Algarve Preparar o Futuro

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Transcrição:

Algarve Preparar o Futuro no horizonte 2014-2020 Reunião na AMAL 4/3/2013 Algarve preparar o Futuro no horizonte 2014-2020 Reunião na AMAL 4/3/2013 1 Ponto de situação dos trabalhos 3 Contributos Regionais 4 Próximo Passos

1 Ponto de situação dos trabalhos Açores ALGARVE PIB pc 86,1% EU 27 média 2007-8-9 - Regiões em transição (PIB per capita entre 75% e 90%) Madeira Algarve confirmado como Região em Transição O acordo do envelope financeiro, reconhecendo as questões particulares do Algarve, do 1.000 M de reforço recebido destinou 75 M ao Algarve (7,5% das verbas ) Cobertura geográfica 1 Ponto de situação dos trabalhos Reuniões 202 convites 23 Reuniões 157 entidades 112 entidades Entidades Públicas Contributos (72) 14 (38%) Universidade (centros investigação) 2 (25%) Municípios (Associações) Empresas 37 (49%) 9 (50%) Associações (empresaria, regionais, locais) Sociedade Civil 5 (30%) 1 (25%)

Contributos Munícios Albufeira Tavira Faro Vila Real St. António Lagoa RUCI Algarve Central Lagos Silves AMAL 1 Ponto de situação dos trabalhos Reunião grupo de contacto, pedido de elementos a 26/9/12 Assinatura de Protocolos 12/10/12 Reunião com todos os parceiros Regionais a 19/11/12 Reuniões Parceiros: - Reunião AMAL 7/1, 21/1, 4/3 - Reunião IEFP, DR Agricultura, DR S. Social 4/1 - Reunião Temática Associações Empresariais 15/1 Reuniões Temáticas (transversais): Reunião Temática MAR 9/1 Reunião Temática Emprego e Inclusão 15/1 Reunião Temática Turismo 15/1 Ações - Regionais

1 Ponto de situação dos trabalhos Reuniões Estratégicas 2020 (transversais): Crescimento Inclusivo: Saúde, Cultura, Inclusão Social 7/1 Agricultura, Desenvolvimento Rural e Baixa Densidade 15/1 Educação, Abandono escolar, Formação e Empreendedorismo 16/1 Crescimento Sustentável: Sistema Urbano 24/1 Ambiente, Biodiversidade, Energia, Transportes, Saneamento e Riscos 30/1 Crescimento Inteligente: - Reunião UAlg RIS3 3/1 e 25/2 - Crescimento Inteligente Inovação e I&DT (UAlg) 30/1 - Crescimento Inteligente Redes Digitais e de Nova geração 30/1 - Crescimento Inteligente Inovação e I&DT (Empresas) 30/1 Capacitação Regional Capacitação, Modernização e Racionalização dos Serviços 16/1 Ações Regionais Redução abrupta de perto de 60% das verbas (FEDER e FSE uma das mais significativas no contexto nacional) em relação aos valores executados no período 2000-2006 (significaram apenas 1,5% do envelope financeiro do País), quando em termos de produção de riqueza e população, deveríamos ter pelo menos 4% dessas verbas; 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1983-86 1986-89 1990-94 1994-99 2000-06 2007-13* 2014-2020 ** FEDER+FC Investimento TOTAL * Tendo por base o valor da taxa média de aprovação ** Assumindo valores médios de co-financiamento equivalentes a 2007-2013 e quebras de 30% face aos valores de 2007-2013 Montantes de Fundos (FEDER+FC) recebidos pelo Algarve (Fonte: Gestão Programa Operacional)

A Região tem vindo a registar volumes crescentes de desemprego (dos mais elevados do País), atingindo valores nunca registados no contexto Regional (cerca de 20% no 4º Trimestre de 2012 e com uma preocupante tendência para se transformar num desemprego de longa duração, afetando particularmente os jovens (que registam nos últimos 15 trimestres taxas de desemprego superiores a 25%), chegando aos 51,3% no 4º trimestre 2013. 20 18 16 14 % 12 10 8 6 4 2 4ºT03 4ºT04 4ºT05 4ºT06 4ºT07 4ºT08 4ºT09 4ºT10 4ºT11 4ºT12 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve RAAçores RAMadeira Evolução dos inscritos nos Centros de Emprego (Fonte: INE) Evolução dos inscritos nos Centros de Emprego por tempo de inscrição (Fonte: Pordata)

% 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 4ºT09 1ºT10 2ºT10 3ºT10 4ºT10 1ºT11 2ºT11 3ºT11 4ºT11 1ºT12 2ºT12 3ºT12 4ºT12 15-24 anos 25-34 anos 35-44 anos 45 e + anos Taxa de Desemprego por grupo etário (Fonte: INE) o Algarve cumpre um período de forte ajustamento recessivo, em rota de convergência negativa com o desempenho da média nacional (em muitos indicadores a um ritmo superior ao país), que nalguns casos (pela duração do ciclo de resultados decrescentes), assume, não apenas um carácter conjuntural, mas antes um comportamento estrutural do modelo económico;

Taxa de variação do Índice de disparidade 2000/2011 (%) 20 Convergência positiva Divergência positiva 15 RAAçores RAMadeira 10 5 Norte Alentejo 0 Lisboa Centro -5 Algarve Divergência negativa Convergência negativa -10 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 Índice de disparidade do PIB per capita 2000 (PT=100) PIB pc 2000 e taxa média de crescimento anual PIB pc 2000 2011, NUT II (Fonte: INE) PIB per capita PPC (UE27=100) 120 Lisboa 110 UE27= 100 RAMadeira 90 Algarve PORTUGAL 80 Alentejo RAAçores 70 Norte Centro 60 2000 20011p PIB per capita Trajetórias 2000 2011 (UE27=100), NUT II (Fonte: INE)

Domínio Chave Crescimento Inteligente A especialização da Região na área dos serviços, impõe particulares dificuldades em captar e dinamizar investimento empresarial, em particular investimento focado na valorização dos recursos endógenos e na introdução de investigação e inovação aplicada (sobretudo de base tecnológica); A dinâmica das últimas décadas demonstrou fortes constrangimentos na operacionalização das prioridades agora impostas à Região pela estratégia EU 2020; Dificuldade de estruturar massa crítica relevante e uma forte resistência à diversificação das atividades (mesmo quando assumida como prioridade estratégica); Economia com forte dependência do sector turístico, que perde nas duas últimas décadas 12% das dormidas e 11% das receitas, e competitividade internacional, ao mesmo tempo que vê reforçar os problemas de sazonalidade; Indicador/Variável Fonte Unidade Algarve Portugal Observações de medida (ano) Número de Empresas INE N.º (2009) Taxa de sobrevivência das Empresas (nascidas 2 anos antes) INE % (2010) 57 821 1060906 Éa região do continente com menor dimensão do tecido empresarial (cerca de 5% do total nacional). 44,4% 48,6% Em 2010 apenas a região de Lisboa regista uma taxa cerca de 1pp abaixo do Algarve. Proporção de pessoal ao serviço TIC INE % (2008) 0,40% 1,87% Éa região com % mais baixa (2008 éo último ano com informação disponível para o Algarve) Recursos humanos em atividades de I&D INE N.º (2009) 1 908 99 695 No continente éa região com o peso claramente inferior (apenas 1,9% do total). N.º de investigadores INE N.º (2009) 1 751 86 369 No continente éa região com o peso claramente inferior (apenas cerca de 2% do total). Algarve (2009)* Algarve (2012)* % Estabelecimentos da Industria Transformadora (Alta e Média Tecnologia) 0 0,6% % Estabelecimentos de Serviços Intensivos em Conhecimento 9,2% 7,9% * Tendo por referência o Universo das empresas localizadas nas 72 Áreas de Localização Empresarial (2009 781 estabelecimentos, 2012 838 estabelecimentos) fonte: Algarve Acolhe (Metodologia OCDE 2001)

RAMadeira Norte 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Centro 2000 2011 RAMadeira Norte 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Centro 2004 2012 RAAçores Lisboa RAAçores Lisboa Algarve Alentejo Algarve Alentejo Intensidade exportadora (%) da Industria Transformadora Proporção de exportações de bens de alta Tecnologia (%) Análise da Realidade Empresarial Regional Fonte: INE (2004-2010) Alojamento Promoção Imobiliária Especialização Regional Atividades Imobiliárias Comércio Retalho Comércio Grosso 41% Pessoal Serviço 60% Volume de Negócios 50% VAB Regional 51% Consumos Intermédios

Fonte: PO Algarve 21 (30/1/2013) Turismo 68% Industria 7% Outros 5% Serviços 14% Comércio 5% 99% Financiamento Balanço procura do SI QREN 48% micro empresas Turismo 0% I&DT 38% Inovação 45% PME s Balanço Investimento Elegível QREN 2007-13 138,1M 4% I&DT 40% Inovação 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% 42,4% 31,6% 28,3% 20,0% 9,1% 0,7% -8,1% R A Açores Norte Centro Lisboa Alentejo Total R A Madeira Algarve -20% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Dados INE (Pe) Evolução das dormidas por região NUT II, 2001-2011 (In: Relatório Anual AHETA (2011))

2 Constrangimentos e Desafios para. a Região A ocupação de camas só ultrapassa os 50% entre Junho e Setembro Sazonalidade da procura (Fonte: Turismo de Portugal) Domínio Chave Crescimento Sustentável A dinâmica dos alojamentos regionais desde 1981 até 2011 apresenta uma variação positiva de 167.81%, e a população residente neste intervalo temporal apresenta um acréscimo de 39,24%, pelo que se salienta o expressivo aumento dos alojamentos que estarão associados à componente imobiliária e ao fenómeno da segunda residência; O perfil do consumo energético tem vindo a demonstrar uma preocupante desproporcionalidade cresce 88% (entre 1991-2011) enquanto a população aumenta apenas 23,5%; Problemas de massa critica urbana (50% da população em 11 cidades, mas nenhuma ultrapassa os 40.000 habitantes); Problemas de massa critica nos territórios de Baixa Densidade (70% do território com apenas 30% da população);

Sistema Urbano. Ocupação do território Uso do solo.corinelandcover 2006 var. 2000 / 2006 Territórios artificializados 19,7 mil ha + 31,2 % Tecido urbano 53% + 24,5% tecido urbano contínuo 2,6% - 8,4% tecido urbano descontínuo 50,7% + 26,8% Indústria, comércio e equip. 4,1% + 8,7% Zonas portuárias 1% + 30,5% Áreas em construção 3% + 52,1% Equip. desporto. e de lazer*** 33% + 54,2% Fonte: Corine Land Cover, Agência Europeia do Ambiente *** Inclui campos de golfe Monchique São Bartolomeu de Messines Pedra Mourinha - Vale Lagar ^ Lagos Silves Mexilhoeira da Carregação ^ ^ Portimão ^ Lagoa Habitantes [ 2000 ; 5000 [ [ 5000 ; 8000 [ [ 7500 ; 10000 [ [ 10000 ; 15000 [ Armação de Pêra Ferreiras ^ Albufeira ^ [ 20000 ; 30000 [ [ 30000 ; 38000 ] Loulé ^ Vilamoura Almancil Montenegro Quarteira Faro São Brás de Alportel ^ Olhão ^ Fuseta Tavira ^ Monte Gordo Vila Real de Santo António ^ ^ Cidades [ 15000 ; 20000 [ > 38000 População em lugares com 2000 ou mais habitantes (2011) 71% da população residente no litoral 50% da população residente nas 11 cidades da região

Alojamentos Familiares por Concelho (Fonte: CCDR Algarve e INE, Censos 2011 Resultados Provisórios)

Domínio Chave Crescimento Inclusivo e Capacitação Regional Aos tradicionais desafios das assimetrias litoral/interior, acrescem agora os desafios colocados pela incapacidade do modelo económico gerar emprego, impondo novas assimetrias entre municípios (mesmo que localizados no litoral), e a criação de novas classes de exclusão (que atingem todas as gerações e os diferentes níveis de capacitação e habitações); A este quadro, associa-se uma enorme fragilidade do seu tecido económico e empresarial (particularmente dos setores mais dinâmicos), as dificuldades dos municípios (que não conseguem desempenhar o seu papel de âncora de dinamização territorial e social) e as naturais consequências deste quadro no contexto do rendimento das famílias; Frequência Relativa 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 >=80 [60;79] [40;59] [20;39] [0;19] 0,04 0,08 0,08 0,05 0,05 0,05 0,05 0,15 0,10 0,05 0,05 0,07 0,07 0,07 0,07 0,05 0,15 0,29 0,26 0,19 0,20 0,20 0,20 0,19 0,19 0,21 0,22 0,24 0,25 0,21 0,29 0,30 0,37 0,28 0,29 0,29 0,28 0,26 0,27 0,28 0,27 0,27 0,28 0,27 0,27 0,29 0,28 0,30 0,22 0,21 0,22 0,28 0,26 0,25 0,27 0,28 0,28 0,25 0,25 0,26 0,24 0,23 0,19 0,15 0,22 0,11 0,15 0,17 0,19 0,21 0,21 0,20 0,22 0,21 0,14 0,19 0,18 0,18 0,16 0,21 Albufeira Alcoutim Aljezur Castro Marim Faro Lagoa Lagos Loulé Monchique Olhão Portimão São Brás de Alportel Silves Tavira Vila do Bispo Vila Real de Santo António População Residente por grupo etário (Fonte: INE, 2011)

Evolução dos inscritos nos Centros de Emprego (Fonte: IEFP) % 12 10 8 6 4 2 0 3ºT09 4ºT09 1ºT10 2ºT10 3ºT10 4ºT10 1ºT11 2ºT11 3ºT11 4ºT11 1ºT12 2ºT12 3ºT12 Portugal Algarve Algarve Habitação Algarve Consumo e out, fins Endividamento das famílias (crédito vencido em percentagem do crédito concedido) (Fonte: INE)

% 20 18 16 14 12 10 8 6 4 Milhares de Euros 600000 500000 400000 300000 200000 100000 IMV IMT IMI Fundos municipais (Trans. Correntes OE) Outras receitas correntes 2 0 Dez.03 Dez.04 Dez.05 Dez.06 Dez.07 Dez.08 Dez.09 Dez.10 Dez.11 Jun-12 Set-12 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fundos municipais (Tranf. Capital OE) Outras receitas de capital Portugal Algarve Fonte: INE, Anuários Estatísticos de 1999 a 2010 Endividamento das empresas (crédito vencido em percentagem do crédito concedido) Dinâmica Anual do Valor Acumulado das Receitas Municipais (Anuários 1999 a 2010) Entre 2007 e 2011 o Algarve perde 64% do IMT (300 M ) Portugal perde 44% Este conjunto de constrangimentos vem reforçando a ideia de que a inversão deste cenário e o alinhamento com agendas temáticas e prioridades de uma região competitiva no horizonte 2020 implicam, necessariamente, maiores volumes de investimentos dirigidos aos setores críticos de sucessoe a uma intervenção focada no reforço, capacitação e afirmação de uma estrutura de PME s (mais inovadora), mais eficaz na apropriação regional do valor dos recursos endógenos e geradora de emprego.

2 Desafios Regionais ao Crescimento Inteligente: Reforço da competitividade, qualidade e atratividade do turismo algarvio Dinamização da economia do mar de forma inovadora e sustentável Desenvolvimento tecnológico das empresas, em particular nas áreas prioritárias/clusters da RIS Inovação e modernização empresarial 2 Desafios Regionais ao Crescimento Sustentável: Promoção da eficiência energética Melhoria do ambiente urbano Otimização dos sistemas de águas e resíduos Prevenção de riscos decorrentes de alterações climáticas Proteção e qualificação de recursos ambientais Promoção do transporte ambientalmente sustentável Revitalização do mundo rural de forma a aumentar o contributo das zonas de baixa densidade para a economia regional

2 Desafios Regionais ao Crescimento Inclusivo e à Capacitação: Aumento da empregabilidade através da qualificação dos jovens e de atualização de aptidões e competências de ativos Promoção do empreendedorismo e da criação de emprego Dinamização da economia social Incremento das capacidades institucionais e técnicas dos atores públicos regionais 3 Contributos Regionais Reação Position Paper da CE Reação ao Documento de definição de Politica de Cidades Primeira proposta de Diagnóstico Preliminar Primeira proposta de Instrumentos de Politica (alinhamentos de prioridades e eixos) Documentos - Produzidos

3 Contributos Regionais Estratégia Regional 2014-2020 Plano de Ação Regional (base do acordo de parceria) Documentos específicos (propostas temas): RIS3 Plano Regional de Inovação Plano de Ação Energético Mobilidade e Acessibilidades Politica de Cidades Territórios da Baixa Densidade Inclusão Social e Emprego Documentos Em elaboração 3 Contributos Regionais - Estratégia Regional (Proposta) Eixo Prioritário Objetivo Temático Instrumentos Politica Pública Crescimento Inteligente OT 1 -Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação OT 3 -Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas e dos setores agrícola (para o FEADER), das pescas e da aquicultura (para o FEAMP) OT 7 -Promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais redes de infraestruturas IPP 1 Parque Tecnológico Internacional do Algarve (FEDER+FSE) IPP 2 - Sistema de Incentivos à investigação e inovação - Algarve Inovação e Investigação (AII) (FEDER+FSE) IPP 3- Sistema de Incentivos regional de apoio às PME (< 2M ) (FEDER) IPP 4- Sistema de Incentivos à inovação empresarial (> 2M ) (FEDER) IPP 5 A Engenharia Financeira para o desenvolvimento empresarial (FEDER) IPP 5 (B) Engenharia Financeira para apoio do investimento público (FEDER) IPP 14- Modo Ligeiro de transporte ferroviário (FC) IPP 15- Valorização dos Portos Comerciais (FC)

3 Contributos Regionais - Estratégia Regional (Proposta) Eixo Prioritário Objetivo Temático Instrumentos Politica Pública OT 4 - Apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os setores IPP 6- Eficiência Energética (publica + habitação) (FEDER) IPP 7- Mobilidade Urbana Sustentável (FEDER) Crescimento Sustentável OT 5 - Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos IPP 8- Gestão e Prevenção de Riscos (FC + FEADER) OT 6 - Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos IPP 9- Gestão de Resíduos (FC) IPP 10- Ciclo Urbano da água (FC) IPP 11 (A) - Promoção património natural (FEDER e FSE) IPP 11(B) - Promoção património cultural (FEDER) IPP 12- Proteção do ambiente e biodiversidade (FC+FEADER) IPP 13- Regeneração Urbana (FEDER+FC) 3 Contributos Regionais - Estratégia Regional (Proposta) Eixo Prioritário Objetivo Temático Instrumentos Politica Pública Crescimento Inclusivo OT 8 - Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral OT 9 - Promover a inclusão social e combater a pobreza OT 10 - Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida OT 11 - Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente IPP 16 - Formação Inicial (FSE) IPP 17 Sistema de Incentivos Empreendedorismo e auto emprego (FSE) IPP 18- Equipamentos sociais (FEDER) IPP 19(A)- Revitalização de Comunidades Urbanas e Rurais Cidades (FEDER + FSE) IPP 19 B- Revitalização de Comunidades Urbanas e Rurais - Baixa Densidade (FEDER + FSE + FEADER) IPP 20- Economia Social (FEDER + FSE) IPP 21- Qualidade do Ensino e Redução e abandono Escolar (FEDER+FSE) IPP 22- Aprendizagem ao longo da vida (FSE) IPP 23- Capacitação e modernização da Administração (FEDER+ FSE)

3 Contributos Regionais - Estratégia Regional (Proposta) Eixo Prioritário Objetivo Temático Instrumentos Politica Pública Crescimento Equilibrado IPP 24 Cooperação Territorial Europeia (FEDER) IPP 25- Intervenções Territoriais Integradas IPP 26 Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano Sustentável IPP 27 Desenvolvimento Local de Base Comunitária IPP 28 MAR Algarve 4 Próximos Passos Documentos: - Estratégia Regional 2014-2020 (a concluir até Junho 2013) -Plano de Ação Regional (a concluir atéfinal Junho 2013) - Instrumentos de Politica Pública (a concluir até Julho 2013) - Estratégia de Especialização Inteligente RIS3 (a concluir até Junho 2013) Próximos Eventos: - Conselho Intersectorial (data proposta: 22/3/2013) - Conselho Regional (data proposta: 22/3/2013) - Lançamento do Plano de Ação Regional (data proposta: 22/3/2013)

Algarve Preparar o Futuro no horizonte 2014-2020 Reunião na AMAL 4/3/2013