Olival Basto, Dezembro de 2008



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Transcrição:

COMITÉ PARALíMPICO DE PORTUGAL Plano de Actividades 2009 e Orçamento Olival Basto, Dezembro de 2008

Comité Paralímpico de Portugal índice I. INTRODUÇÃO 3 11. IGUALDADE, INCLUSÃO E ECELÊNCIA DESPORTIVA 2009-2012 4 L PROGRAMA DE AcçÃO 2009-2012 5 111. SITUAÇÃO DESPORTIVA 10 IV. PROGRAMA DE AcçÃo 14 1. Programas de Desenvolvimento Desportivo 14 2. Programas de Desenvolvimento Organizacional 23 3. Programas de Desenvolvimento e Afirmação Institucional 24 4. Plano Estratégico a curto, a médio e a longo prazo 28 5. Orçamento, 29 2

I. INTRODUÇÃO É apresentado nos termos dos Estatutos do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) o Plano de Actividades e Orçamento para 2009. Este primeiro Plano de Actividades do CPP é construído num contexto muito peculiar. Na verdade, não obstante a grande disponibilidade verificada por parte dos elementos que compõem a Comissão Executiva do CPP, contudo, o escasso período temporal em funções, mesmo com reuniões semanais, desenvolvendo um trabalho intenso, tendo como objectivo responder em tempo útil aos principais e incontornáveis desafios estatutários e para com a Administração Pública, não se revelou uma tarefa fácil. Não obstante a determinação supra referida, temos a exacta noção que continuamos confrontados com uma colossal quantidade de questões que necessitamos de definir, após o respectivo processo de análise e discussão interna e em alguns casos, com os diferenciados agentes desportivos com quem pretendemos interagir e a quem de acordo com cada matéria poderemos solicitar contributos que venham a aprofundar as nossas reflexões, para só depois finalizar com o respectivo processo de decisão. Pelo que somos levados a concluir e a assumir que este documento não reflecte obviamente a plenitude dos propósitos relativos à actividade que se pretende levar a efeito, mas sim, por certo, reflectirá até onde já conseguimos chegar. Sendo por isso um documento que não poderemos dar como encerrado, pois estamos certos que a nossa acção ao longo do próximo ano irá muito para além da que se encontra sistematizada no presente. 3

Comité Paralímpico de Portugal 11. IGUALDADE, INCLUSÃO E ECELÊNCIA DESPORTIVA 2009-2012 "Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva" é o lema do Programa de Acção para o Comité Paralímpico de Portugal, para o Ciclo 2009-2012, dos Corpos Sociais que tomaram posse, na sede do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, a 7 de Novembro de 2008, tendo feito parte da candidatura as seguintes Entidades: - Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI - Portugal) - Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores (ANDDEMOT) - Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais (ANDDVIS) - Federação Equestre Portuguesa (FEP) - Federação Portuguesa de Judo (FPJ) - Federação Portuguesa de Remo (FPR) - Federação Portuguesa de Vela (FPV) - Paralisia Cerebral- Associação Nacional de Desporto (PC-ANO) - Liga Portuguesa de Desporto para Surdos (LPDS) A candidatura supra referida foi fruto de um trabalho conjunto de diversos entidades desportivas com actividade no âmbito do desporto para pessoas com deficiência, as quais decidiram contribuir com a sua disponibilidade, empenho e objectividade para que o ciclo paralímpico Londres 2012 fosse desenvolvido sobre a égide do CPP. Após o culminar de um período de trabalho intenso, de partilha, de aprendizagem e construção, como foram os meses de funcionamento da Comissão Instaladora, registou-se com grande satisfação, o interesse de todos para continuarem a trilhar um percurso comum visando o desenvolvimento do sistema desportivo português, numa perspectiva de igualdade, inclusão e excelência desportiva. 4

c, Comité Paralímpico de Portugal.:. PROGRAMA DE AcçÃO 2009-2012 o presente documento é fruto de um quadro muito específico na realidade desportiva portuguesa, estamos pois no início de uma nova organização de cúpula, pelo que as incertezas são obviamente inúmeras, devendo este factor de dúvida ser considerado um aliciante suplementar, tendo consciência que este será um ciclo paralímpico distinto dos demais, o que o tornará particularmente empolgante e enriquecedor, mas sobretudo, exigente, para todos os que decidiram incorporar o projecto neste momento. Será um quadriénio que se caracterizará pela necessidade de responder positivamente a enormes reptos, do ponto de vista desportivo, deverá ser garantida a representação de Portugal com qualidade e dignidade nos Global Games e Surdolímpicos, ambos os eventos mundiais realizar-se-ão em 2009, terá também de se assegurar o normal desenvolvimento do programa de preparação paralimpica Londres 2012, não menos significativo é assegurar a indispensabilidade de apetrechamento, estruturação técnica e definição regulamentar do CPP. No presente momento, o de iniciar um novo enquadramento institucional, coloca-se com factor crítico de sucesso para o projecto, a capacidade de desenhar e construir esta nova realidade sobre alicerces, cuja ética, princípios e acção tenham subjacentes a valorização da experiência e respeito pela diversidade, a capacidade de captar e incorporar práticas e recursos que coloquem o CPP num patamar de funcionamento e eficiência organizacional de referência. Importa ainda referenciar os elementos que fundamentaram o pretérito e orientarão a posteridade:.:. A constituição do CPP era desde há muito uma necessidade sentida no contexto desportivo nacional, enquanto elemento que se pretende venha a adicionar qualidade ao sistema desportivo; 5

.:. Corresponde a um imperativo legal nacional, mas também e não menos relevante, a uma exigência internacional;.:. Pela primeira vez na história do desporto, uma organização do âmbito do desporto adaptado passará a estar representado no órgão público da cúpula desportiva, nomeadamente, no Conselho Nacional de Desporto;.:. É um projecto que se insere nas grandes preocupações mundiais, pelo que a sua Visão e a sua Missão devem estar para além da exclusiva dimensão desportiva, e considerarem como fim último, a inclusão das pessoas com deficiência. Tendo como pilares fundamentais factores supra descritos, foi adoptado o lema: "Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva" Considerando que as grandes opções e decisões terão de vir a ser construídas e assumidas pelo CPP no decorrer do espaço temporal do ciclo 2009-2012, ainda assim, são assumidos quatro eixos prioritários e estruturantes: 1. Definição e implementação de um "Plano Estratégico" a curto, médio e longo prazo. 1.1. Neste primeiro mandato coloca-se como necessidade absoluta definir um "Plano Estratégico", onde claramente estejam definidas as opções e respectivos instrumentos decisivos como, Missão, Visão, Objectivos, acções prioritárias, definição temporal, entidades envolvidas. 6

2. Definição e implementação de "Programas de Desenvolvimento do Sistema Desportivo". 2.1. Jogos da Lusofonia 2009. É um projecto que está a ser desenvolvido em articulação com o Comité Olímpico de Portugal e o qual deve ser garantido integralmente de acordo com o que está definido; 2.2. Projecto Global Games 2009. Pretende-se que através de um instrumento definido para o efeito se garanta uma participação de qualidade no respectivo evento mundial; 2.3. Projecto Surdolímpicos 2009. A exemplo do anterior, também nesta situação se assume a intenção de criar a melhores condições possíveis para a delegação portuguesa poderem participar em Taipé; 2.4. Projecto Paralímpico 2012. Deve ser o instrumento que enquadra e suporta a preparação e participação nos Jogos Paralímpicos; 2.5. Projecto de Desenvolvimento Desportivo. Através do qual se pretende aumentar o número de atletas com recurso a uma maior diversidade de modalidades, maior participação feminina, bem como, aumentar a taxa atletas jovens a praticar desporto, para o qual será necessário garantir o envolvimento de um maior número de agentes desportivos. 3. Definição e implementação de um "Programa de Desenvolvimento Organizacional" 3.1. Sede Administrativa e Social. Deve ser considerado um projecto prioritário na acção dos órgãos sociais do CPP, pois trata-se de um aspecto central para o funcionamento do mesmo; 3.2. Apetrechamento, Estruturação Técnica e Humana. É uma matéria de grande relevância, é mesmo um factor decisivo para a qualidade do desempenho da organização, pelo que deve merecer uma atenção muito particular no seio do CPP; 7

3.3. Definição Regulamentar. Pelo impacto que tem na actividade do CPP deve ser considerado como elemento fundamental a elaboração e aprovação dos regulamentos que facilitem a acção e o relacionamento institucional; 3.4. Centro de Alto Rendimento Paralímpico. É um projecto que teve origem na Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD) e que deve ser sujeito a apreciação e decisão do CPP, quanto ao seu futuro. 4. Definição e implementação de um "Programa de Desenvolvimento e Afirmação Institucional". 4.1. Programa de marketing e comunicação. É um instrumento que pela sua importância na afirmação e financiamento das organizações se coloca na posição de elemento estratégico, razão pela qual deverá ter uma atenção muito particular e prioritária; 4.2. Criação de um portal informativo. Será um meio decisivo no desenvolvimento e afirmação institucional, considerando a realidade da informação global com que estamos confrontados; 4.3. Divulgação do Projecto Paralímpico. Pretende-se que seja um elemento que permita efectuar a difusão dos diferentes eventos e aspectos com impacto na actividade do CPP, junto dos diversos agentes sociais (na área desportiva, cultural ou cientifica), bem como, dos cidadãos em geral; 4.4. Regularização da Filiação Internacional (IPC, EPC, ICSD, EDSO). Durante o próximo mandato será necessário restabelecer todo o sistema de filiações e representações, tendo por base a nova realidade institucional. o conjunto de objectivos e perspectivas enunciadas são absolutamente atingíveis e concretizáveis desde que cada um dos diferentes intervenientes assuma integralmente a sua responsabilidade, a qual se aplica à administração pública, mas também aos diferentes agentes desportivos. 8

c. Comité Paralímpico de Portugal Todos juntos conseguiremos certamente contribuir para uma sociedade em que a "Igualdade, Inclusão e Excelência Desportiva" mais do que um objectivo e ou um lema, seja uma realidade. 9

111. SITUAÇÃO DESPORTIVA Entidade: Comité Paralímpico de Portugal (CPP) (Art.? 13. (Comité Paralímpico de Portugal, Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, Lei N.? 5/2007, de 16 de Janeiro) Data de fundação: 26 de Setembro de 2008 NIFC - Número de Identificação Fiscal: 507805259 Comité Paralímpico de Portugal, representação: - Nacional: Conselho Nacional de Desporto (CND): - Internacional: International Paralympics Committee (IPC) Corpos Sociais: eleitos para o quadriénio 2009-2012 e tomaram posse a 7 de Novembro de 2008. Presidente do CPP: Humberto Santos Corpos Sociais: Comissão Executiva Presidente - Humberto Fernando Simões dos Santos Vice - Presidente - André Rodrigues de Oliveira Ponces de Carvalho Vice - Presidente - Joaquim Manuel Correia Guerreiro Viegas Vice - Presidente - Carlos Manuel da Conceição Lopes Vice - Presidente - Fausto José da Cruz Pereira Vice - Presidente - José Manuel Fernandes Lourenço Secretário-geral - José Carlos Nazaré Cavaleiro Tesoureiro - Jorge Manuel Martins Amado Correia Vogal - Nuno Miguel Franco Vitorino Vogal - José António de Abreu Carneiro da Silva Vogal - Carlos Manuel Gomes Henriques 10

Conselho Fiscal Presidente - Rui Manuel Amara Batista Secretário - Paulo Alexandre Almeida Carrala Coelho Relatar - José Manuel Álvares da Costa e Oliveira Fazem parte dos Corpos Sociais, os representantes das seguintes Entidades: - Federação Portuguesa de Vela (FPV) - Federação Equestre Portuguesa (FEP) - Federação Portuguesa de Remo (FPR) - Federação Portuguesa de Judo (FPJ) - Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Visual (ANDDVIS) - Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI) - Liga Portuguesa de Desporto para Surdos (LPDS) - Paralisia Cerebral Associação Nacional de Desporto (PC-ANO) - Associação Nacional de Desporto para a Deficiência matara (ANDDEMOT) Associados do Comité Paralímpico de Portugal: - Entidades representativas do Sistema, Sub-sistema e Sectores do desporto para pessoas com e sem deficiência:.:. Associações Nacionais de Desporto por Deficiência (ANDD's);.:. Federações Desportivas de Modalidade, nomeadamente as Federações Olímpicas e Não Olímpicas. :. Comissão de Atletas Paralímpicos. - Entidades de vocação desportiva, cultural ou científica, que possam contribuir para a realização dos fins do CPP:.:. Desporto Escolar - Gabinete Coordenador do Desporto Escolar;.:. Desporto Universitário - Federação Académica de Desporto Universitário;.:. Desporto para Trabalhadores - INATEL / Fundação INATEL;.:. Desporto Militar; ----------------------------------~------------------------- 11

Comité Paralímpico de Portugal.:. Saúde e Reabilitação - Centros Hospitalares, de Medicina Física e Reabilitação;.:. IPSS / ONG's de e para deficientes;.:. Universidades;.:. Federação das Colectividades de Cultura e Recreio;.:. Outras Entidades. Quadro - Total de desportos que integram o Programa Oficial dos Jogos Paralímpicos (Paralympic Games) Surdolrrnptcos (Deaflympics) e Jogos Mundiais (Global Games) OrganizaçõeS / Desportos IPC ICSO INAS-FIO (20) (20) (9) Andebol Atletismo Badminton Basquetebol Boccia Bowlinq Ciclismo Equitação Esgrima (em cadeira rodas) Futebol de onze Futebol de sete Futebol de 5/ Futsal Karaté Goalball Halterofilismo Judo Luta Livre Luta Greco Romana Natação Orientação Polo Aquático Râguebi (em cadeira de rodas) Remo Taekwondo Ténis Ténis de Mesa Tiro Tiro com Arco Vela Voleibol Voleibol de praia Inclusão Social no e pelo Desporto - Correspondendo a recomendações, convenções e demais acordos políticos, a nível internacional, da Europa, da União Europeia e de Portugal, em matéria de pessoas com deficiência no domínio da igualdade de participação e a inclusão social em geral e em particular no desporto, 12 --------------~------~--------~------~~~-----------

tem conduzido em diversos país desenvolvidos, a inclusão dos atletas com deficiência nas estruturas regulares de desporto. No desporto temos a transferência dos desportos paralímpicos do Comité Paralímpico Internacional (IPC - International Paralympic Committee) para a tutela das Federações internacionais de modalidade, nomeadamente: Ciclismo (UCI); Equitação (FEl); Remo (FISA), etc.

IV. PROGRAMA DE AcçÃo As actividades a desenvolver no ano de 2009 encontram-se, conforme Programa de Acção 2009-2012, estruturado segundo os quatro eixos: 1 - Programas de Desenvolvimento Desportivo; 2 - Programas de Desenvolvimento Organizacional; 3 - Programas de Desenvolvimento e Afirmação Institucional; 4 - Plano Estratégico a curto, a médio e a longo prazo. 1. Programas de Desenvolvimento Desportivo Os Programas de Desenvolvimento Desportivo inserem-se em três grandes quadros, o primeiro corresponde a preparação e a participação nos Jogos de três Movimentos Desportivos Mundiais para atletas com deficiência, o segundo, de suporte ao primeiro, compreende a promoção e o desenvolvimento do quadro desportivo nacional a integrar em Centros de Alto Rendimento, o terceiro a preparação e a participação nos Jogos da Lusofonia. 1.1. Âmbito do Plano de Preparação e Participação Paralímpica O CPP, que substitui a FPDD no âmbito do Movimento Paralimpico nacional e internacional, recolheu o acordo da própria FPDD, das Associações Nacionais de Desporto por Deficiência (ANDD's) e das Federações Desportivas nacionais envolvidas para assumir em exclusivo a responsabilidade de planear, gerir, acompanhar e avaliar os três Programas de Preparação Paralímpica (Jogos Paralímpicos I Paralympic Games, Surdolímpicos I Deaflympics e Jogos Mundiais I Global Games), e os Jogos subsequentes, bem como a constituição e Direcção da Missão Portuguesa aos Jogos - Global Games 2009, Surdolímpicos 2009, Londres 2012, Global Games 2013, Surdolímpicos 2013 e os subsequentes. 14

Comité Paralímpico de Portugal 1.1.1. Londres 2012 O Projecto de Preparação Paralímpica Londres 2012 e Esperanças Paralímpicas 2016 visa o estabelecimento, do primeiro Programa plurianual de modo estabilizado para todo o Ciclo Paralímpico por forma à não interromper a preparação para os Jogos Paralímpicos e a estabelecer a ponte com os Jogos subsequentes que será feito através do Projecto Esperanças Paralímpicas 2016. Será implementado, já neste primeiro quadriénio, o Programa de preparação da Participação da Missão Portuguesa nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Previsão de número de atletas que irão integrar, em 2009, o Projecto Londres 2012 - Plano de Preparação Paralímpica - Atletismo 12 - Boccia 9 - Ciclismo 1 - Equitação 1 - Natação 8 - Remo 1 - Vela 2 15

1.1.2. Jogos Global Games Os segundos Jogos Global Games (2nd INAS-FIO Global Games 2009 www.inas-fid.org), para atletas com a deficiência intelectual/mental, terá lugar de 5 a 14 de Julho, em Liberec, República Checa, contará, pela segunda vez consecutiva, com a participação portuguesa. O Plano de Preparação Paralímpica, para a intelectual/mental, termina em 2009 ano em que terá início, para os Jogos subsequentes, o Plano de Preparação 2009-2013. Ciclo e desportos do Programa Global Games para atletas com deficiência intelectual/mental Missão Membros Desportos Plano Voo 2 a Missão Portuguesa aos "Global Games" 110 (Atletas 80 + 30 Oficiais) 9 - Atletismo, Basquetebol, Ciclismo, Futsal, Judo, Natação, Remo Indoor, Ténis, Ténis de Mesa - Chegada a Praga 5 de Julho de 2009 - Partida de 15 de Julho de 2009 Número de dias 11 16 --------------~------~--------~------~~~-----------

Quadro Sumário do número de participantes Estimativa Atletas Atletismo 30 Basquetebol 12 Ciclismo 10 Futsal 15 Judo 1 Natação 2 Remo Indoor 4 Ténis 1 Ténis de mesa 4 Total - Atletas 80 Staff Dirigentes Equipa Médica Equipa Técnica Total Oficiais 30 Total Missão 110 ------------------------~----------~------------------------- 17

1.1.3. Jogos Surdolímpicos Encontra-se em execução o Plano de Preparação Surdolímpicos, para atletas surdos, com vista a participação da va Missão Surdolímpica Portuguesa nos Jogos Surdolímpicos (21st Summer Deaflympics Taipei 2009 http://www.2009deaflympics.org) que terão lugar de 5 a 15 de Setembro em Taipé, China Taipé. Será a quinta participação portuguesa, após a estreia em 1993 em Sófia, Bulgária e a última foi em 2005 na cidade australiana de Melbourne. Jogos Surdolímpicos (Deaflympics Games), de verão, foram instituídos em 1924 na sua primeira edição em Paris, França, pelo, actual, Comité Internacional de Desporto para Surdos (ICSD - International Committee of Sport for the Deaf http://www.deaflympics.com) e são reconhecidos pelo Comité Olímpico Internacional (COI). Em virtude dos Jogos Surdolímpicos terem lugar um ano a seguir aos Olímpicos e Paralímpicos, mantendo-se no entanto o Ciclo de quatro anos, terá, assim início em 2009, para os próximos Jogos de Atenas, Grécia de 31 de Julho a 13 de Agosto de 2013, o Plano de Preparação Surdolímpico 2009-2013. Ciclo e desportos do Programa Surdolímpicos Inverno. Já tiveram lugar 36 Jogos Surdolímpicos, sendo 20 de Verão e 16 de Data 10 Jogos Paris, França 1924, Agosto 10-17 Data últimos Melbourne, Austrália 2005, Janeiro 5-16 Data próximos Taipé, China Taipé 2009, Setembro 5-16 A seguir a Taipé Atenas, Grécia 2013, Julho 31-13 Agosto Os primeiros Jogos Surdolímpicos de Verão tiveram início em 1924, em Paris, França com a participação de 145 atletas de 9 países e, os últimos, foram em Melbourne, Austrália com a presença de 64 países e 2049 atletas. Os próximos 18

Jogos terão lugar de 1 a 16 de Setembro de 2009 em Taipé, na China Taipé e a seguir decorrerão em Atenas, Grécia. Os Jogos Surdolímpicos de Inverno tiveram início após a segunda guerra mundial, na cidade Australiana de Seefeld em 1949, os últimos tiveram lugar na cidade americana de Salt lake City em 2007 e, a seguir, 2011, serão na cidade Eslovaca de Tatras. Missão Portuguesa aos Jogos Surdolímpicos 2009 Missão Membros Desportos Plano Voo 5 a Missão Portuguesa aos Jogos Surdolímpicos de Taipé 2009 49 (Atletas 30 + 19 Oficiais) 9 (Individuais) Atletismo, Bowling, Judo, Karaté, Luta Livre, Luta Greco-Romana, Natação, Taekwondo, Ténis de Mesa - Chegada a Taipei 30 de Agosto de 2009 - Partida de Taipei 17 de Setembro de 2009 Número de dias 19 19

Quadro Sumário do número de participantes Estimativa Atletas Staff Total Atletas / Oficiais M F Total M F Total M F Total Atletismo 6 4 10 10 Bowling 4 2 6 6 Judo - 1 1 1 Karaté 1-1 1 Luta livre 1-1 1 Luta qreco-romana 2-2 2 Natação 2 2 4 4 Taekwondo 1-1 1 Ténis de mesa 2 2 4 4 Total - Atletas 19 11 30 Leaders 3 3 Equipa Médica 5 5 Equipa Técnica 8 8 Interpretes 3 3 Total Oficiais 19 Total Missão 49 20

c. Comité Paralímpico de Portugal 1.1.4. Esperanças Paralímpicas O Projecto Esperanças Paralímpicas irá integrar praticantes com especial talento e / ou selecções de modalidades colectivas que apresentem expectativas fundadas de cumprirem os objectivos do Projecto Portugal Paralímpico (Projecto Estratégico Integrado a curto, médio e a longo prazo). 1.2. Centro de Alto Rendimento O Centro de Alto Rendimento irá, a par com a área de Investigação, integrar também o Projecto da Sede Administrativa e Social do CPP. Prevê-se que os projectos sejam desenvolvidos em parceria com a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto / Instituto de Desporto de Portugal, a Secretaria de Estado da Reabilitação / Instituto Nacional para a Reabilitação e a Câmara Municipal de Cascais. O Projecto, desta dimensão, implicará a parceria com diversas Entidades Públicas e Privadas. 1.3. Jogos da Lusofonia Lisboa 2009 Os segundos Jogos da Lusofonia 2009 (http://www.lisboa2009.org), considerado o maior evento desportivo de 2009 a realizar em Portugal, irão integrar, pela primeira vez, na modalidade de atletismo provas de demonstração. Será uma excelente oportunidade para promover a inclusão de atletas paralímpicos, o momento ideal para sensibilizar as Associações de Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP) para a criação de maiores oportunidades de participação efectiva, dos atletas paralímpicos, nos terceiros Jogos. Os Jogos serão ainda uma oportunidade para o Comité Paralímpico de Portugal estabelecer os primeiros contactos formais com os demais Comités Paralímpicos dando assim continuidade a cooperação estabelecida pela FPDD. Será analisada a possibilidade de realizar, pela ocasião dos Jogos, um primeiro Seminário dos Comités Paralímpicos dos Países de Língua Portuguesa. O CPP espera estabelecer um Protocolo de parceria com a Comissão Organizadora dos 20s Jogos da Lusofonia Lisboa 2009 (COJOL - Lisboa 2009). 21

Comité Paralímpico de Portugal 1.4. Programas de Desenvolvimento Desportivo Os Programas de Desenvolvimento Desportivo têm como fim último a inclusão de atletas nas estruturas regulares de desporto, prioritariamente nas Federações Nacionais, visando, deste modo, a diversificação em relação a oferta de novas modalidades tendo por objectivo o aumento não só do número de desportos como também do número de praticantes. Serão criados incentivos para apoiar Programas destinados a participação feminina, a atletas com alta necessidade de apoio e a jovens talentos. Na esteira das políticas mundiais em matéria de inclusão de atletas com deficiência, nas estruturas regulares de desporto (a exemplos de "Transfer of Governace", ou de "Mainstream Sports", "lnclusion", etc), a "Partilha de Responsabilidades" é o documento conceptual e norteador que assenta numa mútua cooperação e responsabilidade das Entidades desportivas envolvidas e do próprio Estado. A "Partilha de Responsabilidade" visa todos os Subsistemas, Sistemas e Sectores Desportivos e, prioritariamente, será dirigida a quatro sectores que consideramos estratégicos: - Saúde e Reabilitação (Centros Hospitalares, de Medicina Física e de Reabilitação) ; - Desporto Escolar; - Autarquias; - Movimento Associativo Desportivo. 22

2. Programas de Desenvolvimento Organizacional o Programa de Desenvolvimento Organizacional visa dotar o CPP de recursos humanos, materiais e técnicos. 2.1. Sede Administrativa e Social A primeira fase será a aquisição de um espaço para a instalação da sede provisória do CPP e, simultaneamente, será implementado a realização de estudos e outras acções com vista a edificação de uma sede própria associada Alto Rendimento. ao Centro de 2.2. Recursos Humanos O Programa de Recursos Humanos tem por objectivo dotar o CPP de recursos humanos qualificados quer através do processo de contratação individual de profissionais quer de benévolos no âmbito da responsabilidade social. 2.3. Apetrechamento Os recursos materiais e tecnológicos, nomeadamente o equipamento informático e multimédia, o material administrativo e o equipamento administrativo farão parte do Programa de Apetrechamento que irá incluir também material desportivo. 2.4. Estrutura Regulamentar A Estrutura Regulamentar será mais um meio que irá contribuir na edificação da estrutura organizacional. O processo, em curso, de regulamentação da Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto condicionará, assim como as normas internacionais, a elaboração das normas que passará a reger o funcionamento do Comité. 23

3. Programas de Desenvolvimento e Afirmação Institucional Os Programas de Desenvolvimento e Afirmação Institucional compreendem: 1 - Filiação Internacional e Representação Nacional; 2 - Marketing e Comunicação; 3 - Criação de um Portal Informativo; 4 - Divulgação do Projecto Paralímpico. 3.1. Filiação Internacional e Representação Nacional O CPP tomará assento no Conselho Nacional do Desporto (Decreto-Lei n.? 315/2007, de 18 de Setembro). O CPP passará a representar o nosso país, na qualidade de membro, nas organizações paralímpicas internacionais e europeias. O CPP procurará estreitar, no domínio da cooperação desportiva internacional, multilateral e lateral, a parceria com os membros do Movimento Paralímpico Mundial dando particular atenção as relações quer com os Comités Paralímpicos Europeus quer com os dos Países de Língua Portuguesa. As iniciativas no quadro da União Europeia merecerão a nossa atenção com reforço para a recente parceria estabelecida entre a Comissão Europeia e o Comité Paralímpico da Europa (European Paralympic Committee - EPC). O CPP, no plano nacional, irá privilegiará a cooperação com as Entidades de vocação desportiva, cultural ou científica, que possam contribuir para a realização dos fins do movimento paralímpico. O Comité Olímpico de Portugal (COP) e a Confederação de Desporto de Portugal (CDP) Entidades que têm apoiado o desporto para atletas com deficiência em geral e em particular os paralímpicos, nomeadamente a própria constituição do CPP merecerão toda a atenção. O CPP far-se-á representar nos diferentes Fóruns internacionais e nacionais que terão lugar em 2009, nomeadamente a participação em Assembleiasgerais dos organismos internacionais e europeias que irão eleger os seus corpos directivos para o próximo quadriénio. ------------------------------------~------------------------- 24

c..' Comité Paralímpico de Portugal A representação de dirigentes e técnicos que ocupam cargos e funções em organismos internacionais para além de ser regulamentada irá obedecer a definição da estratégia da presença portuguesa no plano internacional que terá que ser concertada, a diferentes níveis, com os países de língua portuguesa e outros a definir. A Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), o Instituto de Desporto de Portugal (IDP), a Secretaria de Estado da Reabilitação (SEAR) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) serão parceiros estratégicos quer no processo de inclusão de atletas com deficiência nas estruturas regulares de desporto quer no desenvolvimento do desporto paralímpico, no actual quadro do CPP. 3.2. Marketing e Comunicação Relativamente ao Programa de Marketing e Comunicação há que iniciar a abordagem desta dimensão da organização com uma referência muito positiva, ao Acordo de Cooperação entre a FPDD e o CPP que foi estabelecido entre as duas entidades, o qual permite a definição clara dos termos da cedência da marca "Bicas" e "Super Atleta", tendo sido este mais um processo demonstrativo da maturidade e do empenho em encontrar as soluções que melhor vão ao encontro das partes. O Programa de Marketing e Comunicação irá compreender três Projectos, a saber: Projecto Bicas Adopte um Desporto, o Projecto Super Atleta e o Projecto de Responsabilidade Social. O Projecto Super Atleta estará vocacionado na captação de recursos destinados a apoiar o desporto de alto rendimento em geral e em particular o Programa de Preparação e de Participação Paralímpica em Londres 2012. Em contrapartida o Projecto dará visibilidade e notoriedade aos nossos Patrocinadores. O Projecto para Londres 2012 será tornado público no primeiro trimestre de 2009 que englobará um conjunto de iniciativas como a "Exposição dos Jogos Paralímpicos" a ter lugar na Assembleia da República, o lançamento do Livro de Louros - de Resultados Pequim 2008, o Jantar da Família Paralímpica no Hotel D. Pedro em Lisboa e a assinatura dos Protocolos com os Patrocinadores do Projecto. 25

Comité Paralímpico de Portugal o Projecto Bicas Adopte um Desporto, enquadra-se no âmbito do Mecenato Desportivo e Responsabilidade Social, visa estabelecer parcerias de apoio a um maior número de pessoas com deficiência permitindo-lhes o acesso ao desporto que apoiem ainda e o desenvolvimento de novos desportos, isto é, prioritariamente as modalidades paralímpicas que não estão a ser desenvolvidas no nosso país. O Projecto de Responsabilidade Social estará na génese da criação da "Fundação Portugal Paralímpico" que terá como fim apoiar um programa mais amplo, a "Partilha das Responsabilidades", ou seja, a transferência das responsabilidades do desporto das estruturas segregadas para as do desporto regular tendo como fim a inclusão e por consequência aumentar o número de praticantes e melhorar o desporto de alto rendimento. 3.3. Criação de um Website A criação de um Website institucional será desenvolvido, para além da perspectiva de informação e formação, será mais um instrumento para a criação das condições de acessibilidade ao desporto. Pretende-se que o Website se enquadre nas directivas do Programa de Modernização Desportiva e que privilegie a interacção com o Marketing e Comunicação. O Website do CPP servirá de suporte a uma "newsletter" digital e mais tarde a revista "Portugal Paralímpico". 3.4. Divulgação do Projecto Paralímpico A imagem e a comunicação serão uma prioridade, para a afirmação Institucional desta nova Entidade no cenário desportivo nacional, e não só, que estarão presentes em todo o processo de desenvolvimento desportivo. A criação do "Iogótipo" do CPP através de um Concurso Nacional, inserese, desde já, nestas preocupações e que responde também a uma norma do Comité Paralímpico Internacional. A comemoração do primeiro aniversário do Comité Paralímpico de Portugal associado a institucionalização, através da organização e realização de um 26

c. Comité Paralímpico de Portugal evento, do "Dia Paralímpico" contribuirá para o reforço do Movimento Paralímpico de Portugal. A produção do "Magazine Paralímpico" será mais um meio para o reforço na divulgação do Projecto Paralímpico. A produção ainda de material para a informação e divulgação, no país e no estrangeiro, do Movimento Paralímpico de Portugal, em português e em língua estrangeira, em diversos suportes será articulado com os demais Programas e Projectos do CPP. A organização e I ou a participação do CPP em Fóruns Internacionais revela-se crucial para o processo de implementação e consolidação do projecto Paralímpico de Portugal ao proporcionar a troca de experiências, a reflexão em relação a situação desportiva mundial, bem como, no que concerne as tendências futuras de desenvolvimento desportivo. A organização e I ou a realização da Conferência VISTA 2011, a participação no 2009 Assembleia Geral e Conferência do IPC, do EPC, do ICSO e da EOSO serão uma prioridade, a par da participação do "1st International Seminar of the French Paralympic and Sports Committee" e da realização de um Fórum pela ocasião da realização dos segundos Jogos da Lusofonia - Lisboa 2009. 27

4. Plano Estratégico a curto, a médio e a longo prazo o Projecto Portugal Paralímpico é um documento da FPDD, elaborado pós Atenas 2004, que lança as bases para a estruturação de um Plano Estratégico Integrado de Desenvolvimento Desportivo do Alto Rendimento. Impõe-se pois então a elaboração do Plano Estratégico a curto, a médio e a longo prazo. 28

c. Comité Paralímpico de Portugal 5. Orçamento Despesas Valor Projecto Paralímpico Londres 2012 2.691.800,00 e Projecto Londres 2012 - Plano de Preparação 2.093.800,00 Esperanças, Femininos, Alta Necessidade de apoio 299.000,00 Selecção Prioridades 149.500,00 Gestão do Programa de Preparação Paralímpica 149.500,00 Participação Paralímpica 426.425,00 e Jogos Surdolímpicos Taipé 2009 225.400,00 Jogos Global Games 2009 201.025,00 Enquadramento Técnico 43.000,00 e Licença Extraordinária 43.000,00 Sede Provisória 22.200,00 e Obras de Reparação, beneficiação e Acessibilidades 15.000,00 Rendas e Alugueres 7.200,00 Sede CPP Sede Administrativa e Social (Estudos & projectos) CAR - Centro de Alto Rendimento Apetrecha mento 21.000,00 e Funcionamento 180.433,28 e Comissão de Atletas Paralímpicos 7.500,00 e Responsabilidade Social e Marketing Desportivo 148.566,72 e Total Despesas 3.540.925,00 e 29 --------------~------~--------~------~~~-----------

Proveitos Valor Estado e outras Entidades Oficiais Apoio de Entidades Públicas e Privadas Quotizações dos Associados Marketing Total Proveitos 3.118.225,OO 71.700,OO 1.000,OO 350.000,OO 3.540.925,00 e 30 ----------------~------~----------~------~~~-------------