dadores de sangue num mês



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Transcrição:

Portugal dadores ganhou 4880 novos de sangue num mês CAMPANHAS Um número excecional, diz o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Reservas nacionais têm oito mil unidades de sangue, mas o ideal é chegar às nove mil. ATUAL PÁGS. 4 E 5

Campanhas conseguem 4800 novos dadores de sangue num mês Reservas. Portugal está com um 'stock' global de oito mil unidades. Os números garantem alguma estabilidade, mas é preciso fazer crescer um pouco mais as reservas ANA MAIA Entre 4 de julho e 4 deste mês registaram-se no Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) 4880 novos dadores. "Um número excecional" que Hélder Trindade, presidente daquele organismo, gostaria de manter e que é fruto das últimas campanhas e do alerta lançado há alguns meses, quando as reservas de sangue desceram a mínimos perigosos. Atualmente, Portugal está com um stock de oito mil unidades. Não há registo de tratamentos ou cirurgias adiadas por falta de sangue, mas o ideal seria aumentar as reservas pelo menos até às nove mil unidades. Dadores novos e antigos precisam-se. "No espaço de um mês conseguimos 4880 novos dadores. É um número muito satisfatório, que surge na sequência das várias ações que desenvolvemos como as campanhas na rua e nas redes sociais, a criação do callcenter, do alerta que fizemos e de toda a divulgação que foi feita. O lançamento do site darsangue.pt também foi uma ajuda. Lá, as pessoas podem ver os locais de colheita e onde estão as unidades móveis", revela ao DN Hélder Trindade, ao mesmo tempo que faz um agradecimento a todos os que ajudaram a aumentar o número de sangue disponível. O responsável gostaria que o número de

novos inscritos se mantivesse, embora reconheça que será difícil tendo em conta que a média mensal de novos dadores ronda atualmente os 3700. "O objetivo é manter o número de novos dadores. Se anualmente conseguíssemos ter um aumento de 3% a 4% ficaria muito feliz. Vamos fazer a monitorização, pois o mais complicado é garantir a fídelização". Para isso, todos os dadores, sobretudo os mais antigos, estão a ser contactos por telefone. "É uma forma de lembrar para a dádiva e vamos também agradecer a todos os que se inscreveram pela primeira vez. É um contacto mais pessoal. Tem sido uma das ajudas mais importantes. As dádivas efetivas, depois do contacto, foram de 8%." Também as festas de verão têm ajudado. Hoje, vão fazer colheitas na abertura da FATACIL - feira que se realiza no Algarve. Já a campanha da Volta a Portugal em Bicicleta tem ficado abaixo das expectativas. Nos primeiros sete meses do ano recolheram-se mais de 120 mil unidades de sangue. Menos 15% do que no mesmo período do ano passado. Atualmente, o País conta com uma reserva global de oito mil unidades. Em 201 1 tinha mais três mil. Mesmo assim, tem sido possível responder a todas necessidades. "Não há notícias de tratamentos e cirurgias adiadas. Perante o quadro de redução que tivemos este ano, chegar a agosto com esta situação dá-nos a expectativa que as coisas estão a correr bem. Para termos mais segurança, o ideal seria ter nove mil unidades de sangue a nível global". Em fevereiro deste ano, o ministro da Saúde alertou na comunicação social para falta de sangue e fez um apelo aos dadores. Aresposta fez-se sentir, mas também lançou a polémica sobre as possíveis causas do afastamento. O dedo foi apontado às taxas moderadoras. Um elemento que Hélder Trindade não descarta. Entre outros. "As pessoas estão desmotivadas. Os problemas sociais que o País enfrenta, as taxas moderadoras, o aumento do preço dos combustíveis, o trabalho precário... Tudo isso pesa." O Ministério da Saúde, voltou a referir ao DN, "os dadores têm isenção das taxas moderadoras" e lembra que "a dádiva é generosa", considerando esta uma falsa questão e "difícil de aceitar como justificação para o afastamento". DIREITOS TAXAS MODERADORAS > Os dadores estão isentos do pagamento de taxas moderadoras nos centros de saúde (incluindo os meios complementares de diagnóstico prescritos pelo médico de família) e nos atos decorrentes da doação. Tem de apresentar uma declaração do Instituto do Sangue. Anteriormente, os dadores estavam isentos na totalidade. SEGURO DE ACIDENTE > Instituto Português do Sangue e o Ministério da Saúde estão a negociar com o Instituto de Seguros de PortugaL um contrato com uma seguradora de forma a garantir que o dador, caso aconteça um acidente na deslocação por exemplo, esteja protegido. 0 processo tem quatro meses. TEMPO > Estatuto do Dador refere que este está autorizado a ausentar-se do trabalho pelo tempo necessário à dádiva de sangue.

No posto fixo do Parque de Saúde raramente há cadeiras vagas lisboa Dezenas de dadores passam todos os dias no posto da Av. do Brasil. Maioria é de dadores jovens e regulares. Apreciam ter onde estacionar e o acompanhamento "Já sabe os cuidados que tem de ter hoje? Não fumar, beber muitos líquidos e não fazer esforços ou exercício físico." A enfermeira repete o conselho a cada dador que abandona a cadeira do Posto Fixo do Centro de Sangue e da Transplantação de Lisboa, no Parque de Saúde na Av. do Brasil. Aqui a maioria dos 'clientes' são habituais. Mariana e Tiago vêm porque o pai já era dador e Victor já convenceu o progenitor a dar sangue. No posto fixo os lugares nunca ficam vazios, garante a responsável Ana Paula Sousa. E durante a tarde de ontem o entra e sai foi uma constante. Não havia pessoas à espera, mas estava sempre alguém a dar sangue. "Às vezes entra um grupo maior e temos de dar uma resposta mais rápida, mas normalmente conseguimos sempre manter este ritmo", explica a médica. O quê que leva os utentes a dirigirem- se ao posto fixo? "Agora vivo em Almada, mas continuo avir aqui porque jáestouhabituado e aqui tenho sempre lugar para estacionar", justifica Victor Fonseca, de 36 anos, enquanto termina a recolha de sangue. Dador regular desde 1998, o fisioterapeuta foi convencido por um amigo bombeiro que o sensibilizou para a necessidade de dar sangue. Normalmente dá três vezes por ano a tenta fazê-lo no verão e no Natal, "quando há menos reservas". Tiago Freire é dador desde os 18 anos. "O meu pai já era dador e eu tento dar sempre que posso", conta o estudante de engenharia aeroespacial, de 25 anos. Ir ao posto fixo durante o mês de agosto deve-se apenas "à maior disponibilidade em tempo de férias". Depois de três anos sem dar sangue, por ter valores de hemoglobina baixos, Mariana Correia voltou ontem a fazer uma dádiva. A jovem, que frequenta o primeiro ano do internato em Anestesia, dá sangue desde os 18 anos, porque "o meu pai também é dador". Aos 25 anos faz recolhas sempre que pode, o pai dá duas vezes por ano. Aboa disposição, o acompanhamento regular e o ambiente calmo são algumas das mais valias de dar sangue no posto fixo, que levaram mais de 50 pessoas a dirigir-se aqui ontem. Mas além do Parque de Saúde em Lisboa, pode muito bem tropeçar numa unidade móvel em qualquer lugar. "Para motivar as pessoas a serem dadoras fazemos questão de ir passando por alguns pontos, como o Saldanha ou o Campo Pequeno, em Lisboa. E em tempo de férias vamos para as praias e parques de campismo", diz Ana Paula Sousa. O grande desafio é de facto fazer com que as pessoas sejam dadoras regulares, já que quando há campanhas (como a que está a decorrer neste momento) "temos muito boas respostas". Mas depois de dar uma vez às vezes é difícil fazer com que as pessoas regressem. Os homens podem dar sangue a cada três meses, as mulheres a cada quatro. Para se ser dador basta ser maior de idade e ter mais de 50 quilos de peso, indica a inumo-hemoterapeuta Ana Paula Sousa. Depois é só ter 30 a 45 minutos livres para fazer a recolha de sangue. Para aqueles que têm receio de dar sangue, aqui fica um pequeno truque: beber água antes de dar sangue diminui as hipóteses de se sentir mal a seguir, revela a médica. ANA BELA FERREIRA FUSÃO Governo junta institutos de sangue e transplantação > O novo instituto foi criado em outubro, pelo novo Governo, e junta o Instituto Português do Sangue, da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação e os três centros de Histocompatibilidade. Ao organismo compete ainda a gestão do banco público de células estaminais. Com a fusão, o ministério pretendeu otimizar recursos comuns.

PERFIL VICTOR FONSECA > É dador desde 1998 > Tem 36 anos e é fisioterapeuta > Dador regular há mais de uma década, Victor Fonseca nunca deixou de dar sangue, mesmo depois de ter passado a ser isento de pagar taxas moderadoras apenas nos centros de saúde. "A mim não me custa mais dar sangue do que quando tinha mais privilégios, mas também acho que os dadores não são uma despesa para o Serviço Nacional de Saúde", refere. TIAGO FREIRE > É dador há sete anos > Tem 25 anos e é estudante de engenharia aeroespacial na Universidade Técnica > Foi o pai que o levou a dar sangue, quando Tiago tinha 18 anos. Hoje vai sozinho fazê-10, sempre que pode. As férias dão o tempo necessário para passar pelo posto fixo do Centro de Sangue. O estudante universitário garante que dar sangue é para si um ato natural e até nem tinha a noção que no verão havia menos doações. Portugal tem plasma congelado para as quantidades que precisa resposta O problema do transporte do plasma, que no início do ano, não permita aproveitar parte do material produzido. A deslocação tem de ser feita em veículos que permitam temperaturas negativas. A questão gerou alguma polémica, na altura associada a uma quebra das doações. O Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST)tem armazenadas cerca de 100 mil unidades. O suficiente para responder às necessidades do País. "A situação do transporte está resolvida. Temos uma grande arca frigorifica, para o armazenamento de plasma, que está em ensaios porque tem tido alguns problemas na estabilização da temperatura. O material é guardado em arcas mais pequenas. O número de unidades de plasma congeladas ronda as 100 mil. O País consome cerca de 80 mil. O objetivo de congelar o excedente é poder fracioná-10, num outro país porque não o fazemos, e usar noutros produtos, por exemplo para hemofílicos", explicou ao DN HélderTrindade, presidente do IPST.

Quem pode dar sangue? Pode dar sangue se tiver bom estado de saúde, hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é aos 60 anos. Não dê sangue se: > alguma vez utilizou drogas por via endovenosa; > teve contatos sexuais a troco de dinheiro ou drogas; > sendo homem ou mulher, teve contatos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as). se foi parceiro sexual de: > qualquer dos grupos anteriores; > seropositivo para o vírus de imunodeficiência humana -VIH; > portador crónico do vírus da hepatite B e hepatite C-VHB, VHC. e, ainda se: > tem história familiar de doença de Creutzfeldt-Jakob e variante - DCJ, vdcj; > fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana; > fez transplante de córnea ou dura-máter; > fez transfusão; > tem epilepsia, diabetes insulinodependente ou hipertensão grave; > teve parto nos últimos 6 meses; está a Onde pode dar sangue? Por todo o País existem locais de colheita fixos onde pode fazer a sua doação. As unidades estão localizadas nos principais hospitais da região e também nos centros do Instituto Português do Sangue e Transplantação. Estão aptos a fazer recolha todos os dias da semana e em alguns casos também aos sábados. Existem ainda brigadas móveis que fazem recolha em centros paroquiais. Veja os horários e os locais onde pode fazer a doação em darsangue.pt Perfil dos dadores São maioritariamente homens - no ano passado a percentagem estava n0551%-eamédiadeidadeé4l anos. Mais dois que a média de idades das mulheres que dão sangue. Um dos sinais positivos que resultaram das campanhas é que a média de idades dos novos dadores é inferior. Os homens rondam os 34 anos e as mulheres os 33 anos, o que pela lógica da idade permitirá fazer mais doações. amamentar (adiar 3 meses após cessar o aleitamento); > foi operado nos últimos 6 meses; > fez endoscopia nos últimos 6 meses; > fez tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses; > teve um novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.