Produção Industrial MAIO/2017 Produção Industrial Catarinense dá continuidade ao crescimento, avançando 4,3% nos primeiros 5 meses de 2017 Santa Catarina, nos primeiros cinco meses do ano, tem um resultado promissor na produção industrial, dando continuidade ao crescimento observado em abril e ampliando-se em 1,4%, valor que passa a 9,5% no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. Independentemente do padrão de comparação, tais resultados são superiores ao observado no comportamento brasileiro, o que fica ainda mais evidente ao se confrontar a ampliação do acumulado do ano, quando o Brasil tem crescimento de 0,5% e a produção catarinense, de 4,3%. Variáveis Variações da Produção () RESUMO GERAL Variação % Mensal (Mai 2017/Abr 2017) Variação % no mesmo período (Mai 2017/Mai 2016) Variação % no Acumulado (Jan-Mai 2017/Jan-Mai 2016) INDÚSTRIA GERAL BRASIL 0,8 4,0 0,5 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASIL 1,2 4,2-0,3 INDÚSTRIA GERAL SC 1,4 9,5 4,3 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO SC* - 9,5 4,3 *A pesquisa do IBGE para Santa Catarina não conta com indústria extrativa, por isso os valores da Indústria Geral e de Transformação são os mesmos. A variação mensal em relação a janeiro não é divulgada pelo IBGE no nível da Indústria de Transformação. Fonte: FIESC. Pesquisa Indicadores Industriais. A Produção Industrial Catarinense apresentou ampliação de 1,4% no mês de maio de 2017 em relação a abril do mesmo ano, valor superior ao comportamento brasileiro (0,8%). Este desempenho coloca o Estado com o 6º maior crescimento neste comparativo, atrás de Ceará (5,9%), Bahia (3,6%), Pará (3,1%), Rio Grande do Sul (2,5%) e São Paulo (2,5%). Neste cenário, Santa Catarina mantém a distância de 5 pontos à frente do índice de produção do país, que dá sinais de recuperação mais lenta.
Índice de Produção Industrial (com ajuste sazonal, 2014=100) Brasil Santa Catarina 91,7 86,1 Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense. No ranking comparativo das unidades federativas, a posição de Santa Catarina varia conforme o critério de comparação: 1º LUGAR (9,5%) na variação Maio 2017/Maio 2016 2º LUGAR (4,3%) na variação acumulada (Jan-Mai 2017/Jan-Mai 2016). 6º LUGAR (1,4%) na variação Maio 2017/Abril 2017 Modificando o comportamento observado em abril, em que predominou a redução do crescimento industrial dos Estados, em maio nota-se um comportamento mais generalizado de crescimento, com apenas 4 UFs incorrendo em perdas na variação em relação ao mês imediatamente anterior (Minas Gerais (-0,2%), Rio de Janeiro (-1,6%), Espírito Santo (-1,9%) e Amazonas (-3,6%)). No comparativo com Maio de 2016, há uma ampliação ainda maior, de 9,5% - o que coloca o Estado como líder nesse comparativo. Por fim, quando confrontado com o mesmo período do ano anterior (Jan-Mai 2017/Jan-Mai 2016), o desempenho superior do Rio de Janeiro (4,6%) está associado à Indústria Extrativa (com ampliação de 9,3%) e à Metalurgia (37,5%). No extremo oposto, permanece a Bahia (-6,6%), com recuo em nove das doze atividades pesquisadas, especialmente na Metalurgia (-41,0%) e do Coque, Produtos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (- 14,0%).
Variação % da Produção nas UFs (Jan-Abr 2017/Jan-Abr 2016) 4,6 4,3 3,4 3,1 2,1 1,9 1,9 1,5 1,3 0,5 0,2 RJ SC ES PR MG RS AM GO PE Brasil PA CE SP MT BA -0,2-0,6-1,4-6,6 Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense. O bom desempenho de Santa Catarina nos primeiros cinco meses do ano, com crescimento de 4,3%, decorre da ampliação da produção em oito dos doze setores avaliados. Este avanço está associado à confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,5%) - conjuntos de malha, vestidos de malha, camisetas de malha e calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha femininos de produtos alimentícios (6,7%) - produção de óleo de soja refinado e carnes e miudezas de aves congeladas, e de metalurgia (22,7%) peças de ferro fundido, tubos de aço e vergalhões de alumínio. As influências negativas estão associadas aos setores de produtos de borracha e de material plástico (-6,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,6%) e de produtos de metal (-3,6%). O grande avanço observado entre Maio 2017/Maio 2016 é resultado do crescimento de dez dos doze setores investigados. De acordo com o IBGE, os impactos positivos foram gerados especialmente pelo crescimento nos setores de artigos de vestuário e acessórios (19,9%) associado à maior produção de conjuntos de malha, vestuário e acessórios para bebês, blusas femininas, camisas masculinas, e outras peças de uso feminino metalurgia (40,3%) associado aos artefatos e peças diversas de ferro fundido e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura e produtos alimentícios (8,9%), com destaque à óleo de soja refinado, carnes de aves e suínos, além de outras preparações utilizadas na alimentação de animais. Além desses setores, houve crescimento também em: - Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,9%), - Veículos automotores, reboques e carrocerias (14,6%), e - Produtos têxteis (7,6%).
A influência negativa, por outro lado, se deve aos produtos de madeira (-2,7%) e aos produtos de borracha e material plástico (-1,52%). Variação % da Produção Industrial, por setor Metalurgia Artigos do vestuário e acessórios Produtos alimentícios Veículos automotores Indústrias de transformação Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Celulose, papel e produtos de papel Máquinas e equipamentos Produtos têxteis Produtos de madeira Produtos de minerais não-metálicos Produtos de metal Produtos de borracha e de material plástico -6,9-0,1-2,7-3,6-3,6-1,5 11,5 6,7 8,9 5,4 14,6 4,3 9,5 2,3 6,9 2,1 2,9 2 2,7 0,4 7,6 1,2 7,1 19,9 22,7 40,3 Jan-Mai 2017/Jan-Mai 2016 Maio 2017/Maio 2016 Fonte: IBGE/Observatório da Indústria Catarinense.