DIVULGAÇÃO TÉCNICA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA LEUCEMIA BOVINA (BLV) NO BRASIL



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DIVULGAÇÃO TÉCNICA Infecção pelo vírus da leucemia bovina (BVL) no Brasil. 1 INFECÇÃO PELO VÍRUS DA LEUCEMIA BOVINA (BLV) NO BRASIL C. Del Fava & E.M. Pituco Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: delfava@biologico.sp.gov.br RESUMO A espécie bovina é a principal fonte de infecção do Vírus da Leucemia Bovina (BLV). A patogenia deste agente é bastante conhecida em bovinos, causando soroconversão, linfocitose persistente e linfossarcoma. A importância crescente do comércio internacional de bovinos, sêmen e embriões tem exigido a certificação sanitária para o BLV. O presente artigo apresenta a situação epidemiológica desta doença no Brasil. São descritos também alguns aspectos clínicos, patológicos, modernas técnicas diagnósticas e prevenção do BLV. PALAVRAS-CHAVE: Bovino, leucose enzoótica bovina, leucemia bovina epidemiologia, patogenia, ocorrência, prevenção, Brasil. ABSTRACT BOVINE LEUKAEMIA VIRUS INFECTION IN BRAZIL. Cattle are the usual reservoir of the Bovine Leukaemia Virus (BLV). The pathogenesis of this agent is well known, it causes seroconversion, persistent lymphocytosis and lymphosarcoma. The international trade of cattle, semen and embryos requires sanitary certification for BLV. This article presents the epidemiological situation of BLV in Brazil, and describes some clinical and pathological aspects, as well the modern methods for the diagnosis and prevention of this disease. KEY WORDS: Cattle, bovine leukaemia virus, pathogenesis, occurrence, prevention, Brazil. O Vírus da Leucemia Bovina (BLV) está classificado na Família Retroviridae, Subfamília Orthoretrovirinae, gênero Deltaretrovirus (VAN REGENMORTEL et al., 2000). Sua importância econômica reside nas perdas devido ao descarte de bovinos sororeagentes e de animais com linfossarcoma e às barreiras ao comércio internacional de animais e de sêmen e embriões, onde a maior parte dos países importadores exige que os animais não estejam infectados (OIE, 2003a). As portas de entrada do BLV, comprovadas por inoculação experimental, são a intradérmica, intramuscular, subcutânea, intravenosa (EVERMAN et al., 1986), oral, intraperitoneal (MILLER et al., 1972), intratraqueal, intra-uterina (ROBERTS et al., 1982) e intra-retal (HOPKINS et al., 1988). As vias de eliminação contêm linfócitos contaminados pelo vírus e a mais importante é o sangue de bovino infectado, tendo o leite importante papel na transmissão do BLV para animais lactentes (JOHNSON & KANEENE, 1992). LUCAS et al. (1980) identificaram partículas do BLV no sêmen de um touro infectado, no entanto ressaltam que o ejaculado deste animal foi colhido por massagem retal das glândulas sexuais acessórias, sugerindo procedimento traumático que possa ter contaminado o sêmen com sangue. Por este motivo FERRER (1979) recomenda que o sêmen de touros de centrais de inseminação artificial seja colhido com precaução, evitando sua contaminação com sangue ou pus, que contêm linfócitos contaminados com o BLV. KAJA & OLSON (1982) afirmaram que técnicas de colheita de sêmen inapropriadas, resultando em trauma e inflamação associados, podem causar infiltração leucocitária e, no caso de um touro infectado pelo BLV, resultarem em uma partida de sêmen contaminada pelo vírus. CHOI et al. (2002) reforçaram a importância de um bom manejo da colheita do sêmen e demonstraram pela PCR, que os ejaculados obtidos de touros sororeagentes seguindo esta condição estavam livres de BLV. A forma de transmissão mais importante é a horizontal (HÜBNER et al., 1997). Tendo em vista que o BLV infecta exclusivamente linfócitos, a transmissão iatrogênica através de fômites contaminados com

2 C. Del Fava & E.M. Pituco sangue, tais como agulhas e seringas, instrumental cirúrgico, instrumentos de castração e descorna, luvas de palpação retal e de procedimentos cirúrgicos, tatuadores e aplicadores de brincos podem transmitir o BLV (JOHNSON & KANEENE, 1992). A premunição contra Anaplasma e Babesia sp. também desempenha um importante papel na difusão da infecção pela LEB, quando animais infectados são utilizados como doadores de sangue (FLORES et al., 1992). Estudos experimentais e de campo indicam que a cópula ou a inseminação artificial não são vias significativas de transmissão do BLV de touros infectados para fêmeas, porém se os mesmos instrumentais utilizados para a inseminação artificial, como bainhas de pipetas e luvas de palpação retal forem reutilizados para várias fêmeas, pode resultar na transmissão do agente de um animal infectado para um não infectado (HOPKINS & DI GIACOMO, 1997). A transmissão vertical em bovinos pode ser demonstrada pela soropositividade de bezerros recémnascidos antes da ingestão do colostro. Estima-se que a transmissão vertical do BLV possa chegar a 20% (FERRER, 1979). A Leucemia Bovina (LEB) é uma doença de caráter crônico. Bovinos podem apresentar anticorpos a partir da segunda semana após infecção e o estágio mais usualmente encontrado em um rebanho é o animal sororeagente, que será portador do BLV por toda a vida (EMANUELSSON et al., 1992). Cerca de 30 a 70% dos bovinos infectados apresentam linfocitose persistente e dentre estes, menos de 5% desenvolverão o linfossarcoma. Sabe-se que a susceptibilidade a linfocitose persistente e ao linfossarcoma está associada ao controle genético do hospedeiro, sendo assim, a freqüência de animais que apresentem estas condições pode variar consideravelmente de um rebanho para outro. O estágio tumoral é mais freqüentemente encontrado em animais de 4 a 8 anos de idade (FERRER, 1979). A sintomatologia clínica depende da localização do tumor e incluem distúrbios digestivos, cárdio-respiratórios, reprodutivos, inapetência, perda de peso, fraqueza, debilidade geral, e às vezes, manifestações neurológicas. Linfonodos superficiais podem estar aumentados de tamanho e linfonodos internos podem ser palpados por exame retal. Os órgãos mais acometidos são o coração, abomaso e linfonodos. Lesões nos órgãos reprodutores são pouco freqüentes, podendo acometer útero e vagina, sem causarem distúrbios significativos na fertilidade (PARODI, 1987; EMANUELSSON et al., 1992). Com relação à interferência do BLV na reprodução de fêmeas, diversos autores não puderam comprovar diferenças estatisticamente significativas ao compararem grupos de vacas reagentes com não reagentes, no que diz respeito aos seguintes parâmetros estudados: idade no primeiro parto (LANGSTON et al., 1978; HUBER et al., 1981; D ANGELINO, 1991) e número de serviços (REINHARDT et al., 1988). Pelo contrário, BRENNER et al. (1989) comprovaram que ocorreu maior intervalo interpartos em vacas sororeagentes. Com relação à fertilidade do macho reprodutor, RICHARDSON et al. (1986) não reportaram diferença estatisticamente significativa entre o espermograma de touros sororeagentes e não sororeagentes ao BLV. A LEB foi relatada no Brasil há mais meio século. RANGEL & MACHADO (1943), no Estado de Minas Gerais, registraram pela primeira vez a ocorrência de linfossarcoma em bovinos. O Tabela 1 apresenta a soroprevalência da LEB em bovinos, com variáveis taxas de soropositividade em diversos Estados brasileiros. As diferenças entre as taxas de prevalência encontradas nas diversas regiões do Brasil podem ser explicadas considerando as diferentes técnicas diagnósticas utilizadas, os diferentes tipos raciais, manejo e tecnologia empregada na criação (BIRGEL JUNIOR et al., 1995). Observa-se que a enfermidade está bastante disseminada, principalmente nos rebanhos leiteiros de raças especializadas, com sistema de criação intensivo e que a ocorrência da LEB é baixa em rebanhos de corte, por serem animais criados sob manejo extensivo. Com o objetivo de avaliar a ocorrência da LEB em touros doadores de sêmen de diversas Centrais de Inseminação Artificial no Brasil, PITUCO et al. (2001) submeteram 230 soros ao ELISA teste, encontrando 17,4% (40/230) animais sororeagentes. HÜBNER et al. (1997) encontraram em rebanho leiteiro no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, 4,8% (2/ 41) bezerros congenitamente infectados pelo BLV, ao detectarem anticorpos pela IDGA, antes que estes animais tivessem mamado o colostro. Com relação à ocorrência da infecção viral em diferentes faixas etárias, a taxa de animais infectados aumenta com o avançar da idade, porque a infecção viral é de caráter crônico. BIRGEL et al. (1988a), em granjas produtoras de leite B da região de Campinas, encontraram crescentes taxas de soropositividade ao BLV pela IDGA, variando de 35,6% (26/73) na faixa de um a dois anos, até 78,6% (33/42) nos animais acima de sete anos. BIRGEL JÚNIOR et al. (1995) examinaram 709 bovinos da raça Jérsey pela IDGA e encontraram crescentes taxas de sororeatividade, 24,6% (30/ 122) nos animais de 12 a 24 meses até 86,2% (106/ 123) nos animais com idade superior a 72 meses. OLI- VEIRA et al. (1997) examinaram 1.448 bovinos da raça Holandesa pela IDGA e constataram elevação seqüencial na porcentagem de machos infectados dos 49 aos 54 meses (33,3%), dos 73 aos 78 meses (55,6%) e 103 a 114 meses (66,7%) e para fêmeas dos 13 aos 18 meses (34,5%), dos 31 aos 36 meses (35,5%), dos 49 aos 54 meses (59,5%) e dos 109 aos 114 meses (66,7%).

Infecção pelo vírus da leucemia bovina (BVL) no Brasil. 3 Tabela 1 Ocorrência da LEB no Brasil nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, segundo o autor, ano, local, técnica, raças ou aptidão zootécnica dos animais. Autores Ano Estado N o total Total de % de Técnica Raça ou aptidão de soros Positivos positivos zootécnica dos animais Região Sul KANTEK et al. 1983 PR 695 144 20,7 IDGA* Leiteira CARVALHO et al. 1996 PR 374 69 18,4 IDGA Holandesa 611 0 0,0 IDGA Nelore LEUZZI J ÚNIOR et al. 2003 PR 624 254 40,7 IDGA Leiteira tipo B SCARCI et al. 1980 RS 385 73 18,9 IDGA Não foi citado GOMES et al. 1985 RS 702 229 32,6 IDGA Leiteira FLORES et al. 1988 RS 639 91 14,2 IDGA Leiteira FLORES et al. 1990 RS 135 59 27,2 IDGA Leiteira MORAES et al. 1996 RS 39.799 3.645 9,2 IDGA Leiteira VAN DER LAAN et al. 1999 RS 19.774 3.225 16,3 IDGA Leiteira Região sudeste LEITE et al. 1984 MG 230 163 70,9 IDGA Leiteira MODENA et al. 1984 MG 1.274 517 40,6 IDGA Leiteira 1.652 254 15,6 IDGA Corte SANTOS et al. 1985 MG 317 90 28,4 IDGA - ROMERO & ROWE 1981 RJ 1.444 769 53,3 IDGA Leiteira CUNHA et al. 1982 RJ 746 201 26,9 IDGA Mestiço e holandês Zebu ALENCAR FILHO 1978 SP 40 24 60,0 IDGA Holandesa ALENCAR FILHO et al. 1979 SP 1.013 361 5,64 IDGA Leiteira e corte BIRGEL et al. 1983 SP 292 157 53,8 IDGA Leiteira BIRGEL et al. 1988a SP 462 243 52,6 IDGA Leiteira tipo B BIRGEL et al. 1988b SP 1.722 774 44,9 IDGA Leiteira BIRGEL et al. 1991 SP 2.708 1.162 42,9 IDGA Leiteira ARITA et al. 1992 SP 2.187 355 16,2 IDGA Leiteira BIRGEL et al. 1994 SP 482 20 4,15 IDGA Nelore BIRGEL JUNIOR et al. 1995 SP 709 360 49,2 IDGA Jersey OLIVEIRA et al. 1997 SP 1.448 461 31,8 IDGA Holandesa MEGID et al. 2003 SP 1.193 618 47,4 IDGA Holandesa, Nelore e mestiços Região Centro-Oeste ANDRADE & ALMEIDA 1991 GO 63 29 46,0 IDGA Holandês 416 159 36,5 IDGA Mestiço, holandes e Zebu 45 17 37,9 IDGA Gir 87 34 39,2 IDGA Comum 53 7 13,2 IDGA Nelore Região Nordeste TÁVORA & BIRGEL 1991 BA 1.084 174 16,1 IDGA Leiteira MELO et al. 1991 PE 195 45 23,1 IDGA Holandesa 323 27 8,4 IDGA Mestiço, holandês e Zebu SIMÕES 1998 PB 780 65 8,3 IDGA Leiteira SILVA 2001 PI 1.976 333 16,9 IDGA Mestiço, holandês, Zebu e raça pé-duro ABREU et al. 1994 CE 3.430 842 24,5 IDGA Zebu x raças taurinas Região Norte ABREU et al. 1990 RO 1.060 244 23,0 IDGA Carne, leite e misto AC 1.060 103 9,7 IDGA Carne, leite e misto MOLNÁR et al. 1999 PA 668 174 26,0 IDGA Leiteira e corte PA 721 359 49,8 ELISA** Leiteira e corte CARNEIRO et al. 2003 AM 604 58 9,6 IDGA Leiteira *IDGA imunodifusão em gel de agar. **ELISA Ensaio Imunoenzimático.

4 C. Del Fava & E.M. Pituco A demonstração do quanto esta doença pode ser disseminada em rebanhos que não tomam nenhuma conduta profilática foi realizada por SAMARA et al. (1997), no Município de Pitangueiras, SP, em 7 propriedades leiteiras no período de 1992 a 1995, utilizando a IDGA. A prevalência de soropositivos aumentou durante o período: ano 1992-17,1% (24/ 140), ano 1993-20,5% (25/122), ano 1994-33,3% (45/135) e ano 1995-50,4% (60/119). A importação de animais infectados tem sido incriminada como um dos fatores responsáveis pela entrada da doença no Brasil e sua disseminação nos rebanhos de alta linhagem genética. Os seguintes autores relataram a LEB em rebanhos importados do Uruguai e Argentina (GARCIA LIMA et al., 1980), do Uruguai (KANTEK et al., 1982; FLORES et al., 1992; VAN DER LAAN, 1999) e dos Estados Unidos e Canadá (MODENA et al., 1983). O desconhecimento da importância desta enfermidade contribui para a sua disseminação no Brasil, uma vez que usualmente não era realizado exame diagnóstico no momento da compra de animais reprodutores e tampouco este é exigido rotineiramente em feiras e exposições. O diagnóstico da enfermidade e o combate da mesma nos rebanhos são realizados de forma voluntária e isoladamente. Centrais de Inseminação Artificial ou de Transferência de Embriões investem na certificação sanitária de partidas de sêmen e de embriões. Técnicos que trabalham com transferência de embrião, alertas à possibilidade de transmissão vertical do BLV, realizam o diagnóstico da LEB e selecionam somente receptoras livres da infecção, para evitar a transmissão vertical do BLV destas para o embrião. A investigação do risco que o sêmen de touro sororeagente representa para a transmissão da LEB para fêmeas foi estudada por alguns pesquisadores. Demonstrou-se que fêmeas não reagentes, quando inseminadas artificialmente com sêmen de touros reagentes, ou quando copulavam com touros reagentes, não se infectavam com o BLV (MONKE, 1986; HOPKINS & DI GIACOMO, 1997), o que demonstra que a dose de BLV no sêmen deve ser tão baixa que não infecta as vacas, sendo praticamente inexistente o risco de transmissão da LEB por esta via. Apesar desta forte evidência, alguns países exigem a certificação de partidas para movimentação internacional de sêmen de touros infectados pelo BLV (CHOI, 2002). Isto se deve basicamente ao fato de que países que erradicaram a LEB, para manterem a qualidade total do programa sanitário implantado, proíbem a entrada em suas fronteiras de sêmen infectado pelo BLV, evitando o risco de transmissão da LEB pela inseminação artificial, mesmo que este seja considerado desprezível. Para atender o comércio internacional de embriões e oócitos bovinos, as autoridades sanitárias do país importador podem exigir a apresentação de um certificado veterinário internacional, o qual atesta que os embriões e oócitos foram colhidos, processados e armazenados em conformidade as recomendações da OIE (2003a) e da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS, 2003). Para o comércio internacional de sêmen bovino, as autoridades sanitárias do país importador podem exigir a apresentação de um certificado veterinário internacional atestando que o touro doador foi residente, durante todo o período de colheita do sêmen, em um rebanho livre de BLV; ou se o animal tiver menos de dois anos de idade, o touro é filho de mãe soronegativa; ou ainda, que o touro foi submetido ao teste diagnóstico da LEB em amostras sanguíneas em duas ocasiões, com resultado negativo, o primeiro teste realizado pelo menos 30 dias antes e o segundo teste pelo menos 90 dias após a colheita do sêmen (OIE, 2003a). As Centrais de Inseminação Artificial que exportam sêmen para o Mercosul devem atender a resolução Mercosul/XLVII GMC/RES nº 43/2002, na qual o touro doador de sêmen deverá ser examinado pela IDGA ou ELISA, realizada no dia da 1 a coleta e novamente no mínimo trinta dias após a última coleta de sêmen, devendo ambas coletas apresentar resultado negativo, ou ainda, uma amostra de 0,5 ml do sêmen processado de cada partida poderá ser submetida a prova de PCR e apresentar resultado negativo. Partidas de sêmen industrializado com finalidade de comércio, oriundas de touros sororeagentes são submetidas a Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), para comprovar a condição livre de BLV (CHOI et al., 2002). Merece ser estudada a frequência de ocorrência de partidas infectadas com o BLV, bem como ser avaliado o impacto econômico desta situação. As técnicas para pesquisa de anticorpos (prova indireta) recomendadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) são a IDGA e o ELISA, que detectam anticorpos contra a glicoproteína do envelope viral de peso molecular 51.000 daltons, denominada gp51. O soro sanguíneo é o material preferencial a ser enviado ao laboratório para diagnóstico indireto (OIE, 2003b). A IDGA, quando comparada com o ELISA, apresenta menor sensibilidade para detectar infecção porque depende dos níveis de anticorpos induzidos pelo BLV (MAMMERICKX, 1987). Este fato foi demonstrado por MAMMERICKX et al. (1980) em bovinos inoculados, experimentalmente, quando os níveis de anticorpos subiram e atingiram elevadas concentrações, onde o ELISA detectou a infecção mais precocemente que a IDGA. Animais podem apresentar resultados falso-negativos durante o período de incubação da doença que pode variar de semanas a meses após a exposição ao

Infecção pelo vírus da leucemia bovina (BVL) no Brasil. 5 vírus (JOHNSON & KANEENE, 1992), pois o animal infectado ainda não terá tido tempo para responder à infecção, através da "soroconversão". Entende-se por soroconversão a passagem de ausência de anticorpos no soro sanguineo do animal para presença destes. Outra situação em que o animal pode ser considerado falso negativo é no período pré e pós-parto, quando ocorre a passagem de anticorpos do sangue para o colostro. Desta maneira, vacas podem ter anticorpos contra o BLV em níveis não detectáveis no sangue nos períodos pré e pós-parto (BURRIDGE et al., 1982), por isso os resultados negativos de testes sorológicos de vacas cujas amostras de sangue tenham sido colhidas duas a seis semanas antes e pós-parto devem ser interpretados com extrema cautela e esses animais devem ser retestados (JOHNSON & KANEENE, 1992). Por outro lado, a técnica para pesquisa de antígeno viral (prova direta) para detecção do BLV, recomendada pela Organização Internacional de Saúde Animal é a PCR, sendo capaz de detectar o DNA proviral integrado no genoma da célula hospedeira em diversos tipos de material clínico, como sangue total, linfócitos, órgãos e tecidos neoplásicos e sêmen (OIE, 2003b). Os métodos diretos e os indiretos disponíveis para o diagnóstico do BLV possuem vantagens e desvantagens. Segundo MARTIN et al. (2001), para pesquisa de anticorpos tanto o ELISA quanto a IDGA são adequados para a rotina diagnóstica, no entanto, observaram que o ELISA detectou 12% mais indivíduos sororeagentes que a IDGA. Para pesquisa de antígeno estes autores verificaram que a PCR detectou 6% mais animais positivos do que o ELISA, porém salientam que pode ocorrer resultado negativo ao PCR em animais sororeagentes ao IDGA e ELISA. De acordo com esses resultados, estes autores recomendam realizar tanto teste direto quanto indireto, isto é, os animais seriam inicialmente submetidos à triagem pela IDGA ou ELISA, por último, submetê-los ao PCR e interpretar os resultados conjuntamente, porém salientam que não há 100% de concordância, por este motivo os testes diretos e indiretos se complementam e algumas vezes os resultados interpretados de uma maneira isolada são difíceis de se comparar. Outros autores, comparando as 3 técnicas, IDGA, ELISA e PCR demonstraram que a PCR diagnostica mais precocemente a infecção que o ELISA e a IDGA. NAIF et al. (1992) inocularam oito bovinos com o BLV, sendo que a PCR foi capaz de detectar em todos os animais o DNA próviral duas semanas após a infecção, enquanto que a IDGA foi capaz de revelar anticorpos apenas algumas semanas após a infecção em qualquer um dos animais. KLINTEVALL et al. (1994) verificaram também em animais inoculados, que a PCR detectou por volta do 7 o dia pós-infecção o DNA pró-viral em linfócitos sanguíneos; os anticorpos foram detectados primeiro pelo ELISA a partir do 26 o dia após inoculação, enquanto que pela IDGA, a soroconversão ocorreu em média a partir do 28 o dia. Países que controlam ou até mesmo erradicaram esta enfermidade possuem programas oficiais que se baseiam no imunodiagnóstico e política de isolamento e descarte dos animais soropositivos. A vigilância epidemiológica após a erradicação deve ser mantida, para garantir a condição de zona ou país livres de BLV (OIE, 2003a). As medidas preventivas para eliminar a doença em um rebanho baseiam-se na cria e recria de bezerros livres de infecção e na prevenção da transmissão iatrogênica entre o gado jovem e adulto. Como no Brasil não existe a certificação de propriedades livres de BLV, para diminuir os riscos da compra de bovinos infectados, preceder exame (sorodiagnóstico ou PCR) antes de introduzir o animal no rebanho. Lembramos que a PCR é a técnica mais sensível, capaz de detectar a infecção antes da soroconversão, ou seja, quando a doença ainda se encontra no período de incubação. Trabalhos recentes demonstram a utilização da PCR para selecionar bezerros livres do BLV, pois mesmo que tenham mamado o colostro, podem ser submetidos à detecção do DNA pró-viral, uma vez que esta técnica não sofre a interferência dos anticorpos colostrais. O sorodiagnóstico para detectar a transmissão intrauterina só tem significado se o sangue do bezerro for colhido antes que ele mame o colostro, porém este manejo em uma fazenda apresenta dificuldades quando os bezerros nascem à noite ou durante a madrugada. Alternativa consiste na colheita do soro sanguíneo do bezerro seis meses após seu nascimento, quando a imunidade passiva colostral desaparece, facilitando a interpretação do resultado sorodiagnóstico (KUSMAK et al., 1999; PAVLENKO et al., 2002). Recomenda-se fornecer o colostro e leite de vacas não infectadas pelo BLV (JOHNSON & KANEENE, 1992). Uma forma de inativar o BLV do leite ou colostro é submetê-los a um tratamento térmico de 56º C por 30min, pois este procedimento não inativa os anticorpos virusneutralizantes (FERRER, 1979). Podem ser fornecidos substitutos do leite para bezerros, que são livres do vírus. O BLV é sensível aos desinfetantes à base de iodo ou cloro, desta forma, sempre deve ser realizada a desinfecção de instrumentos cirúrgicos e equipamentos como seringas, agulhas, tatuadores, aplicadores de brincos, instrumentos de castração e descorna, luvas, após sua utilização em um animal (JOHNSON & KANEENE, 1992). Utilizar, de preferência, seringas, agulhas e luvas descartáveis. Caso o objetivo do pecuarista seja implantar um programa de erradicação em sua propriedade, deve ser estudada uma política de descartes gradual dos animais infectados, de maneira que viabilize economicamente a continuidade da atividade.

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