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Transcrição:

TELE CENTRO SUL PARTICIPAÇÕES S.A. INFORMAÇÕES RELEVANTES AO MERCADO Não Auditadas Segundo Trimestre de 1999 TCSP3: R$8,90/1.000 ações TCSP4: R$19,70/1.000 ações TCS: US$54/ADR (1 ADR=5.000 ações) Valor de Mercado: R$5.244 milhões 27 de julho de 1999 CONTATOS: Tele Centro Sul Luiz Cláudio Schiebel (Gerente) (55 61) 415-1122 schiebel@telecentrosul.com.br Ricardo Araujo (55 61) 415-1360 ricardos@telecentrosul.com.br Luciley Ferraz (55 61) 415-1460 luciley@telecentrosul.com.br Edelman Financial Rosemary Otero (1 212) 704-4486 rosemary_otero@edelman.com Site Provisório http://headlines.net/tcs TELE CENTRO SUL PARTICIPAÇÕES ANUNCIA RESULTADOS CONSOLIDADOS NÃO AUDITADOS DO SEGUNDO TRIMESTRE E PRIMEIRO SEMESTRE DE 1999 LUCRO Lucro líquido de R$109 milhões no 1º semestre de 1999. Lucro líquido/1.000 ações no 1º semestre de 1999 foi de R$0,33 (US$0,93/ADR). Brasília, 27 de julho de 1999 - A Tele Centro Sul Participações S.A. (BOVESPA: TCSP3/TCSP4; NYSE: TCS) divulgou hoje lucro líquido consolidado para o 1º semestre de 1999 de R$109 milhões. No 2º trimestre de 1999, o lucro líquido foi de R$42 milhões, 37% abaixo dos R$67 milhões do 1º trimestre. No 1º semestre de 1999, o lucro líquido/1.000 ações foi de R$0,33. No 2º trimestre, o lucro líquido/1.000 ações foi de R$0,13, 37% abaixo dos R$0,20 do trimestre anterior. RECEITA Receita bruta no 1º semestre de 1999 foi de R$1.903 milhões. A receita bruta da Tele Centro Sul no 1º semestre atingiu R$1.903 milhões. No 2º trimestre deste ano, a receita bruta foi de R$988 milhões, composta por: (1) 45% - serviço local e telefonia pública; (2) 14% - serviço de longa distância; (3) 34% - serviço de rede e cessão de meios; (4) 4% - comunicação de dados; e (5) 3% - serviço de valor adicionado e outros serviços. Comparativamente à receita bruta de R$916 milhões do 1º trimestre, o resultado do 2º trimestre de 1999 foi 8% superior. MARGEM Margens bruta, EBITDA e operacional atingiram 34%, 53% e 15%, respectivamente, no 1º semestre de 1999. No 1º semestre de 1999, as margens bruta, EBITDA e operacional foram de 34%, 53% e 15%, respectivamente. No 2º trimestre de 1999, as margens bruta, EBITDA e operacional foram de 36%, 50% e 12%, respectivamente, comparativamente aos 31%, 56% e 19% do 1º trimestre de 1999. As margens EBITDA e operacional do 2º trimestre foram principalmente afetadas por: (1) provisões do programa de desligamentos realizado no final de maio e início de junho; e (2) um aumento nas provisões e perdas para créditos de liquidação duvidosa no 2º trimestre. PLANTA Planta em serviço atingiu 4.188 mil terminais em 30 de junho de 1999, a uma taxa de utilização de 91%. A Tele Centro Sul chegou a 4.188 mil terminais fixos em serviço em 30 de junho de 1999. Ainda em 30 de junho de 1999, havia 4.581 mil terminais fixos instalados, significando uma taxa de utilização de 91%. No 2º trimestre de 1999, foram adicionados 254 mil terminais fixos em serviço à planta, representando um crescimento de 7%. Comparativamente aos 3.420 mil terminais em serviço de 30 de junho de 1998, a Tele Centro Sul apresentou um crescimento de 22% nos últimos 12 meses. 1

DESEMPENHO OPERACIONAL PLANTA Tele Centro Sul expandiu sua planta fixa em serviço em 11% no 1º semestre de 1999. Penetração ao final do 1º semestre foi de 15 terminais em serviço/100 habitantes. No 1º semestre de 1999, foram adicionados à planta 410 mil terminais fixos em serviço (156 mil no 1º trimestre e 254 mil no 2º trimestre), chegando a 30 de junho de 1999 com 4.188 mil terminais, um crescimento de 6,5% no 2º trimestre, 10,9% no ano e 22,4% nos últimos 12 meses. O número de terminais instalados ao final do 1º semestre deste ano foi de 4.581 mil, representando uma expansão de 4,7% no 2º trimestre, 9,5% no ano e 19,8% nos últimos 12 meses. A taxa de utilização (terminais em serviço/terminais instalados) ao final do 1º semestre de 1999 chegou a 91%. Em 30 de junho de 1999, a densidade telefônica estimada na área de concessão da Tele Centro Sul chegou a 14,8 terminais fixos em serviço/100 habitantes, um incremento de 21,5% em relação aos 12,2 de 30 de junho de 1998. Terminais Fixos (Mil) Terminais Fixos em Serviço/100 Habitantes 5.000 94% 16 4.600 4.581 92% 15 14,8 4.200 3.800 91% 4.188 90% 88% 14 13 12 12,2 3.400 86% 11 3.000 84% 10 2t98 Instalados em Serviço Taxa de Utilização Mix de terminais em serviço não sofreu alteração significativa no 1º semestre. Lista de espera em 30 de junho de 1999 era de 1.658 mil inscritos. Com base em 30 de junho de 1999, 70,2% dos terminais fixos em serviço da Tele Centro Sul eram residenciais e 25,9% não-residenciais e troncos. Comparativamente a 30 de junho de 1998 (residenciais - 68,7% e nãoresidenciais e troncos - 27,1%), houve uma pequena redução no percentual de clientes corporativos (nãoresidenciais e troncos), fruto de uma expansão maior no segmento de clientes residenciais. Em comparação com o 1º trimestre de 1999 (residenciais - 69,8% e não residenciais e troncos - 26,2%), o mix de terminais em serviço do 2º trimestre não sofreu alteração significativa. A lista de espera da Tele Centro Sul em 30 de junho de 1999 atingiu 1.658 mil inscritos. Em 31 de dezembro de 1998, esta lista continha 1.738 mil inscrições, indicando uma redução líquida de 80 mil inscritos no 1º semestre de 1999. Composição dos Terminais Fixos em Serviço (Mil) Terminais em Serviço e Lista de Espera (Mil) 5.000 4.000 3.000 4% 21% 6% 4% 20% 6% 300 250 200 150 254 197 1.760 1.720 1.680 2.000 1.000 69% 70% 100 50 1.658 1.640 0 2t98 Residenciais Não-Residenciais Troncos Outros 0 4t98 1t99 Terminais em Serviço Adicionados Aumento da Lista de Espera Lista de Espera Líquida 1.600 Telefones públicos em serviço cresceram 11% no 1º semestre deste ano. A Tele Centro Sul chegou a 30 de junho de 1999 com 109 mil telefones públicos em serviço, representando um crescimento de 8,3% frente os 101 mil registrados em 31 de março de 1999. O número de telefones públicos/1.000 habitantes estimado na área de concessão da Tele Centro Sul atingiu 3,9 em 30 de junho de 1999, valor 20,2% acima dos 3,2 de 30 de junho de 1998. 2

Telefones Públicos em Serviço (Mil) Telefones Públicos em Serviço/1.000 Habitantes 115 110 105 100 109 5 4 3 3,2 3,9 95 2 90 85 1 80 0 2t98 Digitalização da rede local atingiu 79% em 30 de junho de 1999. A taxa de digitalização da rede local da Tele Centro Sul era de 79,2% em 30 de junho de 1999. Comparativamente aos 77,0% de 31 de dezembro de 1998 e aos 77,3% de 31 de março de 1999, houve um crescimento de 2,2 p.p. e 1,9 p.p., respectivamente. Taxa de Digitalização da Rede Local 85% 80% 79% 75% 70% 65% TRÁFEGO Pulsos registrados totalizaram 6.288 milhões no 1º semestre de 1999. Tráfego local por terminal no 1º semestre de 1999 apresentou pequena redução frente o mesmo período do ano anterior. O número de pulsos registrados no 1º semestre de 1999 foi de 6.288 milhões, valor 16,1% acima do mesmo período do ano anterior. Apenas no 2º trimestre deste ano, o número de pulsos registrados totalizou 3.279 milhões, enquanto que o número de pulsos faturados, 2.390 milhões, representando um crescimento de 13,1% frente aos 2.113 milhões faturados no trimestre anterior. Como percentual dos pulsos registrados, os pulsos faturados atingiram 73% no 2º trimestre de 1999, frente os 70% do 1º trimestre. Este incremento no total de pulsos faturados/registrados indica um aumento no uso da telefonia local pelos clientes de perfil de consumo mais baixo, significando que mais consumidores excederam a franquia de 90 pulsos neste 2º trimestre, comparativamente ao trimestre anterior. O número de pulsos locais faturados/terminal médio em serviço/mês no 1º semestre de 1999 foi de 188,5, valor 1,9% abaixo dos 192,1 do 1º semestre de 1998. No 2º trimestre deste ano, foram 196,2 pulsos/tms/mês, 7,4% acima dos 182,7 pulsos/tms/mês do 1º trimestre. Este incremento pode ser explicado por: (1) uma melhor relação de pulsos faturados/registrados no 2º trimestre, comparativamente ao trimestre anterior; e (2) a sazonalidade, já que o tráfego local por terminal no 2º trimestre é maior que o do 1º trimestre. 3

Pulsos Registrados e Faturados (Milhões) Pulsos Faturados/TMS/Mês 4.000 80% 260 3.500 3.279 240 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 73% 2.390 75% 70% 65% 220 200 180 160 196 500 60% 140 Registrados Faturados Faturados/Registrados Tráfego de longa distância nacional no 1º semestre de 1999 totalizou 3.427 milhões de minutos. No 1º semestre deste ano, foram registrados 3.427 milhões de minutos de longa distância, um crescimento de 25,5% frente o mesmo período de 1998. É importante salientar que estes minutos referem-se apenas às chamadas geradas na área de concessão da Tele Centro Sul (tráfego sainte). Neste sentido, abrange as chamadas intra-setoriais (intra-estaduais), as chamadas inter-setoriais intra-regionais (somente computadas na operadora geradora da chamada, mas não na operadora receptora da chamada) e as chamadas inter-regionais originadas na área de concessão da Tele Centro Sul. Em termos de tráfego sobre os quais a Tele Centro Sul recebe efetivamente tarifa, seja ela de longa distância ou pelo uso de suas redes, devese considerar ainda os minutos entrantes. Os bilhetadores da Tele Centro Sul estão aptos a registrar o tráfego entrante em sua rede e os primeiros testes dos novos sistemas de estão programados para agosto de 1999. De acordo com o gráfico abaixo, pode-se observar que o aumento da densidade de terminais fixos em serviço/100 habitantes de 30 de junho de 1998 a 30 de junho de 1999, de 12,2 para 14,8 ainda não parece dar sinais de estar levando a uma deterioração do tráfego/tms/mês. 2.200 Minutos de Longa Distância Saintes (Milhões) 200 Minutos de Longa Distância Saintes/TMS/Mês 2.000 1.800 1.600 1.770 180 160 145 1.400 140 1.200 120 1.000 100 Densidade de Terminais Fixos em Serviço/100 Habitantes x Tráfego Local e de Longa Distância/TMS/Mês (Minutos) 1.000 3t98 Tráfego/TMS/Mês 960 920 880 1t98 2t98 4t98 1t99 840 800 11 12 13 14 15 16 Densidade de Terminais/100 Habitantes 4

DESEMPENHO FINANCEIRO RECEITA Receita bruta do 1º semestre de 1999 foi de R$1.903 milhões. A receita bruta do 1º semestre de 1999 foi de R$1.903 milhões. No 2º trimestre deste ano, a receita bruta foi de R$988 milhões, sendo composta por: (1) serviço local - 40,5%; (2) telefonia pública - 4,5%; (3) serviço de longa distância - 13,5%; (4) serviço de rede - 32,0%; (5) cessão de meios - 2,5%; (6) comunicação de dados - 3,9%; (7) serviços suplementares e de valor adicionado - 0,9%; e (8) outras - 2,2%. Comparativamente ao 1º trimestre de 1999, a composição da receita não sofreu significativas alterações (serviço local - 40,3%; telefonia pública - 4,1%; serviço de longa distância - 13,5%; serviço de rede - 31,2%; cessão de meios - 4,0%; comunicação de dados - 3,8%; serviços suplementares e de valor adicionado - 0,9%; e outras - 2,2%). Uma vez que o reajuste tarifário concedido pela ANATEL somente entrou em vigor em 22 de junho de 1999, não houve impacto relevante na receita da Tele Centro Sul do 2º trimestre de 1999. Receita líquida por terminal no 1º semestre foi de R$62. A receita líquida/tms/mês foi de R$61,5 no 1º semestre de 1999. No 2º trimestre de 1999, a receita/tms/mês foi de R$62,8, 3,2% acima dos R$60,9 do trimestre anterior. Abertura da Receita Bruta Receita Líquida/TMS/Mês (R$) 1.200 70 1.000 4% 3% 4% 800 35% 600 14% 14% 400 200 44% 3% 34% 45% 66 62 58 63 0 54 1t99 Local + Públicos Longa Distância Uso de Rede + Cessão de Meios Dados Valor Adicionado + Outros 50 CUSTOS E DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS Custos e despesas/receitas operacionais no 1º semestre de 1999 atingiram R$1.308 milhões. Os custos e despesas/receitas operacionais foram de R$1.308 milhões no 1º semestre de 1999. Somente no 2º trimestre, foram R$693 milhões, 12,6% acima dos R$615 milhões do 1º trimestre. Excluindose a depreciação dos custos e despesas/receitas operacionais (custo caixa), foram R$688 milhões no 1º semestre de 1999. No 2º trimestre deste ano, foram R$380 milhões, 23,0% acima dos R$309 milhões do trimestre anterior. Os principais itens que impactaram o custo caixa de foram: (1) provisões relativas ao programa de desligamentos realizado no final de maio e início de junho no valor de R$45 milhões; e (2) aumento das provisões e perdas com créditos de liquidação duvidosa, passando de R$6 milhões no 1º trimestre (0,6% da receita bruta) para R$18 milhões no 2º trimestre (1,8% da receita bruta). Em uma análise preliminar, foi estimado um gasto com o programa de desligamentos da ordem de R$62 milhões. As demissões previstas em cerca de 1.800 pessoas (redução de 1.300 cargos) foram confirmadas. Entretanto, o perfil de salário dos empregados desligados ficou abaixo da média utilizada para os cálculos preliminares. Desta maneira, a provisão necessária para cobrir os gastos das demissões ficou em R$45 milhões. De forma semelhante, a expectativa de economia de despesas com pessoal, que antes era de R$4,5 milhões por mês, passou a ser de R$3,3 milhões. Por conta do desaquecimento da economia no 1º trimestre deste ano houve uma deterioração, aparentemente temporária, na qualidade dos recebíveis da Tele Centro Sul. A política da companhia é de provisionar 80% dos créditos vencidos a mais de 90 dias e, sobre os créditos a vencer e vencidos a menos de 90 dias, o percentual histórico de perdas. Custo caixa ajustado por terminal no 2º trimestre foi em linha com o trimestre anterior. Ajustando-se o custo caixa pelas provisões e perdas com o programa de desligamentos e com créditos de liquidação duvidosa, chega-se a R$319 milhões no 2º trimestre, 5,2% acima dos R$303 milhões do 1º trimestre de 1999. Já o custo caixa ajustado/tms/mês do 2º trimestre deste ano foi de R$26,1, 0,1% abaixo dos R$26,2 registrados no trimestre anterior. O custo caixa controlável ajustado (custo caixa ajustado, excluindo-se o custo de interconexão) foi de R$227 5

milhões no 2º trimestre de 1999, 7,1% acima dos R$212 milhões do trimestre anterior. O custo caixa controlável ajustado/tms/mês no 2º trimestre foi de R$18,6, 1,7% acima dos R$18,3 do 1º trimestre. Terminais por empregado atingiram 423 em 30 de junho. EBITDA do 1º semestre foi de R$781 milhões. A Tele Centro Sul fechou o 2º trimestre de 1999 com 9.896 empregados, representando uma redução de 22,8% frente os 12.818 empregados do final de 1998. Somente no 2º trimestre, houve uma redução de 15,2%, comparativamente aos 11.675 de 31 de março de 1999. Em termos de terminais fixos em serviço/empregado, a companhia chegou ao final de com um indicador de 423, um ganho de 43,6% frente os 295 de 31 de dezembro de 1998 e de 25,6% frente os 337 de 31 de março de 1999. O EBITDA do 1º semestre de 1999 foi de R$781 milhões. Somente no 2º trimestre, o EBITDA foi de R$385 milhões, 2,5% abaixo dos R$395 milhões do 1º trimestre. Ajustando-se o EBITDA pelas provisões e perdas com o programa de desligamentos e com créditos de liquidação duvidosa, foram R$447 milhões em, 11,3% acima dos R$401 milhões de 1t99. O EBITDA ajustado/tms/mês da Tele Centro Sul no 2º trimestre de 1999 foi de R$36,7, 5,7% acima dos R$34,7 do trimestre anterior. Margem EBITDA do 1º semestre atingiu 53,1%. A margem EBITDA do 1º semestre de 1999 foi de 53,1%. Somente no 2º trimestre de 1999, a margem EBITDA atingiu 50,4%, 5,7 p.p. abaixo dos 56,1% do trimestre anterior. Ainda no 2º trimestre deste ano, a margem EBITDA ajustada pelas provisões e perdas com o programa de desligamentos e com créditos de liquidação duvidosa foi de 58,4%, valor 1,4 p.p. acima dos 57,0% do 1º trimestre de 1999. Abertura do Custo Caixa - excluindo-se outros custos e despesas/receitas operacionais (R$ Milhões) Terminais em Serviço/Empregado 800 500 600 2% 10% 450 423 400 49% 45% 400 350 200 0 17% 15% 15% 13% 3% 3% 14% 14% 1t99 Pessoal Interconexão Depreciação e Amortização Materiais Serviço de Terceiros Provisões 300 250 200 RESULTADO FINANCEIRO Resultado financeiro do 1º semestre foi de R$62 milhões. No 1º semestre de 1999, o resultado financeiro da Tele Centro Sul foi de R$62 milhões, sendo R$101 milhões de receita e R$39 milhões de despesa financeira. No 2º trimestre de 1999, o resultado financeiro foi de R$20 milhões, 52,6% abaixo dos R$42 milhões do trimestre anterior. A razão da diminuição do resultado financeiro da Tele Centro Sul foi um aumento da despesa financeira de 109,6%, passando de R$13 milhões em 1t99 para R$27 milhões em. Este aumento deveu-se a uma despesa financeira no 2º trimestre de R$14 milhões da Telepar, devido a empréstimos junto a fornecedores de equipamentos, alocada no trimestre anterior no imobilizado, na forma de juros sobre obras em andamento. A receita financeira de foi de R$47 milhões, 14,9% abaixo dos R$55 milhões do trimestre anterior. INVESTIMENTO Investimento no 1º semestre foi de R$331 milhões. No 1º semestre de 1999, a Tele Centro Sul investiu R$331 milhões, sendo: (1) R$107 milhões em rede de acesso; (2) R$87 milhões em comutação; (3) R$55 milhões em transmissão; (4) R$25 milhões em pessoal de expansão; (5) R$14 milhões em telefones públicos; (6) R$10 milhões em rede de dados; e (7) R$33 milhões em outros. Somente em, foram R$183 milhões: (1) R$51 milhões em rede de acesso; (2) R$58 milhões em comutação; (3) R$39 milhões em transmissão; (4) R$12 milhões em pessoal de expansão; (5) R$8 milhões em telefones públicos; (6) R$3 milhões em rede de dados; e (7) R$12 milhões em outros. Com base no investimento estimado para o ano de 1999 de R$1.156 milhões, até 30 de junho foram realizados 28,6%, sendo 12,8% em 1t99 e 15,8% em. A principal causa deste percentual do investimento total de 1999 realizado no 1º semestre foi o atraso no projeto backbone. 6

200 160 120 80 40 Abertura do Investimento (R$ Milhões) 2% 6% 14% 5% 4% 9% 11% 31% 20% 37% 7% 5% 21% 28% 0 1t99 Rede de Acesso Comutação Transmissão Pessoal de Expansão Telefones Públicos Rede de Dados Outros GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA Geração de caixa operacional foi de R$59 milhões. No 1º semestre de 1999, a Tele Centro Sul teve uma geração operacional de caixa de R$59 milhões, sendo R$8 milhões em 1t99 e R$51 milhões em. ACONTECIMENTOS DO TRIMESTRE Telecom Itália, membro do grupo controlador da Tele Centro Sul, foi adquirida pela Olivetti STET aumentou sua participação no consórcio controlador da Tele Centro Sul. Tele Centro Sul na disputa pela CRT. 3ª tentativa de venda da licença espelho da Tele Centro Sul não teve sucesso. No dia 21 de maio de 1999, a Olivetti foi bem sucedida em sua operação de oferta de compra de 51% do capital votante da Telecom Itália. Em coletiva realizada no dia 28 de junho, logo após assembléia da Telecom Itália, seu novo CEO (e também da Olivetti), Roberto Colaninno disse que não tinha interesse em vender as participações da Telecom Itália em empresas de telecomunicações do Brasil. No dia 25 de maio de 1999, a STET, empresa controlada pela Telecom Itália, aumentou sua participação no capital votante do consórcio Solpart, controlador da Tele Centro Sul, passando de 19% para 38%. Esta possibilidade já estava prevista no acordo de acionistas firmado entre os membros do consórcio quando da privatização da Telebrás e, através desta transação, a STET adquiriu uma participação de 8% no capital votante do consórcio Solpart detida pela Techold (deixando esta com 11%) e 11% detida pela Timepart (deixando esta com 51%). A Tele Centro Sul tem manifestado publicamente seu interesse em adquirir a participação que o consórcio Tele Brasil Sul (TBS) detém no capital votante da Companhia Riograndense de Telecomunicações S.A. (CRT). A Tele Centro Sul já possui 8,0% do capital votante dessa companhia e, de acordo com a regulamentação em vigor, é candidata preferencial à aquisição desta participação. Foi realizada em 3 de junho a 3ª tentativa de venda da autorização da empresa espelho da região da Tele Centro Sul. Mais uma vez, não houve interessados. Com base no resultado do 2º trimestre de 1999, o mercado da Tele Centro Sul não sujeito a competição até a entrada de sua espelho representa cerca de 75% de sua receita bruta. A ANATEL realizou, no último dia 12 de julho, audiência pública para verificar o interesse de eventuais compradores na autorização da empresa espelho da Tele Centro Sul. Ao todo, a Agência recebeu 14 manifestações de interesse, das quais 10 foram para exploração de toda a área (Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). De acordo com o presidente da ANATEL, Renato Guerreiro, os critérios para a venda deverão estar definidos até o dia 10 de agosto. ANATEL concedeu reajuste tarifário para a Tele Centro Sul no final de junho de 1999. De acordo com o contrato de concessão, a ANATEL concedeu reajuste tarifário para as controladas da Tele Centro Sul ao final do mês de junho. A ANATEL homologou reajuste correspondente à variação da inflação (IGP- DI) no período de 14 meses de abril de 1998 a maio de 1999 (8,0%), descontada de um fator de produtividade de: (1) 0% para a cesta local - composta de habilitação, assinatura básica e pulso; (2) -2% para a longa distância nacional; (3) 0% para o uso da rede local; e (4) -2% para o uso da rede interurbana. Como resultado deste reajuste, as tarifas da Tele Centro Sul sofreram as seguintes variações: (1) +8,0% para a cesta local (habilitação: -80,0%; assinatura básica residencial e não-residencial: +17,7%; assinatura básica tronco: 0,0%; e pulso: +17,7%); (2) +5,5% para a tarifa de longa distância nacional; (3) +8,0% para a tarifa de uso da rede local; e (4) +5,5% para a tarifa de uso da rede interurbana. 7

Backbone tem conclusão prevista para dezembro. A Tele Centro Sul iniciou a construção de um backbone interligando as redes intra-estaduais de suas controladas. Com este infra-estrutura, a Tele Centro Sul não mais terá que pagar à operadora de longa distância (Embratel) pelo uso de sua rede, bem como permitirá à Tele Centro Sul prestar serviços de maior velocidade e confiabilidade. O backbone da Tele Centro Sul terá uma extensão de aproximadamente 8.000 km, sendo que apenas 3.000 km fazem parte deste projeto. O backbone terá capacidade de 2,5 Gbits/s, e está orçado em cerca de R$120 milhões. Até a data de divulgação deste documento, 15% da obra estava concluída. O projeto backbone, com conclusão originalmente prevista para junho de 1999 (portanto, antes do início da competição na telefonia de longa distância), sofreu atraso principalmente devido a problemas na obtenção de autorizações por parte do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem), DERs (Departamento de Estradas de Rodagem) estaduais e órgãos de controle ambiental quanto à passagem de cabos subterrâneos. Tele Centro Sul entra com tudo na competição na longa distância. Tudo bem nos primeiros dias de seleção da operadora de longa distância. A Tele Centro Sul lançou sua campanha de marketing no final de maio. O foco básico foi de valorizar sua natureza local, através do slogan 14, o DDD daqui, e o compromisso público de oferecer sempre as menores tarifas. Com essa estratégia, a Tele Centro Sul busca se posicionar no mercado de longa distância como primeira opção dos consumidores residenciais e comerciais de sua área de concessão. Nos primeiros dias após o início da competição na telefonia de longa distância (3 de julho), o sistema nacional de telecomunicações apresentou uma série de problemas relacionados com a mudança do código de numeração e seleção da operadora de longa distância. Neste período, a Tele Centro Sul e suas controladas mostraram que estavam tecnicamente preparadas, registrando uma taxa de completamento de chamadas dentro de sua área de concessão que atingiu 53% ainda no dia 3 de julho, 58% em 5 de julho, 59% em 6 de julho e 60% em 7 de julho, acima dos 58% anteriores a 3 de julho. É importante salientar que a taxa de completamento de chamadas é calculada descontando-se as chamadas onde se obtém os sinais de linha ocupada (LO) e não responde (NR). Não considerando estes itens, a taxa de completamento de chamadas chega a 85%. Taxa de Completamento Taxa de Completamento - excluindo-se LO e NR 70% 60% 60% 100% 80% 85% 50% 40% 37% 60% 59% 30% 40% 20% 03/07/99 04/07/99 05/07/99 06/07/99 07/07/99 20% 03/07/99 04/07/99 05/07/99 06/07/99 07/07/99 Tele Centro Sul Sistema Nacional Tele Centro Sul Sistema Nacional METAS E COMPROMISSOS DA ANATEL Principais compromissos foram cumpridos na grande maioria. De acordo com o estabelecido nos contratos de concessão de suas controladas quando da privatização da Telebrás (julho de 1998), a Tele Centro Sul se compromete a ter 4.703 mil terminais fixos instalados em sua planta ao final de 1999. Para que a ANATEL pudesse monitorar o desempenho das empresas de telecomunicações no Brasil, foram assinados, antes da privatização, compromissos entre as operadoras e este órgão regulador. De acordo com este compromisso, a Tele Centro Sul de maneira consolidada deveria ter, em 30 de junho de 1999, 4.405 mil terminais instalados. Neste sentido, os 4.581 mil terminais instalados registrados pela companhia no final de foram 4,0% acima do compromisso. O compromisso de terminais em serviço estabelece que a Tele Centro Sul deverá ter 4.526 ao final deste ano. Em 30 de junho, o compromisso era de 4.090 mil terminais em serviço. A companhia superou em 2,4% o compromisso consolidado para o final de. Em 30 de junho de 1999, a Tele Centro Sul tinha 109 mil telefones públicos em sua planta, 1,7% acima dos 107 mil estabelecidos no compromisso com a ANATEL. A taxa de digitalização da rede local da Tele Centro Sul foi de 79,2%, 0,8 p.p. abaixo dos 80,0% estabelecidos em compromisso, mas acima dos 75,0% previstos em contrato de concessão para o final deste ano. 8

Terminais Fixos Instalados (Mil) Terminais Fixos em Serviço (Mil) 4.800 4.600 4.400 4.200 4.581 4.405 4.703 4.700 4.500 4.300 4.100 3.900 4.188 4.526 4.090 4.000 3.800 3.700 3.500 3.300 3.600 3t99 4t99 3.100 3t99 4t99 Meta Realizado Compromisso Realizado Telefones Públicos (Mil) Taxa de Digitalização da Rede Local 120 88% 115 110 105 100 109 116 107 84% 80% 76% 80% 79% 85% 75% 95 90 72% 85 3t99 4t99 68% 3t99 4t99 Meta Realizado Compromisso Realizado Meta MERCADO ACIONÁRIO Ações preferenciais da Tele Centro Sul na BOVESPA tiveram desempenho acima do índice ao longo do 2º trimestre de 1999. As ações preferenciais da Tele Centro Sul na BOVESPA subiram 21,9% no 2º trimestre de 1999, chegando a R$19,49/1.000 ações em 30 de junho, bem acima do desempenho positivo de 8,7% do IBOVESPA. Durante o mesmo período, as ações ordinárias da Tele Centro Sul subiram 16,9%, fechando a R$9,35/1.000 ações ao final de. Na New York Stock Exchange (NYSE), os ADRs da Tele Centro Sul fecharam o 2º trimestre cotados a US$55 ½, apresentando uma variação positiva de 20,2% no período. O volume médio diário da Tele Centro Sul no 2º trimestre de 1999 foi de R$7,7 milhões, R$1,6 milhões e US$7,7 milhões para as ações preferenciais, ordinárias e ADRs, respectivamente. Como percentual do free float, o volume médio diário de ações preferenciais em - negociados na BOVESPA e na NYSE (via ADRs) - representou 0,57%, enquanto que o de ações ordinárias, 0,31%. Analisando a liquidez das ações da Tele Centro Sul na BOVESPA, o volume médio diário de ações preferenciais representou 1,24% do volume médio diário do Ibovespa no 2º trimestre, enquanto que o de ações ordinárias, 0,26%. 9

Tele Centro Sul PN - BOVESPA (R$/1.000 Ações) Tele Centro Sul ON - BOVESPA (R$/1.000 Ações) 23 13 20 17 14 11 15,99 19,49 11 9 7 8,00 9,35 8 5 5 21/09/98 09/10/98 30/10/98 20/11/98 10/12/98 05/01/99 26/01/99 17/02/99 09/03/99 29/03/99 20/04/99 11/05/99 31/05/99 21/06/99 3 01/10/98 22/10/98 12/11/98 02/12/98 22/12/98 15/01/99 05/02/99 01/03/99 19/03/99 12/04/99 03/05/99 21/05/99 11/06/99 Tele Centro Sul ADR - NYSE (US$/ADR) 80 70 60 50 55 1/2 40 46 3/16 30 20 16/11/98 04/12/98 28/12/98 19/01/99 09/02/99 03/03/99 23/03/99 14/04/99 05/05/99 25/05/99 15/06/99 Percentual do Free Float Negociado Diariamente Percentual do Volume Diário do Ibovespa 0,7% 0,6% 0,57% 1,4% 1,2% 1,24% 0,5% 1,0% 0,4% 0,3% 0,31% 0,8% 0,6% 0,2% 0,4% 0,26% 0,1% 0,2% 0,0% 1t99 0,0% 1t99 PN+ADR ON PN ON 10

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 30/Jun/99 1t99 /1t99 RECEITA BRUTA 1,903.5 987.6 915.9 7.8% Serviço Local 769.2 400.1 369.1 8.4% Habilitação 30.1 19.5 10.6 84.2% Assinatura Básica 373.2 191.5 181.7 5.4% Serviço Medido 316.6 164.0 152.6 7.5% Aluguel 19.5 9.4 10.2-7.9% Outros 29.7 15.7 14.0 11.7% Telefonia Pública 81.6 43.9 37.7 16.6% Serviço de Longa Distância 257.6 133.7 123.9 7.9% Intra-Setorial 251.3 130.3 121.1 7.6% Intra-Regional 5.9 3.3 2.7 21.2% Inter-Regional - - - - Internacional 0.3 0.2 0.2 2.7% Serviço de Rede 601.3 315.7 285.7 10.5% Chamadas Inter-Redes 283.2 150.8 132.4 14.0% Remuneração de Uso de Rede 318.1 164.8 153.3 7.5% Fixo - Fixo 280.9 144.8 136.1 6.4% Celular - Fixo 37.2 20.0 17.3 15.8% Cessão de Meios 61.5 24.9 36.6-31.9% Comunicação de Dados 72.7 38.4 34.3 11.8% Serviços Suplementares e de Valor Adicionado 17.5 9.1 8.5 7.4% Outras 42.1 21.9 20.2 8.2% Deduções (434.4) (222.5) (212.0) 5.0% RECEITA LÍQUIDA 1,469.0 765.1 704.0 8.7% Custos (971.3) (487.8) (483.5) 0.9% Pessoal (81.6) (41.7) (39.9) 4.5% Materiais (12.9) (6.2) (6.7) -7.0% Serviço de Terceiros (261.1) (131.2) (129.8) 1.1% Interconexão (182.2) (91.4) (90.8) 0.7% Outros (78.9) (39.9) (39.0) 2.1% Depreciação e Amortização (595.3) (301.2) (294.1) 2.4% Outros (20.5) (7.5) (13.0) -42.7% LUCRO BRUTO 497.8 277.3 220.5 25.8% Despesas Comerciais (94.6) (48.0) (46.6) 2.9% Pessoal (34.0) (17.1) (16.9) 1.0% Materiais (20.7) (10.2) (10.5) -2.8% Serviço de Terceiros (34.0) (16.8) (17.3) -2.6% Propaganda e Marketing (5.6) (5.4) (0.2) 2657.4% Outros (28.5) (11.4) (17.1) -33.1% Depreciação e Amortização (3.1) (1.8) (1.3) 37.1% Outros (2.7) (2.1) (0.6) 228.1% Despesas Gerais e Administrativas (153.4) (78.4) (75.0) 4.6% Pessoal (54.5) (30.4) (24.1) 26.0% Materiais (2.9) (1.4) (1.5) -10.3% Serviço de Terceiros (79.4) (42.2) (37.2) 13.6% Depreciação e Amortização (11.2) (5.5) (5.7) -2.7% Outros (5.3) 1.1 (6.5) - Tecnologia da Informação (52.3) (24.9) (27.4) -9.2% Pessoal (13.5) (7.3) (6.2) 17.5% Materiais (1.5) (0.8) (0.8) 3.6% Serviço de Terceiros (19.0) (7.9) (11.1) -28.4% Depreciação e Amortização (9.7) (4.4) (5.3) -16.9% Outros (8.5) (4.5) (4.1) 10.1% Provisões e Perdas (78.7) (67.8) (10.9) 522.2% Créditos de Liquidação Duvidosa (23.9) (18.2) (5.7) 217.3% Contingências (11.8) (6.7) (5.1) 30.8% Desligamento de Pessoal (43.0) (43.0) (0.1) 73967.2% Outras Receitas/Despesas Operacionais 42.5 14.2 28.3-49.7% LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 161.3 72.4 88.9-18.5% Resultado Financeiro 62.1 19.9 42.1-52.6% Receita Financeira 101.5 46.7 54.9-14.9% Despesa Financeira (39.5) (26.7) (12.7) 109.6% LUCRO OPERACIONAL 223.3 92.3 131.0-29.5% Receitas/Despesas Não-Operacionais (10.0) (2.9) (7.0) -58.3% Imposto de Renda e Contribuição Social (63.9) (22.9) (41.0) -44.2% Participações Minoritárias (32.4) (19.9) (12.5) 59.4% Participação no Resultado (7.9) (4.5) (3.5) 28.4% LUCRO LÍQUIDO 109.1 42.2 67.0-37.1% 11

BALANÇO PATRIMONIAL 1t99 /1t99 ATIVO CIRCULANTE 1.159,9 1.182,6-1,9% Caixa e Equivalentes 475,8 424,8 12,0% Contas a Receber (Líquida) 484,3 530,8-8,7% Empréstimos e Financiamentos 35,0 27,8 26,0% Tributos a Recuperar 103,8 106,0-2,0% Outros Valores a Recuperar 31,0 42,4-26,9% Estoques 11,1 13,4-17,5% Outros 18,8 37,4-49,6% REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 221,7 225,9-1,8% Empréstimos e Financiamentos 29,7 34,3-13,3% Incentivos Fiscais 41,2 53,0-22,2% Tributos Diferidos e a Recuperar 72,2 79,2-8,8% Outros 78,6 59,4 32,3% PERMANENTE 6.217,8 6.277,0-0,9% Investimento (Líquido) 99,5 89,7 11,0% Imobilizado (Líquido) 6.112,8 6.181,1-1,1% Imobilizado (Bruto) 12.585,1 12.365,6 1,8% Depreciação Acumulada (6.472,4) (6.184,5) 4,7% Diferido (Líquido) 5,5 6,2-12,1% TOTAL DO ATIVO 7.599,4 7.685,5-1,1% 1t99 /1t99 PASSIVO CIRCULANTE 610,9 795,9-23,3% Empréstimos e Financiamentos 17,2 17,7-2,8% Fornecedores 205,8 244,0-15,7% Impostos, Taxas e Contribuições 123,8 137,0-9,7% Dividendos a Pagar 60,4 146,3-58,7% Provisões 44,7 30,9 44,8% Pessoal, Encargos e Benefícios 60,8 58,2 4,5% Consignações a Favor de Terceiros 81,1 141,4-42,6% Outros 17,1 20,4-16,2% EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 205,1 229,9-10,8% Empréstimos e Financiamentos 21,9 26,4-17,0% Provisões 153,1 175,1-12,6% Outros 30,1 28,5 5,9% RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 5,0 4,7 8,3% PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS 1.478,9 1.453,5 1,7% PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECURSOS CAPITALIZÁVEIS 5.299,4 5.201,4 1,9% Capital Social 1.936,7 1.936,7 0,0% Reservas de Capital 0,5 0,5 0,0% Reservas de Lucros 1.912,9 1.912,9 0,0% Lucros Acumulados 1.375,3 1.332,7 3,2% Recursos Capitalizáveis 74,1 18,6 297,6% TOTAL DO PASSIVO 7.599,4 7.685,5-1,1% O presente comunicado de imprensa contém previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões não constituem fatos ocorridos no passado e refletem apenas expectativas dos administradores da companhia. Os termos antecipa, acredita, estima, espera, prevê, pretende, planeja, projeta, objetiva, bem como outros termos similares, visam identificar tais previsões as quais evidentemente envolvem riscos ou incertezas previstas ou não pela companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da companhia podem difererir das atuais expectativas e o leitor não deve se basear exclusivamente nas posições aqui realizadas. Estas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a companhia não se obriga a atualizá-las à luz de novas informações ou de seu desdobramentos futuros. 12