De Débora Costa PERSONAGENS: ROSANGELA PALHARES CAROLINA OLIVEIRA RAFAEL DINIZ ABNER MONTENEGRO GABRIELA ALINE BUENO VINICIUS ISABEL MALDONADO

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Transcrição:

De Débora Costa PERSONAGENS: ROSANGELA PALHARES CAROLINA OLIVEIRA ABNER MONTENEGRO ALINE BUENO GUSTAVO MALDONADO KAREN BUENO CAETANO BUENO OLIVIA DINIZ MURILO BUENO CELINE MALDONADO RAMON MALDONADO ANGÉLICA BUENO RODRIGO BUENO CECILIA RAFAEL DINIZ GABRIELA VINICIUS ISABEL MALDONADO OTÁVIANO PALHARES VALQUIRIA ANDRADE (KALANA) SARAH EMPREGADOS DA MANSÃO MONTENEGRO EMPREGADOS DOS BUENO EMPREGADOS DOS MALDONADO FUNCIONÁRIOS DO HOTEL MONTENEGRO JULIO MONTENEGRO

Capítulo 6 Cena 1 Rio de Janeiro Casa de Carolina CAROLINA: (está desolada, se sentindo só e abandonada, sentada em sua cama, começa a se lembrar de tudo que viveu com Gustavo, chora, pega suas malas, sua passagem, se levanta, olha em volta) Eu não tenho mais nada aqui... Vou ter que recomeçar a minha vida... Em São Paulo... São Paulo... Apartamento de Otávio ANGÉLICA: (entrando sorri) OTÁVIO: (a puxa pelo braço a segura pela cintura) Pensei que você não viria mais. ANGÉLICA: (sorri) Não deu para vir antes querido... Sua mulher estava no meu pé chorando as pitangas por você. OTÁVIO: (sorri) Esta com ciúmes? ANGÉLICA: (da risada) Eu não sinto ciúmes Otávio e você sabe. OTÁVIO: (a olha muito, acaricia o rosto dela) Você é tão linda... Te amo... Te quero... (beija Angélica com vontade). ANGÉLICA: (beijando Otávio, o olha sorri) Quer... OTÁVIO: Quero, eu deixo Rosangela e caso com você. ANGÉLICA: Quem disse que quero casar querido (sorri, abrindo a camisa de Otávio) gosto de ser livre... (o beija com vontade).

OTÁVIO: (abaixando o vestido de Angélica, beija o ombro dela) Linda... Delicia... Sou louco por você. ANGÉLICA: (da risada) Vem ficar mais louco então. OTÁVIO: (pega Angélica no colo, a deita no sofá, deita sobre ela a beija muito). ANGÉLICA: Sabia que a minha irmã está desconfiada que você tem uma amante (sorri). OTÁVIO: Ela te disse? ANGÉLICA: Sim, pra mim e pra mamãe... E ela estava muito mal, isso mostra que você é burro e não sabe esconder dela que tem outra. OTÁVIO: É que eu vivo pensando em você meu amor, gosto da Rosangela sim, mas é você que eu amo. ANGÉLICA: (sorri) Ame Rosangela e goste de mim querido... Pois eu não sou mulher de um homem só, não sou mulher de viver presa entende. OTÁVIO: Ordinária... (sorri) ANGÉLICA: Ordinária que você adora querido. (beija Otávio). Hotel Montenegro Sala de Caetano Cena 2 RAMON: (entra) Bom dia Caetano. CAETANO: Bom dia Ramon, sente-se quero falar com você. RAMON: (se senta) CAETANO: Vou ser direto... Tenho uma proposta para te fazer.

RAMON: Que tipo de proposta? CAETANO: Estou disposto a te dar tudo que você perdeu mais algumas ações do hotel... Se, seu filho se casar com Aline. RAMON: Caetano eu... Não sei o que dizer porque não depende de mim e sim de Gustavo. CAETANO: Ramon... Você assim como eu é pai, estou te oferecendo isso porque Aline me pediu ajuda e faço tudo por ela, da mesma forma que você deve fazer pelo seu filho e sua esposa... Você investiu mal e acabou com o patrimônio deles, eu praticamente vou te dar de bandeja o que você perdeu, é fácil, convença Gustavo e pronto. RAMON: Celine esta muito mal por achar que irá ficar pobre... CAETANO: Então... Aceita a minha proposta e no dia do casamento te dou tudo que falei. (estende a mão) Temos um acordo? RAMON: (pensativo, aperta a mão de Caetano) Sim Caetano, temos. CAETANO: (sorri) Ótimo, te desejo sorte. SECRETARIA: (entra) Com licença Caetano, mas uma moça esta aqui e diz que Abner a contratou. CAETANO: Quem é? OLIVIA: (entra) Sou eu meu amor. (sorri) CAETANO: O que você esta fazendo aqui? OLIVIA: Eu vim para meu primeiro dia de trabalho. CAETANO: (da risada) Esta bem Olivia, você já fez a gracinha do dia, já pode ir.

OLIVIA: (séria) Não é gracinha amor, eu sou a nova relações publicas do hotel Montenegro, Abner me contratou ontem. CAETANO: (sério e bravo) Que palhaçada é essa? OLIVIA: (sorri) Casa de Abner ABNER: (esta tomando café) Cena 3 KAREN: (entra) Espero que você tenha algo realmente importante á me dizer. ABNER: Bom dia Karen, sente-se. KAREN: (se senta) ABNER: O detetive me disse... KAREN: (interrompendo Abner) Não quero saber, se é sobre a sua filha não estou nem ai. ABNER: Karen... (segura à mão dela) Não fala assim... KAREN: Falo como eu quiser, não quero saber e pronto. ABNER: Nós sabemos que você não é assim. KAREN: Você matou tudo que eu tinha de bom... (puxa a mão dele) Não toca em mim... ABNER: O que eu tenho que fazer para ter o seu perdão e trazer a minha mulher de volta? KAREN: Sofra... Sofra como eu sofri. ABNER: Se é isso não falta muito para ter o seu perdão. KAREN: Eu te amava... E você me humilhava.

ABNER: Vamos fazer assim... Tentar esquecer o passado e viver o presente... O detetive encontrou a enfermeira. KAREN:... E ai? ABNER: Ela disse que entregou a menina para a adoção. KAREN: Não falei... Á essa hora ela esta longe. ABNER: Eu vou encontrá-la, você vai ver, e Karen... Acredita em mim, eu mudei... KAREN: (olhando Abner) Eu queria muito acreditar nisso... Mas não sei... ABNER: Me da uma chance... E você verá. KAREN: Quem sabe... Quem sabe Abner. ABNER: (sorri) Casa de Gustavo Cena 4 MURILO: (entra abraça Gustavo) Senti sua falta Gustavo! GUSTAVO: E eu de você meu amigo, e muito viu (sorri) MURILO: Me conta como você esta? E Carolina? Esta no hotel? GUSTAVO: (fica triste) Não... Infelizmente eu... Tive que deixa-la. MURILO: (se senta) Mas por quê?... Não me diga que isso é armação da Aline? GUSTAVO: É a minha mãe... Ela está muito mal... Tentou se matar esta internada, vou vê-la na hora de visitas com meu pai. MURILO: Porque ela fez isso? O que isso tem haver com Carolina?

GUSTAVO: A minha mãe está mal porque meu pai fez um mal investimento e esta perdendo tudo... Ela não suporta a ideia de ficar pobre... E ela não aceita Carolina na minha vida porque ela não é rica. MURILO: Gustavo... Você abandonou Carolina por causa de um capricho da sua mãe? GUSTAVO: Eu... Não sei como agir... Meu coração está lá com Carolina... Mas não posso deixar a minha mãe assim... MURILO: Se seu coração está com ela, lute! Deixa sua mãe fazer o que quiser, eu conheço bem a Celine, aposto que ela está te chantageando. GUSTAVO: Ela esta internada Murilo, a coisa é séria mesmo. MURILO: Gu... Me ouve... Vai atrás da Carolina antes que seja tarde demais. Hotel Montenegro Sala de Caetano Cena 5 CAETANO: (bravo) Olivia, agora você me explicar que loucura é essa? OLIVIA: Caetano meu amor eu acho que você esta ficando surdo, eu disse que pedi ao Abner um emprego aqui de relações públicas e ele me contratou. CAETANO (pegando Olivia pelo braço) Pois nós vamos agora mesmo falar com aquele velho! E você vai dizer que não quer mais ficar aqui.

OLIVIA: (se solta, se afasta) Não, eu quero ficar aqui e já assinei contrato, agora meu amor você vai ter que me engolir. (sorri) CAETANO: Isso não está acontecendo... E você vai fazer o que aqui? Hein? Vai promover o hotel descendo nua pelo poste? OLIVIA: Se eu fizesse isso você iria adorar, mas não eu realmente sou formada em relações públicas e farei meu trabalho. CAETANO: Você esta se vingando porque disse que não te levaria a festa. OLIVIA: Sim, agora quem vai organizar essa festinha ai serei eu. CAETANO: Some da minha frente. OLIVIA: (passa por Caetano) Com todo prazer... CAETANO: Vagabunda... OLIVIA: Não ouvi você pode dizer isso olhando nos meus olhos? (sorri) CAETANO: (segura Olivia, a encosta na parede, a olha muito) Eu disse que você é uma vagabunda! (beija Olivia). OLIVIA: (beijando Caetano, o olha sorri) E você é um cachorro... Meu cachorro. (se beijam). Casa de Cecília Cena 6 ALINE: (entrando) Oi mamãe! (sorri, abraça Cecilia). CECILIA: Oi querida, tudo bem? ALINE: Tudo ótimo, senti saudades e vim te ver. (se senta).

CECILIA: (se senta ao lado de Aline) Que bom querida, como foi a viagem? ALINE: Digamos que... Pouco produtiva, mas isso vai ser resolvido. CECILIA: Eu acho melhor nem saber como vai ser resolvido... GABRIELA: (descendo as escadas, olha Aline). ALINE: (olha Gabriela sorri) Oi Gabizinha, tudo bem? GABRIELA: (se aproximando) Não me chama assim, você sabe que não gosto... E sim... e você como está? ALINE: Bem... (sorri) Vim ver a minha mãe, mas já que você esta aqui quero te agradecer. GABRIELA: A mim? Por quê? ALINE: Por ter cuidado de Rodrigo para mim. CECILIA: Aline Bueno... Para por ai. ALINE: (sorri) Mas mamãe ela me fez um favor! (da risada) GABRIELA: (com vontade de chorar) Não sei do que você esta falando... ALINE: Ontem eu estava com Rodrigo e ele pra me fazer ciúmes me contou que te levou para sair, claro que isso foi depois que eu tinha feito amor com ele. (sorri). GABRIELA: (sobe correndo as escadas chorando). CECILIA: (brava se levanta) Você não tinha o direito de fazer isso com ela! Gabriela é sua irmã! ALINE: (sorri se levanta) Ela que fique longe de Rodrigo mamãe, porque é a mim que ele ama, ele só vai usar essa santinha para tentar me atingir e só, vai usar e jogar fora.

CECILIA: (da um tapa no rosto de Aline, a olha brava) Você é muito cruel! Eu exijo que você suba e vá pedir desculpas á sua irmã! ALINE: (com a mão no rosto, os olhos molhados, olha Cecília com ódio) Nunca! Ouviu e eu não a considero minha irmã! (sai com raiva da casa). CECILIA: (fica triste, se senta as lagrimas escorrem) Meu Deus... O que Aline é capaz de fazer?... (se levanta, sobe as escadas, vai ate o quarto de Gabriela, bate na porta abre) Filha... GABRIELA: (esta na cama chorando) Mamãe... Não sei o que é pior... Aline vir aqui e jogar essas coisas na minha cara... Ou se eu... Acreditando em Rodrigo. CECILIA: (se senta na cama) Meu amor... Não fica assim, esquece isso querida. GABRIELA: Eu gosto dele mamãe... Mas ele... Só me usou pra fazer ciúmes na Aline... CECILIA: Não acredita em tudo que ela diz, Aline é ruim, pode ter dito isso porque não gostou de saber que você saiu com Rodrigo. GABRIELA: Você acha? CECILIA: Sim meu amor, Aline pode ter inventado tudo isso. GABRIELA: (abraça Cecília) Ela não gosta de mim... CECILIA: A única pessoa que Aline gosta, é ela mesma. Mais Tarde Hospital Cena 7

GUSTAVO: (entra no quarto em que Celine esta, se aproxima da cama, se senta ao lado, segura a mão de Celine) Mamãe... CELINE: (estava com os olhos fechados, abre, olha Gustavo, sorri um pouco, fala com a voz fraca) Meu querido... Você veio. GUSTAVO: Claro, fiquei tão preocupado com você. CELINE: Obrigada... Não queria te atrapalhar... Mas quando seu pai me disse que... Que... (chora) Vamos perder tudo, não aguentei. GUSTAVO: (faz carinho em Celine) Não fica assim mamãe... Tudo vai se resolver você vai ver. CELINE: (segura a mão de Gustavo) Meu filho, só quero o seu bem, sei o que é melhor pra você... Aline te ama e ela pode nos ajudar... GUSTAVO:...Eu não a amo... CELINE: Você ama aquela moça... Pobre... GUSTAVO: É a amo... Mas... Tive que deixa-la... CELINE: Se você fez isso querido, é porque me ama muito mais... Gustavo... Fica com a Aline... GUSTAVO: Vamos fazer assim, você sai daqui, melhora e daí falamos melhor esta bem? CELINE: Está querido... Te amo meu filho. GUSTAVO: Eu também mamãe... (pensativo). Um Mês depois... Cena 9

CAROLINA: (está no centro da cidade procurando emprego, vai a muitos lugares, se senti mal, se encosta na parede, coloca a mão na barriga) Eu preciso comer alguma coisa... Você já esta com fome também (sorri, acariciando a barriga)... A mamãe vai conseguir um emprego, você vai ver. ABNER: (esta com Julio do outro lado da rua, esta bravo) Eu não sei porque tive que vir aqui com essa maldita cadeira! Eu já posso dar uns passos. JULIO: Para de reclamar, o médico disse que você ainda tem que usa-la meu irmão! Você não pode se esforçar muito! ABNER: Mas que inferno! (Vai com a cadeira de rodas para frente com raiva, a roda fica presa em um buraco derrubando Abner). JULIO: (preocupado, vai ajuda-lo) Abner! ABNER: Sai! Me deixa em paz... CAROLINA: (que viu a cena de longe, se aproxima rapidamente, se abaixa perto de Abner) O senhor esta bem? Se machucou? ABNER: (olha fixamente para Carolina). CAROLINA: (segura o braço de Abner com cuidado) Ajudo o senhor. ABNER: (olhando Carolina) JULIO: Pode deixar, eu o ajudo, obrigado. ABNER: (age como se estivesse saindo de um transe) Aceito sua ajuda. JULIO: (se espanta com a reação de Abner o levanta) CAROLINA: O senhor se machucou?

ABNER: (faz que não) Uma cidade como São Paulo não deveria ter buracos na calçada. CAROLINA: Eu estava indo comer alguma coisa, você quer me acompanhar? Fica por minha conta (sorri). ABNER: (sorri) Aceito... Como você se chama? CAROLINA: Carolina, e o senhor? ABNER: Abner... Me chame assim e não de senhor (sorri). CAROLINA: (sorri) Esta bem, e seu amigo, como se chama? ABNER: Não é meu amigo, infelizmente é meu irmão, Julio. JULIO: Não ligue para esse velho chato Carolina. CAROLINA: (da risada) Bem... Vamos comer alguma coisa. ABNER: Já estamos indo... Só preciso falar com meu irmão. CAROLINA: Claro, espero vocês naquele restaurante. (sorri meiga, vai até o restaurante). JULIO: O que foi isso?... Eu achei que você mandaria a moça pra China quando ela te perguntou se estava bem. ABNER: Você não reparou... Ela é... Igual a Karen... Quando nos conhecemos... Ela é linda... Meiga... E o melhor, não faz ideia de quem nós somos... Nos ofereceu ajuda sem saber que podemos comprar o restaurante se quisermos... JULIO: Isso se chama caridade meu irmão, algumas pessoas tem esse dom. ABNER: Gostei dela... Não sei por quê... Mas gostei.