDROLOGIA

Custo do tratamento de água (por 1.000 m 3 ): área conservada: R$ 2,00 área altamente impactada: R$ 500,00

Várias iniciativas em desenvolvimento

Exemplos concretos de PSA-Água Projeto Custo Total do Projeto (R$) Valor do Recurso (R$/Ha) Conservador das Águas/ MG 2,172,000 176/ano Produtor de Água- Bacia PCJ/SP 3,600,000 De 25 a 125/ano Produtores de Água e Florestas - Bacia Guandu / RJ 1,900,000 De 10 a 60/ano Produtores de Água - Bacia Benevente - ES 2,500,000 De 80 a 340/ano Produtores de Água - Bacia Guandu - ES 1,000,000 De 80 a 340/ano Oásis - São Paulo /SP 1,200,000 De 75 a 370/ ano Oásis - Apurana - PR 130.000 (inicial) De 93 a 563/ano/propriedade Programa de Gestão Ambiental daregião dos Mananciais - SOS Nascentes 200.000 (anual) De 175 a 577/mês Piripau - DF/GO 29,500,000 De 80 a 200/ano Corredores do Vale do Garatinguetá - BHPS - SP 784,5 De 40 a 320/ano Campo Grande - MS 880 De 25 a 125/ano Produtor de Água de São Francisco Xavier - SP 1,300,000 Máximo de 1.424,26/ano Produtores de Água - Bacia do Rio São José 2.500.000 (anual) De 80 a 340/ano Promata Itabira - MG 601.190 (anual) De 140 a 300/ano Promata Itamonte - MG 371.148 (anual) De 140 a 300/ano Promata Carlos Chagas - MG 651.018 (anual) De 140 a 300/ano Promata Amanhágua - MG 1,200,000 De 140 a 300/ano Projeto AMAJF 761.000 (anual) De 140 a 300/ano Promata 4 Cantos - AMA Lapinha - MG 450,435 De 140 a 300/ano

Serviços ecossistêmicos culturais no projeto de restauração de Iracemápolis

Resultados: Valores estéticos 96% preferiram a floresta; 2% gostaram de ambos; 2% preferiram os canaviais

Recreação e turismo Tipo de visitante visitantes por ano População em geral 300 Idosos 100 Pescadores, caminhantes, ciclistas 2880 34,6% dos entrevistados visitam o projeto de restauração para algum tipo de recreação; 88% dos entrevistados gostariam de uma visita monitorada ao reflorestamento de Iracemápolis para saber mais sobre ele, e 62% aceitariam pagar por isso (em média, R$5,00)

Valores espirituais e religiosos 1,5% dos entrevistados usam a floresta para ritos religiosos; Sentimentos associados aos cenários: Tranquilidade Ordem Tristeza Atraso 45.6% 28.3% 0.2% 0.2% X X Tranquilidade Ordem Tristeza Atraso 2.6% 2.4% 27.1% 19.6%

Educação Uso da floresta restaurada em aulas de campo... Tipo de estudante Instituição Curso Anos de visitação Alunos por ano Alunos nos 20 anos Colegial Instituições municipais Ciência 6 350 2100 Graduação Esalq/USP Agronomia 20 200 4000 Biologia 8 35 280 Eng. Florestal 10 40 400 Gestão Ambiental 3 30 90 Pós-graduação Stricto sensu Esalq/USP Gerenciamento Ambiental 5 40 200 Manejo dos Solos 6 40 240 Pós-graduação Lato Esalq/USP sensu Adequação Ambiental 8 20 160 Restauração Ecológica 2 20 30 Total: 775 7500