Panorama das Redes de Atenção à Saúde.
Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 Lei 12.401 Lei 12.466 Lei complementar 141 1986 1988 1990 1991 1993 1996 2001 2006 2011 2012 8ª Conferência Nacional de Saúde NOB NOB NOB NOAS PACTO PELA SAÚDE RESOLUÇÕES TRIPARTITE Descentralização político-administrativa em 3 esferas de gestão: União, Estados e Municípios = compartilhamento de recursos públicos e responsabilidades comuns Integralidade (ações de prevenção, promoção e recuperação) Participação da comunidade DIREITOS SOCIAIS Necessidade de mecanismos e instrumentos de coordenação e cooperação interfederativa Planejamento O processo de planejamento no âmbito do SUS deve ser desenvolvido de forma articulada, integrada e solidária entre as três esferas de governo.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO Desafios Atuais na Gestão da Saúde Aumentar o financiamento da saúde e a eficiência no gasto APRIMORAR O PACTO INTERFEDERATIVO PARA O FORTALECIMENTO DO SUS Qualificar a formação e fixação dos Profissionais de Saúde no SUS Reduzir desigualdades regionais e de grupos sociais Reforçar a estruturação das respostas às urgências em saúde pública Aumentar a capacidade de produção de IES, bem como a produção de inovações tecnológicas para dar sustentabilidade ao país Fortalecer Atenção Básica como ordenadora das Redes regionalizadas de atenção à saúde, como estratégia de garantia do acesso e do cuidado integral
Decreto 7.508/11 Regulamenta a Lei nº 8.080, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa Capítulo I das disposições preliminares Capítulo II da Organização do SUS Seção I das Regiões de Saúde Seção II da hierarquização Capítulo III - do Planejamento da Saúde Capítulo IV da Assistência à Saúde Seção I da RENASES Seção II da RENAME Capítulo V da Articulação Interfederativa Seção I das Comissões Intergestores Seção II do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde Capítulo VI das disposições finais ARTICULAR NOVO PACTO FEDERATIVO QUE FORTALEÇA OS VÍNCULOS INTERFEDERATIVOS NECESSÁRIOS À CONSOLIDAÇÃO DO SUS
Regiões de Saúde e Redes de Atenção à Saúde Regiões de Saúde - o espaço geográfico contínuo constituído por aglomerado de municípios com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde e serão referência para a transferência de recursos entre os entes federativos; devem conter ações de atenção básica, atenção psicossocial, vigilância à saúde, urgência-emergência, atenção ambulatorial especializada e hospitalar. A Rede de Atenção à Saúde, como o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores; as Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde ou em várias delas.
LIMITES GEOGRÁFICOS A POPULAÇÃO USUÁRIA DAS AÇÕES E SERVIÇOS (Perfil demográfico/perfil epidemiológico) REGIÕES DE SAÚDE Aglomerado de municípios limítrofes ROL DE AÇÕES E SERVIÇOS QUE SERÃO OFERTADOS (RENASES e RENAME) CRITÉRIOS DE ACESSIBILIDADE ESCALA PARA CONFORMAÇÃO DOS SERVIÇOS RESPECTIVAS RESPONSABILIDADES (COAP) IDENTIDADE CULTURAL, SOCIAL, POLÍTICA, ECONÔMICA REDE DE COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE FLUXOS POPULACIONAIS NO TERRITÓRIO UNICIDADE AO TERRITÓRIO COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAL PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO AÇÕES de Atenção básica, Vigilância em Saúde, Atenção psicossocial, Urgência e Emergência, Atenção ambulatorial especializada e hospitalar REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE RESOLUTIVIDADE INTEGRALIDADE
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 Portaria 4.279, de 30/12/2010). 7
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE DESCRIÇÃO DO CONCEITO
POR QUE IMPLANTAR RAS? Diminuir a fragmentação histórica do sistema de saúde; Evitar concorrência entre os serviços; Promover a orientação dos usuários; Uso adequado de recursos (diminuição dos custos) Promover o seguimento horizontal dos usuários (aumento da prevalência das doenças crônicas) Forma organizativa que permita monitoramento e avaliação
MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE A CONSTRUÇÃO DA RAS: IMPLANTAÇÃO Definição clara da população e território Diagnóstico situacional - RENASES Criação de uma imagem Objetivos Vazios assistenciais Articulação público - privado Planejamento pela efetiva necessidade Criação de um sistema logístico e de suporte Investimento nas pessoas/equipes Criação de sistema de regulação e governança para funcionamento da rede Financiamento sustentável e suficiente com vinculação a metas e resultados
Processo de Implantação de RAS: potencialidades e desafios Pactuação tripartite: desenho, financiamento e acompanhamento Governança: CIR e CIB, Grupo Condutor com apoio institucional do MS. Controle Social. COAP Planejamento locorregional: Plano de Ação Território: Regiões de Saúde- a partir do marco legal do decreto 7508
Rede Cegonha Rede de Atenção Psicossocial Rede de Atenção ás Urgências e Emergências Rede de Atenção às doenças e condições crônicas Rede de Cuidado a Pessoa com Deficiência AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Qualificação/Educação Informação Regulação Promoção e Vigilância à Saúde ATENÇÃO BÁSICA
ATENÇÃO BÁSICA COORDENADORA DA SAÚDE Base das Redes de Atenção à Saúde - RAS Procura fornecer serviços de saúde qualificado, humano, em tempo e com acesso igualitário
OPÇÃO CONCEITUAL RAS Promoção Prevenção Diagnóstico Tratamento Reabilitação Atenção básica Atenção Secundária Atenção Terciária Atenção Quaternária Temáticas: Vulnerabilidades, Agravos, Doenças
REDE CEGONHA 1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL 2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO ( campo dos direitos humanos) 4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 5. Garantia da ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO dentro de uma política mais ampla de atenção integral à saúde da mulher e à saúde da criança MORTE MATERNA COMO QUESTÃO DO ESTADO BRASILEIRO
Componentes e interfaces da Rede de Atenção às Urgências e Emergências Promoção e prevenção: acidentes de trânsito e violência doméstica Atenção Básica UPA e outros serviços com funcionamento 24 h - SAMU 192-2014 11,5 milhões hab com acesso cobertura de 78,3% Portas hospitalares de atenção às urgências meta 231 Enfermarias de Retaguarda e Unidades de Cuidados Intensivos Inovações tecnológicas nas linhas de cuidado prioritárias Atenção Domiciliar Acolhimento com classificação de risco e resolutividade 17
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Eixos Estratégicos para Implementação da Rede de Atenção Psicossocial: Eixo 1: Ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental Eixo 2: Qualificação da rede de atenção integral à saúde mental Eixo 3: Ações intersetoriais para reinserção social e reabilitação Eixo 4: Ações de prevenção e de redução de danos 1 - COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - ATENÇÃO PRIMÁRIA (UBS, EQUIPE DE APOIO) - CONSULTÓRIOS DE RUA - CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) - UNIDADES DE ACOLHIMENTO TERAPÊUTICO TRANSITÓRIO (UATT) - LEITOS EM HOSPITAL GERAL - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU, UPA) 2 - COMPONENTES SUPLEMENTARES - CENTROS DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS) - CENTROS DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) - COMUNIDADES TERAPÊUTICAS (CT) 19
REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA OBJETIVOS: Ampliar o acesso e qualificar atendimento às pessoas com deficiência no SUS com foco na organização de Rede e na atenção integral à saúde, que contemple as áreas de deficiência auditiva, física, visual, intelectual e ostomias; Ampliar a integração e articulação dos serviços de reabilitação com a rede de atenção primária e outros pontos de atenção especializada; Desenvolver ações de prevenção de deficiências na infância e vida adulta. COMPONENTES : 1. CER - Centro Especializado em Reabilitação 2. Oficinas Ortopédicas : local e itinerante 3. Centros-Dia 4. Serviços de atenção odontológica para pessoas com deficiência 5. Serviço de Atenção Domiciliar no âmbito do SUS 6. Atenção Hospitalar 21
Rede de Cuidados às Pessoas com Deficiência
REDE DE CRÔNICAS: Eixo Oncologia LINHA DE CUIDADO CÂNCER DE MAMA Prevenção, Detecção Precoce e Tratamento Oportuno LINHA DE CUIDADO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Prevenção, Diagnóstico e Tratamento das Lesões Precursoras do Colo do Útero Implica na organização de um conjunto de ações e serviços de saúde, estruturados com base em critérios epidemiológicos e de regionalização para dar conta dos desafios atuais onde os quadros relativos aos cânceres de mama e colo do útero são de alta relevância epidemiológica e social.
Situação das Redes 24
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAUDE Implantação de Regulação efetiva processo ainda frágil e burocrático (Instrumento de Contratualização) Formação, qualificação e EP dos trabalhadores ABS assumindo seu papel de coordenadora e ordenadora do cuidado Qualificação do cuidado em todos os níveis Monitoramento e avaliação de resultados aprimoramento sistemas de informação
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAUDE Fortalecimento dos mecanismos de governança (colegiados regionais, estaduais, conselhos de saúde - participação sociedade) Financiamento ainda insuficiente para a dimensão das necessidades do sistema e inadequado (pagamento por tabela e procedimentos) Capacidade gestora ainda insuficiente para monitoramento de todos os processos
Redes de Atenção à Saúde: Integralidade e Acesso RAS só tem sentido se garantir integralidade Acesso: Portas de Entrada qualificadas e Regulação (equidade e continuidade do cuidado)
Aparecida Linhares Pimenta Secretaria de Atenção à Saúde