PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALVAIÁZERE



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Transcrição:

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALVAIÁZERE PARTE II

Índice 1. CONCEITO DE ACTUAÇÃO...3 1.1. COMISSÕES DE PROTECÇÃO CIVIL...3 1.1.1 Missão...3 1.1.2 Competências da Comissão Municipal de Protecção Civil...3 1.2. CENTROS DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL...4 2. EXECUÇÃO DO PLANO...4 2.1. FASE DE PRÉ-EMERGÊNCIA E DURANTE A EMERGÊNCIA...5 2.2. FASE DE EMERGÊNCIA...5 2.3. FASE DE REABILITAÇÃO...6 3. ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES...7 3.1. MISSÃO DOS AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL...10 3.1.1 Fase de emergência...10 3.1.2 Fase de reabilitação...12 3.2. MISSÃO DOS ORGANISMOS E ENTIDADES DE APOIO...13 3.2.1 Fase de emergência...13 3.2.2 Fase de reabilitação...15 2

1. Conceito de actuação 1.1. Comissões de Protecção Civil A Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) trata-se do órgão de coordenação municipal em matéria de protecção civil. A CMPC é o organismo que assegura que todas as entidades e instituições de âmbito municipal imprescindíveis às operações de protecção e socorro, emergência e assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam entre si, garantindo a mobilização de meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto, actuando em conformidade com a legislação aplicável. Integram a Comissão Municipal de Protecção Civil do Município de Alvaiázere: a) O Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, que preside; b) Um elemento do comando dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere; c) Um elemento do comando da Guarda Nacional Republicana de Alvaiázere; e) A Autoridade de Saúde no Município; f) O Director do Centro de Saúde do Município; g) Um representante dos serviços de Segurança Social e Solidariedade; h) Um representante da Associação de Produtores Florestais do Concelho de Alvaiázere; A localização principal do seu funcionamento será nos Paços do Concelho, tendo como alternativa o quartel dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere. 1.1.1 Missão O director do plano é o presidente da Câmara Municipal e, de acordo com o art.º35 da Lei nº 27/2006, compete-lhe, no exercício de funções de responsável municipal da politica da protecção civil, em caso de emergência, de acidente grave, catástrofe ou calamidade, accionar e coordenar todas as operações de Protecção Civil na área do Concelho, de modo a prevenir riscos, atenuar ou limitar os seus efeitos, minimizar a perda de vidas e bens e agressão ao ambiente, procurando o mais rapidamente possível restabelecer as condições normais de vida. 1.1.2 Competências da Comissão Municipal de Protecção Civil Compete à Comissão Municipal de protecção civil: 3

a) Accionar a elaboração do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil, remetê-lo para aprovação pela Comissão Nacional de Protecção Civil e acompanhar a sua execução; b) Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de protecção civil que sejam desenvolvidas por agentes públicos; c) Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique; d) Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC accionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das acções de protecção civil; e) Difundir comunicados e avisos às populações, entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social. 1.2. Centros de Coordenação Operacional Com base na legislação existente, não será consagrada a constituição um Centro de Coordenação Operacional Municipal, sendo o Centro de Coordenação o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria. De acordo com o ponto 2 do art.º49, da Lei 27/2006 de 3 de Julho, o CDOS de Leiria intervêm consoante a natureza do fenómeno e a gravidade e extensão dos seus efeitos previsíveis e destinase a assegurar o controlo da situação com recurso a centrais de comunicações integradas e eventual sobreposição com meios alternativos. De acordo com o ponto 1 do Decreto-Lei n.º134/2006, de Julho, o CDOS de Leiria assegura que todas as entidades e instituições de âmbito distrital imprescindíveis às operações de protecção e socorro, emergência e assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam entre si garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto. 2. Execução do plano Como instrumento estratégico que define a actividade da Protecção Civil na área do município, o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil de Alvaiázere (PMEPCA) compreende as intervenções nas fases de pré-emergência, emergência e reabilitação. O responsável máximo do 4

Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil do Concelho de Alvaiázere tem por Director o Presidente da Câmara Municipal, sendo o seu substituto a Vice-presidente Arquitecta Célia Margarida Gomes Marques. 2.1. Fase de pré-emergência e durante a emergência As operações de protecção civil encontram-se organizadas de acordo com o Decreto-Lei 134/2006, de 25 de Julho que define, que o Sistema Integrado de Operações de Protecção Civil (SIOPS) como o conjunto de estruturas, normas e procedimentos que asseguram que todos os agentes de protecção civil actuam, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica funcional. O comando único assenta nas duas dimensões do SIOPS, a da coordenação institucional e a do comando operacional. De acordo com o mesmo Decreto-Lei, todas as instituições representadas nos Centros de Coordenação Operacional dispõem de estruturas de intervenção próprias que funcionam sob a direcção ou comando previstos nas respectivas leis orgânicas e Autoridade Nacional de Protecção Civil dispõe de uma estrutura operacional própria, competindo-lhe assegurar o comando operacional das operações de socorro e ainda o comando operacional integrado de todos os corpos de bombeiros. A estrutura operacional das operações de protecção civil é composta pelo Comando Nacional de Operações de Socorro, pela célula de planeamento, operações e informações, pela célula de logística e meios especiais e pelo comando distrital de operações de socorro. O sistema de gestão de operações é uma forma de organização operacional que se que se desenvolve de uma forma modular de acordo com a importância e o tipo de ocorrência e sempre que uma força de socorro de uma qualquer das organizações integrantes do SIOPS seja accionada para uma ocorrência, o chefe da primeira força a chegar ao local assume de imediato o comando e garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo da operação, sendo a decisão do desenvolvimento da organização da responsabilidade do comando das operações de socorro. 2.2. Fase de emergência Convocação da CMPC pelo Presidente de Câmara ou pelo seu substituto legal. Comunicação do alerta às populações. Coordenação e promoção da actuação dos meios de socorro. 5

Activação do gabinete de imprensa da Câmara Municipal para difusão de comunicados (avisos, conselhos, etc.). Promover a evacuação dos feridos e doentes para os locais destinados ao seu tratamento, minimizando as perdas de vidas, bens e agressões ao Meio Ambiente. Assegurar a manutenção da lei e da ordem e garantir a circulação nas vias de acesso necessárias para a movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações em risco. Coordenar e promover a evacuação das zonas de risco, bem como as medidas para o alojamento, agasalho e alimentação das populações evacuadas. Garantir assistência e bem-estar as populações, promovendo a reunião de família, assegurando o transporte de pessoas, bens, água e combustível, providenciando a tomada de medidas tendo em vista a desobstrução, reparação e restabelecimento de restabelecimento de águas e saneamento. Informar os níveis superiores de decisão, nomeadamente o centro de coordenação operacional da situação e solicitar os apoios e meios de reforço que considere necessários. Promover a coordenação e actuação dos órgãos e forças Municipais de Protecção Civil. Promover as acções de mortuária adequadas à situação. Proceder á reabilitação, dentro das possibilidades concelhias, dos Serviços Públicos Essenciais. Declaração do final da situação de emergência 2.3. Fase de reabilitação Depois da emergência, adoptar as medidas necessárias à urgente normalização da vida das populações atingidas, procedendo ao restabelecimento, o mais rápido possível, dos serviços públicos essenciais, fundamentalmente o abastecimento de água e energia, acompanhando o desenvolvimento o plano de reabilitação, da responsabilidade do Poder Local. Formar equipas de avaliação e quantificação de danos. Promover o regresso das populações, bens e animais deslocados. 6

Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços ou obstáculos, a fim de restabelecer a circulação e evitar perigo de desmoronamentos. Proceder à análise e quantificação dos danos pessoais e materiais, elaborando um relatório sobre as operações realizadas. Elaboração de relatório sobre as acções desenvolvidas. 3. Articulação e actuação de agentes, organismos e entidades Nos termos da Lei de Bases da Protecção Civil são Agentes de Protecção Civil, de acordo com as suas atribuições próprias: Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alvaiázere; As forças de segurança; As forças armadas; As autoridades: marítima e aeronáutica; O INEM e demais serviços de saúde; Os Sapadores Florestais. Os Organismos e Entidades são todos os serviços e instituições, públicos ou privados, com dever especial de cooperação com os agentes de protecção civil ou com competências específicas em domínios com interesse para a prevenção, a atenuação e o socorro às pessoas, aos bens e ao ambiente. Entre eles contam-se: Serviços de segurança; Autoridades de saúde; Instituições de Segurança Social; Representantes das IPSS existentes no concelho. Organismos responsáveis pelas florestas, conservação da natureza, indústria e energia, transportes, comunicações, recursos hídricos e ambiente e Serviços de segurança e socorro privativos das empresas públicas e privadas, dos portos e aeroportos. 7

Grupo de Informação Pública Grupo de Reserva Operacional Grupo de Abrigos Bem-estar CMPC Grupo Manutenção Lei, Ordem Movimentação Pessoas Grupo Saúde Evacuação Secundária Grupo de Operações SMPC Grupo Transporte Obras Públicas Grupo Abastecimento e Armazéns Grupo Socorro Salvamento Grupo Gestão Voluntários Figura 1 Esquema de organização operacional dos agentes, organismos e entidades. Tabela 1 Organização dos agentes, organismos e entidades por grupos de actuação. GRUPO CONSTITUIÇÃO TAREFAS Operações Coordenação: Presidente da Câmara como responsável municipal da política de protecção civil. Socorro e Salvamento Coordenação: Comandantes dos Bombeiros Voluntários Alvaiázere. Presidente da câmara municipal Comandante dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere. Comandante da GNR. Delegado da Autoridade de Saúde. Director do Centro de Saúde e Hospital. Representante dos Serviços da Segurança Social de Alvaiázere Associação de Produtores Florestais do Concelho de Alvaiázere Bombeiros Voluntários de Alvaiázere e meios disponíveis da Câmara Municipal. O Grupo de Operações garante a ligação com entidades e organismos intervenientes no PMEPCA. Mantém um registo da evolução da situação. Estuda e analisa a situação e propõe ao Director do Plano as medidas adequadas para resolução do problema / sinistro. Estabelece ligações com o CDOS Leiria e com o Governo Civil de Leiria, se este já estiver activado, para o manter informado sobre a situação e solicitar, se necessário, os meios e recursos adicionais. Coordena as actividades de combate aos incêndios. Assegura a evacuação primária das vítimas. Coordena as acções de busca e salvamento. Coordena o transporte de cadáveres para local de identificação previamente definido pelo Grupo de Saúde e Evacuação Secundária. 8

Manutenção da Lei e Ordem e da Movimentação de Populações Coordenação: GNR e Comandante dos Bombeiros Saúde e Evacuação Secundária Coordenação: Autoridade de Saúde, Director do Hospital e Director do Centro de Saúde. Abastecimento e Armazéns Coordenação: Câmara Municipal Transporte e Obras Públicas Câmara Municipal Abrigos e Bem-Estar Coordenação: Câmara Municipal e Juntas de freguesia Gestão de Voluntários Coordenação: Juntas de Freguesia Reserva Operacional Coordenação: Juntas de Freguesia Informação Pública Coordenação: Gabinete de Relações Publicas da CMA Corpo de intervenção da GNR Meio de reforço a incorporar Autoridade de Saúde. Director do Hospital. Director do Centro de Saúde. Comandante dos Bombeiros Voluntários SMPC SMPC SMPC Presidentes de Junta. Presidentes de Junta.. Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Rádio ABC Jornal O Alvaiazerense Garante as acções de manutenção da Lei e Ordem Pública. Coordena o controlo de tráfego e mantém abertos os corredores de circulação de emergência. Assegura a segurança da área de sinistro não permitindo o acesso a pessoas estranhas ao desenrolar das missões. Assegura a constituição de uma única cadeia de comando para áreas de intervenção médico - sanitárias. Coordena a montagem de Postos Médicos de Triagem e de Socorros. Coordena as acções de mortuária, definindo os locais de reunião de mortos e morgues provisórias. Hospital de apoio: Hospital de Alvaiázere. Hospital de Retaguarda: Em caso de catástrofe montar Hospital no edifício da Escola E.B. 2,3 Dr. Manuel Ribeiro Ferreira em Alvaiázere. Promove o estabelecimento de protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros, para a situação de emergência Garante a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios Prepara um sistema de recolha de dádivas Promove o estabelecimento de protocolos com empresas de transportes e obras publicas, sedeadas no Concelho sempre que necessário, e quando os meios pertencentes à Câmara Municipal e Bombeiros não forem suficientes. Garante o transporte de pessoas e bens para locais previamente definidos. Procede a desobstrução de vias de acesso aos locais de sinistro. Controla os prédios em ruínas e em risco de cair, provocando a sua derrocada se for a solução mais segura. Promove o estabelecimento de protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros para a situação de emergência. Garante a organização dentro do espaço definido como alojamento alternativo, procurando dar as melhores condições possíveis aos desalojados, enquanto esta situação se justificar. Promove o estabelecimento de protocolos com entidades fornecedoras de bens e serviços para a situação de emergência. Garante a disponibilidade de stock de sangue para apoio ás equipas médicas sempre que necessário a sua administração às vítimas. Este grupo deverá manter-se muito próximo ou em contacto directo com o CCOD, aguardando instruções para actuação de reforço nas várias frentes de sinistro. Coordenar e promover a difusão de comunicados à população. Coordenar as noticias a serem difundidas e publicadas por órgãos de comunicação social, nacional e ou internacional. 9

3.1. Missão dos agentes de protecção civil 3.1.1 Fase de emergência Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alvaiázere a) A prevenção e o combate a incêndios; b) O socorro às populações, em caso de incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em todos os acidentes e serviços previstos nos regulamentos internos c) O socorro a náufragos e buscas subaquáticas; d) O socorro e transporte de acidentados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar, no âmbito do sistema integrado de emergência médica; f) A participação em outras actividades de protecção civil, no âmbito do exercício das funções específicas que lhes forem cometidas; g) O exercício de actividades de formação e sensibilização, com especial incidência para a prevenção do risco de incêndio e acidentes junto das populações; h) A participação em outras acções e o exercício de outras actividades, para as quais estejam tecnicamente preparados e se enquadrem nos seus fins específicos e nos fins das respectivas entidades detentoras; Forças de segurança (GNR) a) Segurança dos cidadãos e da protecção da propriedade; b) Isolamento de áreas; c) Controle de tráfego rodoviário e restrições de circulação; d) Detecção, investigação e prevenção das actividades criminosas; e) Operações de busca, salvamento e evacuação; f) Operações de segurança no teatro de operações; g) Abertura de corredores de emergência/evacuação. Forças Armadas Regimento de Artilharia n.º 4 de Leiria a) Apoio logístico às forças de protecção e socorro; b) Evacuação da população; c) Disponibilização de infra-estruturas e meios de engenharia; d) Acções de busca e salvamento e apoio sanitário; 10

e) Reabilitação de infra-estruturas danificadas; f) Instalação de abrigos e campos de deslocados; g) Abastecimento de água às populações; h) Reforço e/ou reactivação das redes de telecomunicações. Autoridades Marítimas e Aeronáutica a) Execução da política de protecção civil em áreas de direito público marítimo, desempenhando funções nos domínios do alerta, aviso, intervenção, busca e salvamento, apoio e socorro; b) Promoção da segurança aeronáutica; c) Participação nos sistemas nacionais de coordenação civil e militar em matéria de utilização do espaço aéreo, de busca e salvamento, de protecção civil, de planeamento civil de emergência e de segurança interna, bem como cooperar com a entidade responsável pela prevenção e investigação de acidentes e incidentes com aeronaves civis. INEM, Hospital, Centro de Saúde, Extensões de Saúde a) Coordenação de todas as actividades de saúde em ambiente pré hospitalar; b) Triagem e evacuações primárias e secundárias; c) Referenciação e transporte para as unidades de saúde adequadas; d) Montagem de postos médicos avançados; e) Triagem e o apoio psicológico a prestarem às vítimas no local da ocorrência, com vista à sua estabilização emocional e posterior referenciação para as entidades adequadas. Sapadores Florestais a) Prevenção dos incêndios florestais, através de acções de silvicultura preventiva; b) Funções de vigilância, primeira intervenção e apoio ao combate a incêndios florestais e às subsequentes operações de rescaldo; c) Sensibilização do público para as normas de conduta em matéria de acções de prevenção, do uso do fogo e da limpeza das florestas. Cruz Vermelha Portuguesa a) Intervenção no âmbito do apoio, busca e salvamento, socorro, assistência sanitária e social b) Colaboração na evacuação, transporte de desalojados e ilesos c) Instalação de alojamentos temporários bem como na montagem de postos de triagem, d) Levantamento de feridos e cadáveres e) Apoio psicossocial 11

f) Distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas. 3.1.2 Fase de reabilitação Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alvaiázere a) Executam as medidas necessárias à normalização da vida das populações atingidas e à neutralização dos efeitos provocados pelo acidente ocorrido. Forças de segurança (GNR) a) Executam as medidas necessárias à normalização da vida das populações atingidas e à neutralização dos efeitos provocados pelo acidente ocorrido Forças Armadas Regimento de Artilharia n.º 4 de Leiria a) Executam as medidas necessárias à normalização da vida das populações atingidas, nomeadamente a reabilitação das infra-estruturas danificadas b) Apoio logístico às forças de protecção e socorro c) Disponibilização de infra-estruturas e meios de engenharia d) Reabilitação de infra-estruturas danificadas e) Abastecimento de água às populações f) Reforço e/ou reactivação das redes de telecomunicações Autoridades Marítimas e Aeronáutica a) Executam as medidas necessárias à neutralização dos efeitos provocados pelo acidente ocorrido; b) Cooperação nas investigações de acidentes e incidentes com aeronaves civis. INEM, Hospital, Centro de Saúde, Extensões de Saúde a) Coordenação de todas as actividades de saúde; b) Acompanhamento médico da população afectada; c) Assume a responsabilidade e a decisão sobre as medidas de protecção da Saúde Pública na área da catástrofe; d) Controle das doenças transmissíveis; e) Prestação dos serviços de mortuária. Sapadores Florestais a) Dão apoio ao que lhes è solicitado. 12

b) Sensibilização do público para as normas de conduta em matéria de acções de prevenção, do uso do fogo e da limpeza das florestas. Cruz Vermelha Portuguesa g) Intervenção no âmbito do apoio, busca e salvamento, socorro, assistência sanitária e social h) Colaboração na evacuação, transporte de desalojados e ilesos i) Instalação de alojamentos temporários bem como na montagem de postos de triagem, j) Levantamento de feridos e cadáveres k) Apoio psicossocial l) Distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas. 3.2. Missão dos organismos e entidades de apoio 3.2.1 Fase de emergência Câmara Municipal de Alvaiázere a) Disponibiliza as suas instalações, se necessário, para utilização apoio técnico e científico, b) Desobstrução das vias de comunicação e itinerários de socorro e difusão de avisos, c) Comunicados e medidas de autoprotecção. Juntas de Freguesia do Concelho de Alvaiázere a) Promovem acções de sensibilização da população e colaboram nas que forem desenvolvidas pela Câmara Municipal; b) Colaboram na sinalização de infra-estruturas, nomeadamente viárias, para prevenção e protecção dos cidadãos e para uma utilização mais rápida e eficaz por parte dos meios de protecção civil e socorro; c) Colaboram também na sinalização relativa a cortes de estradas, decididos por precaução ou originados por acidentes ou por fenómenos meteorológicos, bem como as vias alternativas; d) Disponibiliza por solicitação do Presidente da Câmara todo o apoio ao seu alcance e no âmbito das suas competências, sempre que a situação o exigir e colaboram ainda na divulgação de avisos às populações de acordo com orientações dos responsáveis municipais. Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere a) Disponibilizam instalações para diversos fins; 13

Instituto de Segurança Social Centro Distrital de Segurança Social de Leiria a) Efectua a coordenação das acções de obtenção e distribuição de alimentos, agasalhos e artigos de higiene à população, assim como, assegura a acção de apoio social, nomeadamente o realojamento. Instituto Nacional de Medicina Legal a) Desenvolvem as acções necessárias inerentes às suas funções para fazer face à situação de emergência. Operadoras de transporte a) Disponibilizam os meios possíveis e necessários para transporte urgente de pessoas e disponibilizam instalações para abrigo de desalojados. EDP a) Disponibilizam técnicos para proceder ao corte e/ou reparação na rede eléctrica. Operadoras de telecomunicações a) Disponibilizam técnicos para a reparação de danos nos sistemas de comunicações. Águas do Centro/Serviços Municipais a) Procedem ao corte e/ou reparação de modo a assegurar o fornecimento de água. IM (Instituto de Meteorologia), INAG (Instituto Nacional da Água), IA (Instituto do Ambiente), AFN (Autoridade Florestal Nacional) a)fornecimento de informação de carácter técnico e científico. Agrupamentos de Escolas a) Evacuação da população escolar em caso de emergência, segundo as orientações do plano de segurança e emergência da escola; disponibilizam instalações para diversos fins; as que possuem cozinha e refeitório participam no fornecimento de alimentação; b) Organizam acções de educação e informação da população. Santa Casa da Misericórdia a. Disponibiliza instalações para diversos fins; b. Colabora no fornecimento de alimentação e assistência sanitária e social. 14

Rádios e Jornais a) Informação da população da activação do PMEPCA, informação de medidas de autoprotecção e informação de comunicados emitidos pelo Serviço Municipal de Protecção Civil. Os organismos que possuem cozinha e refeitório participam no fornecimento de alimentação e prestam assistência sanitária e social. 3.2.2 Fase de reabilitação Câmara Municipal de Alvaiázere a) Inspecção de edifícios, estruturas e depósitos de combustíveis líquidos e gases; análise e quantificação dos danos; elaboração de estudos para reabilitação de recursos naturais; b) Manutenção das vias de comunicação e demolição de edifícios em ruínas. Juntas de Freguesia do Concelho de Alvaiázere a) Avaliação e quantificação dos danos e recolha de dádivas. Instituto de Segurança Social /Centro Distrital de Segurança Social de Alvaiázere a) Efectua o apoio económico dirigido às vítimas para satisfação de necessidades básicas (alojamento, alimentação e vestuários) assim como, trata do realojamento. Instituto Nacional de Medicina Legal a) Desenvolvem as acções necessárias inerentes às suas funções para fazer face à situação de emergência. Operadoras de transporte a) Asseguram o transporte de pessoas às zonas reabilitadas. EDP a) Restabelecem o normal funcionamento da rede eléctrica. Operadoras de telecomunicações a) Restabelecem o normal funcionamento das telecomunicações. Águas do Centro/Serviços Municipais 15

a) Restabelecem o normal funcionamento de água. Santa Casa da Misericórdia a) Recolha de dádivas. Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere a) Recolha de dádivas. Rádios e Jornais a) Informação da população da desactivação do PMEPCA e informação de comunicados emitidos pelo SMPC. 16