APOIOS À AGRICULTURA. Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

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Transcrição:

APOIOS À AGRICULTURA 1999 Novembro 2000 Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

NOTA PRÉVIA 5 Considerações Gerais 7 Organização da Publicação 8 Conteúdo dos Tipos de Apoios 9 INDICADORES GLOBAIS 13 Apoios Totais 15 Apoios ao Rendimento 23 Apoios ao Investimento e Desenvolvimento 29 ANEXOS Anexo A SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS A - 1 Anexo B APOIOS AO RENDIMENTO B - 1 Anexo C APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO C - 1 Anexo D OUTROS APOIOS D - 1 ÍNDICE

NOTA PRÉVIA

Considerações Gerais À semelhança dos Apoios à Agricultura, dos anos 1996, 1997 e 1998, a presente publicação reúne o conjunto dos apoios financeiros canalizados para o sector agrícola e florestal (produção primária, organização, transformação e comercialização), em 1999, seguindo de perto a estrutura das publicação dos dois anos anteriores, o que facilitará comparações. Mantém-se, assim, o principal objectivo desta publicação: apresentar, de forma sistematizada, informação relativa aos apoios ao sector agrícola e florestal, constituída, na base, por informação de carácter administrativo, parcelar, dispersa, de origens várias e, em regra, não homogénea. Apesar de se privilegiar a publicação como "centro de recolha de dados", apresentamse igualmente, no capítulo Indicadores Globais, alguns comentários sintéticos e alguns rácios mais significativos Os dados surgem organizados, em geral, por Região Agrária, identificando-se a origem do financiamento. O período temporal a que respeitam refere-se ao ano económico de 1999, excepção feita aos apoios veiculados pelas Organizações Comuns de Mercado (OCM) que respeitam à campanha de comercialização de 1999/2000. O GPPAA contou, na elaboração deste documento, com a colaboração de outros organismos do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 7

(MADRP), responsáveis pelas diferentes medidas de apoio: o Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (), o Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e das Pescas (), a Direcção-Geral do Desenvolvimento Rural (DGDR), o Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente (IHERA) e a Secretaria Geral (SG), a quem é devido um agradecimento pela colaboração prestada. Organização da Publicação A publicação desenvolve-se num Capítulo relativo a Indicadores Globais e quatro Anexos. Naquele capítulo, agrega-se a informação por Região Agrária e por tipos de apoios. Simultaneamente, definem-se estruturas e alguns indicadores, através dos quais será mais facilmente visualizada a distribuição dos apoios, a sua maior ou menor adequação à estrutura de produção do sector, em termos regionais, nomeadamente pela relação entre as OCM e a estrutura de produção. Nos quatro Anexos é feita a sistematização da informação consoante o conteúdo dos diferentes Tipos de Apoios, privilegiando-se a origem do financiamento (orçamento nacional ou comunitário), apresentando-se a informação detalhada por Região Agrária ou agregada ao nível do Continente e indicando-se o universo dos candidatos apoiados pelas diversas políticas e as entidades processadoras das ajudas. Em cada anexo, são apresentados gráficos relativos à informação tratada. Em termos sintéticos, o conteúdo dos anexos é o seguinte: 8 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

O Anexo A contém os diversos tipos de apoios (Rendimento, Investimento e Outros Apoios) com um nível de agregação elevado dos seus elementos, vistos por Região Agrária e ao nível do Continente; O Anexo B trata dos Apoios ao Rendimento, fornecendo uma informação mais detalhada dos seus elementos, que são apresentados também por Região Agrária e para o Continente; O Anexo C aborda os Apoios ao Investimento e Desenvolvimento de forma detalhada, especificando os seus elementos e informando como se concretizaram no Continente e nas Regiões Agrárias; O Anexo D sistematiza apoios que, tendo importância sobre o sector, não atingem, em regra, directamente os seus agentes, ou estão associados ao funcionamento da actividade, não sendo possível apresentar grande parte deles numa base regional. Conteúdo dos Tipos de Apoios Continuam a considerar-se três grandes tipos de apoios: Apoios ao Rendimento, Apoios ao Investimento e Desenvolvimento e Outros Apoios. Em pormenor: Apoios ao Rendimento - contêm um conjunto de apoios directamente ligados ao rendimento dos produtores agrícolas e associados à produção de produtos específicos, à manutenção da produção em condições consideradas de desfavorecimento, à manutenção de determinados modos e formas de produção, à compensação pela ocorrência de fenómenos adversos, ao incentivo para a fixação de GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 9

jovens agricultores e ao incentivo para determinadas opções de reorientação da produção. Assim, estão contidos neste grupo de apoios as medidas de política: Organizações Comuns de Mercados (OCM) - na componente relativa ao apoio directo aos produtores. É englobada a ajuda ao tomate que, embora formalmente seja atribuída à indústria, é dada sob a condição de compra de tomate ao agricultor a um preço mínimo. Prémios de Rendimento - disponibilizados por diversos instrumentos de política e visando incentivar determinados comportamentos. Estão nesta situação as Indemnizações Compensatórias (PAMAF), a instalação de jovens (PAMAF), prémios complementares e de arranque associados à modernização de culturas permanentes (PAMAF), prémios relativos às raças autóctones (PAMAF), prémios ligados à florestação de terras agrícolas abandonadas e à cessação da actividade (Medidas de Acompanhamento da Reforma da PAC). Indemnizações - apoios associados à compensação de prejuízos decorrentes de situações não controláveis. Incluem-se nesta rubrica as Acções de Emergência (PAMAF), Consolidação Financeira (PAMAF), a componente Abates das Medidas Veterinárias, o Fundo de Calamidades do SIPAC, as ajudas no âmbito da BSE 1 (abates) e as medidas especiais relativas às intempéries. 1 O montante de ajudas pagas pelos abates relacionados com a BSE, foi regionalizado de acordo com a regionalização do número de abates ocorrido em 1999, fornecida pelo GPPAA. 10 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Apoios ao Investimento e Despesas de Desenvolvimento - incluem ajudas associadas, de modo genérico, ao Investimento nas explorações agrícolas e aos projectos de investimento essencialmente públicos e ainda ajudas relativas a despesas que, não sendo claramente de investimento, têm um sentido mais amplo do que a sua expressão formal explicita. Estão neste conjunto, os apoios veiculados pelo PAMAF (retiradas as ajudas incluídas nos Prémios de Rendimento e Indemnizações), os apoios concedidos ao abrigo de programas cujo principal objectivo é o Desenvolvimento Rural (Leader, PPDR, Interreg), os apoios ligados à protecção da floresta contra incêndios e poluição, e outros apoios decorrentes de programas comunitários e nacionais, salientando-se, nestes últimos, os apoios ao melhoramento animal e protecção das culturas e às infraestruturas laboratoriais. Outros Apoios - grupo de ajudas que engloba apoios indirectos à produção (OCM) - ajudas à transformação, armazenagem e consumo, restituições às exportações - e ajudas que permitem a redução de custo dos factores, onde se incluem a bonificação dos prémios do seguro de colheitas (SIPAC), a bonificação das linhas de crédito, as ajudas ligadas à energia electricidade e gasóleo, este último apoio de base fiscal. O conteúdo é, assim, comparável com o dos Apoios à Agricultura 1997 e Apoios à Agricultura 1998. Continuam a não ser consideradas nos apoios as despesas de Assistência Técnica; é feita uma ventilação, no âmbito do PAMAF, dos prémios de rendimento; para cada medida identifica-se o instrumento de política que lhe está na origem; inclui-se a ajuda ao gasóleo que, não se expressando directamente por fluxos financeiros, corresponde a um apoio de incidência fiscal; há uma identificação das ajudas indirectas das OCM (agro-alimentar e restituições); efectuou-se a separação de GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 11

objectivos das ajudas quando veiculadas por medida única, nomeadamente, separando os Apoios ao Rendimento dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento. Estão neste último caso, o Apoio às Explorações Agrícolas (PAMAF), as Florestas (Medidas de Acompanhamento da Reforma da PAC), as Medidas Veterinárias e as Medidas Exclusivamente Nacionais que, por isso, aparecerão ventiladas pelos diferentes grandes grupos dos Apoios. O detalhe dos quadros incluídos nos Anexos B, C e D, identificam os diversos conteúdos, evidenciando o facto de determinados instrumentos de política aparecerem, de forma repetida, nos diversos grupos de apoios de acordo com o tipo de ajuda que veiculam. Estes quadros constituem, por isso, um auxiliar para um entendimento mais completo do conjunto dos quadros incluídos no Anexo A. 12 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

INDICADORES GLOBAIS

Apoios Totais Os apoios públicos totais concedidos ao sector agrícola e florestal no Continente atingiram, em 1999, o valor de 263 milhões de contos, correspondendo 63 milhões de contos a financiamento com origem nacional e 200 milhões de contos a financiamento com origem comunitária (Quadro 1). O orçamento nacional contribuiu, assim, com 24% das ajudas, sendo o orçamento comunitário responsável pelos restantes 76%. A observação do Quadro 1 evidencia ainda uma estrutura diferenciada da origem do financiamento consoante os diversos tipos de Apoios. Na verdade, enquanto nos Apoios ao Rendimento o cofinanciamento comunitário é de 89%, nos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento o cofinanciamento comunitário é de 71%, sendo este de apenas 45% quando se consideram os Outros Apoios. Quadro 1 Apoios globais ao sector segundo a origem do financiamento (1999) Unidade: mil contos Tipos de Apoios Total Nacional Comunitário Valor % Valor % Valor % Apoios ao Rendimento 133 667 100 14 303 11 119 364 89 Apoios ao Investimento e Desenvolvimento 86 439 100 25 465 29 60 974 71 Outros Apoios 43 003 100 23 720 55 19 283 45 TOTAL 263 109 100 63 488 24 199 621 76 Fonte:,, DGDR, IHERA e SG GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 15

As razões para tão nítida diferenciação decorrem da própria diversidade de instrumentos que estão contidos nos três tipos de apoios. No grupo dos Apoios ao Rendimento pesam, sobretudo, as ajudas directas aos produtores incluídas nas OCM financiadas a 100% pela secção Garantia do FEOGA, sendo as ajudas nacionais explicadas, não só pelo cofinanciamento de 25% nas medidas associadas ao Quadro Comunitário de Apoio e às Medidas de Acompanhamento e de 35% na ajuda específica aos produtores de cereais, como também pela existência de medidas exclusivamente apoiadas por orçamento nacional (é o caso, por exemplo, da bonificação da taxa de juro ou do seguro agrícola). No grupo dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento, a grande maioria das medidas está enquadrada em programas do Quadro Comunitário de Apoio, onde o peso no financiamento público dos fundos comunitários varia entre 63% e 75%. No grupo dos Outros Apoios, as medidas têm a particularidade de serem totalmente financiadas ou por fundos comunitários ou por nacionais. No primeiro caso, estão as ajudas das OCM ligadas ao agro-alimentar (armazenagem, transformação e consumo) e às restituições às exportações; no segundo, estão um conjunto de ajudas nacionais associadas à redução do custo de alguns factores de produção. Existem diferenças significativas na estrutura por tipo de ajudas dos fundos nacionais e comunitários. Com efeito, o esforço do financiamento nacional vai maioritariamente (55%) para a rubrica Outros Apoios (onde têm relevância os seguros e a bonificação da taxa de juro, completamente suportados pelo Orçamento de Estado), enquanto é na rubrica Apoios ao Rendimento que se verifica o maior esforço das transferências comunitárias (89%). Pode, pois, concluir-se que o orçamento comunitário contribui principalmente para o financiamento 16 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

do apoio ao rendimento através das OCM, enquanto o orçamento nacional contribui principalmente para os apoios que se referem à redução do custo dos factores e à compensação aos agricultores por danos com origem em riscos da actividade e de factores não controláveis (acidentes meteorológicos). No que respeita à estrutura dos Apoios, apesar de a sua maioria serem Apoios ao Rendimento, com 50,8% do total (de salientar que o apoio através das OCM, no seu total, representa 41,8% do total dos apoios), os Apoios ao Investimento e Desenvolvimento representam 32,9%, o que se justifica pelo facto de Portugal ser Região Objectivo 1, com aplicação específica dos fundos estruturais. Como resulta da leitura do Quadro 2, em 1999, o grupo Apoios ao Rendimento regista um decréscimo de 1,9%, o grupo Apoios ao Investimento e Desenvolvimento apresenta um crescimento de 5,5%, enquanto que os Outros Apoios registam um crescimento de 31,0%, tendo como principais responsáveis a Operação BSE e o aumento dos valores dos Prémios de colheitas (SIPAC). Tais evoluções permitiram um crescimento global de cerca de 12 milhões de contos de apoios distribuídos, correspondendo a um aumento de 4,8%, entre 1998 e 1999. Quadro 2 - Variação dos Apoios ao sector 1999/1998 Unidade: mil contos Tipos de Apoios 1998 1999 Variação Valor % Valor % % Apoios ao Rendimento 136 216 54.2 133 667 50.8-1.9% Apoios ao Investimento e Desenvolvimento 81 969 32.7 86 439 32.9 5.5% Outros Apoios 32 830 13.1 43 003 16.3 31.0% TOTAL 251 014 100.0 263 109 100.0 4.8% Fonte:,, IHERA e SG GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 17

A repartição regional dos apoios reflecte, de forma muito nítida, a diferença que existe entre as regiões, quer quanto à estrutura fundiária, quer quanto à orientação da produção, que pode ser mais ou menos adequada à estrutura de apoios da Comunidade através das OCM, o que se reflecte nos valores apresentados nos Quadros 3 e 4. Quadro 3 Distribuição dos Apoios por Região Agrária (1999) Regiões Apoios ao Apoios ao Apoios Totais Rendimento Investimento e Desenvolvimento Outros Apoios mil contos % mil contos % mil contos % mil contos % Continente 263 109 100.0 133 667 100.0 86 439 100.0 43 003 100.0 Entre Douro e Minho 24 228 9.2 13 283 9.9 9 362 10.8 1 582 3.7 Trás-os-Montes 29 980 11.4 15 606 11.7 13 196 15.3 1 178 2.7 Beira Litoral 19 390 7.4 10 564 7.9 7 357 8.5 1 469 3.4 Beira Interior 26 597 10.1 14 127 10.6 11 753 13.6 718 1.7 Ribatejo e Oeste 34 755 13.2 19 112 14.3 13 239 15.3 2 404 5.6 Alentejo 77 949 29.6 56 851 42.5 18 900 21.9 2 197 5.1 Algarve 7 939 3.0 2 460 1.8 5 255 6.1 223 0.5 Não Regionalizável 42 273 16.1 1 664 1.2 7 377 8.5 33 233 77.3 Fonte:,, IHERA e SG Relativamente à totalidade dos Apoios, verifica-se que o Alentejo absorve 29,6% do total das ajudas, seguido do Ribatejo e Oeste com 13,2%, Trás-os-Montes com 11,4%, Beira Interior com 10,1%, Entre Douro e Minho com 9,2%, a Beira Litoral com 7,4% e, finalmente, o Algarve com 3,0%. 18 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

O Quadro 4 evidencia a diferente importância dos apoios, verificando-se o maior peso dos Apoios ao Rendimento (50,8% para o continente), seguido dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento (32,9%) e dos Outros Apoios (16,3%). Podem constatar-se diferenças significativas entre as regiões, que resultam, principalmente,da maior ou menor capacidade de absorver Apoios ao Rendimento, reflectindo uma estrutura produtiva mais ou menos adequada aos apoios da PAC. Isso já não acontece com os Apoios ao Investimento e Desenvolvimento. O Alentejo recebeu 42,5% dos Apoios ao Rendimento devido ao volume de ajudas associadas às OCM, no valor de 43,7 milhões de contos, que representa 48,2% do total das ajudas das OCM relativas aos produtores. Esta forte absorção implica uma estrutura de apoios na Região muito diferente da estrutura do Continente, quer no que respeita aos Apoios ao Rendimento (72,9%) quer no que se refere aos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento (24,2%). Quadro 4 Estrutura da distribuição dos Apoios em cada Região Agrária (1999) Regiões Apoios ao Apoios ao Investimento e Outros TOTAL Rendimento Desenvolvimento Apoios Continente 50.8% 32.9% 16.3% 100.0% Entre Douro e Minho 54.8% 38.6% 6.5% 100.0% Trás-os-Montes 52.1% 44.0% 3.9% 100.0% Beira Litoral 54.5% 37.9% 7.6% 100.0% Beira Interior 53.1% 44.2% 2.7% 100.0% Ribatejo e Oeste 55.0% 38.1% 6.9% 100.0% Alentejo 72.9% 24.2% 2.8% 100.0% Algarve 31.0% 66.2% 2.8% 100.0% Não Regionalizável 3.9% 17.4% 78.6% 100.0% Fonte: Quadro anterior GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 19

Por sua vez, o Algarve recebeu apenas 731,7 mil contos no quadro das OCM relativas aos produtores, o que implica um peso da região no grupo dos Apoios ao Rendimento de 1,8%. Consequência desta situação, associada à orientação produtiva hortofruticultura, é a estrutura da região relativamente aos apoios: Apoios ao Rendimento (31,0%) e Apoios ao Investimento e Desenvolvimento (66,2%). Para além do Alentejo e Algarve, com estruturas de apoios completamente opostas, as outras regiões evidenciam uma estrutura mais equilibrada, aproximando-se mais da média do Continente. Apresenta-se, em seguida, a comparação entre a estrutura regional dos Apoios Totais e do VABpm, bem como o valor dos apoios por ha de SAU e por exploração. A comparação entre a importância de cada região no VABpm evidenciará, como se pode observar no Quadro 5, situações diferenciadas. O maior contraste dá-se entre as regiões do Alentejo e Ribatejo e Oeste, em que a primeira tem um peso nos apoios muito superior ao que apresenta no VAB, ao passo que, na segunda, se observa o contrário. 20 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Quadro 5 Estrutura Regional do VABpm de 1997 e dos Apoios Totais 1999 (%) Regiões VAB pm (1) (1997) Apoios totais (2) (1999) Continente 100.0 100.0 Entre Douro e Minho 11.4 11.0 Trás-os-Montes 12.5 13.6 Beira Litoral 11.9 8.8 Beira Interior 8.2 12.0 Ribatejo e Oeste 30.4 15.7 Alentejo 19.0 35.3 Algarve 6.6 3.6 (1) O VABpm refere-se ao ano 1997 e serve apenas de referência para comparação (2) Para efeitos de comparação com o VABpm não foi considerada a rúbrica Não Regionalizável No Quadro 6 apresentam-se indicadores médios de apoios por hectare de Superfície Agrícola Útil (SAU) e por exploração em cada região do Continente. Quadro 6 Distribuição média dos Apoios por ha de SAU e por exploração em cada Regiões Total dos Apoios (mil contos) Região Agrária (1999) Apoio médio por ha de SAU (contos) Apoio médio por exploração (contos) Continente 263 109 71.1 689.1 Não Regionalizável 42 273 11.4 110.7 Entre Douro e Minho 24 228 99.5 331.7 Trás-os-Montes 29 980 64.9 427.7 Beira Litoral 19 390 107.8 241.7 Beira Interior 26 597 61.1 620.8 Ribatejo e Oeste 34 755 70.3 535.7 Alentejo 77 949 44.4 2 244.9 Algarve 7 939 62.1 496.4 Fonte: Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas 1997 INE, DGDR, IHERA e SG GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 21

Pode verificar-se, em primeiro lugar, que em 1999 cada hectare de SAU auferiu, em média, uma despesa pública de 71,1 contos (67,8 contos em 1998). Por sua vez, cada exploração agrícola absorveu, em média, 689,1 contos de ajudas (657,5 contos em 1998 e 575,4 contos em 1997). Desprezando o valor não regionalizável, que representa em termos de Continente 11,4 contos por hectare e 110,7 contos por exploração, há diferenças assinaláveis entre as regiões que resultam, entre outros factores, da maior ou menor intensificação da produção ou da dimensão média das explorações. Na verdade, como se pode observar no Quadro 6, a relação entre os Apoios médios por exploração e os Apoios médios por hectare, decorre, em certa medida, da dimensão média das explorações (SAU) em cada região. Assim, a média dos Apoios por hectare de SAU apresenta valores superiores à média do Continente nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral e inferiores nas restantes regiões. Saliente-se que estas relações modificaram-se relativamente ao ano anterior, destacando-se aumentos médios por hectare de SAU nas regiões Beira Litoral, Beira Interior e Alentejo. Situação diferente apresentam os valores médios por exploração, onde apenas o Alentejo está acima da média do Continente, facto associado ao peso dos Apoios ao Rendimento já que esta região é a que apresenta uma orientação produtiva mais adaptada aos apoios mais relevantes (cereais e carne de bovino). Para um maior aprofundamento da incidência das ajudas, nomeadamente a nível regional, faz-se, em seguida, uma abordagem mais detalhada dos Apoios ao Rendimento e dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento. 22 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Apoios ao Rendimento A observação em detalhe dos diversos tipos de ajudas aprofunda o sentido dos indicadores definidos para a totalidade dos apoios. No que respeita aos Apoios ao Rendimento, já se tinha visto a sua distribuição regional a partir do Quadro 3, onde é evidente a grande absorção de apoios pelo Alentejo (42,5%), seguido, a longa distância pelo Ribatejo e Oeste (14,3%), e a muito reduzida expressão do Algarve, com apenas 1,8% deste tipo de ajudas. Recorda-se que o Alentejo tem um peso na SAU de cerca de 47,5%, o Ribatejo e Oeste de cerca de 13,4% e o Algarve de 3,5% (valores referentes ao Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas 1997) Nas outras regiões, também não se verifica uma ligação estreita entre as ajudas recebidas e o respectivo peso na SAU. Entre Douro e Minho absorveu 9,9% destes apoios para uma SAU de 6,6%, Trás-os-Montes recebeu 11,7% de apoios com uma SAU de 12,5%, a Beira Litoral teve um peso nos apoios de 7,9% contra uma SAU de 4,9% e a Beira Interior recebeu 10,6% para uma SAU de 11,8%. Quadro 7 - Estrutura Regional do VALpm de 1997 e dos Apoios ao Rendimento 1999 Regiões VALpm * (%) (1997) Apoios ao Rendimento (1998) Continente 100.0 100.0 Entre Douro e Minho 10.3 10.1 Trás-os-Montes 12.7 11.8 Beira Litoral 11.4 8.0 Beira Interior 8.3 10.7 Ribatejo e Oeste 31.0 14.5 Alentejo 19.4 43.1 Algarve 6.8 1.9 Fonte: CEA regionais INE * VALpm por região refere-se a 1997 (último ano disponível) GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 23

Confrontando, com o auxílio do Quadro 7, a estrutura regional do rendimento gerado pelo sector (a rubrica do não regionalizável foi considerada como tendo uma estrutura igual à do Continente) com a estrutura regional da distribuição dos Apoios ao Rendimento verificam-se desvios significativos, com destaque para os do Alentejo e Ribatejo e Oeste, com sinal contrário. Passando à observação dos indicadores médios constantes no Quadro 8, verifica-se que três regiões apresentam, em termos de apoios médios por hectare de SAU, valores superiores à média do Continente (36,1 contos): Entre Douro e Minho (54,6 contos por ha), Beira Litoral (58,7 contos por ha) e Ribatejo e Oeste (38,7 contos por ha). Quadro 8 Valores médios dos Apoios ao Rendimento por ha de SAU e por exploração em cada Região Agrária (1999) Regiões Apoios ao Rendimento Apoio médio por ha de Apoio médio por (mil contos) SAU (contos) exploração (contos) Continente 133 667 36.1 350.1 Entre Douro e Minho 13 283 54.6 181.8 Trás-os-Montes 15 606 33.8 222.6 Beira Litoral 10 564 58.7 131.7 Beira Interior 14 127 32.5 329.8 Ribatejo e Oeste 19 112 38.7 294.6 Alentejo 56 851 32.4 1 637.3 Algarve 2 460 19.3 153.8 Não Regionalizável 1 664 0.4 4.4 Fonte: Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas 1997 - INE Quando a observação recai sobre os valores médios dos Apoios ao Rendimento por exploração, só o Alentejo ultrapassa a média do Continente (4,7 vezes superior) com um valor médio de apoios de 1 637,3 contos por exploração. Embora se tenha dado uma 24 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

redução do montante dos apoios ao rendimento em 1,9%, entre 1998 e 1999, o Alentejo e a Beira Interior verificaram um acréscimo deste tipo de apoio. No quadro 9 confrontam-se as estruturas da Produção e dos Apoios por tipo de produto. A sua comparação permite evidenciar o enviesamento da PAC face ao padrão de especialização da produção agrícola nacional. Em particular, pode-se constatar que os cereais e os bovinos, que em 1999, representaram 12% do valor da produção alcançaram 55% dos apoios. Quadro 9 - Estrutura da produção a preços de mercado e dos apoios associados a produtos por tipo de produto 1999 Produção Produção Apoios (1) PRODUÇÃO VEGETAL: Cereais (inclui arroz) 5 32 Horticultura e Fruticultura 24 7 Vinha e Vinho 18 2 Azeite 1 9 Outra produção vegetal 13 15 Sub-total PRODUÇÃO VEGETAL 61 65 PRODUÇÃO ANIMAL: Bovinos 7 22 Ovinos e Caprinos 2 11 Leite 12 2 Suínos 9 0 Ovos e Aves 6 0 Outra produção animal 3 0 Sub-total PRODUÇÃO ANIMAL 39 35 PRODUÇÃO TOTAL : 100 100 (1) As ajudas consideradas dizem respeito à campanha 1999/2000 excepto as componentes Restituições à Exportação e Ajudas Agro-alimentares que se referem ao ano civil de 1999. Fonte : Estimativa a partir de Contas Económicas da Agricultura (base 1995), Índice de Rendimento Agrícolas 1999 e Estatísticas Agrícolas 9, INE GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 25

Deverá ainda chamar-se a atenção para a importância que o conjunto de ajudas constituído pelas OCM (pagamentos aos produtores) e pelas Indemnizações Compensatórias (IC) atinge, e a forma como se distribui. O Quadro 10 mostra o conjunto de candidaturas aprovadas no ano de 1998 no conjunto das duas medidas e, como o valor das ajudas está estritamente relacionado com essas candidaturas, é possível estabelecer o valor médio dos apoios por candidatura também referidos no quadro. Deve registar-se o facto de estas ajudas apresentarem mais do que um pedido por exploração na generalidade das regiões com excepção do Ribatejo e Oeste e Algarve, dada a fraca expressão que as IC têm naquelas regiões. Quadro 10 - Valores médios das candidaturas aprovadas directamente associadas aos Apoios ao Rendimento (OCM e IC) por exploração em cada Região Agrária (1999) Regiões Candidaturas aprovadas Valor médio dos Apoios por candidatura (contos) Valor médio dos Apoios por exploração (contos) Nº médio de candidaturas por exploração Continente 494 753 199.9 259.0 1.3 Entre Douro e Minho 104 130 97.9 139.5 1.4 Trás-os-Montes 103 028 90.5 133.0 1.5 Beira Litoral 105 446 63.9 84.0 1.3 Beira Interior 65 515 145.3 222.3 1.5 Ribatejo e Oeste 31 641 514.4 250.9 0.5 Alentejo 74 960 611.5 1 320.2 2.2 Algarve 10 033 99.8 62.6 0.6 Fonte: Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas 1997 - INE, No âmbito dos Apoios ao Rendimento, merece ainda relevo o conjunto de ajudas veiculadas pelas medidas agro-ambientais e pelas IC, por razões ligadas à sua dimensão, aos seus objectivos (coesão e ambiente) e à sua distribuição regional. O Quadro 11 evidencia, por um lado, a grande importância que as medidas agro-ambientais têm em certas regiões e, por outro, o peso que as IC assumem nas regiões com maior dimensão de zonas consideradas desfavorecidas. 26 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Quadro 11 Medidas Agro-Ambientais e Indemnizações Compensatórias por Região Agrária (1999) Unidade: mil contos Regiões Agro-Ambientais Indemnizações Compensatórias Total Valor % Valor % Valor % Continente 22 520 100.0% 8 128 100.0% 30 648 100.0% Entre Douro e Minho 2 159 9.6% 1 081 13.3% 3 240 10.6% Trás-os-Montes 4 391 19.5% 2 669 32.8% 7 060 23.0% Beira Litoral 3 281 14.6% 558 6.9% 3 838 12.5% Beira Interior 3 715 16.5% 1 334 16.4% 5 048 16.5% Ribatejo e Oeste 1 810 8.0% 109 1.3% 1 918 6.3% Alentejo 6 470 28.7% 2 108 25.9% 8 577 28.0% Algarve 695 3.1% 270 3.3% 965 3.1% Fonte:, Finalmente, uma referência particular para um conjunto de ajudas classificadas nos Apoios ao Rendimento que visam objectivos estruturantes para o sector. É o caso do conjunto formado pelos prémios à instalação dos jovens, à cessação da actividade, à reorientação agrícola - culturas permanentes e raças autóctones - e à florestação. O Quadro 12 mostra esse conjunto de medidas. A maior evidência vai para o facto de 56,7% dos cerca de 7 milhões de contos se destinarem a atrair a florestação de terras agrícolas (embora o montante dos apoios naquele conjunto de medidas tenha registado um decréscimo de 5,9%, os apoios à florestação de terras agrícolas aumentaram de 3,3 para 3,9 milhões de contos). A segunda evidência vai para a orientação agrícola que viu os apoios aumentarem relativamente ao ano anterior (833 mil contos em 1998 para 1211 mil contos em 1999) que constituem os prémios complementares à modernização de culturas como a vinha, o olival e as fruteiras em geral. O volume de prémios destinados a incentivar GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 27

a instalação de jovens na agricultura diminuiu bastante (de 2 783 mil contos em 1998 para 1238 mil contos em 1999). Ao nível regional ressaltam alguns indicadores neste conjunto: globalmente, a capacidade de absorção do Alentejo e de Trás-os-Montes com 34,0% e 22,4%, respectivamente; no que respeita à instalação de jovens, relevo para o primeiro lugar atingido por Trás-os-Montes com 30,0% dos prémios, para os 23,7% do Ribatejo e Oeste e ainda para os 15,5% de Entre Douro e Minho; no âmbito da cessação da actividade, merece referência o peso de Entre Douro e Minho com 26,9%. Quadro 12 - Prémios de Rendimento por Região Agrária (1999) Unidade: mil contos Regiões Total dos Prémios Instalação de Jovens Cessação de Actividade Orientação (agrícola) Orientação (florestal) Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Continente 6 990 100.0% 1 238 100.0% 580 100.0% 1 211 100.0% 3 961 100.0% Entre Douro e Minho 469 6.7% 192 15.5% 156 26.9% 79 6.5% 43 1.1% Trás-os-Montes 1 565 22.4% 371 30.0% 111 19.2% 429 35.5% 654 16.5% Beira Litoral 246 3.5% 73 5.9% 73 12.5% 69 5.7% 32 0.8% Beira Interior 688 9.8% 67 5.4% 54 9.4% 78 6.4% 489 12.3% Ribatejo e Oeste 915 13.1% 293 23.7% 102 17.6% 268 22.1% 252 6.4% Alentejo 2 377 34.0% 141 11.4% 81 14.0% 170 14.0% 1 985 50.1% Algarve 729 10.4% 101 8.1% 3 0.4% 118 9.7% 508 12.8% Fonte: Na modernização das culturas permanentes, as referências mais positivas vão para Trás-os- Montes, com o significativo peso de 35,5% dos prémios com este fim e, ainda, para o Ribatejo e Oeste (22,1%) e o Alentejo (14,0%). A procura da solução florestal em alternativa à actividade agrícola continua a ser claramente dominante no Alentejo, que absorveu 50,1% deste tipo de prémio em 1999. 28 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Apoios ao Investimento e Desenvolvimento Segundo o Quadro 13, a distribuição, em 1999, dos Apoios ao Investimento e ao Desenvolvimento seguiu, de perto, a estrutura por regiões do VABpm, exceptuando o Ribatejo e Oeste. Quadro 13 - Estrutura Regional do VABpm de 1997 e dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento 1999 Regiões VABpm * (%) (1997) Apoios ao Investimento e Desenvolvimento (1999) Continente 100.0 100.0 Entre Douro e Minho 11.4 11.8 Trás-os-Montes 12.5 16.7 Beira Litoral 11.9 9.3 Beira Interior 8.2 14.9 Ribatejo e Oeste 30.4 16.7 Alentejo 19.0 23.9 Algarve 6.6 6.6 Fonte: CEA regionais INE * O VABpm por região refere-se ao ano 1997 (último ano disponível) A observação de alguns indicadores médios permite verificar o sentido e a importância destes Apoios. Os elementos apresentados no Quadro 14 estão relacionados com os projectos aprovados em 1999 e, portanto, não estão estritamente ligados às ajudas concedidas no ano. Apesar disso, dão ideia da dinâmica de acesso do ano no que diz respeito aos sistemas de incentivos e à forma como essa dinâmica se expressou nas várias regiões. GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 29

Quadro 14 Valores médios dos projectos aprovados no âmbito dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento por Região Agrária e exploração (1999) Regiões Número de projectos aprovados Número de projectos aprovados por 1000 ha de SAU Número de projectos aprovados por 1000 explorações Continente 10 392 2.8 27.2 Entre Douro e Minho 1 109 4.6 15.2 Trás-os-Montes 1 667 3.6 23.8 Beira Litoral 839 4.7 10.5 Beira Interior 827 1.9 19.3 Ribatejo e Oeste 1 215 2.5 18.7 Alentejo 3 257 1.9 93.8 Algarve 1 212 9.5 75.8 Não Regionalizável 266 0.1 0.7 Fonte: Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 1997 - INE, DGDR, IHERA e SG Em termos absolutos (nº de projectos), a primazia vai para o Alentejo seguido de Trás-os- Montes. Em termos relativos, existem leituras muito diferenciadas conforme se considere o número de explorações ou a Superfície Agrícola Útil. Do Quadro 15, relativo a apoios efectivamente concedidos às diversas regiões, constata-se que os apoios médios no Continente por hectare de SAU atingiram os 23,4 contos (22,2 contos no ano anterior), ficando uma vez mais o Alentejo aquém da média do Continente, enquanto que o Algarve e Entre Douro e Minho atingiram 41,1 contos e 38,5 contos, respectivamente. Quando o indicador incide sobre o valor médio dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento por exploração, observam-se três regiões com valores superiores aos do 30 GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

Continente (226,4 contos em 1999 contra 214,7 em 1998): Alentejo com 544,3 contos, o Algarve com 328,6 contos devido, em especial, às despesas em infra-estruturas e a Beira Interior com 274,3 contos (o Ribatejo e Oeste cedeu assim o lugar relativamente aos anos anteriores). Quadro 15 - Valores médios dos Apoios ao Investimento e Desenvolvimento por Regiões Região Agrária (1999) Apoios ao Investimento e Desenvolvimento (mil contos) Valor médio dos Apoios por ha de SAU (contos) Valor médio dos Apoios por exploração (contos) Continente 86 439 23.4 226.4 Entre Douro e Minho 9 362 38.5 128.2 Trás-os-Montes 13 196 28.5 188.2 Beira Litoral 7 357 40.9 91.7 Beira Interior 11 753 27.0 274.3 Ribatejo e Oeste 13 239 26.8 204.1 Alentejo 18 900 10.8 544.3 Algarve 5 255 41.1 328.6 Não Regionalizável 7 377 2.0 19.3 Fonte: Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 1997 INE, DGDR, IHERA e SG GPPAA Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar 31

ANEXO A

QUADRO A1 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - CONTINENTE Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global UNIDADE: 1 000 escudos ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 133.666.984 14.303.105 11% 119.363.879 89% OCM'S - PRODUTORES 427.169 90.758.249 2.218.300 2% 88.539.949 98% CULTURAS ARVENSES 210.125 40.948.845 1.906.500 5% 39.042.345 95% AZEITE 105.286 8.691.145 8.691.145 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS 1 10.500 10.500 100% TOMATE 16 7.092.800 7.092.800 100% TABACO 421 3.563.600 3.563.600 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 44 197.000 197.000 100% BOVINOS 56.913 17.890.336 311.800 2% 17.578.536 98% OVINOS E CAPRINOS 54.363 12.364.024 12.364.024 100% PAMAF 72.678 11.576.699 2.894.175 25% 8.682.524 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 72.678 11.576.699 2.894.175 25% 8.682.524 75% PEDIZA 486 582.444 145.611 25% 436.833 75% DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA 486 582.444 145.611 25% 436.833 75% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 10.053 27.061.059 6.765.265 25% 20.295.794 75% AGRO-AMBIENTAIS 8.354 22.519.677 5.629.919 25% 16.889.758 75% FLORESTAS 1.497 3.961.451 990.363 25% 2.971.088 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 202 579.931 144.983 25% 434.948 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 3.025.221 1.616.443 53% 1.408.778 47% ABATES 3.025.221 1.616.443 53% 1.408.778 47% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 663.311 663.311 100% SIPAC 434.474 434.474 100% MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / 228.837 228.837 100% APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 86.438.768 25.464.871 29% 60.973.897 71% PAMAF 7.262 62.261.481 16.336.871 26% 45.924.610 74% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 1.131 13.811.251 3.562.247 26% 10.249.003 74% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 1.858 16.367.850 4.867.221 30% 11.500.629 70% FLORESTAS (FEOGA) 1.111 3.782.704 945.676 25% 2.837.028 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 625 10.130.821 2.532.705 25% 7.598.116 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 803 1.796.859 449.215 25% 1.347.644 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 157 12.927.924 3.118.788 24% 9.809.136 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) 1.577 3.444.072 861.018 25% 2.583.054 75% PEDIZA 722 2.500.605 657.552 26% 1.843.053 74% SISTEMA GLOBAL DE REGA 105.885 58.872 56% 47.013 44% DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA 722 2.394.719 598.680 25% 1.796.040 75% PPDR 872 779.947 195.173 25% 584.774 75% CENTROS RURAIS 872 779.947 195.173 25% 584.774 75% INTERREG /IHERA 39 3.555.385 888.847 25% 2.666.538 75% LEADER DGDRural 6.777.348 1.407.736 21% 5.369.612 79% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 1.497 5.822.346 1.455.587 25% 4.366.760 75% FLORESTAS 1.497 5.822.346 1.455.587 25% 4.366.760 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 1.495.285 1.495.285 100% PREVENÇÃO 1.495.285 1.495.285 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP 2.554.242 2.554.242 100% OUTROS COFINANCIADOS 692.129 473.578 68% 218.551 32% OUTROS APOIOS 43.003.070 23.720.017 55% 19.283.053 45% OCM'S 19.283.053 19.283.053 100% TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR 5.299.225 5.299.225 100% BOVINOS - OPERAÇÃO BSE 5.937.685 5.937.685 100% RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES 8.046.143 8.046.143 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 161.745 23.720.017 23.720.017 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR 597.536 597.536 100% SIPAC 8.775.081 8.775.081 100% ELECTRICIDADE 3.007.000 3.007.000 100% GASÓLEO VERDE IHERA 161.745 9.770.400 9.770.400 100% OUTROS APOIOS MADRP 1.570.000 1.570.000 100% TOTAL 263.108.822 63.487.993 24% 199.620.829 76% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 1

GRÁFICO A1.1: AJUDAS À AGRICULTURA 1999 CONTINENTE OUTROS APOIOS 16% APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 33% APOIOS AO RENDIMENTO 51% GRÁFICO A1.2: DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS AJUDAS 1999 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% OUTROS APOIOS APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO APOIOS AO RENDIMENTO 30% 20% 10% 0% EDM TM BL BI RO ALENTEJO ALGARVE NÃO REG. GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 2

QUADRO A2 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - ENTRE DOURO E MINHO Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 13.283.112 1.232.667 9% 12.050.446 91% OCM'S - PRODUTORES 87.586 9.107.972 49.200 1% 9.058.772 99% CULTURAS ARVENSES 55.124 4.692.900 13.300 0% 4.679.600 100% AZEITE 1.424 53.300 53.300 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS TOMATE TABACO 1 400 400 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 8 75.700 75.700 100% BOVINOS 25.575 3.864.423 35.900 1% 3.828.523 99% OVINOS E CAPRINOS 5.454 421.248 421.248 100% PAMAF 17.000 1.351.538 337.885 25% 1.013.654 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 17.000 1.351.538 337.885 25% 1.013.654 75% PEDIZA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 1.035 2.357.263 589.316 25% 1.767.948 75% AGRO-AMBIENTAIS 962 2.158.685 539.671 25% 1.619.014 75% FLORESTAS 42 42.540 10.635 25% 31.905 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 31 156.038 39.010 25% 117.029 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 466.339 256.266 55% 210.073 45% ABATES 466.339 256.266 55% 210.073 45% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS SIPAC MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 9.362.425 2.592.491 28% 6.769.934 72% PAMAF 972 7.557.797 1.991.379 26% 5.566.418 74% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 169 599.898 149.974 25% 449.923 75% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 271 2.313.426 700.135 30% 1.613.291 70% FLORESTAS (FEOGA) 128 437.479 109.370 25% 328.109 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 84 1.338.429 334.607 25% 1.003.822 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 302 742.576 185.644 25% 556.932 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 18 2.125.989 511.649 24% 1.614.340 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) PEDIZA SISTEMA GLOBAL DE REGA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA PPDR 88 68.016 17.004 25% 51.012 75% CENTROS RURAIS 88 68.016 17.004 25% 51.012 75% INTERREG /IHERA 7 6.989 1.747 25% 5.242 75% LEADER DGDRural 1.360.347 261.905 19% 1.098.442 81% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 42 65.094 16.274 25% 48.821 75% FLORESTAS 42 65.094 16.274 25% 48.821 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 44.288 44.288 100% PREVENÇÃO 44.288 44.288 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP 259.894 259.894 100% OUTROS COFINANCIADOS OUTROS APOIOS 1.582.400 1.582.400 100% OCM'S TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR BOVINOS - OPERAÇÃO BSE RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 30.415 1.582.400 1.582.400 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR SIPAC ELECTRICIDADE GASÓLEO VERDE IHERA 30.415 1.582.400 1.582.400 100% OUTROS APOIOS MADRP TOTAL 24.227.937 5.407.558 22% 18.820.380 78% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 3

QUADRO A3 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - TRÁS-OS-MONTES Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global UNIDADE: 1 000 escudos ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 15.605.755 2.439.298 16% 13.166.457 84% OCM'S - PRODUTORES 80.773 6.652.033 108.800 2% 6.543.233 98% CULTURAS ARVENSES 32.546 1.153.745 86.700 8% 1.067.045 92% AZEITE 33.082 2.647.045 2.647.045 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS TOMATE TABACO 4 600 600 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 17 6.000 6.000 100% BOVINOS 7.208 1.160.807 22.100 2% 1.138.707 98% OVINOS E CAPRINOS 7.916 1.683.836 1.683.836 100% PAMAF 23.872 3.469.549 867.387 25% 2.602.162 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 23.872 3.469.549 867.387 25% 2.602.162 75% PEDIZA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 4.302 5.155.673 1.288.918 25% 3.866.755 75% AGRO-AMBIENTAIS 3.789 4.390.880 1.097.720 25% 3.293.160 75% FLORESTAS 458 653.698 163.425 25% 490.274 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 55 111.095 27.774 25% 83.322 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 328.499 174.192 53% 154.307 47% ABATES 328.499 174.192 53% 154.307 47% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS SIPAC MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 13.195.902 3.507.475 27% 9.688.427 73% PAMAF 1.044 10.434.025 2.783.616 27% 7.650.408 73% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 166 3.032.378 758.094 25% 2.274.283 75% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 540 3.828.104 1.145.404 30% 2.682.700 70% FLORESTAS (FEOGA) 114 536.495 134.124 25% 402.371 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 51 860.172 215.043 25% 645.129 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 140 354.529 88.632 25% 265.897 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 33 1.822.347 442.319 24% 1.380.028 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) PEDIZA SISTEMA GLOBAL DE REGA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA PPDR 152 161.454 40.363 25% 121.090 75% CENTROS RURAIS 152 161.454 40.363 25% 121.090 75% INTERREG /IHERA 13 104.648 26.162 25% 78.486 75% LEADER DGDRural 1.029.323 269.863 26% 759.460 74% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 458 1.438.643 359.661 25% 1.078.982 75% FLORESTAS 458 1.438.643 359.661 25% 1.078.982 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 27.809 27.809 100% PREVENÇÃO 27.809 27.809 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP OUTROS COFINANCIADOS OUTROS APOIOS 1.177.900 1.177.900 100% OCM'S TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR BOVINOS - OPERAÇÃO BSE RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 21.213 1.177.900 1.177.900 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR SIPAC ELECTRICIDADE GASÓLEO VERDE IHERA 21.213 1.177.900 1.177.900 100% OUTROS APOIOS MADRP TOTAL 29.979.556 7.124.672 24% 22.854.884 76% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 4

QUADRO A4 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - BEIRA LITORAL Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global UNIDADE: 1 000 escudos ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 10.564.169 1.271.110 12% 9.293.059 88% OCM'S - PRODUTORES 95.658 6.178.420 93.800 2% 6.084.620 98% CULTURAS ARVENSES 58.797 3.522.500 84.100 2% 3.438.400 98% AZEITE 15.076 280.100 280.100 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS TOMATE TABACO 322 352.000 352.000 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 4 29.700 29.700 100% BOVINOS 12.890 1.440.621 9.700 1% 1.430.921 99% OVINOS E CAPRINOS 8.569 553.499 553.499 100% PAMAF 10.419 698.962 174.741 25% 524.222 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 10.419 698.962 174.741 25% 524.222 75% PEDIZA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 484 3.385.773 846.443 25% 2.539.330 75% AGRO-AMBIENTAIS 440 3.280.948 820.237 25% 2.460.711 75% FLORESTAS 28 32.310 8.078 25% 24.233 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 16 72.515 18.129 25% 54.386 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 301.014 156.127 52% 144.887 48% ABATES 301.014 156.127 52% 144.887 48% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS SIPAC MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 7.356.937 1.909.835 26% 5.447.102 74% PAMAF 652 5.856.997 1.505.085 26% 4.351.912 74% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 178 1.843.478 460.870 25% 1.382.609 75% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 150 1.181.882 348.497 29% 833.385 71% FLORESTAS (FEOGA) 184 661.682 165.421 25% 496.262 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 64 727.719 181.930 25% 545.789 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 64 145.838 36.459 25% 109.378 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 12 1.296.398 311.909 24% 984.489 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) PEDIZA SISTEMA GLOBAL DE REGA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA PPDR 159 83.083 20.883 25% 62.200 75% CENTROS RURAIS 159 83.083 20.883 25% 62.200 75% INTERREG /IHERA LEADER DGDRural 1.331.984 322.354 24% 1.009.630 76% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 28 31.147 7.787 25% 23.360 75% FLORESTAS 28 31.147 7.787 25% 23.360 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 42.515 42.515 100% PREVENÇÃO 42.515 42.515 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP OUTROS COFINANCIADOS 11.211 11.211 100% OUTROS APOIOS 1.468.600 1.468.600 100% OCM'S TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR BOVINOS - OPERAÇÃO BSE RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 38.919 1.468.600 1.468.600 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR SIPAC ELECTRICIDADE GASÓLEO VERDE IHERA 38.919 1.468.600 1.468.600 100% OUTROS APOIOS MADRP TOTAL 19.389.707 4.649.545 24% 14.740.161 76% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 5

QUADRO A5 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - BEIRA INTERIOR Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global UNIDADE: 1 000 escudos ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 14.126.945 1.579.874 11% 12.547.071 89% OCM'S - PRODUTORES 57.047 8.188.258 41.400 1% 8.146.858 99% CULTURAS ARVENSES 18.163 1.854.100 29.300 2% 1.824.800 98% AZEITE 26.974 1.495.900 1.495.900 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS TOMATE TABACO 76 2.391.400 2.391.400 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 1 4.900 4.900 100% BOVINOS 2.425 679.273 12.100 2% 667.173 98% OVINOS E CAPRINOS 9.408 1.762.685 1.762.685 100% PAMAF 8.900 1.479.215 369.804 25% 1.109.411 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 8.900 1.479.215 369.804 25% 1.109.411 75% PEDIZA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 1.102 4.257.512 1.064.378 25% 3.193.134 75% AGRO-AMBIENTAIS 907 3.714.693 928.673 25% 2.786.020 75% FLORESTAS 183 488.535 122.134 25% 366.401 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 12 54.284 13.571 25% 40.713 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 201.960 104.292 52% 97.668 48% ABATES 201.960 104.292 52% 97.668 48% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS SIPAC MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 11.752.585 3.011.013 26% 8.741.572 74% PAMAF 468 6.996.303 1.808.570 26% 5.187.733 74% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 97 2.589.407 647.352 25% 1.942.056 75% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 112 1.274.416 393.290 31% 881.126 69% FLORESTAS (FEOGA) 182 532.524 133.131 25% 399.393 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 32 655.811 163.953 25% 491.858 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 23 72.112 18.028 25% 54.084 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 22 1.872.032 452.816 24% 1.419.216 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) PEDIZA SISTEMA GLOBAL DE REGA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA PPDR 172 54.635 13.733 25% 40.902 75% CENTROS RURAIS 172 54.635 13.733 25% 40.902 75% INTERREG /IHERA 4 3.049.626 762.407 25% 2.287.220 75% LEADER DGDRural 977.943 225.387 23% 752.556 77% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 183 630.881 157.720 25% 473.161 75% FLORESTAS 183 630.881 157.720 25% 473.161 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 43.197 43.197 100% PREVENÇÃO 43.197 43.197 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP OUTROS COFINANCIADOS OUTROS APOIOS 717.600 717.600 100% OCM'S TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR BOVINOS - OPERAÇÃO BSE RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 18.385 717.600 717.600 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR SIPAC ELECTRICIDADE GASÓLEO VERDE IHERA 18.385 717.600 717.600 100% OUTROS APOIOS MADRP TOTAL 26.597.130 5.308.487 20% 21.288.642 80% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 6

QUADRO A6 SÍNTESE DO CONJUNTO DAS AJUDAS PAGAS 1999 - RIBATEJO E OESTE Entidade pagadora /decisora Candidaturas Montante Global UNIDADE: 1 000 escudos ORIGEM DO FINANCIAMENTO NACIONAL COMUNITÁRIO valor % valor % APOIOS AO RENDIMENTO 19.111.831 1.424.765 7% 17.687.066 93% OCM'S - PRODUTORES 30.819 16.166.315 653.900 4% 15.512.415 96% CULTURAS ARVENSES 16.223 7.357.800 631.600 9% 6.726.200 91% AZEITE 7.360 313.700 313.700 100% FRUTAS E PRODUTOS HORTÍCOLAS FRESCOS TOMATE 10 5.624.500 5.624.500 100% TABACO 5 143.800 143.800 100% OUTROS PRODUTOS VEGETAIS 9 61.000 61.000 100% BOVINOS 3.071 1.768.291 22.300 1% 1.745.991 99% OVINOS E CAPRINOS 4.141 897.223 897.223 100% PAMAF 1.857 670.043 167.511 25% 502.532 75% MEDIDA 2 - APOIO ÀS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS / 1.857 670.043 167.511 25% 502.532 75% PEDIZA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 1.257 2.163.910 540.977 25% 1.622.932 75% AGRO-AMBIENTAIS 1.066 1.809.739 452.435 25% 1.357.304 75% FLORESTAS 139 251.954 62.989 25% 188.966 75% CESSAÇÃO DE ACTIVIDADE 52 102.217 25.554 25% 76.663 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 111.564 62.377 56% 49.187 44% ABATES 111.564 62.377 56% 49.187 44% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS SIPAC MEDIDAS ESPECIAIS INTEMPÉRIES / APOIOS AO INVESTIMENTO E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO 13.238.730 4.151.394 31% 9.087.336 69% PAMAF 1.052 11.110.794 2.855.937 26% 8.254.857 74% INFRAESTRUTURAS AGRÍCOLAS (FEOGA) 213 2.113.877 528.469 25% 1.585.407 75% APOIO EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS (FEOGA) 358 3.098.021 886.854 29% 2.211.167 71% FLORESTAS (FEOGA) 206 610.785 152.696 25% 458.089 75% I.E.D., FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO (FEOGA) 163 1.449.771 362.443 25% 1.087.328 75% FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO (FSE) 81 184.326 46.081 25% 138.244 75% TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (FEOGA) 26 3.612.060 868.905 24% 2.743.155 76% INTEMPÉRIES - 1997 (FEOGA) 5 41.955 10.489 25% 31.466 75% PEDIZA SISTEMA GLOBAL DE REGA DESENVOLVIMENTO DO MODELO AGRÍCOLA PPDR 24 49.579 12.395 25% 37.184 75% CENTROS RURAIS 24 49.579 12.395 25% 37.184 75% INTERREG /IHERA 19.899 4.975 25% 14.924 75% LEADER DGDRural 662.962 136.088 21% 526.874 79% MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO 139 337.996 84.499 25% 253.497 75% FLORESTAS 139 337.996 84.499 25% 253.497 75% MEDIDAS VETERINÁRIAS 47.624 47.624 100% PREVENÇÃO 47.624 47.624 100% EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS /MADRP 1.009.876 1.009.876 100% OUTROS COFINANCIADOS OUTROS APOIOS 2.404.100 2.404.100 100% OCM'S TOTAL - AJUDAS AO AGROALIMENTAR BOVINOS - OPERAÇÃO BSE RESTITUIÇÕES ÀS EXPORTAÇÕES EXCLUSIVAMENTE NACIONAIS 31.693 2.404.100 2.404.100 100% APOIO À ACTIVIDADE AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AGRO-ALIMENTAR SIPAC ELECTRICIDADE GASÓLEO VERDE IHERA 31.693 2.404.100 2.404.100 100% OUTROS APOIOS MADRP TOTAL 34.754.661 7.980.259 23% 26.774.402 77% GPPAA - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar A - 7