Reciclagem agrícola de dejetos de suínos e de outros resíduos com vistas à obtenção de créditos de carbono: oportunidades na despoluição da Bacia do Rio Paraná 3 Coordenadoria de Energias Renováveis CER.GB Cicero Bley Jr Superintendente ReciclAção, Florianópolis, Julho/2009
RESERVATÓRIO DE ITAIPU 14 GWh Energia Elétrica 29 bilhões de m3 de água 150 km linha reta 1350 km costa (Brasil)
Planejamento estratégico da empresa MISSÃO Anterior Aproveitamento hidráulico dos recursos hídricos do Rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países, desde e inclusive o Salto Grande de Sete Quedas, ou Salto de Guaíra, até a foz do Rio Iguaçu Gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai. Planejamento Estratégico 05.9.2003 FOCO: responsabilidade social e ambiental, nova Ética do comportamento empresarial
694.228 Hb Menor Densidade Maior Densidade Fonte: IBGE 2007 Base Cartográfica IB DC / ANA
1.065.182 Cb Maior Densidade Menor Densidade Fonte: IBGE 2006 Base Cartográfica IB DC / ANA
197.284 Cb Maior Densidade Menor Densidade Fonte: IBGE 2006 Base Cartográfica IB DC / ANA
34.446.403 Cb Maior Densidade Menor Densidade Fonte: IBGE 2006 Base Cartográfica IB DC / ANA
ÍNDICE DE EUTROFIZAÇÃO 100 eutrófico Indice Trófico 80 60 mesotrófico 40 20 oligotrófico 0 1995 1996 E5 1997 E7 1998 E8 1999 E12 2000 2001 E13 2002 E14 2003 E20
Premissas SEGURANÇA AMBIENTAL DO RESERVATÓRIO DE ITAIPU. Objetivos: - Reduzir impactos ambientais com soluções sustentáveis - Nova receita econômica para pagamento de serviços ambientais.
Po Ga lu i Bi ses ção a og Efe tm as ito osf /M Estu éric fa a et an o Biomassa Residual P ão ç ui l o E H íd ca i r iz f o r ut a o ã ç PRIORIDADE B I O D I G E S T Ã O BIOGÁS - BIOENERGIA BIOFERTILIZANTES
Processo de biodigestão anaeróbica Proteínas, carboidratos e lipídios Hidrólise Aminoácidos, açúcares e ácidos orgânicos de cadeia curta Acidogênese Ácidos graxos voláteis, ácido lático, CO2, H+, NH3, H2S Acetogênese Ácido acético, propiônico e H2 Metanogêse CH4 e CO2
SUSTENTABILIDADE ASPECTOS ENERGÉTICOS SOCIO-ECONOMICOS AMBIENTAIS ASPECTOS ENERGÉTICOS MDL FONTES CONVENCIONAIS CENTRALIZADAS FONTES RENOVÁVEIS DESCENTRALIZADAS ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO GERAL ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO ESPECÍFICO AUMENTAR A OFERTA (ATACADO) COMPLEMENTAR A OFERTA (VAREJO) Geração Centralizada ENERGIA SETOR PORTADOR DE FUTURO Geração Distribuida
ESTRATÉGIA PLATAFORMA ITAIPU DE ENERGIAS RENOVÁVEIS www.plataformaitaipu.org
ESTRATÉGIA PLATAFORMA ITAIPU DE ENERGIAS RENOVÁVEIS - VISÃO: A matriz energética da Região Oeste do Paraná não está pronta, apesar de ser região exportadora de energia (Paraná). - MISSÃO: Promover a difusão de fontes de energias renováveis e a eficiência energética para o desenvolvimento sustentável regional. - FOCO: Valor econômico da energia Desenvolver as fontes de Energias Renováveis disponíveis na Região, para geração complementar de energia.
METODOLOGIA OPERACIONAL Geração Distribuída GD CUSTOS DE EXPANSÃO EVITADOS GD geração distribuída
MARCOS LEGAIS E NORMATIVOS - Geração Distribuída - 2004: Decreto Federal 5163/04 - Instituiu - 2005: Norma Técnica ANEEL 167/05 - regulamentou - 2006: Julho. Diretor Geral de Itaipu assumiu a responsabilidade de facilitar a implantação
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA A BASE BIOGÁS COM SANEAMENTO AMBIENTAL
Conversão de biogás em energia elétrica
Comissionamento Segurança e proteção para geradores de pequeno porte (BT) e redes.
10 de Janeiro de 2008 COPEL comissionou GD São Miguel do Iguaçu/PR
23 de junho de 2008: autorização para COPEL adquirir energia elétrica de 6 protótipos
Seis protótipos operacionais em 2009 Efluentes animais Efluentes agroindustriais
Programa Geração Distribuída com biogás e saneamento ambiental Inicio operacional abril/09 5 Sistema de monitoramento, controle e proteção para geradores de pequeno porte superado Arranjo Institucional 6 superado 1 Geração de Biomassa Residual Efluentes orgânicos GERAÇÃO DISTRIBUIDA 4 Conversão de Biogás em Energia superado 2 Operação e gestão de redes de distribuição com geração distribuída superado 3 Produção de Biogás superado
Granja São Pedro (Colombari): da suinocultura à Geração de Energia Elétrica para a rede
Granja São Pedro (Colombari): da suinocultura à geração de energia elétrica para a rede
Granja São Pedro (Colombari): da suinocultura à geração de energia elétrica para a rede Benchmark Granja Colombari Suínos 3000 cabeças Componente energia elétrica m³ de biogás produzido na propriedade Energia elétrica gerada com o biogás Receitas com a geração de energia elétrica 125.532 155.032 20.154,15 m³/ano kwh/ano R$/ano Componente créditos MDL Créditos de carbono obtidos Receitas com créditos de carbono 1177 t CO2e/ano 35.074,60 R$/ano Componente biofertilizante Nutrientes Nitrogênio (N) Fósforo (P2O5) Potássio (K2O) Economia com biofertilizante Receitas do empreendimento t produzidas 12,55 9,53 5,26 112.398,70 Economia 19.520,20 22.757,75 14.892,00 57.169,95 R$/ano 40% rede 60% evitado 96% CH4 4% energia renovável
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL: essencial
BASES CARTOGRÁFICAS
CTM: em Web, software livre, código aberto
MICROBACIAS
PROPRIEDADES
Novo: Condomínio de Agroenergia Sanga Ajuricaba Mal. Candido Rondon
Novo: Condomínio de Agroenergia Critério de vizinhança, ênfase na agricultura familiar 41 propriedades, 2422 suínos terminação, 991 vacas leiteiras Manejo integrado da propriedade 17 km gasoduto Payback ~9 anos DQO -70% Biogás 412 m3/dia Eletricidade 190 MW/ano Carbono 1470 t CO2e/ano Substituição do NPK (70%) : 14,3 t N/ano 10,4 t P2O5/ano 7,8 K2O/ano
Futuro: Energia como dimensão produtiva Biomassa Residual líquida (efluentes) Residual sólida Não residual: cobertura inverno ensilagem prévia capineira verão culturas danificadas
Futuro: Energia como dimensão produtiva Exemplo: 25 ha aveia + 2 ha capineira Aveia 3300 m3 CH4/ha 66000 m3 Capineira 9000 m3 CH4/ha 18000 m3 Ano: 84000 m3/ch4 ~2000 porcos; 103 MW Mantendo a produção de alimentos Incrementando a renda do produtor e regional Capturando mais Carbono Viabilizando a cultura de cobertura de inverno
METODOLOGIAS IPCC
ITAIPU BINACIONAL Coordenadoria de Energias Renováveis CER.GB www.plataformaitaipu.org Cicero Bley Jr Superintendente cbley@itaipu.gov.br Glaucio Roloff roloffg@itaipu.gov.br