Escola SENAI Felício Lanzara Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica PROPOSTA PEDAGÓGICA

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Transcrição:

Theobaldo De Nigris Felício Lanzara Faculdade de Tecnologia Gráfica PROPOSTA PEDAGÓGICA Versão 10 Revisada em maio de 2010 1. INTRODUÇÃO As aceleradas transformações econômicas, tecnológicas, políticas e sociais pelas quais o mundo vem passando exigem das instituições de ensino a adequação dos seus objetivos e métodos, visando capacitar os educandos ao exercício consciente da cidadania e aos novos paradigmas do trabalho. No caso de uma escola profissionalizante, um posicionamento quanto a propostas educacionais tem que partir, em primeiro lugar, do reconhecimento do perfil necessário ao novo trabalhador: o avanço tecnológico em todos os segmentos de produção e a evolução nas formas de organização do trabalho exigem dos profissionais competências para o desenvolvimento de raciocínios lógicos que levem a novas soluções e novas aplicações; exigem, também, a capacidade de lidar com sistemas informatizados, ler e compreender manuais mais complexos, manipular parâmetros numéricos para controle dos processos e de compreender e aplicar normas técnicas; o aluno deve ser capaz de compreender os processos de produção como um sistema, ser criativo e agir com iniciativa para propor, e implementar, melhorias nos processos dentro de programas de aumento constante de qualidade e produtividade; o estudante deve, ainda, aprender a gerir seu próprio desenvolvimento, buscando atualizar-se a adquirir novas competências.

Esta Proposta Pedagógica foi elaborada e revista pelos docentes, funcionários, membros da comunidade, empresários, ex-alunos, pais e alunos, a partir das reflexões e debates sobre como formar pessoas que saibam pensar, entendam o que lêem, que escrevam bem, lidem com quantidades, resolvam problemas, encaminhem soluções, tomem decisões e que saibam buscar informações necessárias ao desempenho pleno da sua atividade profissional. Sua validade é de três anos quando deverá ser revista novamente e, se necessário, atualizada. No entanto, independentemente desse prazo, todos os agentes do processo educacional serão estimulados a, quotidianamente, discutir e refletir sobre as atividades pedagógicas desenvolvidas na escola. 2. HISTÓRICO O - é uma entidade privada, de âmbito nacional, dedicada a contribuir para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento pleno e sustentável do país, promovendo a educação para o trabalho e a cidadania, a assistência técnica e tecnológica, a produção e disseminação de informação e a adequação, geração e difusão de tecnologia. Criado em 22 de janeiro de 1942 pelo Decreto-Lei 4048, é mantido e administrado pela indústria, com recursos das empresas industriais, de transportes ferroviários e metroviários, das comunicações e da pesca. O Sistema é formado por órgãos normativos Conselho Nacional e Conselhos Regionais, ambos formados por representantes dos diversos segmentos industriais e dos Ministérios da Educação e do Trabalho - e por órgãos executivos o Departamento Nacional e os Departamentos Regionais. Cabe ao Departamento Nacional a coordenação das políticas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional, a assessoria técnica aos Departamentos Regionais e a representação legal da instituição. Os Departamentos Regionais são responsáveis pelas decisões relacionadas à operacionalização do sistema em cada Estado. A primeira escola de Artes Gráficas do foi instalada em 1945 no bairro do Belém, na capital de São Paulo, e era destinada à formação de aprendizes para atender a demanda do segmento que, já naquela época, empregava cerca de 12.000 trabalhadores. Nos anos seguintes o paulista intensificou a oferta de cursos e treinamentos e, em 1951, transferiu a Escola de Artes Gráficas para um novo edifício, no bairro do Cambuci que, em 1962, passou a denominar-se Felício Lanzara, em homenagem ao importante líder do setor gráfico.

Nove anos depois, em 1971, graças a cooperação técnica da Associação de Construtores Industriais de Máquinas Gráficas e Afins (ACIMGA), da Itália, o - SP inaugurou o Colégio de Artes Gráficas (atual Theobaldo De Nigris), no bairro da Mooca, onde passou a oferecer o Curso Técnico em Artes Gráficas. Com o intuito de otimizar recursos humanos e instalações, o -SP unificou, em 1978, as escolas Theobaldo De Nigris (de ensino técnico) e Felício Lanzara (de formação de aprendizes) na Mooca. Em 1998, com a implantação do curso para formação de tecnólogos, transformou-se na primeira instituição da América Latina a oferecer um Curso Superior de Tecnologia Gráfica. Em abril de 2002, o curso superior passou por processo de reconhecimento pelo MEC e foi avaliado com menção final A (máxima). Em 2005 deu início, também de forma pioneira, à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu voltados para o segmento gráfico. As Escolas Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara e a Faculdade de Tecnologia Gráfica, integradas, concentram-se na formação profissional para a cadeia produtiva da mídia impressa. Esse Centro de Formação Profissional constitui-se, hoje, na mais importante instituição de ensino profissionalizante nas áreas de celulose, papel e tecnologia gráfica, no hemisfério sul e é uma das três mais importantes do mundo. Trata-se, ainda, da única instituição no mundo que ensina desde a fabricação da celulose até o acabamento final dos mais variados tipos de impressos além de técnicas de conservação e restauro de documentação gráfica. Nenhuma outra instituição de formação profissional tem esse grau de abrangência. 3. POLÍTICA E OBJETIVOS DA QUALIDADE Política O -SP, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, direcionando esforços para: Atendimento à legislação aplicável aos seus processos e serviços; Preservação do meio ambiente por meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos; Manutenção de ambientes de trabalho adequados e seguros; Atendimento às necessidades e expectativas dos clientes; Desenvolvimento contínuo dos recursos humanos.

Objetivos e metas para Qualidade e Meio Ambiente - 2009/2011 I. Melhoria Contínua Melhorar continuamente a performance do processo educacional com base nas variáveis de controle estabelecidas. Meta corporativa: Obter, anualmente, taxa de crescimento, no mínimo, em 80% das variáveis de controle estabelecidas. II. Controle da Poluição e Destinação de Resíduos Controlar o volume de resíduos gerados no -SP. Meta corporativa: Controlar e promover melhorias nos programas para redução de resíduos: Programa 1: para redução do volume dos resíduos perigosos gerados. Programa 2: para redução do consumo ou substituição de produtos com substâncias restritivas, por materiais alternativos. Programa 3: para coleta seletiva, reciclagem e destino adequado. III. Controle do Consumo de Recursos Naturais Reduzir o uso de recursos naturais em níveis compatíveis aos processos da organização. Meta corporativa: Manter e aprimorar programa para o controle e a redução do consumo de recursos naturais (água, energia e papel). IV. Prevenção de Acidentes no Trabalho Reduzir o número de acidentes do trabalho, com afastamento, envolvendo funcionários, alunos e terceiros. Metas corporativas: Reduzir em 10%, em relação ao ano anterior, o número de acidentes do trabalho, com afastamento. No ano vigente, realizar no mínimo 20% das ações previstas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. V. Foco no Cliente Melhorar continuamente o atendimento ao cliente. Metas corporativas: Manter o índice médio de satisfação do cliente acima de 90%. Tratar 100% das reclamações de clientes.

VI. Desenvolvimento de Recursos Humanos Promover a capacitação e atualização dos funcionários em atendimento ao Programa de Desenvolvimento de Pessoal. Meta corporativa: Obter, até dezembro de 2011, um índice médio de capacitação de recursos humanos superior a 40 horas por funcionário treinado. 4. OBJETIVOS EDUCACIONAIS Oferecer cursos profissionalizantes e prestação de serviços especializados em Celulose, Papel e Artes Gráficas. Promover atividades educacionais, com ênfase em situações-problemas, visando a formação integral do aluno de modo a propiciar a formação de um profissional responsável, crítico, ético e com iniciativa. Promover a pesquisa aplicada. Divulgar informações técnicas e tecnológicas. Promover o intercâmbio tecnológico e cultural com outros centros de educação profissionalizante e com indústrias das áreas gráficas e de celulose e papel. Promover a integração, o aprimoramento técnico e atualização constante de alunos e docentes. Gerar e disseminar conhecimentos na área técnica e tecnológica. Desenvolver aptidões para a vida produtiva e social. Possibilitar o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos. 5. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ATUAÇÃO A educação para o trabalho deve favorecer o desenvolvimento de atitudes adequadas aos novos tempos e não, apenas, encarar o aluno como repositório de conhecimentos transmitidos em uma única via. Os estudantes, sejam eles iniciantes na vida profissional ou trabalhadores já experientes, que precisam ser atualizados, devem ter a oportunidade de aprender como construir seu conhecimento e aplicá-lo para a melhoria efetiva do desempenho da empresa e para seu próprio desenvolvimento como profissionais e cidadãos.

O bom profissional será aquele capaz de aprender a aprender, aprender a pensar, aprender a criar e que tenha coragem de crescer e inovar. Em poucas palavras: que tenha autonomia. Além disso, entende-se que o comportamento ético e a prática consciente da cidadania são fatores fundamentais para a formação de um bom profissional e de um bom ser humano. Coerente com esse perfil desejado, o docente deve deixar de ser o centro irradiador de informações para ser o principal agente facilitador do processo de aprendizagem. No desempenho das nossas atividades, são considerados os seguintes princípios norteadores e valores éticos: contribuir para o fortalecimento da democracia no Brasil; contribuir para o desenvolvimento da economia e dos mercados; promover a participação social, cultural e política dos membros da escola na vida comunitária; promover a participação da comunidade na vida escolar, diretamente ou por meio de entidades representativas de diferentes segmentos; combater aos preconceitos; promover o respeito e a proteção ao meio-ambiente; promover a honestidade e a integridade; promover o respeito à diversidade; promover o pensamento independente; valorizar as relações sociais saudáveis visando ao bem-estar da comunidade; flexibilizar as formas de atuação, de modo a aumentar o nível de empregabilidade dos alunos; valorizar o trabalho em equipe, as relações inter e intra-pessoais, e o sentimento de empatia.

Estratégias que a escola tem desenvolvido no sentido de estimular esses valores: AAPM: por orientação do -SP a escola implantou a Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres. A instituição tem sido gerida no sentido de aumentar a participação efetiva dos estudantes. Diversas ações têm sido implementadas que beneficiam diretamente o corpo discente. A intenção é que os estudantes possam exercitar a capacidade de promover a melhoria da comunidade onde vivem por meio do associativismo. Diretório Acadêmico: a escola apóia e incentiva a participação dos alunos do curso superior nesse seu órgão representativo. Coleta seletiva: por iniciativa de professores e alunos, a escola implantou sistema de coleta seletiva, inclusive com monitoramento do destino final dos resíduos. A implantação foi custeada pelo SINDIGRAF Sindicato da Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo entidade com a qual a escola mantém convênio. As receitas oriundas da venda do material coletado são revertidas em favor da AAPM e de instituições filantrópicas. Gerenciamento de resíduos: a escola vem aperfeiçoando constantemente seus processos visando reduzir a produção de resíduos que causem impacto nocivo ao meio ambiente. O destino dos resíduos produzidos é monitorado. Equipe de Qualidade Ambiental EQA: a escola instituiu um grupo de funcionários e alunos dedicados a desenvolver projetos de melhoria da sua gestão do meio ambiente. Revista Tecnologia Gráfica : a escola edita, em parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica, uma das mais importantes revistas técnicas do segmento gráfico, com espaço para publicação de artigos de professores e alunos e divulgação de notícias sobre a atuação do -SP nessa área. Projetos Sociais: os alunos são instados a idealizar e realizar projetos de apoio à comunidade como estratégia para desenvolverem competências de planejamento e gestão de projetos e recursos. Ao mesmo tempo a escola pretende que esses projetos permitam aos estudantes exercitarem valores éticos e de cidadania. Parcerias: a escola mantém diversos convênios de cooperação com empresas e associações representativas do setor, com o objetivo de facilitar a atualização tecnológica das suas oficinas mas, também, com a finalidade de promover um ambiente motivador e estimulante. Diversos eventos do segmento gráfico, inclusive internacionais, acontecem regularmente na escola.

Serviço de coordenação de estágios: a escola mantém três profissionais (docentes) dedicados a intermediar a contratação dos alunos como estagiários. Os coordenadores de estágio também são responsáveis pelo acompanhamento dos processos de estágio e pela sua avaliação. Serviço social: a escola mantém uma profissional assistente social dedicada a apoiar os estudantes nas suas dificuldades de fundo socio-econômico. Gráficos da Alegria: a escola realiza gratuitamente - dentro das suas possibilidades - a prestação de serviços gráficos para instituições filantrópicas. O propósito é motivar os estudantes e promover um ambiente de ensino marcado pela solidariedade e pela preocupação com a melhoria das nossas comunidades. Incentivo à participação em eventos culturais: a escola promove a participação de alunos, professores e demais funcionários em eventos culturais, por meio de divulgação, orientação pelos docentes e organização de atividades extracurriculares. 6. PRODUTOS E SERVIÇOS A "Theobaldo De Nigris" atua em todo o país recebendo, freqüentemente, estudantes de outros estados e mesmo de outros países da América Latina. Atende também empresas privadas e públicas, associações empresariais e de trabalhadores e instituições de ensino em todo o território nacional, inclusive outras escolas da rede. Pela sua característica única no país, a Theobaldo De Nigris tem como clientes todos os segmentos relacionados com o negócio da comunicação impressa incluindo: gráficas e seus fornecedores, agências de propaganda e de criação, indústrias de celulose e papel e seus fornecedores e a comunidade em geral. A escola atua em quatro vertentes de prestação de serviços: Educação Profissional, Assessoria Técnica e Tecnológica, Pesquisa Aplicada e Informação Tecnológica e oferece programas em todos os níveis de formação profissional. Essas diferentes linhas de atuação, longe de serem incongruentes, integram-se de modo a contribuírem para o aprimoramento da principal atividade da instituição a educação profissional. A seguir um breve resumo dos produtos e serviços oferecidos pela escola: Curso - Impressor offset (CAI) Curso para formação profissional pós ensino fundamental, com duração de quatro semestres, em meio período. Tem por objetivo preparar operadores para processos gráficos com ênfase em impressão offset. Destinado, prioritariamente, a jovens entre 18 a 22 anos - encaminhados por empresas industriais para contratação como aprendizes.

Carga horária: 1.600 horas (4 semestres). Período vespertino. Gratuito. Cursos Técnicos Gráficos em: Pré-Impressão, Offset, Rotogravura/Flexografia. Formação profissional pós ensino médio. Preparam profissionais para atuar diretamente nos processos de produção e, também, em funções intermediárias entre os níveis de gerência e de produção, ajudando a controlar e administrar processos produtivos e a qualidade de matérias primas e produtos, prestando assessoria técnica e outras atividades afins. Carga horária: 1.500 horas mais 400 horas de estágio supervisionado. Períodos da manhã (4 semestres), tarde (4 semestres), noite (5 semestres) e integral (2 semestres). Gratuito. Curso Técnico em Celulose e Papel: Formação profissional pós-ensino médio. Prepara profissionais para atuar diretamente nos processos de produção e, também, em funções intermediárias entre os níveis de gerência e de produção, ajudando a controlar e administrar processos produtivos e a qualidade de matérias-primas e produtos, prestando assessoria técnica e outras atividades afins. O Curso Técnico em Celulose e Papel é oferecido sob demanda para empresas e pode ser configurado de acordo com necessidades específicas. Carga horária: 1.200 horas mais 400 horas de estágio supervisionado. Ressarcido. Curso Superior de Tecnologia Gráfica. Curso de graduação em nível superior que visa à capacitação de profissionais para atuar na gerência e supervisão de processos produtivos nas indústrias gráficas e afins, promover análises e pesquisas de processos e produtos gráficos, realizar ações de consultoria, perícia e assessoria tecnológica e planejar e gerir instalações industriais gráficas. Carga horária: 2.400 horas sendo que dessas, 400 horas são desenvolvidas a distância. Dessa maneira a fase escolar é realizada em seis semestres. Faz parte do currículo período de estágio supervisionado de 400 horas. Período noturno. Ressarcido. Pós-graduação Lato Sensu. Programas dirigidos a graduados em áreas tecnológicas, de ciências exatas ou outras afins com o segmento da comunicação impressa. Têm como objetivo aperfeiçoar competências específicas de profissionais que já atuam no mercado ou preparar estudantes graduados para desenvolver carreira em níveis de gestão. Carga horária: 360 horas (3 semestres). Aos sábados, em período integral. Ressarcido.

Formação Inicial e Continuada São cursos realizados na própria unidade (FC) ou nas empresas (FE). Neste segundo caso os programas podem ser desenvolvidos e organizados de modo a atender a necessidades específicas. Podem ser de iniciação profissional, qualificação, especialização ou aperfeiçoamento. Os requisitos de entrada variam conforme a natureza do curso. Ressarcidos. Assessoria Técnica e Tecnológica Esse serviço cobre, entre outras coisas: Diagnóstico de setores de produção quanto à qualidade e produtividade; Controle de processos; Implantação de programas de qualidade; Implantação de novos processos de produção; Orientação sobre técnicas de produção, uso correto de equipamentos e ferramentas, escolha e especificação de insumos; Elaboração de lay-outs de instalações industriais; Estudo de viabilidade técnica e econômica de novos processos e/ou produtos; Desenvolvimento de novos processos, produtos, insumos, sistemas; Consultoria na elaboração de programas de treinamento; Testes laboratoriais de tintas e papéis; Treinamentos sob demanda. Pesquisa aplicada Tem por objetivo o desenvolvimento de novos processos e produtos, com base na experimentação. A pesquisa aplicada é vista como uma atividade com alto valor educacional e, por isso, a "Theobaldo De Nigris" tem priorizado realizá-la com forte interação entre alunos e docentes. Para a realização de pesquisa aplicada a escola conta, além dos laboratórios, com as oficinas de processos gráficos que permitem executar uma enorme gama de testes em condições reais de trabalho. Informação Tecnológica O intercâmbio e a difusão de informações tecnológicas são realizados por todos os departamentos da escola e centralizados na biblioteca, que conta com cerca de 10.000 volumes e terminais para conexão com internet. A escola está em contato permanente com as mais conceituadas associações de tecnologia do Brasil e do mundo. A escola mantém estreita parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica - ABTG com a qual o publica a revista Tecnologia Gráfica, além de promover inúmeras outras atividades para captação e difusão do conhecimento tecnológico.

7. GESTÃO EDUCACIONAL 7.1. Acompanhamento do Ensino Para realizar o acompanhamento do ensino a escola adota o documento elaborado pelo denominado: Planejamento do Ensino e Avaliação do Rendimento Escolar DITEC-008, como elemento orientador de suas ações. Esse documento apresenta proposta para o planejamento das atividades docentes, fundamentada em técnicas didático-pedagógicas das mais avançadas e eficazes. Cada componente curricular possui seu conteúdo programático, elaborado com vistas ao perfil ocupacional e a partir do qual os docentes elaboram o seu plano de ensino. Para preparar o plano, o docente analisa os conteúdos e os distribui em unidades de ensino. Cada unidade possui o seu plano de ensino. Esse plano é constituído de objetivo geral, objetivos específicos, descrição dos conteúdos, estratégias de ensino, estratégias e instrumentos de avaliação e critérios de avaliação. O plano de ensino é elaborado pelo docente, sob orientação da coordenação pedagógica ou técnica e é constantemente revisto e atualizado. Para supervisionar as atividades docentes, os coordenadores elaboram plano de acompanhamento da ação docente que tem, como objetivos, o aperfeiçoamento contínuo do processo ensino-aprendizagem e a coleta de informações para realimentação do processo. Ainda com vistas à melhoria constante do processo, são aplicadas pesquisas de satisfação dos alunos quanto às atividades desenvolvidas pela escola. São previstas ainda reuniões pedagógicas e reuniões de acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem. 7.2. Avaliação A avaliação da aprendizagem, entendida como um processo contínuo de informações, análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações de orientação ao educando, visando a melhoria de seu desempenho. A avaliação deverá permitir sempre a melhoria da educação. Sua função segue o descrito no regimento comum das unidades escolares e as orientações sobre Planejamento de Ensino e Avaliação do Rendimento Escolar PEARE, constantes no procedimento DITEC-008 do Sistema de Gestão da Qualidade do -SP. A avaliação deverá, preferencialmente, refletir situações-problema reais. A avaliação deverá ser um processo de interação contínua que permita a reflexão e a análise.

Conforme diretrizes do -SP, as avaliações devem refletir - numericamente - o percentual de alcance dos objetivos definidos nos Planos de Ensino. 7.3. Recuperação O processo de ensino e aprendizagem desenvolvido pelo -SP pressupõe que sejam criadas condições para o desenvolvimento pleno, pelos estudantes, das competências previstas nos perfis de conclusão. Assim, a escola garante a todos os alunos a possibilidade de recuperar desempenhos abaixo do esperado, por meio de novas estratégias que visem o alcance dos objetivos definidos nos planos de ensino e não atingidos no processo normal. Essas atividades são chamadas de recuperação. E são desenvolvidas ao longo de todo o curso, paralelamente ao desenvolvimento das unidades de ensino e periodicamente. O processo de recuperação da aprendizagem obedece às seguintes diretrizes: Será desenvolvida, preferencialmente, fora das aulas normais, ou seja paralelamente. Poderá ser desenvolvida dentro da programação normal de aulas desde que prevista no planejamento, sem prejuízo do cumprimento do plano de ensino e de forma que alunos que não necessitem de recuperação possam também aproveitar as atividades como reforço de conhecimentos. Os alunos não podem deixar de desenvolver outras atividades de ensino, planejadas dentro dos horários normais de aulas, com o pretexto de submeter-se a processo de recuperação em outro componente curricular. Deverão ser utilizadas estratégias variadas e flexíveis para as atividades de recuperação. As estratégias e os horários para realização de atividades de recuperação devem ser claramente divulgados para os estudantes. A recuperação é de responsabilidade do docente, que pode valer-se de monitoria de alunos (sob sua supervisão) com maior conhecimento no Componente Curricular objeto de recuperação. Cabe aos estudantes a iniciativa de, dentro das estratégias e horários disponibilizados, procurar o docente e organizar-se para desenvolver as atividades de recuperação.

Os estudantes que, por omissão, deixarem de programar-se para as atividades de recuperação oferecidas, não terão direito a novas oportunidades, salvo justificativa que pode ou não ser aceita pelo docente. Da decisão do docente cabe recurso ao coordenador da área. Os dois procedimentos anteriores não têm função punitiva, muito pelo contrário, são ações que visam promover a educação dos estudantes favorecendo o desenvolvimento de qualidades como iniciativa e responsabilidade. Esse aspecto é ressaltado quando os alunos são orientados sobre recuperação paralela. O estudante que deixar de se submeter à avaliação, sem apresentar justificativas aceitáveis para isso, não tem porque passar por processo de recuperação, uma vez que não se recupera o que não foi avaliado. A justificativa por deixar de realizar atividades de avaliação deve ser apresentada ao docente e pode ser aceita ou não, cabendo recurso ao coordenador pedagógico e, em última instância, ao diretor da escola. 7.4. Promoção Será considerado promovido ou concluinte de estudos o aluno que, ao final do período letivo, obtiver em cada componente curricular objeto de avaliação, freqüência mínima de 75% e Nota Final (NF) igual ou superior a 50 numa escala de 0 a 100, nota esta obtida da média aritmética das notas, de 0 a 100, de todas as unidades de ensino do componente curricular. No caso do curso superior grade de oito semestres a nota final é obtida pela média aritmética das notas síntese do primeiro e segundo períodos de avaliação. 7.5. Retenção Será considerado retido ao término de cada período letivo, ou módulo, o educando que não obtiver, em cada componente curricular objeto de avaliação, nota final (NF) igual ou superior a 50- numa escala de 0 a 100 e freqüência mínima de 75%. O educando dos cursos técnicos e de aprendizagem industrial retido no último período letivo do curso, em até três componentes curriculares, poderá cumprir apenas os componentes curriculares objetos da retenção.

Os alunos do curso superior, retidos em até duas disciplinas por aproveitamento insuficiente (nota), poderão cursá-las em regime de dependência, respeitando-se a grade curricular e a estrutura de pré-requisitos. Nos casos de reprovação, em três ou mais disciplinas, motivada por falta de aproveitamento (nota) ou por freqüência insuficiente (faltas), em qualquer uma das disciplinas cursadas, o aluno será retido no semestre, podendo solicitar, nos dois casos, aproveitamento de estudos daquelas nas quais obteve aprovação. 7.6. Compensação de ausências O aluno fará jus à compensação de ausências mediante justificativa, se esta demonstrar, de forma incontestável, motivo grave e de força maior. No entanto a compensação não será garantida se não houver condições operacionais para realizá-la. A solicitação de compensação de ausências deverá ser feita diretamente ao docente. Se este julgar que é possível realizá-la, encaminhará o aluno à coordenação pedagógica para deferimento ou não do pedido. A solicitação de compensação, bem como a justificação da ausência, deverão ser feitas imediatamente ao retorno do aluno às aulas. A freqüência será registrada diariamente, a cada aula, no diário de classe, pelo docente. Não há compensação de ausências para alunos matriculados no Curso Superior. 7.7. Aproveitamento de estudos O aproveitamento de estudos deverá ser solicitado em formulário próprio pelo educando, respeitados os prazos estipulados. Ao pleitear o aproveitamento, o aluno deverá apresentar documentos comprobatórios de estudos realizados regularmente. As solicitações e os documentos anexados serão apreciados por uma Comissão Técnico-Pedagógica, designada pelo Diretor da Unidade Escolar, nos termos da legislação e atendidos os critérios definidos pela equipe escolar. O aluno que concluiu um dos cursos técnico gráficos e deseja retornar para realizar outro curso técnico, também gráfico, deverá submeter-se ao processo seletivo e, respeitada a ordem de classificação, poderá matricular-se nas vagas disponíveis no semestre compatível com o aproveitamento de estudos deferido pela Comissão Técnico- Pedagógica.

O aluno que trancou matricula no curso técnico e deseja retornar, poderá fazê-lo desde que haja vagas disponíveis no semestre em questão. Se as vagas disponíveis não forem suficientes para atender a todas as solicitações, serão preenchidas conforme classificação com base no aproveitamento escolar obtido no último semestre cursado. Se preferir, o candidato poderá submeter-se a novo processo seletivo. O atendimento às solicitações será conforme a disponibilidade de vagas. A classificação será única entre os alunos oriundos do curso, Curso Técnico e aqueles que trancaram a matricula nos Cursos Técnicos. A transferência de um curso técnico gráfico para outro, será permitida somente após a conclusão do primeiro semestre ou período equivalente no caso de cursos em período integral. Os alunos deverão requerer a transferência por escrito, sendo atendidos conforme disponibilidade de vagas e segundo classificação com base no aproveitamento escolar obtido no primeiro semestre. 7.8. Conselho de classe O Conselho de Classe é formado pelo Coordenador Pedagógico, Coordenadores Técnicos, Coordenador de Estágios, Assistente Social, Agente de Apoio ao Ensino, Professores, Técnicos de Ensino e Instrutores, sob a presidência do Diretor da Unidade Escolar ou por funcionário por ele designado. O Conselho reúne-se no meio de cada semestre, durante a Reunião de Acompanhamento e no Encerramento do Período de Avaliação, em datas previstas no Calendário Escolar, com a finalidade de analisar o desempenho das classes, no geral, e de cada aluno em particular, sugerindo medidas que possibilitem o aprimoramento e, conseqüentemente, a melhoria do desempenho dos alunos com dificuldade de aprendizagem. Ao final do semestre letivo, o Conselho de Classe poderá retificar ou ratificar os resultados obtidos pelos alunos. Como instância de avaliação, poderá decidir pela promoção de educandos cuja nota final foi inferior a 50, desde que com freqüência igual ou superior a 75%. Essa decisão deve ser resultado da análise aprofundada das causas que levaram à retenção do estudante e deve buscar garantir ao aluno as melhores oportunidades para seu desenvolvimento.