Colégio Amorim Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Guilherme de Oliveira Sá, 574 Ermelino Matarazzo - Fones: 2546-3103 e 2943-0111 Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Fone: 2909-1422-1422 Retomada de Conteúdo Nome: nº.: Ano: 3º EM - Turma: Disciplina: Produção de Texto Data: / /2018 Profº: NOTA ORIENTAÇÕES DA AVALIAÇÃO - A AVALIAÇÃO DEVE SER RESPONDIDA COM CANETA AZUL OU PRETA. RESPOSTAS A LÁPIS SERÃO CORRIGIDAS, MAS NÃO TERÃO DIREITO A REVISÃO DA CORREÇÃO. - NÃO É PERMITIDO QUALQUER TIPO DE COMUNICAÇÃO ENTRE ALUNOS NEM EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS. - ESSA AVALIAÇÃO COMPREENDE TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA E QUESTÕES DISCURSIVAS. - EM QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA, APENAS UMA ALTERNATIVA É CORRETA. TESTES RASURADOS NÃO SERÃO CORRIGIDOS. - EM CASO DE ERRO EM QUESTÕES DISSERTATIVAS, PASSE UM TRAÇO SOBRE O TRECHO ERRADO E REESCREVA-O EXATAMENTE AO LADO. - VALOR DA AVALIAÇÃO: 1,0 PONTO. Atenção aos motivos que podem zerar sua redação: 1) Fuga total ao tema; 2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa; 3) Texto com até 7 linhas; 4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 5) Desrespeito aos direitos humanos; 6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho. 7) Cópia dos textos motivadores Tema de redação: A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.
http://www.pascalgenest.com/istock/seriesimages/banners_featuredimages. Texto I [ ] Para se falar em autonomia, há que se verificar se existe liberdade de pensamento, sem coações internas ou externas. Se não existir possibilidade de escolha, não se pode falar em liberdade e, por conseguinte, não existe autonomia. Deste modo, a autonomia nada mais é que uma liberdade moral, conferida a todos e que deve ser respeitada. Tendo em vista o controle social, o estado psíquico do ser humano, as suas relações sociais, se torna impossível falar numa autonomia pura, desvinculada de qualquer coação interna ou externa; no entanto, existem algumas situações em que é visível a falta total da autonomia. Se não há liberdade, a autonomia não é desenvolvida de forma ampla: é o que ocorre, por exemplo, com a falta de recursos em membros de determinado grupo social tornando-os vulneráveis e os impedindo-os de ter escolhas, seja pela falta de recursos econômicos, seja pela falta de conhecimentos. [ ] Fonte: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ged/article/view/20428/11799 Texto II [ ]A criminalizac a o e incompati vel com os seguintes direitos fundamentais: os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, que na o pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestac a o indesejada; a autonomia da mulher, que deve conservar o direito de fazer suas escolhas existenciais; a integridade fi sica e psi quica da gestante, que e quem sofre, no seu corpo e no seu psiquismo, os efeitos da gravidez; e a
igualdade da mulher, ja que homens na o engravidam e, portanto, a equiparac a o plena de ge nero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa mate ria. ( ) A tudo isto se acrescenta o impacto da criminalizac a o sobre as mulheres pobres. E que o tratamento como crime, dado pela lei penal brasileira, impede que estas mulheres, que na o te m acesso a me dicos e cli nicas privadas, recorram ao sistema pu blico de sau de para se submeterem aos procedimentos cabi veis. Como conseque ncia, multiplicam-se os casos de automutilac a o, leso es graves e o bitos. [ ] Fonte: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/08/09/quais-sao-as-ultimas-noticias-sobre-o-direito-aoaborto-no-brasil/ Texto III
Fonte: https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/08/quem-e-a-mulher-brasileira-que-aborta.html Texto IV [ ]No Brasil, o aborto é permitido pelo Código Penal em duas situações: em caso de estupro e quando há risco de morte para a gestante. A partir de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou de considerar crime o abortamento em casos de anomalias fetais graves e incompatíveis com a vida extrauterina. Em 2013, foi sancionada a lei que obriga os hospitais do SUS a prestar atendimento emergencial, integral e interdisciplinar às vítimas de violência sexual. Apesar de não mencionar a palavra aborto, a lei garante os
cuidados das lesões físicas, o amparo social e psicológico, a profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez, entre outros direitos. Em último caso, a mulher pode interromper a gravidez forçada. A realidade, no entanto, não é bem assim. Nem todos os hospitais garantem acesso a serviços de saúde voltados às vítimas de estupro, e poucos oferecem o abortamento seguro, realizado em condições de higiene e segurança e por equipe de saúde, nos casos previstos na lei. Fonte: https://drauziovarella.com.br/mulher-2/aborto-legal/ Com base nos textos motivadores e no seu conhecimento, produza um texto dissertativo-argumentativo tendo como tema: A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.