Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

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PÁGINA 05 PÁGINA 07 PÁGINA 09 PÁGINA 11 ÍNDICE

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Transcrição:

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo, reforçando a ideia geral de que, não obstante algumas flutuações e comportamentos diferenciados entre os vários segmentos, persiste uma tendência para a recuperação da atividade. A redução do índice de produção da construção e obras públicas aumentou ligeiramente de intensidade, tendo apresentado no quarto trimestre de 215 uma variação, face ao trimestre anterior, de -2,32%. Desta vez foi a redução no segmento da construção de edifícios que teve algum significado (-3,84%), enquanto o índice de produção do segmento de obras de engenharia até aumentou,31%. Não obstante, o licenciamento de obras regressou a terreno positivo e, particularmente, o número de licenças para construção de novos edifícios para habitação e em especial o número de fogos licenciados em construções novas consolidaram um crescimento expressivo. Os números apurados parecem sugerir que será o sector não residencial que continua a perder dinâmica, eventualmente devido a terem terminado os apoios comunitários para construção de equipamentos sociais e no sector da educação, bem como ao atraso do Portugal 22, com naturais reflexos nos planos de investimento do sector empresarial. Assim, os dados provisórios revelam que a evolução trimestral das obras licenciadas foi positiva em 3,4%, com a variação homóloga trimestral a registar, ainda e devido à evolução do 2º e 3º trimestre do ano, uma diminuição de 4% (contra -6,9% no trimestre anterior). A variação média anual no número de edifícios licenciados foi menos negativa e situou-se, no quarto trimestre de 215, em -4,3%. Como referimos, o sector residencial, apresentou uma evolução mais favorável, com o número total de fogos licenciados em construções novas para habitação a aumentar 5,2%. A variação homóloga foi também positiva (+1,1%) e a variação média anual atingiu, entretanto, uma expressão claramente positiva que confirma a recuperação operada neste segmento (+13,9%). O número total de fogos licenciados em construções novas para habitação no ano terminado em dezembro de 215 atingiu os 8 153,bem acima dos 6 777 licenciados em 214. O número de licenças de obras de reabilitação subiu pelo segundo trimestre consecutivo (+4,1%), confirmando a inversão da evolução negativa que se manteve ao longo de cinco trimestres consecutivos. Sublinhamos, no entanto, que este indicador não expressa cabalmente a evolução daquilo que vulgarmente se designa por sector da reabilitação e que engloba, também, as obras de renovação e de simples manutenção. A discrepância entre os números do licenciamento e o movimento que parece observar-se no mercado da reabilitação, expresso, nomeadamente, na evolução positiva das vendas de materiais de construção, estará, porventura, relacionado com o facto de muitas das intervenções não serem sujeitas à exigência de licenciamento camarário e, como tal, não terem reporte estatístico. Aliás, a evolução trimestral das vendas de cimento para o mercado interno é um claro indicador da maior dinâmica que o mercado da construção está a viver e foi claramente positiva, apresentando um crescimento homólogo de 6,4%, que se segue a variações homólogas, também elas positivas, nos três trimestres anteriores. Os dados deste quarto trimestre, não sendo excecionais, permitem alimentar, com base na evolução do licenciamento, uma perspetiva mais favorável para a atividade da construção em 216. Apesar das expetativas de abrandamento do crescimento económico, as baixas taxas de juro, a falta de alternativas seguras e rentáveis ao investimento imobiliário, a maior disponibilidade da banca para conceder empréstimos para aquisição de habitação e o interesse continuado dos investidores estrangeiros no imobiliário nacional, são tudo fatores favoráveis à manutenção da dinâmica da procura no mercado imobiliário nacional e ao crescimento da atividade de construção. A dinâmica da reabilitação urbana em Lisboa e Porto, muito sustentada no turismo, a par com a necessidade óbvia de manutenção do elevado número de edifícios construídos nas décadas de 8 e 9 do século passado e a maior capacidade das famílias para renovarem as respetivas habitações, representam um enorme potencial que deverá continuar a puxar pelo mercado. Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 1

Do lado negativo estão, repetimos, a redução do investimento público prevista no OE para 216, a redução das verbas comunitárias para construção de infraestruturas, a redução anunciada do comércio mundial, particularmente a recessão que afeta as economias emergentes dependentes das exportações de matérias-primas, em especial Angola, e o atraso na disponibilização dos instrumentos financeiros do Portugal 22 para apoiar a reabilitação urbana e a eficiência energética que só chegarão, se chegarem, no final de 216. Acrescem as novas preocupações com o sistema bancário nacional que poderão causar, num futuro próximo, novos e ainda maiores dificuldades de financiamento às empresas. Obras Licenciadas No quarto trimestre de 215, o número de edifícios licenciados aumentou 3,4% relativamente ao trimestre anterior, regressando a uma tendência de crescimento após dois trimestres consecutivos de variações de sentido negativo. Não obstante, em termos homólogos, o número de edifícios licenciados diminuiu 4% face ao último trimestre de 214. 6. Edifícios Licenciados (Valores trimestrais nº) 5. 4. 3. 2. 1. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim O ritmo da redução média anual no número de edifícios licenciados diminui ligeiramente de intensidade neste quarto trimestre de 215, situando-se em -4,3%, contra -4,5% no período anterior. Apesar do pequeno crescimento verificado no licenciamento, este ainda não foi suficiente para retomar a tendência positiva que se tinha observado entre o primeiro trimestre de 214 e o primeiro trimestre deste ano de 215. Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 2

Edificios Licenciados (Variação Média Anual),% 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 5,% 1,% 15,% 2,% 25,% O comportamento do licenciamento relativo às construções novas para habitação familiar apresenta um sinal bem mais animador. Não só a variação entre o terceiro e o quarto trimestre do ano, ao contrário do período anterior, voltou a ter um comportamento positivo (+5,2%), como também, quer a variação homóloga (+1,1%), quer a variação média anual (+13,9%), permitem continuar a acalentar uma expetativa muito favorável deste segmento para a recuperação do sector. 6. Licenciamento de Obras (Valores Trimestrais nº) 5. 4. 3. 2. 1. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim Edifícios Licenciados Construções as Obras de Reabilitação Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 3

Em especial, a variação trimestral do número total de fogos licenciados em construções novas para habitação familiar foi novamente positiva (11%), e mais intensa que a observada no trimestre anterior (2,2%), contando agora 8 trimestres consecutivos sempre a crescer. A variação homóloga foi, também, claramente positiva, na ordem dos 23,2%, sendo que a variação média anual confirma a tendência, situando-se nos 2,3%. 8. Fogos em construções novas para habitação 7. 6. 5. 4. 3. 2. 1. 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim. Trim Trim Trim. Trim. Trim Trim Trim. Trim. 21 211 3º Trim 4º Trim No que diz respeito à evolução trimestral do número de licenças de obras de reabilitação, verificou-se, novamente, uma melhoria (+4,1%), depois da enorme redução registada nos dois primeiros trimestres do ano. Este acréscimo é ainda insuficiente para inverter a tendência negativa observada ao longo do ano que é expressa, quer em termos de variação homóloga (-16,2%), quer em termos de variação média anual (-2,5%). Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 4

Licenças para obras de Reabilitação (Valores Trimestrais nº) 2.5 2. 1.5 1. 5 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim 4º Trim Produção na Construção e Obras Públicas O índice de produção no sector da construção e obras públicas voltou a cair face ao trimestre anterior, desta vez com maior intensidade (-2,32%, contra -,55% no terceiro trimestre). A evolução foi negativamente influenciada sobretudo pelo segmento de construção de edifícios que apresentou uma quebra de 3,84%, enquanto o segmento de obras de engenharia cresceu,31%. Em termos homólogos, verificou-se uma diminuição de 4,25% no índice total da produção na construção e obras públicas, que correspondeu a uma diminuição de 4,64% na construção de edifícios e de 3,62% nas obras de engenharia. De certa forma, esta evolução corresponde ao abrandamento registado ao longo de todo o ano, quer ao nível do investimento público, quer ao nível do licenciamento de obras no segmento não habitacional, mas que, como já tínhamos salientado no estudo anterior, não encontra correspondência no comportamento das vendas de cimento, nem na evolução da FBCF no sector da construção. Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 5

Índice de Produção na Construção e Obras Públicas Índice corrigido de sazonalidade 59, 58, 57, 56, 55, 54, 53, 52, 51, 5, 4º Trim. 13 1º Trim. 14 2º Trim. 14 3º Trim. 14 4º Trim. 14 1º Trim. 15 Total Construção de Edifícios Obras de Engenharia 2º Trim. 15 3º Trim. 15 4º Trim. 15 Vendas de Cimento No quarto trimestre de 215 as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno continuaram a recuperar, apresentando um crescimento, em termos homólogos, de 6,4%, confirmando o aumento sustentado da atividade de construção. Este indicador acompanha, aliás, a evolução recente do Valor Bruto da Produção e da FBCF da construção, cujas taxas de variação anual atingiram, respetivamente, 3,% e 4,1%. De acordo com os Inquéritos de Opinião da Comissão Europeia, o índice de confiança no sector da construção baixou ligeiramente neste quarto trimestre, situando-se agora nos -4,8 pontos (contra -37,6 no último trimestre e -42,9 pontos no período homólogo do ano anterior). Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 6

2 Vendas de Cimento e Indicador de Confiança na Construção (Indicador no Trimestre em Referência) 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1-1 -2-3 -4-5 -6-7 -8 Vendas de Cimento Indicador de Confiança na construção Emprego No quarto trimestre do ano de 215, o emprego na construção e obras públicas registou uma taxa de variação homóloga trimestral de -4,2% e uma taxa de variação trimestral -2%. A variação média nos últimos 12 meses terminados em dezembro de 215 foi de -3,43%, indiciando que, embora em ritmo mais reduzido, o sector continua a perder emprego. Remunerações No quarto trimestre de 215, o índice de remunerações registou uma taxa de variação homóloga trimestral de -5,5% e uma variação trimestral de 2,2% (este trimestre incluiu subsídios de Natal). A variação média nos últimos 12 meses terminados em março foi de -4,4%. Taxas de Juro A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação reduziu a tendência de queda face ao trimestre anterior e fixou-se, em dezembro de 215, nos 1,215%, que corresponde uma redução de,19 pontos percentuais face à registada no mês de setembro. Nos contratos para Aquisição de Habitação, a taxa de juro observada em dezembro de 215 foi de 1,223%, tendo-se reduzido em,15 p.p. em relação à taxa observada no mês de setembro do mesmo ano. Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 7

3% Taxa de Juro do Regime Geral 2% 1% 211 Fontes: Banco de Portugal, Instituto Nacional de Estatística Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção pag. 8