ANO XXII - 2011-2ª SEMANA DE MARÇO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2011 ASSUNTOS DIVERSOS ICMS - SP LEGISLAÇÃO - SP



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Transcrição:

ANO XXII - 2011-2ª SEMANA DE MARÇO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2011 ASSUNTOS DIVERSOS ALTO RENOME - ASPECTOS GERAIS Introdução - Requerimento da Proteção Especial - Critérios de Comprovação do Alto Renome - Impugnação - Prazo de Vigência do Reconhecimento de Alto Renome - Jurisprudência... ICMS - SP ZONA FRANCA DE MANAUS - ISENÇÃO DO PAGAMENTO DO ICMS Introdução - Benefício Fiscal - Municípios Abrangidos - Zona Franca de Manaus - Áreas de Livre Comércio - Produtos Não Abrangidos Pelo Benefício Fiscal - Requisitos - Nota Fiscal - Destinação e Visto Fiscal Nas Vias - Manutenção Dos Créditos - Desinternamento/Perda da Isenção... LEGISLAÇÃO - SP Decreto nº 56.804, de 03.03.2011 (DOE de 04.03.2011) - ICMS - Alterações no Regulamento - Benefícios Fiscais... Decreto nº 56.805, de 03.03.2011 (DOE de 04.03.2011) - ICMS - Alterações no Regulamento - Energia Elétrica... Portaria CAT nº 29, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) - ITCMD - Alterações... Portaria CAT nº 30, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) - ICMS - NF-e - DANFE - Alterações... Pág. 93 Pág. 94 Pág. 96 Pág. 97 Pág. 98 Pág. 102 Resolução SEFAZ nº 19, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) - Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal - Disposições... Pág. 102

MARÇO - Nº 11/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO ASSUNTOS DIVERSOS Sumário ALTO RENOME Aspectos Gerais 1. Introdução 2. Requerimento da Proteção Especial 3. Critérios de Comprovação do Alto Renome 4. Impugnação 5. Prazo de Vigência do Reconhecimento de Alto Renome 6. Jurisprudência 1. INTRODUÇÃO As marcas de alto renome são aquelas que gozam de proteção especial, segundo a Lei de Propriedade Industrial, em todos os ramos de atividade. Não há um conceito expresso e taxativo para a expressão alto renome, mas a interpretação do INPI indica serem marcas dotadas de uma distinção única e autoridade inquestionável. Tal distinção em relação às demais seria decorrente de seu prestígio, boa reputação e credibilidade à sociedade, sendo este alto renome extensivo além do campo de atividade para o qual foram originalmente registradas. Nos tópicos a seguir analisaremos a proteção especial e os critérios adotados pela Resolução INPI nº 110/2004. 2.REQUERIMENTO DA PROTEÇÃO ESPECIAL No início deste ano foi regulamentada a Resolução INPI nº 110/2004, que prevê que o titular de uma marca de alto renome poderá requerer, perante o INPI, a proteção especial garantida pelo artigo 125 da Lei de Propriedade Industrial, porém, apenas quando da existência de um conflito com terceiro acerca de determinada marca. A proteção especial aplica-se aos casos em que o sinal devidamente registrado adquire renome de forma a transcender o segmento de mercado para o qual ele foi originalmente destinado. Dessa forma, é assegurada à marca proteção especial para todas as classes, e qualquer outra pessoa, que não seu titular, estará impedida de utilizar marca idêntica ou semelhante em qualquer ramo de atividade, salvo com autorização expressa do seu proprietário. As circunstâncias nas quais poderá ocorrer o reconhecimento do alto renome de uma marca são os seguintes: a) no caso de oposição a pedido de registro de marca de terceiro; b) no caso de pedido administrativo de nulidade de marca outorgada a terceiro. Em ambos os casos, o alto renome da marca será usado como mecanismo de ataque ao pedido ou ao registro do terceiro. Não reconhecido o alto renome da marca, o INPI rejeitará a oposição ou o processo administrativo de nulidade e decidirá pelo deferimento do pedido de registro ou pela manutenção do registro, ressalvados impedimentos outros oponíveis. 3. CRITÉRIOS DE COMPROVAÇÃO DO ALTO RENOME Nos termos da referida Resolução, o requerente da proteção especial deverá, no ato de seu requerimento, apresentar ao INPI as provas suficientes para a comprovação do alto renome da marca, sendo avaliados, impreterivelmente, os seguintes critérios: a) data do início do uso da marca no Brasil; b) público usuário ou potencial usuário dos produtos ou serviços a que a marca se aplica; c) fração do público usuário de outros segmentos do mercado que, imediata e espontaneamente, identifica a marca essencialmente pela sua tradição e qualificação no mercado, mediante pesquisa de opinião de mercado ou por qualquer outro meio hábil; d) meios de comercialização da marca no Brasil; e) amplitude geográfica da comercialização efetiva da marca no Brasil e, eventualmente, no mercado internacional; f) extensão temporal do uso efetivo da marca no mercado nacional e, eventualmente, no Exterior; g) valor investido pelo titular em publicidade da marca na mídia brasileira, nos últimos 3 (três) anos; h) volume de vendas do produto ou a receita do serviço nos últimos 3 (três) anos; i) valor econômico da marca no ativo patrimonial da empresa. 4. IMPUGNAÇÃO A proteção especial conferida pelo artigo 125 da LPI deverá ser impugnada pelo interessado, pela via incidental, como matéria de defesa, quando do recurso interposto contra a decisão de indeferimento do seu pedido de registro de marca ou da manifestação em processo administrativo de nulidade do seu registro de marca, nos termos e prazos previstos nos artigos 212, caput, e 170 da LPI, a seguir transcritos: Art. 170 - O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 212 - Salvo expressa disposição em contrário, das decisões de que trata esta Lei cabe recurso, que será interposto no prazo de 60 (sessenta) dias. 93

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO O impugnante da proteção especial deverá apresentar, por ocasião do recurso ou da manifestação em processo administrativo de nulidade, as provas cabíveis à demonstração da insubsistência do alto renome da marca O INPI, previamente ao exame do recurso ou do processo administrativo de nulidade, apreciará e decidirá quanto à condição de alto renome da marca. Reconhecida a subsistência do alto renome da marca, o INPI rejeitará o recurso ou a manifestação em processo administrativo de nulidade e decidirá pela manutenção do indeferimento do pedido de registro ou pela declaração da nulidade do registro, independentemente de impedimentos outros oponíveis. 5. PRAZO DE VIGÊNCIA DO RECONHECIMENTO DE ALTO RENOME Caso o INPI reconheça as alegações do interessado, o órgão providenciará a anotação do alto renome da marca, que vigorará pelo prazo de 5 (cinco) anos. Ressaltamos que, durante o prazo de vigência da anotação, o interessado fica dispensado de comprovar novamente o renome da marca, ficando ressalvada a possibilidade do INPI requerer a produção de novas provas. 6. JURISPRUDÊNCIA Entre as mais polêmicas e relevantes decisões sobre marcas de alto renome estão os casos Bic, Absolut e Dakota, que receberam julgamentos distintos pela interpretação dada ao artigo 125 da LPI. A seguir, transcrevemos a decisão de 1ª Instância, favorável à Dakota: MARÇO - Nº 11/2011 DECLARAÇÃO DE ALTO RENOME - Trata-se de ação ordinária proposta em face do INPI, objetivando o reconhecimento da marca DAKOTA como de alto renome, para que tenha a proteção diferenciada prevista em lei, tal como preceitua a Lei nº 9.279, artigo 125. Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido do autor de dar à marca DAKOTA a condição de alto renome, em virtude de ter reconhecido o pedido na forma do artigo 269, II, do CPC e deixo de condenar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial nos ônus de sucumbência. Com relação à Bic do Brasil S.A., o julgamento liminar não foi favorável e a empresa não conseguiu obrigar, judicialmente, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI a registrar seu nome como marca notória, que pela atual lei da propriedade industrial é chamada de marca de alto renome. A 6ª Turma do TRF da 2ª Região não concedeu a liminar pedida pela companhia para garantir a anotação de declaração de notoriedade do nome Bic junto ao Instituto. A empresa ajuizou uma ação ordinária na Justiça Federal do Rio, alegando que, sem a anotação, a marca estaria sujeita a ser copiada indiscriminadamente, em diversos outros ramos de atividade, por aqueles que pretendam se locupletar às custas do alto valor agregado à marca da autora. Com a edição da Resolução INPI nº 110/2004, se pretende oferecer critérios e sugestões que sirvam como base de julgamento para os magistrados envolvidos em questões como as acima mencionadas, evitando a ocorrência de decisões díspares que se baseiem em um mesmo dispositivo legal. Fundamentos Legais: Lei nº 9.279/1996 e Resolução INPI nº 110/2004. ICMS - SP Sumário ZONA FRANCA DE MANAUS Isenção do Pagamento do ICMS 1. Introdução 2. Benefício Fiscal 3. Municípios Abrangidos 3.1 - Zona Franca de Manaus 3.2 - Áreas de Livre Comércio 4. Produtos Não Abrangidos Pelo Benefício Fiscal 5. Requisitos 6. Nota Fiscal 6.1 - Destinação e Visto Fiscal Nas Vias 7. Manutenção Dos Créditos 8. Desinternamento - Perda da Isenção 1. INTRODUÇÃO A presente matéria tem por finalidade abordar o tratamento fiscal aplicado às operações que destinem mercadorias à Zona Franca de Manaus, nos termos do Convênio ICMS nº 68/88 e alterações posteriores. 2. BENEFÍCIO FISCAL São isentas do pagamento do ICMS as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus, observados os demais requisitos que serão abordados a seguir. 3. MUNICÍPIOS ABRANGIDOS O benefício estende-se aos seguintes municípios, compreendidos nos subitens a seguir. 3.1 - Zona Franca de Manaus a) Manaus; b) Rio Preto da Eva; c) Presidente Figueiredo. 3.2 - Áreas de Livre Comércio a) Macapá e Santana, no Estado do Amapá; b) Bonfim e Boa Vista, no Estado de Roraima; 94

MARÇO - Nº 11/2011 c) Tabatinga, no Estado do Amazonas; d) Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia; e) Brasiléia, com extensão ao município de Epitaciolândia; f) Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre. 4. PRODUTOS NÃO ABRANGIDOS PELO BENEFÍCIO FISCAL Não são abrangidas pelo benefício fiscal em análise as operações com os seguintes produtos: a) armas e munições; b) automóveis de passageiros; c) bebidas alcoólicas; d) fumo; e) perfumes. 5. REQUISITOS Para a fruição do benefício fiscal em análise, o contribuinte do ICMS deve observar os seguintes requisitos: a) os produtos envolvidos sejam industrializados e de origem nacional; b) o destinatário esteja estabelecido nos locais indicados no item 3; c) a mercadoria tenha por fim a comercialização ou industrialização, ou seja, o benefício fiscal não será aplicado quando o destinatário for o consumidor final da mercadoria; d) seja abatido do preço da mercadoria o valor equivalente ao imposto que seria devido, se não houvesse a isenção, indicando-o expressamente na Nota Fiscal, ou seja, um desconto equivalente a 7% (sete por cento) do valor da operação; e) haja comprovação da entrada efetiva dos produtos no estabelecimento destinatário (internamento da mercadoria). 6. NOTA FISCAL O contribuinte remetente de mercadoria destinada à Zona Franca de Manaus com a isenção do pagamento do ICMS deve mencionar na Nota Fiscal que acobertar a operação, além dos requisitos básicos previstos no Regulamento, as seguintes informações: a) o número de inscrição do estabelecimento destinatário na Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA; b) o código de identificação da repartição fiscal a que estiver subordinado o seu estabelecimento; c) um desconto de 7% (sete por cento) sobre o preço da mercadoria; d) visto do Fisco Origem nas 1ª, 3ª e 5ª vias da Nota Fiscal; e) a expressão: Isenção do ICMS, conforme Convênio ICMS nº 68/88, ou o correlacionado no RICMS do Estado de origem; f) os Códigos Fiscais de Operações ou Prestações: 6.109 - Venda de produção do estabelecimento, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio; 6.110 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, destinada à Zona Franca de Manaus ou Áreas de Livre Comércio. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO 6.1 - Destinação e Visto Fiscal Nas Vias A Nota Fiscal deve ser emitida, no mínimo, em 5 (cinco) vias, que terão a seguinte destinação: a) a 1ª via, previamente visada pela repartição fiscal a que estiver subordinado o contribuinte remetente, no campo Reservado ao Fisco do quadro Dados Adicionais, acompanhará a mercadoria e será entregue ao destinatário; b) a 2ª via ficará em poder do emitente, para exibição ao Fisco; c) a 3ª via, também devidamente visada, acompanhará as mercadorias e destinar-se-á a fins de controle da Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas; d) a 4ª via será retida pela repartição do Fisco Estadual no momento do visto mencionado anteriormente; e) a 5ª via, devidamente visada, acompanhará a mercadoria até o local de destino, devendo ser entregue, com uma via do Conhecimento de Transporte, à unidade da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. 7. MANUTENÇÃO DOS CRÉDITOS Nos termos do Convênio ICMS nº 93/02008, não será permitida a manutenção dos créditos fiscais na origem, em relação às saídas para as Zonas de Livre Comércio. 8. DESINTERNAMENTO - PERDA DA ISENÇÃO As mercadorias beneficiadas pela isenção quando saírem dos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva ou Presidente Figueiredo, ou das Zonas de Livre Comércio mencionadas acima, antes de decorrido o prazo de 5 (cinco) anos de sua remessa, perderão o direito à isenção, hipótese em que o estabelecimento que der causa ao desinternamento recolherá o imposto, com os acréscimos legais cabíveis, em favor da unidade federada de origem da mercadoria, salvo se o produto tiver sido objeto de industrialização. Será tido também por desinternada a mercadoria que, remetida para fins de comercialização ou industrialização, houver sido incorporada ao ativo fixo do estabelecimento destinatário ou for utilizada para uso ou consumo do próprio estabelecimento, bem como a que tiver saído dos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva ou Presidente Figueiredo, ou das Zonas de Livre Comércio mencionadas no caput, a título de transferência, locação, comodato ou outra forma jurídica de cessão. Não configura hipótese de desinternamento a saída da mercadoria para fins de conserto, restauração, revisão, demonstração, exposição em feiras e eventos, limpeza, recondicionamento, ou outras situações previstas em Legislação específica, desde que o retorno ocorra em prazo nunca superior a 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da emissão da Nota Fiscal. Fica assegurada, ao estabelecimento industrial que promover as saídas para a Zona Franca de Manaus e para os Municípios de Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, a manutenção dos créditos relativos às matérias-primas, materiais secundários e de embalagens utilizados na produção dos bens objeto de tais saídas. Fundamentos Legais: Os citados no texto. 95

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO MARÇO - Nº 11/2011 LEGISLAÇÃO - SP ICMS ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - BENEFÍCIOS FISCAIS DECRETO Nº 56.804, de 03.03.2011 (DOE de 04.03.2011) Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, e dá outras providências GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Ajuste SINIEF nº 15/10, nos Convênios ICMS nºs 168/10, 171/10, 172/10, 176/10, 180/10, 181/10, 182/10, 185/10, 187/10, 188/10 e 190/ 10, todos celebrados em Vitória (ES), em 10 de dezembro de 2010, e nos Convênios ICMS nºs 195/10 e 199/10, celebrados em Brasília (DF), em 20 de dezembro de 2010, DECRETA: Art. 1º - Passam a vigorar com a redação que se segue os dispositivos adiante indicados do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000: I - do artigo 312: a) os itens 5 e 6 do 1º: 5 - piche, pez, betume e asfalto, 2706.00.00, 2713, 2714 e 2715.00.00; 6 - produtos impermeabilizantes, imunizantes para madeira, alvenaria e cerâmica, colas (exceto cola escolar branca e colorida em bastão ou líquida nas posições NCM 3506.1090 e 3506.9190) e adesivos, 2707, 2713, 2714, 2715.00.00, 3214, 3506, 3808, 3824, 3907, 3910, 6807; (NR); b) o 2º: 2º - Em relação ao produto asfalto diluído de petróleo e cimento asfáltico de petróleo, classificados nos códigos 2715.00.00 e 2713 da Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado - NCM/ SH, nas saídas promovidas pelas refinarias de petróleo, fica atribuída ao estabelecimento destinatário a responsabilidade pela retenção e pagamento do imposto incidente nas saídas subseqüentes (Convênio ICMS- 74/94, cláusula primeira, 2º na redação do Convênio ICMS nº 168/10). (NR); II - o caput do artigo 413-A, mantidos os incisos: Art. 413-A - O contribuinte substituído será responsável solidário pelo recolhimento do imposto devido a este Estado, inclusive seus acréscimos legais, na aquisição de combustível líquido ou gasoso derivado de petróleo, álcool etílico anidro combustível - AEAC e biodiesel puro - B100, cuja operação, conforme o caso, não tiver sido (Lei nº 6.374/89, artigo 9º, X e XI e Convênio ICMS nº 110/07): (NR); III - o item 1 do parágrafo único do artigo 3º do Anexo I: 1 - relativamente a medicamento contiver (Convênio ICMS nº 171/10): a) quantidade suficiente para o tratamento de um paciente, tratandose de antibióticos; b) 100% (cem por cento) da quantidade de peso, volume líquido ou unidades farmacotécnicas da apresentação registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e comercializada pela empresa, tratando-se de anticoncepcionais; c) 50% (cinqüenta por cento) da quantidade total de peso, volume líquido ou unidades farmacotécnicas da apresentação registrada na ANVISA e comercializada pela empresa, nos demais casos; d) na embalagem, as expressões AMOSTRA GRÁTIS e VENDA PROIBIDA de forma clara e não removível; e) o número de registro com treze dígitos correspondentes à embalagem original, registrada e comercializada, da qual se fez a amostra; f) no rótulo e no envoltório, as demais indicações de caráter geral ou especial exigidas ou estabelecidas pelo órgão competente do Ministério da Saúde. (NR); IV - o caput do artigo 14 do Anexo I: Art. 14 - (CIRURGIAS - EQUIPAMENTOS E INSUMOS) - Operação com os equipamentos e insumos utilizados em cirurgias, arrolados no Anexo Único do Convênio ICMS- 1/99, de 2 de março de 1999 (Convênio ICMS nº 1/99). (NR); V - o caput do artigo 22 do Anexo I, mantidos os incisos: Art. 22 - ( DRAWBACK ) - Desembaraço aduaneiro de mercadoria importada do exterior sob o regime de drawback, na modalidade suspensão, desde que a mercadoria seja empregada ou consumida no processo de industrialização de produto a ser exportado e (Convênio ICMS nº 27/90): (NR); VI - o caput do artigo 130 do Anexo I: Art. 130 - (MEDICAMENTOS E EQUIPAMENTOS DESTINADOS À PESQUISA COM SERES HUMANOS) - Operação interna ou interestadual de medicamentos e reagentes químicos arrolados no Anexo Único do Convênio ICMS-09/07, de 30 de março de 2007, kits laboratoriais e equipamentos, bem como suas partes e peças, destinados a pesquisas que envolvam seres humanos, destinadas ao desenvolvimento de novos medicamentos, inclusive em programas de acesso expandido (Convênio ICMS nº 09/07). (NR); VII - o caput do artigo 138 do Anexo I, mantidos os incisos: Art. 138 - (PROINFO - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO) - Operações com as mercadorias a seguir indicadas, adquiridas no âmbito do Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo - em seu Projeto Especial Um Computador por Aluno - UCA -, do 96

MARÇO - Nº 11/2011 Ministério da Educação - MEC -, instituído pela Portaria 522, de 09 de abril de 1997, e do Programa Um Computador por Aluno - PROUCA e Regime Especial para Aquisição de Computadores para Uso Educacional - RECOMPE, instituídos pela Lei 12.249, de 11 de junho de 2010 (Convênio ICMS nº 147/07): (NR); VIII - o caput do artigo 12 do Anexo II, mantidos os incisos: Art. 12 - (MÁQUINAS INDUSTRIAIS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, ou com máquinas e implementos agrícolas, arrolados nos Anexos I e II do Convênio ICMS nº 52/91, de 26 de setembro de 1991, de forma que a carga tributária final incidente corresponda a um dos percentuais a seguir indicados (Convênio ICMS nº 52/91): (NR). Art. 2º - Ficam acrescentados os dispositivos adiante indicados ao Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, com a seguinte redação: I - ao item 3 do 3º do artigo 212-O, a alínea c : c) Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, de que trata o artigo 139, quando o contribuinte estiver inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ (Ajuste SINIEF nº 15/10); (NR); II - ao artigo 22 do Anexo I, os 4º e 5º: 4º - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se: I - empregada no processo de industrialização, a mercadoria que for integralmente incorporada ao produto a ser exportado; II - consumida, a mercadoria que for utilizada diretamente no processo de industrialização, na finalidade que lhe é própria, sem implicar sua integração ao produto a ser exportado. 5º - O disposto neste artigo não se aplica às operações com combustíveis e energia elétrica e térmica. (NR); III -ao artigo 30 do Anexo I, o item VIII: VIII - pá de motor ou turbina eólica (Convênio ICMS nº 187/10). (NR); IV - ao artigo 9º do Anexo II, o inciso XVI: XVI - condicionadores de solo e substratos para plantas, desde que os produtos estejam registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que o número do registro seja indicado no documento fiscal (Convênio ICMS nº 195/10). (NR). Art. 3º - Fica revogado o 1º do artigo 130 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000. Art. 4º - Ficam convalidadas as operações acobertadas pela Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A emitidas após a data de início da obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica -NF-e e ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO realizadas pelos contribuintes a seguir indicados (Convênios ICMS nºs 190/10 e 199/10): I - optantes do Simples Nacional, desde que as operações tenham sido realizadas até 90 (noventa) dias após a data indicada no Anexo Único do Protocolo ICMS nº 42/09, de 03 de julho de 2009; II - enquadrados no código 4618-4/99 (outros representantes comerciais e agentes do comércio de jornais, revistas e outras publicações) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas, desde que as operações tenham sido realizadas no período de 1º de outubro de 2010 a 1º de dezembro de 2010. Art. 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de março de 2011, exceto em relação ao artigo 4º, que produz efeitos a partir da data da publicação. ICMS Palácio dos Bandeirantes, 03 de março de 2011. Geraldo Alckmin Andrea Sandro Calabi Secretário da Fazenda Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - ENERGIA ELÉTRICA DECRETO Nº 56.805, de 03.03.2011 (DOE de 04.03.2011) Introduz alteração no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS. GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei Complementar Federal nº 138, de 29 de dezembro de 2010, DECRETA: Art. 1º - Passa a vigorar com a redação que se segue o caput do artigo 1º das Disposições Transitórias do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, mantidos os seus incisos: Art. 1º - (DDTT) - O crédito do imposto com relação à entrada de energia elétrica e aos serviços de comunicação tomados pelo contribuinte, ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2011 e até 31 de dezembro de 2019, somente será efetuado relativamente (Lei Complementar federal nº 87/96, art. 33, II e IV, na redação da Lei Complementar nº 102/00, art. 1º, com alteração da Lei Complementar nº 138/10, art. 1º): (NR). Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 1º de janeiro de 2011. Palácio dos Bandeirantes, 03 de março de 2011. 97

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO ITCMD ALTERAÇÕES Geraldo Alckmin Andrea Sandro Calabi Secretário da Fazenda Sidney Estanislau Beraldo Secretário-Chefe da Casa Civil PORTARIA CAT Nº 29, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) Altera a Portaria CAT nº 15/03, de 06.02.2003, que disciplina o cumprimento das obrigações acessórias e os procedimentos administrativos relacionados com o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD e dá outras providências. O COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, tendo em vista o disposto na Lei federal nº 11.441, de 04 de janeiro de 2007, e no Decreto nº 46.655, de 1º de abril de 2002, expede a seguinte Portaria: Art. 1º - Passam a vigorar com a redação que se segue os dispositivos adiante indicados da Portaria CAT-15/03, de 6 de fevereiro de 2003: I - o item 2 do 4º do artigo 2º: 2 - a determinação de diligências. (NR); II - o item 3 do 5º do artigo 2º: 3 - no Posto Fiscal da Capital - PFC 11 Sé, situado na Avenida Rangel Pestana nº 300-1º andar - Centro - CEP 01017-911, se o interessado for domiciliado em outros Estados. (NR); III - o Capítulo III: CAPÍTULO III DA AVALIAÇÃO e DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS SEÇÃO I DA TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS OU DOAÇÃO REALIZADAS NO ÂMBITO JUDICIAL Art. 8º - Para fins de informação, apuração da base de cálculo e, se for o caso, reconhecimento de isenção, nos casos de transmissão causa mortis ou doação realizadas no âmbito judicial, deverão ser apresentados ao Fisco a Declaração do ITCMD e os documentos relacionados nos Anexos VIII, IX ou X, conforme as hipóteses ali previstas (Decreto nº 46.655/02, art. 21). 1º - para atender ao disposto neste artigo, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD, preencher e imprimir os seguintes formulários: 1 - Declaração do ITCMD; 2 - Demonstrativo de Cálculo; MARÇO - Nº 11/2011 3 - GAREs ITCMD, se houver apuração de imposto a pagar. 2º - Além dos documentos relacionados nos anexos citados no caput deste artigo, fica facultada a exigência de outros considerados indispensáveis para a apuração da base de cálculo ou para reconhecimento da isenção, podendo, ainda, a autoridade fiscal determinar diligências. 3º - em se tratando de transmissão causa mortis ou doação de bem imóvel ou direito a ele relativo, deverá se observado o disposto no artigo 16-A para fins de determinação da base de cálculo do ITCMD. Art. 9º - A Declaração do ITCMD e os documentos relacionados nos anexos citados no caput do artigo 8º deverão ser entregues (Decreto nº 46.655/02, art. 21): I - nos seguintes prazos: a) 30 (trinta) dias, em se tratando de transmissão causa mortis em processo de arrolamento, contados da data do despacho que determinar o pagamento do imposto; b) 15 (quinze) dias, em se tratando de trans missão causa mortis em processo de inventário, contados da apresentação das primeiras declarações em juízo; c) 15 (quinze) dias, no caso de doação, contados da data do trânsito em julgado da sentença; II - nos seguintes locais: a) no Posto Fiscal da Capital - PFC 11 Sé, situado na Avenida Rangel Pestana nº 300, 1º andar, Centro - CEP 01017-911, no caso de autos judiciais que tramitem na Comarca da Capital, nos Foros: Central, Itaquera, Penha de França, São Miguel Paulista, Tatuapé e Vila Prudente; b) no Posto Fiscal da Capital - PFC 11 Lapa, situado na Rua Afonso Sardinha nº 67, Lapa - CEP 05076-000, no caso de autos judiciais que tramitem na Comarca da Capital, nos Foros da Lapa e Santana; c) no Posto Fiscal da Capital - PFC 11 Butantã, situado na Rua Butantã nº 260, Pinheiros - CEP 05424-000, no caso de autos judiciais que tramitem na Comarca da Capital, nos Foros: Ipiranga, Jabaquara, Pinheiros, Santo Amaro e Parelheiros; d) no Posto Fiscal da Capital - PFC 11 Sé, situado na Avenida Rangel Pestana nº 300, 1º andar, Centro - CEP 01017-911, no caso de autos judiciais que tramitem em outros Estados, admitindo-se, nesse caso, que a entrega da declaração seja efetuada via postal, por conta e risco do interessado. e) no Posto Fiscal mais próximo da Comarca deste Estado onde estiver tramitando o processo judicial, nos demais casos. Art. 10 - A concordância com os valores constantes nos documentos referidos no 1º do artigo 8º, bem como o reconhecimento das isenções nos termos do artigo 7º, serão manifestados em despacho fundamentado do Agente Fiscal de Rendas incumbido de analisar a Declaração do ITCMD e os demais documentos de instrução do respectivo processo administrativo. 1º - A manifestação do Agente Fiscal de Rendas deverá ser ratificada pelo chefe do Posto Fiscal. 98

MARÇO - Nº 11/2011 2º - O Delegado Regional Tributário, por necessidade administrativa, poderá atribuir a competência para analisar o processo administrativo a Posto Fiscal diverso do indicado no inciso II do artigo 9º. 3º - O Fisco poderá estabelecer rotina para análise simplificada do processo, tendo em vista necessidade administrativa e critérios de relevância. Art. 11 - Na hipótese de o Fisco não concordar com os valores declarados nos documentos referidos no 1º do artigo 8º, bem como nos casos de reconhecimento parcial ou não reconhecimento da isenção prevista no artigo 7º, o Agente Fiscal de Rendas incumbido de analisar o processo notificará o contribuinte dessa decisão, concedendo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para (Decreto nº 46.655/ 02, art. 23): I - na hipótese de arrolamento ou doação, efetuar o recolhimento da diferença entre o valor do imposto recolhido e o valor do imposto calculado pelo Fisco ou apresentar impugnação; II - na hipótese de inventário, apresentar impugnação. 1º - Em se tratando da hipótese prevista no inciso I, verificado que o contribuinte deixou de recolher a diferença entre o valor do imposto recolhido e o valor do imposto calculado pelo Fisco ou de apresentar impugnação, o Fisco deverá promover a notificação de lançamento de ofício do imposto. 2º - A impugnação prevista nos incisos I e II deverá ser apresentada ao chefe do Posto Fiscal, devidamente instruída com elementos suficientes à revisão do trabalho fiscal, sendo facultado ao contribuinte juntar laudo assinado por técnico habilitado, incumbindolhe, neste caso, o pagamento das despesas. 3º - Na hipótese de acolhimento da impugnação, o Procurador do Estado encaminhará petição ao juízo competente para adoção das providências cabíveis. 4º - Indeferida a impugnação: 1 - o contribuinte será notificado do lançamento de ofício e do prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da postalização dessa notificação, para recolhimento do imposto, quando se tratar de arrolamento ou doação; 2 - o Procurador do Estado será informado para adoção das providências judiciais cabíveis, quando se tratar de inventário. Art. 12 - Após a apresentação da Declaração do ITCMD, se houver qualquer variação patrimonial decorrente de emenda, aditamento ou inclusão de novos bens nas últimas declarações, deverá o contribuinte, no prazo de 15 (quinze) dias contados da comunicação ao juízo, cientificar o Fisco mediante a apresentação de Declaração Retificadora ao Posto Fiscal que acolheu a Declaração do ITCMD inicial, acompanhada dos documentos relativos aos bens que ensejaram a variação patrimonial. Parágrafo único - Para atender ao disposto neste artigo, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD, preencher e imprimir o formulário Declaração Retificadora. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO SEÇÃO II DA TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS OU DOAÇÃO REALIZADAS NO ÂMBITO ADMINISTRATIVO Art. 12-A - Nas hipóteses de transmissão realizada no âmbito administrativo, nos termos dos artigos 982 e 1124-A, da Lei federal nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, perante tabelião localizado neste Estado, deverá ser-lhe apresentada, pelo contribuinte, a Declaração do ITCMD, instruída com os seguintes documentos, necessários à apuração do imposto (Decreto nº 46.455/ 02, art. 26-A): I - na hipótese de transmissão causa mortis : a) os documentos relacionados no Anexo VIII, exceto os itens 5, 8, 9, 10, 12.1 e 12.3; b) as declarações de reconhecimento de imunidade ou isenção referidas no artigo 4º desta Portaria, exceto nas situações de imunidade ou isenção previstas no inciso I do artigo 4º e nas alíneas a a f do inciso I e alíneas a e c do inciso II do artigo 6º, todos do Decreto nº 46.655, de 1º de abril de 2002; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Causa Mortis, por meio da Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; II - na hipótese de doação de bens e direitos atribuídos acima da respectiva meação ou quinhão nas transmissões causa mortis : a) os documentos relacionados no Anexo IX, exceto quando referidos a processo judicial; b) as declarações de reconhecimento de imunidade ou isenção referidas no artigo 4º desta Portaria, exceto nas situações de imunidade ou isenção previstas no inciso I do artigo 4º e nas alíneas a a f do inciso I e alíneas a e c do inciso II do artigo 6º, todos do Decreto nº 46.655, de 1º de abril de 2002; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Doação, por meio da Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; III - na hipótese de doação de bens e direitos atribuídos acima da respectiva meação no processo de separação consensual e divórcio consensual: a) os documentos relacionados no Anexo X, exceto quando referidos a processo judicial; b) as declarações de reconhecimento de imunidade ou isenção referidas no artigo 4º desta Portaria, exceto nas situações de imunidade ou isenção previstas no inciso I do artigo 4º e nas alíneas a a f do inciso I e alíneas a e c do inciso II do artigo 6º, todos do Decreto nº 46.655, de 1º de abril de 2002; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Doação, por meio da Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; 1º - Após a apresentação da Declaração do ITCMD, se houver qualquer variação patrimonial decorrente de emenda, aditamento ou inclusão de novos bens, ou modificação na partilha, deverá o contribuinte apresentar ao tabelião Declaração Retificadora, acompanhada dos documentos relativos aos bens que ensejaram a variação patrimonial. 99

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO 2º - Para atender ao disposto neste artigo, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD, preencher e imprimir os formulários necessários. Art. 12-B - O tabelião localizado neste Estado deverá (Decreto nº 46.455/02, art. 26-A): I - antes da lavratura, registro, inscrição ou averbação de atos e termos relacionados com a transmissão dos bens e direitos, certificarse de que foi efetuado o recolhimento do imposto devido, analisando os documentos referidos no artigo 12-A e observando o disposto no artigo 16-A; II - apresentar à Secretaria da Fazenda informações sobre os atos realizados, conforme disciplina específica; III - manter sob sua guarda cópia da documentação apresentada pelo contribuinte, inclusive guia de recolhimento do imposto, por 5 (cinco) anos, e quando relativa a transmissões objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva no âmbito administrativo; IV - apresentar ao Fisco, quando notificado, cópia dos documentos apresentados pelo contribuinte, sendo admitida a apresentação em meio digital. Art. 12-C - Nas hipóteses de transmissão realizada no âmbito administrativo, nos termos dos artigos 982 e 1124-A da Lei federal nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, perante tabelião localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, antes da lavratura da escritura pública, o contribuinte deverá apresentar no Posto Fiscal da capital - PFC 11 Sé, situado na Avenida Rangel Pestana, 300, 1º andar, Centro, São Paulo - CEP 01017-911, a Declaração de ITCMD, instruída com os seguintes documentos, necessários à apuração do imposto (Decreto nº 46.455/02, art. 26-A): I - na hipótese de transmissão causa mortis : a) os documentos relacionados no Anexo VIII, exceto os itens 5, 8, 9, 10, 12.1 e 12.3; b) os Anexos I a V, se for o caso; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Causa Mortis, por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; d) a minuta da escritura pública; II - na hipótese de doação de bens e direitos atribuídos acima da respectiva meação ou quinhão na transmissão causa mortis : a) os documentos relacionados no Anexo IX, exceto quando referidos a processo judicial; b) os Anexos I a V, se for o caso; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Doação, por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; d) a minuta da escritura pública; III - na hipótese de doação de bens e direitos atribuídos acima da respectiva meação no processo de separação consensual e divórcio consensual: MARÇO - Nº 11/2011 a) os documentos relacionados no Anexo X, exceto quando referidos a processo judicial; b) os Anexos I a V, se for o caso; c) o comprovante de recolhimento do ITCMD - Doação, por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ITCMD; d) a minuta da escritura pública. 1º - Os documentos previstos no caput poderão ser entregues por via postal, por conta e risco do contribuinte. 2º - em se tratando de transmissão causa mortis ou doação de bem imóvel ou direito a ele relativo, deverá ser observado o disposto no artigo 16-A para fins de determinação da base de cálculo do ITCMD. 3º - O Fisco, na hipótese de: 1 - concordar com os valores recolhidos pelo contribuinte, emitirá a respectiva Certidão de Regularidade do ITCMD, documento indispensável para a lavratura, registro, inscrição ou averbação de atos e termos relacionados com a transmissão de bens e direitos; 2 - não concordar com os valores recolhidos, notificará o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, efetuar o recolhimento da diferença entre o valor do imposto recolhido e o valor do imposto calculado pelo Fisco ou apresentar impugnação ao chefe do Posto Fiscal indicado no caput deste artigo, sendo facultado ao contribuinte juntar laudo técnico, incumbindo-lhe, neste caso, o pagamento das despesas. 4º - Indeferida a impugnação, o contribuinte será notificado da decisão para, no prazo de 30 (trinta) dias: 1 - recolher a diferença entre o valor do imposto recolhido e o valor do imposto calculado pelo Fisco; ou 2 - apresentar recurso ao Delegado Regional Tributário. 5º - Em caso de não atendimento da notificação de que trata o 4º ou de indeferimento do recurso, o Fisco promoverá a notificação de lançamento de ofício do imposto para recolhimento no prazo de 30 (trinta) dias. 6º - Após a apresentação da Declaração do ITCMD, se houver qualquer alteração decorrente de emenda, aditamento, inclusão de novos bens, ou modificação na partilha, deverá o contribuinte apresentar ao Fisco Declaração Retificadora, acompanhada dos documentos relativos aos bens que ensejaram a variação patrimonial. 7º - Para atender ao disposto neste artigo, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD, preencher e imprimir os formulários necessários. (NR); IV - o item 2 do 1º do artigo 15: 2 - em se tratando de recolhimento correspondente a transmissão realizada no âmbito administrativo: a) no Posto Fiscal em cuja área estiver localizado o tabelião em que foi lavrada a escritura pública ou efetuado o ato notarial; b) nos Postos Fiscais referidos no 5º do artigo 2º, nos demais 100

MARÇO - Nº 11/2011 casos. (NR); V - o item 11.2.2 do Anexo VIII: 11.2.2 - relativamente a ações, cotas, participações ou quaisquer títulos representativos do capital social não enquadrados no item 11.2.1: a) atos constitutivos da entidade atualizados até a data da abertura da sucessão; Balanço Patrimonial da entidade relativo ao exercício anterior à data da abertura da sucessão; e Demonstrativo do Valor Contábil das Cotas, Participação, Ações ou Títulos, atualizado, segundo a variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP, da data do Balanço Patrimonial até o momento do fato gerador, podendo tal demonstrativo ser elaborado mediante a divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas, ações ou títulos, ou pela multiplicação do valor do patrimônio líquido pela fração da participação (Decreto nº 46.655/02, arts. 13 e 17, 3º); b) na hipótese de entidades dispensadas da elaboração de Balanço Patrimonial, nos termos da legislação federal, ou quando o patrimônio líquido indicar valor negativo, será considerado, para fins de base de cálculo do imposto, o valor nominal das ações, cotas, participações ou quaisquer títulos representativos de capital social; c) na hipótese de elaboração de Balanço de Determinação por ordem judicial, será considerado, para fins de base de cálculo do imposto, o valor das ações, cotas, títulos ou participações obtido com base no Balanço de Determinação elaborado pelo perito contábil; (NR); VI - a Nota 1 do Anexo VIII: NOTA 1 - Relativamente à Guia de Recolhimento do ITCMD e aos documentos indicados nos itens 1 e 2, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD e preencher e imprimir os respectivos formulários. (NR); VII - a Nota 5 do Anexo VIII: NOTA 5 - a apresentação dos documentos de que trata este anexo, com exceção dos referidos nos itens 1, 2, 8 e no subitem 12.2, poderá ser dispensada, desde que o representante legal do contribuinte declare, conforme modelo constante no Anexo XVII, constarem do processo judicial e estarem corretamente informados na Declaração do ITCMD, sem prejuízo de exigência posterior, a critério da autoridade fiscal. O disposto nesta Nota não se aplica às situações previstas na Seção II do Capítulo III desta Portaria. (NR); VIII - a Nota 1 do Anexo IX: NOTA 1 - Relativamente à Guia de Recolhimento do ITCMD e aos documentos indicados nos itens 1 e 2, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD e preencher e imprimir os respectivos formulários. (NR); IX - a Nota 4 do Anexo IX: NOTA 4 - Fica dispensada a apresentação prévia dos documentos a que se referem os itens 3, 4, 5, 6 e 7 deste Anexo, sem prejuízo de exigência posterior, a critério da autoridade fiscal. O disposto nesta Nota não se aplica às situações previstas na Seção II do Capítulo III desta Portaria. (NR); ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO X - o item 10.2.2 do Anexo X: 10.2.2 - relativamente a ações, cotas, participações ou quaisquer títulos representativos do capital social não enquadrados no item 10.2.1: a) atos constitutivos da entidade atualizados até a data da separação ou dissolução da sociedade de fato; Balanço Patrimonial da entidade relativo ao exercício anterior à data da separação ou dissolução da sociedade de fato; e Demonstrativo do Valor Contábil das Cotas, Participação, Ações ou Títulos, atualizado, segundo a variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP, da data do Balanço Patrimonial até o momento do fato gerador, podendo tal demonstrativo ser elaborado mediante a divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas, ações ou títulos, ou pela multiplicação do valor do patrimônio líquido pela fração da participação (Decreto 46.655/ 02, arts. 13 e 17, 3º); b) na hipótese de entidades dispensadas da elaboração de Balanço Patrimonial nos termos da legislação federal, ou quando o patrimônio líquido indicar valor negativo, será considerado, para fins de base de cálculo do imposto, o valor nominal das ações, cotas, participações ou quaisquer títulos representativos de capital social; c) na hipótese de elaboração de Balanço de Determinação por ordem judicial, será considerado, para fins de base de cálculo do imposto, o valor das ações, cotas, títulos ou participações obtido com base no Balanço de Determinação elaborado pelo perito contábil; (NR). XI - a Nota 1 do Anexo X: NOTA 1 - Relativamente à Guia de Recolhimento do ITCMD e aos documentos indicados nos itens 1 e 2, o contribuinte deverá acessar o endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br, selecionar a opção ITCMD e preencher e imprimir os respectivos formulários. (NR). XII - a Nota 5 do Anexo X: NOTA 5 - Fica dispensada a apresentação prévia dos documentos a que se referem os itens 3, 4, 5 e 10 deste Anexo, sem prejuízo de exigência posterior, a critério da autoridade fiscal. O disposto nesta Nota não se aplica às situações previstas na Seção II do Capítulo III desta Portaria. (NR). Art. 2º - Fica acrescentado o artigo 16-A à Portaria CAT nº 15/03, de 06 de fevereiro de 2003, com a seguinte redação: Art. 16-A - Na hipótese de transmissão causa mortis ou de doação de bem imóvel ou direito a ele relativo, a base de cálculo do ITCMD é o valor venal do bem imóvel, assim considerado o seu valor de mercado na data da abertura da sucessão ou da realização do ato ou contrato de doação ( 1º do artigo 12 do Decreto nº 46.655/02). Parágrafo único - Para fins da determinação da base de cálculo de que trata o caput deste artigo, será admitido, em se tratando de imóvel (parágrafo único do artigo 16 do Decreto nº 46.655/02): 1 - rural, o valor médio da terra-nua e das benfeitorias divulgado pelo Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo ou por outro órgão de reconhecida idoneidade, vigente à data da ocorrência do fato gerador, desde que não inferior ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte 101

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - SÃO PAULO para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; 2 - urbano, o valor venal de referência do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI divulgado ou utilizado pelo município, vigente à data da ocorrência do fato gerador, nos termos da respectiva legislação, desde que não inferior ao fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU. (NR). ICMS Art. 3º - Ficam revogados: I - da Portaria CAT nº 15/03, de 6 de fevereiro de 2003: a) a Nota 4 do Anexo VIII; b) a Nota 4 do Anexo X; II - a Portaria CAT nº 5/07, de 22 de janeiro de 2007. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. NF-E - DANFE - ALTERAÇÕES PORTARIA CAT Nº 30, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) Altera a Portaria CAT nº 162/08, de 29.12.2008, que dispõe sobre a emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, o credenciamento de contribuintes e dá outras providências. O COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, tendo em vista o disposto nos Ajustes SINIEF nºs 15/10, 17/10, 18/10 e 22/ 10, celebrados no dia 10 de dezembro de 2010, e no artigo 212-O, I e 3º, do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, aprovado pelo Decreto nº 45.490, de 30 de novembro de 2000, expede a seguinte Portaria: Art. 1º - Passam a vigorar com a redação que se segue os dispositivos adiante indicados da Portaria CAT nº 162/08, de 29 de dezembro de 2008: I - o caput do artigo 1º: Art. 1º - A emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e à Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, bem como a emissão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, ambos nos termos do 3º do artigo 212-O do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, deverão obedecer às disposições desta Portaria. (NR); II - o 6º do artigo 13: 6º - Deverá ser encaminhado ou disponibilizado download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de Autorização de Uso, conforme padrão estabelecido por Ato COTEPE: MARÇO - Nº 11/2011 1 - ao destinatário da mercadoria, pelo emitente da NF-e imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e; 2 - ao transportador contratado, pelo tomador do serviço antes do início da prestação correspondente. (NR); III - o caput do artigo 24, mantidos os seus incisos: Art. 24 - O arquivo digital gerado em situação de contingência, nas hipóteses dos incisos II e III do artigo 20, deverá conter as seguintes informações: (NR). Art. 2º - Fica acrescentado com a redação que segue o item 8 ao 4º do artigo 7º da Portaria CAT nº 162/08, de 29 de dezembro de 2008: 8 - na operação de saída destinada à Administração Pública, referida na alínea a do inciso III, desde que, cumulativamente: a) o destinatário esteja localizado neste Estado; b) a operação seja realizada fora do estabelecimento; c) sejam adotados os procedimentos previstos nas alíneas do item 2. (NR). Art. 3º - Fica revogado o 3º do artigo 9º da Portaria CAT nº 162/ 08, de 29 de dezembro de 2008. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de sua publicação, com exceção do inciso II do artigo 1º que produz efeitos a partir de 1º de julho de 2011. PROGRAMA DE ESTÍMULO À CIDADANIA FISCAL DISPOSIÇÕES RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 19, de 04.03.2011 (DOE de 05.03.2011) Dispõe sobre o sorteio de prêmios no âmbito do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo. O SECRETÁRIO DA FAZENDA, considerando o disposto no inciso III do artigo 4º da Lei nº 12.685, de 28 de agosto de 2007, e no item 2 do regulamento anexo à Resolução SF nº 58, de 24 de outubro de 2008, resolve: Art. 1º - Ficam disponibilizados para consulta no endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br os números dos bilhetes do sorteio número 028 do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo. 1º - Com o objetivo de assegurar a integridade do arquivo eletrônico que contém a relação de todos os números dos bilhetes e seus respectivos titulares foi gerado o seguinte código hash : FBD46438964E898DA09BB87298FB2AB5. 2º - O código hash mencionado no Parágrafo 1º refere-se à codificação gerada pelo algoritmo público denominado Message Digest Algorithm 5 - MD5 Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 102