UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO E SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS PATOS

Documentos relacionados
Formação do Professor como Pesquisador da/para América Latina.

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA

I EDIÇÃO DA REVISTA DO CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

CONVERSANDO SOBRE SEXO - EDUCAÇÃO SEXUAL PARA ADOLESCENTES DE ENSINO FUNDAMENTAL

CHAMADA REVISTA LITERATURA EM DEBATE

O PIBID/BIOLOGIA UNIEVANGÉLICA - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA: ABORDANDO O TEMA EDUCAÇÃO SEXUAL

- Editorial: este é responsabilidade dos Editores da Primeiros escritos.

003/2019 I EDIÇÃO DA REVISTA DO CURSO DE TEOLOGIA

PROMOVENDO EDUCAÇÃO SEXUAL NA UNIDADE ESCOLAR JOSÉ LUSTOSA ELVAS FILHO (BOM JESUS-PIAUÍ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA PROJETO DE REVISTA CIENTÍFICA:

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 SAÚDE E CIDADANIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA ADOLESCENTE APRENDIZ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA MADELEINE TRINDADE NUNES MADELEINE TRINDADE NUNES

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA ITALO PEREIRA CÂMARA

Projeto Atitude para Curtir a Vida e a importância da educação sexual no ensino fundamental

PROJETO DE REVISTA CIENTÍFICA: REVISTA DO PINGUIM FLORIANÓPOLIS, 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA SARA MEDEIROS SILVA

Coleção Comportamento em Foco: Coletâneas Temáticas dos Encontros anuais da ABPMC

GABRIEL DOS SANTOS. PROJETO DA REVISTA CIENTÍFICA: CICLOinformação

SEXUALIDADE: O CONHECIMENTO DO CORPO COMO EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA

Diretrizes para os Autores

NORMAS PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS

REPRODUÇÃO HUMANA: FECUNDAÇÃO

Normas para submissão de trabalhos

Instruções aos Autores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO & REALIDADE EDITAL DE SELEÇÃO DE SEÇÕES TEMÁTICAS 2018

PERCEPÇÃO DE ADOLESCENTES FRENTE À EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

MODELO PARA A ELABORAÇÃO DE ARTIGOS

II Encontro Nacional das Licenciaturas na Modalidade a Distância UNIMES - ABED

INSTRUÇÕES PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA UNILUS ENSINO E PESQUISA (RUEP)

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS.

Coleção Comportamento em Foco: Coletâneas Temáticas dos Encontros anuais da ABPMC

CADERNOS DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA PRORROGAÇÃO DA CHAMADA PARA PUBLICAÇÕES DE 08/12/2012 a 08/02/2013

1.2. O manuscrito deverá ser inédito e não estar publicado ou submetido para publicação em outro veículo;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE ARQUIVOLOGIA

Congresso Nacional de História da Universidade Federal de Goiás Campus Jataí (1.:2010:Jataí,GO)

EDITAL III MOSTRA DE SAUDE COLETIVA DA FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS 26 a 28/09/2018

REVISTA LÍNGUAS E INSTRUMENTOS LINGUÍSTICOS

FAMÍLIA E ESCOLA: UMA PARCERIA DE SUCESSO

Tema - Sociedade Sustentável: Um Caminho Para a Cidadania

O ENSINO DE BOTÂNICA COM O RECURSO DO JOGO: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS.

NORMAS PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Edital para Submissão de Artigos no Periódico N 1. Diretrizes para Autores

O JOGO DAS TRÊS PISTAS COMO PROPOSTA DIDÁTICA NO ENSINO DE ZOOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO SEXUAL INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DE SE ABORDAR O TEMA NO ÂMBITO FAMILIAR E ESCOLAR

VIII SDTA - SEMINÁRIO DE DISSERTAÇÕES E TESES EM ANDAMENTO

OFICINA DE PRODUÇÃO DE MAPAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO E PUBLICAÇÃO

Revista do Centro de Educação e Letras

Inserir sites e/ou vídeos youtube ou outro servidor. Prever o uso de materiais pedagógicos concretos.

Normas para envio de artigos Os artigos devem ter entre 15 e 25 laudas e apresentar a seguinte formatação:

ORIENTAÇÕES GERAIS DE FORMATAÇÃO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS AO COLÓQUIO WEB CURRÍCULO/MOSTRA DE PESQUISA EM CURRÍCULO

Chamada publica para o número I, ano I, da Revista Revista Brasileira de Alternative Dispute Resolution - RBADR

Revista do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade Federal da Bahia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA PIETRO TABARIN VOLPONI

II SEMINÁRIO DE PESQUISA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM ENFERMAGEM INSCRIÇÃO NO EVENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA WILLER LUCIANO COELHO

Normas para publicação: instruções aos autores

Normas para publicação: instruções aos autores

CADERNOS CAMILLIANI NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Coleção Comportamento em Foco: Coletâneas Temáticas dos Encontros Brasileiros de Psicologia e Medicina Comportamental da ABPMC

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: TRABALHO PEDAGÓGICO DE PREVENÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA GENILSON GERALDO

PERSPECTIVAS E PROPOSIÇÕES PARA EDUCAÇÃO INTEGRAL Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Desafios e Avanços

A SEXUALIDADE NO ÂMBITO EDUCACIONAL: UM DILEMA

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

Instruções aos Autores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO REVISTA EDUCAÇÃO & REALIDADE EDITAL DE SELEÇÃO PARA SEÇÕES TEMÁTICAS 2015

Chamada publica para o número 01, ano 2017, da Revista Eletrônica da Escola Superior de Advocacia - OAB/RO

REVISTAS ELETRÔNICAS: FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-DF ORIENTAÇÕES GERAIS

PROJETO DA REVISTA ELETRÔNICA CIENTÍFICA BIBLIOGESTÃO

COMO ESTÁ SENDO INCLUSA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA/PB: O QUE DIZ PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO

REVISTA NEGRITUDE & SOCIEDADE

REVISTA DOS CURSOS DE NUTIÇÃO, FARMÁCIA, FISIOTERAPIA, NUTRIÇÃO, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM

NORMAS E FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS DIRETRIZES PARA AUTORES

IDENTIFICAÇÃO DAS ANIMAÇÕES\ SIMULACÕES EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

XI ENPEC de julho de Primeira Circular

ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO

REFORÇO ESCOLAR PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

A EJA EM MINHA VIDA: ESTUDO DAS POTENCIALIDADES EM APRENDER QUÍMICA

da Saúde, 2 Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Instituto de Ciências

SUBMISSÃO DE TRABALHOS

Os trabalhos deverão ser enviados em arquivo único, em formato word 2003/2007, de acordo com as normas a seguir:

PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA

Primeira Escrita DIRETRIZES PARA AUTOR(ES)

UM PAPO SÉRIO SOBRE SEXUALIDADE 1. Professora de Ciências do Instituto Estadual de Educação Professor Osmar Poppe. 3

Diretrizes para os Autores

SEMINÁRIO OPAJE FORMAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, JORNALISMO E EDUCAÇÃO: PRÁTICAS, SABERES E NOVOS OLHARES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO REVISTA EDUCAÇÃO & REALIDADE EDITAL DE SELEÇÃO PARA SEÇÕES TEMÁTICAS 2011

NORMAS PARA SUBMISSÃO DE PROPOSTAS

Gabriela Esteves. Curta Metragem: Encontros e desencontros entre a sexualidade e autonomia.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de ciências, Metodologias, Palestra educativa.

Semestre letivo: 3º Semestre Professor: Período:

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO E SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS PATOS EUDA ANATIELLY RODRIGUES MORAIS RIBEIRO LUCENA EDUCAÇÃO SEXUAL SOB A ÓTICA DO CONSTRUTIVISMO PATOS, PB 2016

EUDA ANATIELLY RODRIGUES MORAIS RIBEIRO LUCENA EDUCAÇÃO SEXUAL SOB A ÓTICA DO CONSTRUTIVISMO Trabalho de conclusão de curso, apresentado à Unidade acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos-PB, como requisito para obtenção do grau de Licenciada em Ciências Biológicas. ORIENTADORA: Profa. Dra. MERILANE DA SILVA CALIXTO PATOS, PB 2016

L934e Lucena, Euda Anatielly Rodrigues Morais Ribeiro Educação sexual sob a ótica do construtivismo / Euda Anatielly Rodrigues Morais Ribeiro Lucena. Patos, 2016. 27f.: color. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas) Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2016. "Orientação: Profa. Dra. Merilane da Silva Calixto Referências. 1. Professor de ciências. 2. Sexualidade. 3. Saúde reprodutiva. 4. Construtivismo I. Título. CDU 37: 664

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Paulo Freire

AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela dádiva do sopro da vida e pelos dons do divino espirito santo. Agradeço a todos os meus professores, por me conduzir pelo caminho do conhecimento nessa jornada acadêmica, em especial a professora Elzenir Pereira pelas considerações norteadoras e a professora Merilane Calixto pela orientação, apoio e carinho, mesmo diante de algo tão distante do que ela desempenha. À banca examinadora por aceitar avaliar este trabalho, contribuindo para a qualidade do mesmo. A minha família, em especial minha querida mãe Socorro Rodrigues por toda confiança e investimento direcionados para que eu obtivesse esse êxito. Meu irmão Helder pela parceria e as minhas tias Graça e Glória pelas trocas de experiências. Meu pai pelo incentivo e por último, mas não menos importante, minha tão amada vó, Dona Nega, por desde pequena me orientar a ter independência através dos meus estudos. Agradeço a meu esposo Diego Moraes, por todo amor, compreensão e todo esforço dedicado para me ajudar a concluir essa jornada. Aos meus amigos que a graduação me presenteou, da turma 2011.1, em especial minha amiga/irmã Rayssa Nágilla, pelo apoio em todas as adversidades e nos momentos de glória, dentro e fora da universidade e ao meu amigo Lindomar Ricardo, por toda parceria a mim atribuída. E a todos aqueles que de maneira direta ou indireta contribuíram para o meu êxito acadêmico. Aos alunos da E.M.E.F. ANAIZA LUIZ CALIXTO, da cidade de Patos-PB, pela disposição na participação desse projeto.

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...09 2. METODOLOGIA...12 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...13 4. CONCLUSÃO...17 5. REFERÊNCIAS...17 6. ANEXOS...20 6.1 ANEXO A FOTOS DA EXECUÇÃO DO PROJETO...21 6.2 ANEXO B DIRETRIZES PARA AUTORES E CONDIÇÕES PARA SUBMIÇÃO DA REVISTA EDUCAÇÃO E REALIDADE...22 6.3 ANEXO C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO...25 6.4 ANEXO D CONSENTIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO..29

Manuscrito a ser submetido à revista Educação e Realidade

EDUCAÇÃO SEXUAL SOB A ÓTICA DO CONSTRUTIVISMO SEX EDUCATION FROM THE PERSPECTIVE OF CONSTRUCTIVISM RESUMO A abordagem da Educação Sexual ainda é um assunto polemizado e os órgãos do sistema reprodutor humano ainda são encarados de forma receosa. O professor de Ciências assume a responsabilidade de abordar essa temática, pois ela está prevista no livro didático de ciências do 8º ano, mas muitas vezes por não ter formação adequada o assunto é exposto de maneira superficial. O enfoque deste estudo está baseado na concepção construtivista trazendo novas informações aos conhecimentos já adquiridos pelos adolescentes e tratando o assunto de acordo com a realidade deles, proporcionando possibilidades de exercer a sexualidade com responsabilidade e autonomia. A temática foi distribuída por etapas. Inicialmente discutiu-se sobre o sistema reprodutor masculino e feminino, com enfoques na anatomia e fisiologia de forma que foram levantados os conhecimentos prévios dos alunos sobre a temática do estudo, depois os adolescestes foram instruídos a desenhar o conteúdo abordado, de forma aleatória. Em seguida, foi discutido a abordagem das doenças sexualmente transmissíveis e os métodos contraceptivos, onde os alunos elaboraram um cartilha educativa sobre os temas referidos. Por fim, houve uma exposição dos trabalhos confeccionados e foi promovido um debate sobre a educação sexual e todos os seus eixos com ajuda de perguntas anônimas depositadas na caixinha das dúvidas. A pesquisa mostrou que uma abordagem eficaz é também uma questão de saúde pública, pois envolve os atos sexuais e a reprodução. Foi atribuído o direito à informação correta, diminuindo a vulnerabilidade, onde o professor e a metodologia empregada tiveram papel de agentes facilitadores, dando a perceptiva de ampliar possibilidades. Palavras-chave: professor de ciências; sexualidade; saúde reprodutiva; construtivismo.

ABSTRACT The approach to sex education is still an issue debates revolving and organs of the human reproductive system are still seen in fearful form. The science teacher takes responsibility to address this issue because it is provided in the textbook 8th grade science, but often by not having adequate training it is exposed in a superficial way. The focus of this study is based on the constructivist design bringing new information to knowledge already acquired by adolescents and treating the subject according to their reality, providing opportunities to exercise sexuality with responsibility and autonomy. The theme was distributed in stages. Initially it was discussed about the male and female reproductive system, with focuses on anatomy and physiology so that were raised prior knowledge of the students on the subject of the study, after the adolescents were instructed to draw the analyzed content, randomly. Then the approach was discussed sexually transmitted diseases and contraception, where students developed a educational booklet on those topics. Finally, there was an exhibition of works made and was promoted a debate on sex education and all their axes with the help of anonymous questions deposited in the box in case. Research has shown that an effective approach is also a public health issue because it involves sexual acts and playing. It was awarded the right to correct information, reducing vulnerability, where the teacher and the methodology used were paper facilitators, giving perceptive to expand possibilities. Keywords: science teacher; sexuality; reproductive health; constructivism.

9 1. INTRODUÇÃO Educação Sexual (ES) é um tema muito complexo e ainda mascarado pela sociedade em que vivemos, abrange a sexualidade com suas expressões e afetos e está relacionado aos órgãos genitais e a reprodução. A sexualidade está presente desde o nascimento através da questão do gênero masculino e feminino e esses aspectos influenciam diretamente na abordagem do conteúdo. Embora existam vários motivos que provocam discussões sobre o tema ES, dentre eles, gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis e apesar da liberdade adquirida após alguns séculos, esse tema e a sua compreensão estão ligados diretamente a aspectos religiosos, culturais e sociais, dificultando sua abordagem (Gesser, Oltramari e Panisson, 2015). Segundo Lago (2003), com o decorrer dos anos, à partir do nosso nascimento, a sexualidade manifesta-se em cada etapa de nossa vida. As manifestações sexuais acontecem independentemente da faixa etária e muitos profissionais escolares por não estarem preparados para o acautelamento relativo à temática reprimem ou ignoram o assunto, fazendo de conta que essas coisas não estão acontecendo. A Educação Sexual e os seus eixos ganharam visibilidade a partir do início do século XX com os estudos de Freud, o criador da psicanálise. Uma abordagem voltada para aspectos biológicos e uma fundamentação mais teoria foi inserida em meados da década de 1980 pelo filósofo Michel Foucault (Costa e Coelho, 2011). De acordo com a sexóloga Marta Suplicy, é no lar que o ser humano deveria ter sua primeira educação sexual (Suplicy, 1990), entretanto, Freud tinha outra percepção, por considerar que os pais são incompetentes na tarefa de educar sexualmente os seus filhos. Para este autor, os pais esqueceram-se da sexualidade infantil e, se não falam sobre o assunto, é porque foram alvos de repressão (Kupfer, 1997), portanto, provavelmente existem resquícios de repressão e frustações que impedem os pais de orientar seus filhos de forma franca e descomplicada. A orientação sexual deve ser norteada de forma a preparar o indivíduo para a vida, porém para educar é preciso que o educador esteja apto para tal tarefa. Nossas escolas ainda esquivam-se dessa temática para não dá enfoque a um conteúdo que envolve muitos contextos complexos sem ter os recursos necessários para desempenhar essa tarefa e acaba repassando para outras instituições essa responsabilidade (Jardim e Bretas, 2006). Contudo, a escola é considerada um espaço adequado e privilegiado para valorizar a diversidade de expressões de sexualidade, garantindo aos alunos autonomia em relação a

10 sua saúde sexual e reprodutiva e o direito de informações corretas, promovendo a cidadania e reduzindo a vulnerabilidade dos adolescentes (Moraes e Vitalle, 2012), além de contribuir para esse processo de humanização e rompimento das ideias construídas na sociedade (Maia et al., 2012). A intenção de abordar a sexualidade de forma mais global é que os adolescentes recebam informações corretas, a informação não vai garantir o conhecimento, mas é o alicerce, pois o conhecimento se constrói a partir da informação, a pedagogia escolar utilizada deve estar fundamentada nos seguintes princípios de Figueiró (2006): Educar sexualmente é muito mais que ensinar os conteúdos de biologia e fisiologia da sexualidade. Educar sexualmente é criar oportunidades para o aluno expressar seus sentimentos, angústias e dúvidas, refletir sobre suas atitudes e rever preconceitos; para educar sexualmente é preciso saber ouvir o aluno que deve ser visto como sujeito ativo no processo ensino aprendizagem e deve ter muito espaço para falar e ouvir seus colegas. O professor deve ser a pessoa que cria as condições para que o aluno aprenda ao invés de ser um simples transmissor de conhecimentos. (2006, p.7) De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (Brasil, 1998) a mídia, nas suas múltiplas manifestações, e com muita força, assume relevante papel, ajudando a moldar visões e comportamentos. Muitas vezes também moraliza e reforça preconceitos. O fato de miscigenar as mensagens pode acabar orientando de forma errônea e formando opiniões equivocadas ou utópicas. Embora a preocupação da inclusão da Educação Sexual (ES) no currículo escolar seja algo antigo, que vem sendo debatido desde a década de 80, sua inclusão no currículo escolar foi por muitos anos bastante questionada (Silva e Neto, 2006). Neste contexto, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), a partir dos PCNs (Brasil, 1998) instituiu a abordagem do tema sexualidade sob uma perspectiva transversal no currículo escolar através do tema Orientação Sexual. Dentre os objetivos desta proposta está a prevenção à AIDS e às doenças sexualmente transmissíveis, dando autonomia aos próprios estabelecimentos de ensino para decidirem a forma de abordagem desta temática. O educador tem que ter flexibilidade para atuar e usar estratégias para trabalhar o assunto. Abordar esse conteúdo torna-se um desafio para o professor, que pode até não ter tido formação especifica ou um estudo sobre o referido tema, mas é bom estar atento e aprender, pois falar de sexualidade não é outra coisa senão tratar do desenvolvimento humano. Podemos observar na atualidade altos níveis de promiscuidade dos adolescentes, afetando diretamente a saúde sexual no geral. Abordar essa temática é contribuir

11 positivamente no campo da saúde. É um eixo norteador para uma educação preventiva e efetiva. Contudo, as aulas de educação sexual devem ser ministradas por meio de metodologias que promovam a participação ativa e a conversação, onde o ideal são atividades lúdico-exploratórias baseadas na realidade sociocultural, desenvolvidas com criatividade e dinâmica de uma forma intimista. (Soares et al., 2008). Segundo Macedo (2005), na disciplina de Ciências as discussões da sexualidade são a reprodução especialmente a indesejada e, portanto, as formas de evitá-las e as doenças sexualmente transmissíveis que ganham a centralidade. Essa temática é necessária para evitarmos problemáticas como uma gravidez precoce e indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, preconceitos por desinformação e também para que a sexualidade seja encarada de maneira simples, direta e sem constrangimentos, sendo o diálogo a ferramenta básica e indispensável no processo de educar para a sexualidade. As abordagens sobre sexualidade, nos espaços escolares, elegem a biologia e os territórios do ensino de ciências e os professores dessas disciplinas como locais e agentes privilegiados na construção de saberes e respostas sobre sexualidade humana (Carvalho, 2009). Entretanto, existe uma lacuna na formação dos licenciados em Ciências Biológicas, pois não há uma disciplina obrigatória que trate da sexualidade humana para além das noções biológicas e fisiológicas, dando ênfase somente ao embasamento teórico (Bonfim, 2009). O objetivo é desenvolver uma aula expositiva e dialogada com fundamentos construtivistas, considerando os conhecimentos prévios dos alunos para construção cientifica dos conhecimentos sobre o sistema reprodutor humano e suas demais implicações. O eixo central é orientar o aluno de forma correta ajudando-o a ter informações necessárias para uma vida sexual saudável e satisfatória. Ensinar com uma pedagogia diferenciada, assumindo um princípio norteador e colocando o aluno como centro da atividade, tornando a aula mais atrativa, participativa e mais perto da realidade do que a forma abordada nos livros didáticos. Altmann (2009) acredita que a falta de reconhecimento da sexualidade adolescente faz com que os jovens distancie-se dos métodos contraceptivos, pois eles temem uma possível represália. A intervenção através do método construtivista assume um papel relevante no âmbito da educação sexual. Educando de uma maneira desenvolvimentista, globalizando os assuntos e influenciando positivamente nas relações interpessoais (Santos e Gonçalves, 2013). Não impondo uma orientação sexual heteronormativa e moralizante.

12 Trabalhar o método construtivista é ter em mente que o aluno deve participar ativamente do próprio aprendizado. É explorar seu o conhecimento fazendo estabelecer as propriedades dos objetos e construir os atributos para tornar o mundo mais saudável (Brandão, 2015). Precisa-se fomentar o conhecimento dos adolescentes para que eles possam atuar como sujeitos transformadores das suas realidades. No construtivismo, o professor é apenas o mediador entre o aluno e a questão, proporcionando assim uma interação maior entre professores e alunos, além de promover no adolescente uma maior autonomia para solucionar problemas. Conforme Jean Piaget (1979) o aluno pode produzir uma dimensão acomodadora, produzindo transformações em si mesmo e pode transformar o mundo objetivo através da dimensão assimiladora por ser um sujeito cultural ativo. Inspirado nos ideais de Piaget o método procura estimular a curiosidade levando o aluno a encontrar respostas a partir de seus próprios conhecimentos e da sua interação com a realidade e com os colegas. Para Brandão (2015) é uma metodologia que não se utiliza da rigidez nos procedimentos de ensino, das avaliações padronizadas e da utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno. 2. METODOLOGIA O estudo de caso, com pesquisa participante e de análise qualitativa foi desenvolvido em duas turmas do 8º ano da E.M.E.F. ANAIZA LUIZ CALIXTO (turmas A e B) com faixa etária de 12 a 18 anos em um período de quatro semanas. A escolha das turmas foi devido o sistema reprodutor humano está programado no livro didático e no plano de curso para ser lecionado no 8º ano. Na primeira semana foram utilizadas apresentações expositivas com imagens em 3D e vídeo-aulas sobre a anatomia do sistema reprodutor feminino e masculino usando a lousa digital e logo após, uma aula dialogada abordando a anatomia de ambos. A aula foi desenvolvida com a participação dos alunos e teve duração de 90 minutos (duas aulas). Na segunda semana os alunos foram divididos em cincos grupos, onde cada grupo recebeu um atlas escolar do corpo humano com ênfase no sistema reprodutor e em seguida foi instruído a desenhar em uma cartolina a anatomia do sistema reprodutor. A escolha dos desenhos ocorreu de forma aleatória. Os grupos 1 e 2 desenharam o sistema reprodutor masculino (parte interna) com vista anterior, lateral e com corte da região

13 pélvica. Os grupos 3 e 4 desenharam o sistema reprodutor feminino (parte interna) também com vista anterior, lateral e com corte da região pélvica e o seio (parte interna) e o grupo 5 desenharam a parte externa do sistema reprodutor feminino e masculino. A aula teve duração de noventa minutos (duas aulas). No decorrer da segunda semana houve uma aula expositiva dialogada, onde as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e os métodos contraceptivos foram abordados. Em seguida, cada aluno construiu, de acordo com o seu conhecimento e com ajuda de livros didáticos, uma cartilha educativa englobando os conteúdos ministrados. A aula teve duração de noventa minutos (duas aulas). Na terceira semana novamente foram utilizadas apresentações expositivas com imagens em 3D e vídeo-aulas abordando as DSTs e os método contraceptivos. Após esse contato com imagens virtuais houve uma exposição de alguns métodos contraceptivos. Foi proposta uma divisão em grupos, por afinidade, e novamente foram instruídos para que desenhassem em uma cartolina métodos contraceptivos e abordassem algumas doenças sexualmente transmissíveis para apresentação e exposição na semana seguinte. A aula teve duração de noventa minutos (duas aulas). Na quarta e última semana, os alunos expuseram todos os desenhos propostos e abordaram as DSTs. Durante as apresentações os alunos foram orientados a colocar perguntas anônimas referentes ao sistema reprodutor, doenças sexuais, métodos contraceptivos e educação sexual na caixinha das dúvidas que estava exposta num cantinho da sala. No término das apresentações a caixinha de dúvidas foi aberta, revelando as perguntas, que foram esclarecidas por mim, a professora ministrante. Para finalizar houve um debate sobre o conteúdo trabalhado onde a maioria falou sobre suas descobertas, medos e experiências. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi observado um maior interesse dos alunos pelo tema abordado em relação aos outros conteúdos programados, desde o início da execução da metodologia. Por outro lado, teve momentos em que alguns alunos demostraram inibição para esclarecer algumas dúvidas, o que era esperado, uma vez que sexualidade é um tema difícil de se conceituar, podendo gerar grandes discussões com polêmicas e controvérsias, e que muitas vezes é associado a algo escuso, ilícito e impróprio (Moizés e Bueno, 2010), além do fato que os valores conservadores, religiosidade e escolaridade contribuem muito para a educação e

14 construção da sexualidade dos jovens (Viana, 2012 e Campos, 2015). Entretanto, quando as perguntas eram recebidas de forma natural e as respostas eram obtidas de forma intimista, aproximando da realidade que vivem, a inibição do princípio foi abrindo espaço para a curiosidade e a vontade de obter respostas para as suas dúvidas, mostrando que a forma como a temática foi abordada trouxe um novo entrosamento no processo de ensino-aprendizagem, a partir do método construtivista, com a participação ativa do aluno por meio da experimentação, trabalho em grupo, estímulo da dúvida e desenvolvimento do raciocínio (Brandão, 2015). A forma técnica utilizada para abordar os órgãos genitais e as conversas sexuais, que de forma geral são os conteúdos que o tema sexualidade contempla, foi aceita sem resistência. Contudo, alguns alunos usaram um linguajar mais popular e as vezes até um pouco grosseiro para denominar os órgãos genitais e relatar alguns casos relacionados à sexualidade, notando-se que em alguns momentos havia uma resistência no esclarecimento das dúvidas por não saberem como formular a pergunta de uma forma menos abrasiva e intimidadora. Foi criado um ambiente onde foi possível utilizar uma metodologia construtivista, com material didático mais próximo do cotidiano do aluno, onde questionamentos e experiências vividas foram expostas, aumentando a interação das turmas de forma tranquila e com desinibição, o que ocasionou um relacionamento mais cômodo entre professor e alunos e entre o mundo dos meninos e o mundo das meninas. Ocorreu uma maior interação entre professor e alunos, de forma que o professor foi apenas o mediador entre o aluno e a questão, promovendo uma maior autonomia para solucionar o problema. Essa metodologia proporcionou um ambiente escolar mais estimulante, construindo um processo de ensino-aprendizagem mais significativo e tornando a escola mais atrativa (Silva e Lima, 2013). Tais resultados mostram o bom rendimento do conteúdo abordado e reforçam que a metodologia aplicada, inspirada nos ideais do suíço Jean Piaget (1896-1980), foi eficaz, uma vez que de fato estimula a curiosidade levando o aluno a encontrar respostas a partir de seus próprios conhecimentos e da sua interação com a realidade e com os colegas. A metodologia levou para os alunos conhecimentos científicos de uma maneira de fácil entendimento por ser explorada de acordo com seus conhecimentos prévios e mais próxima da realidade em que vivem. Os desenhos propostos foram feitos normalmente, sem nenhuma resistência. Dessa forma, os alunos obtiveram conhecimentos anatômicos e passaram a ver os órgãos

15 do sistema reprodutor masculino e feminino como algo natural da reprodução humana e não somente como objetos para atos sexuais. Além das vídeo-aulas que foram de suma importância para a abordagem da fisiologia, pois visualizando imagens do conteúdo abordado tornou-se mais fácil a aprendizagem através da assimilação dos conteúdos. Os espaços de troca que a metodologia proporcionou e a interação resultante, constituiu vários momentos relevantes de reconhecimento da capacidade de cada participante, potencializando os conhecimentos já adquiridos. Tornando cada aluno o protagonista no desenvolvimento do seu conhecimento (Zanatta et al., 2016). Levando em consideração que nos PCNs (1998) a Organização Mundial da Saúde (OMS) atrela o conceito de sexualidade ao fato de que esta é parte integral da personalidade de cada indivíduo, caracterizando-se como uma necessidade básica, não podendo ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e também não se limita à presença de orgasmos. Pode ser considerada uma energia que motiva o indivíduo à descoberta do amor, contato e intimidade, influenciando os pensamentos, sentimentos, ações e interações. É um aspecto central da vida humana que, por conseguinte, abrange sexo, excitação, prazer, papeis sexuais, orientação sexual, procriação, envolvimento afetivo e amor, indo além do sexo. A caixinha das perguntas descontraiu completamente o ambiente, permitindo que os alunos depositassem suas dúvidas anonimamente e conseguissem obter suas respostas sem a preocupação de ser avaliado, dessa forma, essa metodologia permitiu que suas dúvidas mais íntimas fossem esclarecidas sem tabu e rotulação. A importância das aulas de Educação Sexual foi constatada ainda no decorrer do projeto. Em um dado momento uma aluna comentou que sem camisinha é mais gostoso referindo-se ao ato sexual. Rapidamente, ela foi rebatida por um aluno que respondeu e mais perigoso, uma doença não é gostoso. Dessa forma, mostrando a importância da camisinha na prevenção de doenças, e reforçando que sexualidade é um tema que pode gerar grandes discussões com polêmicas e contestações (Moizés e Bueno, 2010). Além disso, muitos alunos compartilharam que uma aula abordada de forma diferenciada estimula a sua participação de maneira mais agradável. Um outro ponto interessante foi quando alguns alunos relataram que com outros professores de ciências não teriam a coragem de esclarecer algumas dúvidas por deduzirem não ter abertura para assuntos mais íntimos, ressaltando a importância da inclusão da ES no contexto escolar. Ainda há uma certa resistência por parte das famílias e das próprias escolas em incluir tal temática no âmbito escolar. Porém, a escola precisa

16 contribuir para esse processo de humanização e romper as ideias construídas na sociedade (Maia et al., 2012). Além disso, os professores necessitam estar preparados para implementar o processo educativo na construção dessa cidadania. Eles precisam de embasamento teórico e didático coerentes com as demandas sociais dos estudantes (Quirino e Rocha, 2012). De acordo com os PCNs, o trabalho da ES no ambiente escolar deve levar em consideração alguns passos, onde o primeiro a ser realizado é a sua inclusão no projeto educativo da escola, definindo os objetivos e princípios para que todos da comunidade escolar se envolvam no processo. Em seguida faz-se necessária a disponibilidade por parte dos docentes para tratar sobre o tema, orientando e realizando debates sem emitir opiniões. E finalmente, uma interação entre escola e família, no entanto, a escola deve respeitar as diferenças, pois apenas deve abrir o espaço para que ocorra a pluralidade de concepções, crenças e valores acerca da ES (Brasil, 1998). No âmbito da sexualidade sob o enfoque educativo existem diferentes modelos de ES caracterizados por terem diferentes quadros de valores que orientam as práticas educativas, distintos conteúdos e metodologias pedagógicas (Souza et al., 2015). A ES necessita da oferta de condições para que os indivíduos exponham sua sexualidade por meio de ações, livres de medo, culpas, preconceitos, vergonha, bloqueios ou tabus (Moraes e Vitalle, 2012). Tal educação carece de atenção dos pais e mestres, a fim de proporcionar uma formação sexual consistente, fundada em princípios e costumes compatíveis com a preservação da vida e com os direitos humanos (Quartiero e Nardi, 2011). Em determinados momentos foi notado o interesse dos meninos em relação a fisiologia do sistema reprodutor das meninas e dos métodos contraceptivos. Com esse interesse podemos constatar que os meninos também se interessam em saber como ou por que ocorrem determinadas situações com as meninas, como por exemplo a produção de óvulos. Além disso, as apresentações feitas pelos alunos abordando os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis mostrou o interesse de um conhecimento mais aprofundado sobre os assuntos. Os trabalhos foram expostos com imagens, conteúdos e explicações sobre o entendimento do conteúdo pesquisado. É uma temática necessária para tentar evitar problemáticas como gravidez precoce e indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, além de orientar sobre preconceitos por desinformação e atua como facilitadora para que a sexualidade seja encarada de maneira simples e sem constrangimentos através do diálogo (Macedo, 2005).

17 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Perante os resultados obtidos, percebemos a importância de uma aula abordada de maneira diferenciada e mais próxima da realidade dos alunos. Constatamos que falar sobre sexualidade ainda gera receios em expor experiências próprias e dúvidas. A metodologia construtivista utilizada nesse estudo mostrou eficácia nos resultados, devido trazer um conhecimento técnico e aprofundado em uma abordagem mais realista com assuntos do cotidiano e do conhecimento dos alunos, incorporando novas informações sem estabelecer receitas prontas, regras ou ditar um modelo de comportamento a ser adotado. A educação sexual não é para estabelecer medidas corretivas, mas para facilitar a compressão e trazer opções, proporcionando escolhas e produzindo transformações pessoais e na sociedade em si, acarretando mudanças que favorecem a saúde pública. Dessa forma, estabelecer uma metodologia que traga bons resultados em todos os eixos da Educação Sexual é essencial para um equilíbrio nas esferas da educação, da saúde e do âmbito social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTMANN, Helena. Educação sexual em uma escola: da reprodução à prevenção, Cadernos de pesquisa: revista de estudos e pesquisa em educação, v. 39, n. 136, p. 175-200, jan/abril. 2009. BONFIM, Claudia. Ramos de Sousa. Educação Sexual e Formação de Professores de Ciências Biológicas: contradições, limites e possibilidades. Campinas: UNICAMP, 2009. 272 p. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. BRANDÃO, Jéssica Magnany Pessoa. Uso da Metodologia construtivista para o ensino do sistema reprodutor em turmas de 8º ano em escolas de Natal/RN e Lagoa Seca/PB. Revista Scire, v. 8, n. 2, Agosto. 2015. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos temas transversais. (3º e 4º ciclos do ensino fundamental). Brasília: MEC, 1998.

18 CAMPOS, Luciana M. L. Gênero e diversidade sexual na escola: a urgência da reconstrução de sentidos e de práticas. Revista Ciência e Educação, Bauru, v. 21, n. 4, p. 1-4, dez, 2015. CARVALHO, Fabiana Aparecida de. Que saberes sobre sexualidade são esses que (não) dizemos dentro da escola? In: FIQUEIRÓ, M. N. D. (Org). Educação Sexual: em busca de mudanças. Londrina: UEL, 2009. COSTA, Lucia Helena Rodrigues; COELHO, Edméia Coelho de Almeida. Nursing and sexuality: Integrative review of papers published by the Latin-American Journal of Nursing and Brazilian Journal of Nursing. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 19, n. 3, p. 631-639, mai./jun. 2011. FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Formação de educadores sexuais: a caminhada histórica deste trabalho. In: RIBEIRO, Paulo Rennes Marçal. Sexualidade, cultura e educação sexual: propostas para reflexão. São Paulo: Cultura Acadêmica. 2006. GESSER, Marivete; OLTRAMARI, Leandro Castro; PANISSON, Gelson. DOCÊNCIA E CONCEPÇÕES DE SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 27, n. 3, p. 558-568, dez. 2015. JARDIM, Dulcilene Pereira; BRETAS, José Roberto da Silva. Orientação sexual na escola: a concepção dos professores de Jandira - SP. Rev. bras. enfermagem, Brasília, v. 59, n. 2, p. 157-162, Apr. 2006. KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1997. LAGO, Samuel Ramos; Qual importância da Orientação Sexual? São Paulo: Revista ABC Educatio-Ed. CriarpLtda, ano 4, n. 27 p. 38-40, set. 2003. MACEDO, Elizateth. Esse corpo das ciências é o meu? In: MARANDINI, Martha (Orgs). Ensino de Biologia: Conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005, p. 131-140. MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi; EIDT, Nadia Mara; TERRA, Bruna Mares; MAIA, Gabriela Lins. Relato de Experiência: educação sexual na escola a partir da psicologia histórico-cultural, Revista Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, p. 151-156, jan/mar. 2012. MIRANDA, Jean Carlos. Adolescência e vida sexual: o retrato de uma escola pública da região metropolitana do Rio de Janeiro. SaBios: Rev. Saúde e Biol., v. 8, n. 2, p. 31-40, 2013. MOIZÉS, Julieta Seixas; BUENO, Sonia Maria Villela. Compreensão sobre sexualidade e sexo nas escolas segundo professores do ensino fundamental. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, n. 1, p. 205-212, 2010.

19 MORAES, Silvia Piedade de; VITALLE, Maria Sylvia de Souza. Direitos sexuais e reprodutivos na adolescência. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 48-52, jan/fev. 2012. NUNES, Cezar, SILVA, Edna. A educação sexual da criança. São Paulo, editora 21 autores associados, 2000. PIAGET, Jean. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979. QUARTIERO, Eliana Teresinha; NARDI, Henrique Caetano. A diversidade sexual na escola: produção de subjetividade e políticas públicas. Revista Mal Estar e Subjetividade, Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 701-725, jun. 2011. QUIRINO, Glauberto da Silva; ROCHA, João Batista Teixeira. Sexualidade e educação sexual na percepção docente. Revista Educar em Revista, Curitiba, n. 43, p. 205-224, jan/mar. 2012. SANTOS, Rosana; GONÇALVES, Carlos. Educação sexual em contexto escolar: implementação e avaliação da eficácia de um projeto de intervenção numa turma do 8º ano. Revista EDUCAmazônia, v. 11, n. 1, p. 47-84, 2013. SILVA, Everton Joventino; LIMA, Guilherme da Silva. Sexualidade na adolescência: concepções dos alunos do 9 ano do Ensino Fundamental. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS, X, 2013, Águas de Lindóia. Anais. Águas de Lindóia: ABRAPEC, 2013. Disponível em: < http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/ixenpec/atas/resumos/r0521-1.pdf>. Acesso em: 17 agosto 2016. SILVA, Regina Célia Pinheiro da; NETO, Jorge Megid. Formação de professores e educadores para abordagem da educação sexual na escola: o que mostram as pesquisas. Revista Ciência & Educação, Bauru, v. 12, n. 2, p. 185-197, 2006. SOARES, Sônia Maria; AMARAL, Marta Araújo; SILVA, Líliam Barbosa; SILVA, Patrícia Aparecida Barbosa. Oficinas sobre sexualidade na adolescência: revelando vozes, desvelando olhares de estudantes do ensino médio. Esc. Anna Nery [online], v. 12, n. 3, p. 485-491, 2008. SOUZA, Laís Machado; MORAIS, Roberta Laíse Gomes Leite; OLIVEIRA, Juliana da Silva. Direitos sexuais e reprodutivos: influências dos materiais educativos impressos no processo de educação em sexualidade. Revista Saúde e Debate, Rio de Janeiro, v. 39, n.106, p. 683-693, jul/set. 2015. SUPLICY, Marta. Papai, Mamãe e eu. São Paulo: FTD, 1990. VIANNA, Cláudia. Gênero, sexualidade e políticas públicas de educação: um diálogo com a produção acadêmica. Revista Pró-Posições, Campinas, v. 23, n. 2, p.127-143, maio/ago. 2012.

20 ZANATTA, Luiz Fabiano; MORAES, Silvia Piedade de; FREITAS, Maria José Dias de BRETAS, José Roberto da Silva. A educação em sexualidade na escola itinerante do MST: percepções dos(as) educandos(as), Educ. Pesqui., São Paulo, v. 42, n. 2, p.443-458, abril/jun. 2016. ANEXOS

ANEXO A FOTOS DA EXECUÇÃO DO PROJETO 21

22 ANEXO B DIRETRIZES PARA AUTORES E CONDIÇÕES PARA SUBMIÇÃO DA REVISTA EDUCAÇÃO E REALIDADE. Diretrizes para Autores 1. Educação & Realidade aceita para publicação artigos que centrem sua discussão na área da Educação, resultantes de estudos teóricos, pesquisas empíricas, análises sobre práticas concretas ou debates polêmicos e atualizados na área. Os textos, em português, espanhol ou inglês, devem ser inéditos. Relatos de pesquisa devem ser transformados em artigos para publicação em revista científica, conforme padrão de Educação & Realidade. 2. A seleção dos artigos para publicação toma como referência sua contribuição à Educação, dentro da linha editorial da revista. Também são fundamentais a originalidade do tema ou do tratamento dado ao assunto, a consistência e o rigor da abordagem teórica e a qualidade do texto. 3. Os originais devem ser encaminhados pelo site da revista (http://educreal.ufrgs.br). Os textos devem ser salvos no formato Word ou compatível e devem ser justificados, digitados em espaço 1,5, em fonte Times New Roman, corpo 12. As citações com mais de três linhas devem vir sempre em novo parágrafo, em corpo 10, sem aspas e endentadas. 4. Solicita-se que o nome dos autores não apareça no corpo do artigo. Pede-se também a eliminação de trechos que prejudiquem a garantia de anonimato na avaliação e de dados de identificação nas propriedades do documento. 5. Todos os dados de identificação dos autores deverão ser digitados diretamente nos campos apropriados da página de cadastramento do artigo e do/a(s) autor/a(s) no sistema, incluindo nome completo do/a autor/a ou autores, endereço postal, telefone e e-mail para contato com os leitores, com uma breve descrição do currículo (no máximo três linhas) e filiação institucional. Esses dados não devem constar do arquivo Word (ou compatível) enviado pelo portal. 6. Os artigos deverão ter entre 35.000 e 60.000 caracteres (incluindo os espaços), formatados para folha A4, incluindo as referências bibliográficas, notas e tabelas. Devem vir acompanhados de uma folha de rosto na qual, obrigatoriamente, devem constar resumo e abstract (entre 550 e 750 caracteres, incluindo os espaços) e palavras-chave (no máximo 5) em português e keywords em inglês. Os títulos devem ter no máximo 75 caracteres, incluindo os espaços, e também devem ser traduzidos para o inglês. A folha de rosto não pode conter nenhuma identificação dos autores. 7. Alguns itens a serem observados na digitação dos textos: aspas duplas somente para citações diretas no corpo de texto; itálico para palavras com emprego não convencional e para palavras estrangeiras, neologismos e títulos de obras e publicações. 8. As citações devem obedecer à forma (Sobrenome do Autor, ano) ou (Sobrenome do Autor, ano, p. xx). Diferentes títulos do mesmo autor, publicados no mesmo ano, deverão ser diferenciados adicionando-se uma letra depois da data (Sobrenome do Autor, anoa, p. xx).

23 9. As referências bibliográficas deverão conter exclusivamente os autores e os textos citados no trabalho e ser apresentadas ao final do texto, em ordem alfabética, obedecendo às normas da ABNT disponíveis em http://www.ufrgs.br/edu_realidade/referencias-er.htm. Quando for o caso, sempre indicar o nome do tradutor após o título do livro ou artigo. Abaixo, alguns exemplos de como proceder: Livros: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem Abreviatura. Título do Livro: subtítulo. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Capítulos de livros: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem Abreviatura. Título do Capítulo: subtítulo. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem Abreviatura. Título do Livro. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Páginas inicial e final. Periódicos: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem Abreviatura. Título do Artigo: subtítulo. Título do Periódico, Local de publicação, Instituição, número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês e ano de publicação. Teses e dissertações: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem Abreviatura. Título: subtítulo. Ano. Número de folhas. Dissertação ou Tese (Mestrado em ou Doutorado em) Nome do Programa, Nome da Universidade, Local, Ano. Documento eletrônico: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes sem abreviaturas. Título. Edição. Local: ano. N de pág. ou vol. (série) (se houver) Disponível em: Acesso em: dia mês (abreviado), ano. 10. Solicitamos que as normas acima sejam cuidadosamente seguidas; caso contrário, os textos enviados não serão considerados para avaliação. 11. O processo de avaliação dos artigos enviados à Educação & Realidade obedece ao seguinte fluxo: a) Análise quanto à forma: nessa fase, os artigos são submetidos à leitura de ao menos dois dos editores e são avaliados quanto a sua adequação aos critérios gerais da revista Educação & Realidade e à linha editorial. Assim, são devolvidos aos autores os artigos que: 1) configuram-se como relatos de experiência; 2) configuram-se unicamente como revisão bibliográfica; 3) configuram-se notadamente como simples recorte de uma dissertação ou tese, sem a devida adaptação; 4) apresentam-se sob a forma de projeto ou relatório de pesquisa; 5) não apresentam uma análise suficientemente aprofundada da temática que se propõe a discutir; 6) não têm a área da educação como eixo central da discussão; 7) possuem excessivos erros de redação, bem como de estruturação do texto, a ponto de dificultar a compreensão das partes ou mesmo do todo; 8) são meramente descritivos e não apresentam uma análise da problemática abordada; 9) não possuem a forma de artigo científico usualmente praticada nos periódicos de Educação; 10) não cumprem as normas da revista Educação & Realidade para submissão dos artigos (formatação, citações, referências...); 11) não apresentam resultados, formulações ou conclusões que apontem avanços para a temática proposta; 12) não apresentam elementos empíricos ou argumentações suficientemente desenvolvidas que fundamentem as conclusões. Tais trabalhos serão devolvidos aos autores com a sugestão de que sejam reformulados, para efeito de nova submissão e avaliação pela revista Educação & Realidade, noutra oportunidade. Os trabalhos que não se enquadram em nenhuma das características acima serão considerados aptos para a fase seguinte. b) Análise por pares quanto ao mérito: nessa segunda fase, a Editoria da revista Educação & Realidade encaminha o artigo sem a identificação do autor a, no mínimo, dois pareceristas da área temática específica do trabalho (membros do conselho editorial ou convidados ad hoc), de dois estados diferentes ou do exterior. Para a seleção dos pareceristas e das áreas temáticas, são consideradas as classificações da tabela de áreas do CNPq e o conjunto de informações acessíveis na plataforma Lattes. A avaliação levará em conta os seguintes critérios: contribuição à área da educação; originalidade do tema e/ou do tratamento dado ao tema; consistência argumentativa; rigor da abordagem teórico-metodológica; qualidade geral do texto. Os pareceristas podem aceitar plenamente o artigo, aceitar solicitando reformulações ou recusar o artigo. Qualquer uma das hipóteses é justificada por um parecer descritivo. Quando os dois pareceristas recusam o trabalho, o artigo é devolvido ao autor. Quando os dois pareceristas aceitam o trabalho, ele passa à fase seguinte. Por fim, quando um ou os dois pareceristas solicitam reformulações, o trabalho é devolvido ao autor, solicitando que o mesmo considere os pareceres e reformule o artigo no

24 prazo de trinta dias. Quando o autor reenvia o texto reformulado, segundo as sugestões dos pareceristas, ele é reavaliado e passa à fase final. c) Revisão e adequação do trabalho às normas da revista Educação & Realidade: uma vez aceito para publicação, o trabalho é submetido a uma revisão de linguagem e a uma normalização. O trabalho é encaminhado ao autor com as sugestões de correções e adequações, para que seja finalmente encaminhado pela Editoria para a publicação. Condições para submissão Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores. 1. A identificação de autoria deste trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando. 2. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, justificar em "Comentários ao Editor". 3. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word ou RTF (desde que não ultrapasse os 2MB) 4. O texto está em espaço 1,5; usa fonte Times New Roman de 12-pontos; emprega itálico ao invés de sublinhar (exceto em endereços URL); com figuras e tabelas inseridas no texto, e não em seu final. 5. O arquivo com o texto tem, em sua primeira folha, o título, o resumo, as palavras-chave, o título em inglês, abstract em inglês e as keywords em inglês. 6. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção Sobre a Revista.

ANEXO C TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 25

ANEXO D CONSENTIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. 26