Diretrizes para a formação docente: desafios e perspectivas Profa. Iria Brzezinski iriaucg@yahoo.com.br www.gppege.org.br A N F O P E
Lógica do discurso e discussão Contexto da legislação e das políticas educacionais Conceitos e concepções presentes nos documentos definidores das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica Orientações para a organização dos cursos de formação inicial: contradições e desafios Desafios e perspectivas para assegurar o desenvolvimento profissional do docente e suas implicações para a qualidade social na educação básica
DESAFIOS Consistem em movimentos para encorajar sujeitos e grupos organizados a fazerem algo que demonstre ir além das possibilidades concretas circunstanciadas a um espaço-tempo determinado.
PERSPECTIVA Múltiplos significados tudo o que se consegue ver ao longe modo como se analisa determinada situação ou objeto perspectiva nas artes visuais é uma técnica que cria um efeito ilusório nas pessoas que visualizam determinada imagem a partir de um ângulo específico e a distância perspectiva profissional toma conotação de expectativa ou de metas a serem atingidas no futuro
CONCEITO DE EDUCAÇÃO Por educação entendem-se os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino, pesquisa e extensão, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas relações criativas entre natureza e cultura (Art 3º 1º).
CONCEITO DE EDUCAÇÃO ESCOLAR a educação contextualizada se efetiva, de modo intencional, sistemático e sustentável, nas instituições educativas, por meio de processos pedagógicos entre os profissionais e estudantes articulados nas áreas de conhecimento específico e/ou interdisciplinar e pedagógico, nas políticas, na gestão, nos fundamentos e nas teorias sociais e pedagógicas para a formação ampla e cidadã e para o aprendizado nos diferentes níveis, etapas e modalidades de educação básica (Art 3º 1º).
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica (DCNFICPM) Parecer CNE/CP n. 02 de 09 de junho de 2015 Resolução CNE/CP n. 02 de 01 de julho de 2015
TRABALHO DOCENTE O trabalho docente não se refere apenas à sala de aula ou ao processo de ensino formal, pois compreende a atenção e o cuidado, além de outras atividades inerentes à educação. Trabalho docente compreende as atividades e relações presentes nas instituições educativas, ultrapassando a regência de classe De forma genérica, é possível definir o trabalho docente como todo ato de realização no processo educativo.
DOCÊNCIA Ação educativa é processo pedagógico intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos, interdisciplinares e pedagógicos, conceitos, princípios e objetivos da formação que se desenvolvem na construção e apropriação dos valores éticos, linguísticos, estéticos e políticos do conhecimento inerentes à sólida formação científica e cultural do ensinar/aprender, à socialização e construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante entre diferentes visões de mundo (DNCFICPM,Art. 2º 1º ).
TRABALHO DOCENTE Pode-se considerar sujeitos docentes os professores, educadores, monitores, estagiários, diretores, coordenadores, supervisores, orientadores, atendentes, auxiliares, dentre outros (HIPOLITO. Verbete. In: ANDRADE, et al., 2010. CD ROM)
Aportes e concepções orientadores da formação inicial e continuada e suas dinâmicas formativas A formação de profissionais do magistério para a educação básica é indispensável para o projeto nacional da educação brasileira, em seus níveis e suas modalidades da educação Necessidade da instituição do Sistema Nacional de Educação, sob relações de cooperação e colaboração entre entes federados e sistemas educacionais a fim de superar a fragmentação das políticas públicas e a desarticulação institucional;
Projetos formativos em disputa Projeto da sociedade política - formar produtores e consumidores para reproduzir as relações sociais de produção Educação como mercadoria processos de controle e regulação Projeto dos movimentos organizados da sociedade civil formação para a cidadania e para a emancipação Educação como direito - centralidade do trabalho docente como práxis
CONHECIMENTO PODER DISPUTA
Contexto legal Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988 - CF/1988 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996 - LDB/1996 EC nº 53, de 19 de dezembro de 2006, que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em substituição ao Fundef Lei 12.014/2009; Lei 12.056/2009; Lei nº 12.796/2013, que modificaram a LDB/1996
Constituição da República Federativa do Brasil Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...] V valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e título, aos das redes públicas; [...] VIII piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Parágrafo único. A lei disporá sobre a categoria de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (BRASIL, 2006a).
LDB/1996 após as modificações recentes Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: I professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; II trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; III trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
LDB/1996 após as modificações recentes Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: I a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; II a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; III o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades. (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
LDB/1996 após as modificações recentes Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009). 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009). 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
LDB/1996 após as modificações recentes 4 o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 5 o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 6 o O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas. Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim; III - piso salarial profissional; IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho; V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho; VI - condições adequadas de trabalho.
1 o A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.(renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006) 2 o Para os efeitos do disposto no 5º do art. 40 e no 8 o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006) 3 o A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Outros instrumentos legais Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamenta o Fundeb; Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007, que modifica as competências e a estrutura organizacional da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES; Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que regulamenta o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica; Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, que institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Capes no fomento a programas de formação inicial e continuada (BRASIL, 2015a). Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação, especialmente as metas (15 a 18) e suas estratégias direcionadas aos profissionais do magistério da Educação Básica;
Políticas públicas para a formação de professores Ações pontuais inorganicidade Desarticulação Planos e programas dispersos Inexistência de controle social
Necessidade de articular: Formação inicial e continuada Formação e valorização profissional condições de trabalho, remuneração e plano de carreira Instituições formadoras e instituições de educação básica Graduação e pós-graduação Ensino, pesquisa e extensão
Base Comum Nacional sólida formação teórica e interdisciplinar; unidade teoria-prática; trabalho coletivo e interdisciplinar; compromisso social e valorização do profissional da educação; gestão democrática; avaliação e regulação dos cursos de formação;
Outros conceitos e concepções importantes Formação inicial visa a preparação para o exercício profissional Formação continuada visa o desenvolvimento profissional A formação docente inicial e continuada para a educação básica constitui processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria permanente da qualidade social da educação e à valorização profissional, devendo ser assumida em regime de colaboração pelos entes federados nos respectivos sistemas de ensino e desenvolvida pelas instituições de educação credenciadas.
Os cursos de formação inicial para os profissionais do magistério para a educação básica, em nível superior, compreendem: I. Cursos de graduação de licenciatura; II. Cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados; III. Cursos de segunda licenciatura.
Cursos de formação inicial constituir-se-ão dos seguintes núcleos: I. Núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais; II. Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos e a pesquisa priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino; III. Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular.
As novas DCNs e a formação inicial do magistério da educação básica em nível superior: estrutura e currículo Carga horária mínima: 3.200 horas Duração mínima: 8 semestres ou 4 anos, compreendendo: 400 horas de prática como componente curricular, distribuídas ao longo do processo formativo; 400 horas - estágio supervisionado pelo menos 2.200 horas dedicadas às atividades formativas estruturadas pelos núcleos I e II, conforme o projeto de curso da instituição; 200 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes,
Cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados Caráter emergencial e provisório Curso de formação pedagógica na mesma área do curso de origem - carga horária mínima: 1.000h com 500 horas dedicadas de atividades formativas referentes aos núcleos I e II; Curso em área diferente da do curso de origem - carga horária mínima: 1.400h com 900 horas dedicadas de atividades formativas referentes aos núcleos I e II Estágio curricular supervisionado - 300 horas; 200 h de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos alunos, como definido no núcleo III, conforme o projeto de curso da instituição.
Cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados Caráter emergencial e provisório Prazo máximo de 5 anos o Ministério da Educação, em articulação com os sistemas de ensino e com os fóruns estaduais permanentes de apoio à formação avaliar o desenvolvimento desses cursos de formação e definir o prazo para sua extinção em cada estado da federação.
Cursos de segunda licenciatura Curso na mesma área do curso de origem, carga horária mínima: 800 h; Curso de área diferente da do curso de origem, carga horária mínima: 1.200 h; Carga horária do estágio curricular supervisionado: 300 h. Deverá ser garantida efetiva e concomitante relação entre teoria e prática. Os cursos de segunda licenciatura poderão ser ofertados a portador de diploma de cursos de graduação em licenciatura, independentemente da área de formação. É condição institucional para a oferta dos cursos de segunda licenciatura que a instituição de educação superior oferte curso de licenciatura reconhecido e com avaliação satisfatória pelo MEC na habilitação pretendida, sendo dispensada a emissão de novos atos autorizativos.
A formação continuada dos profissionais do magistério A formação continuada compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais, bem como o repensar do processo pedagógico, dos saberes e valores Envolve atividades de extensão, grupos de estudos, reuniões pedagógicas, cursos, programas e ações para além da formação mínima exigida ao exercício do magistério na educação básica Tem como principal finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a busca de aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e político do profissional docente na escola em que o professor atua especialmente se aprende e ensina (ambiguidade dialética). No sindicato e nas entidades de estudos e pesquisa também se aprende Decorre de concepção de desenvolvimento profissional dos profissionais do magistério
A formação continuada deve considerar: I. os sistemas e redes de ensino, o projeto pedagógico das instituições de educação básica, bem como os problemas e os desafios da escola e do contexto onde ela está inserida; II. a necessidade de acompanhar a inovação e o desenvolvimento associados ao conhecimento, à ciência e à tecnologia; III. o respeito ao protagonismo do professor e a um espaçotempo que lhe permita refletir criticamente e aperfeiçoar sua prática no interior da instituição da EB; IV. o diálogo e a parceria com atores e instituições competentes, capazes de contribuir para alavancar novos patamares de qualidade ao complexo trabalho de gestão da sala de aula, da instituição educativa dos sistemas de ensino. V. articulação com o planejamento estratégico do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente e com os sistemas e redes de ensino e com as instituições de educação básica
Algumas considerações finais Avanços: Definição da base comum nacional, demanda histórica de entidades do campo educacional, como referência para a valorização dos profissionais da educação. Ênfase na articulação entre educação básica e superior Defesa da institucionalização de projeto próprio de formação inicial e continuada, tendo por eixo a docência como concepção formativa e indutora do desenvolvimento profissional e institucional.
Implicações para a Educação Básica tensões e desafios: Educação infantil Anos iniciais do ensino fundamental Educação profissional Educação de jovens e adultos Educação indígena, do campo, dos povos ribeirinhos, itinerantes e remanescentes de quilombos
GESTÃO DEMOCRÁTICA CAPES BASE NACIONAL COMUM PARA TODAS AS LICENCIATURAS SÓLIDA FORMAÇÃO TEÓRICA E INTERDISCIPLINAR UNIDADE TEORIA-PRÁTICA -TEORIA ARTICULAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA TRABALHO COLETIVO E INTERDISICPLINAR COMPROMISSO SOCIAL, POLÍTICO E ÉTICO DO EDUCADOR(A)
FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FORMAÇÃO REPRESENTAÇÕES SOCIAIS CARREIRA GESTÃO DEMOCRÁTICA COM FOCO NO SUCESSO ESCOLAR SALÁRIO CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Preferen PERSPECTIVAS Núcleo de conteúdos básicos cialmente por núcleos e não por disciplinas Núcleo de aperfeiçoamento e diversificação de conteúdos Tópicos de aprofundame nto. I Estudos independentes Núcleo de estudos complementares 44
PERSPECTIVAS Superar o pragmatismo e o aligeiramento das propostas de organização curricular das diferentes modalidades de formação continuada. Assegurar a efetivação na realidade educacional da concepção de desenvolvimento profissional alicerçada na articulação entre formação inicial e continuada, com a valorização profissional, por meio da garantia de condições de trabalho, salário e carreira. Assegurar a articulação entre os entes federados, os sistemas de ensino, as instituições, os Fóruns Permanentes de Apoio a Formação Docente, as entidades cientificoacadêmicas e sindicais e, em especial, as instituições responsáveis pela formação dos professores e dos funcionários da educação.
PERSPECTIVAS Criação de um Sistema Nacional de Formação e Valorização de Profissionais da Educação articulado ao Sistema Nacional de Educação É um componente do SNE como: Sistema de Avaliação Sistema de Financiamento Sistema de Gestão Democrática
A PERSPECTIVAS Fazer enfrentamentos à Prova de Ingresso na Carreira Docente Pública da Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º segmento 1º ao 5º anos). Criação ou revitalização dos Fóruns das Licenciatura Valorização das Faculdades de Educação, Departamentos e Similares
Propostas e projetos mais orgânicos para a formação inicial e continuada, que contribuam para promover a qualidade social da educação básica Instituir o Sistema Nacional de Educação, consolidar Política Nacional para a formação dos profissionais da educação Estabelecer diretrizes curriculares nacionais para a carreira Garantir novos recursos visando cumprir a meta de 10% do PIB para a educação Processos articulados e fundamentais com maior organicidade para as políticas e gestão da educação nacional.
Propostas e projetos mais orgânicos para a formação inicial e continuada, que contribuam para promover a qualidade social da educação básica Instituir o Sistema Nacional de Educação, consolidar Política Nacional para a formação dos profissionais da educação Estabelecer diretrizes curriculares nacionais para a carreira Garantir novos recursos visando cumprir a meta de 10% do PIB para a educação processos articulados e fundamentais a maior organicidade para as políticas e gestão da educação nacional.
Referências BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n 02 de 09 de junho de 2015. Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. 2015a.. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n 02 de 01 o de julho de 2015, que institui as Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, 02 de julho de 2015b.. Lei nº 13.003, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 jun. 2014.. Lei nº 12.014 de 06 de agosto de 2009. Altera o art. 61 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Diário Oficial da União, Brasília, 07 ago. 2009b.
. Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009 Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 30 jan. 2009c.. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea e do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 jul. 2008.. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, Brasília, 16 maio 2006a.. Lei nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, 07 fevereiro 2006b.. Resolução CNE/CP n 01 de 18 de fevereiro de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Diário Oficial da União, Brasília, 19 fevereiro 2002.
. Resolução CNE/CEB, nº 2, de 19 de abril de 1999. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal. Diário Oficial da União, Brasília, 02 abril. 1999.. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. BRZEZINSKI, Iria. Políticas Contemporâneas de formação de professores para os anos iniciais do ensino fundamental. Educação e Sociedade. Campinas: Cedes. v. 29, n. 105, p. 1139-1166, set-dez, 2008. DOURADO, Luís Fernandes. Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica: concepções e desafios. Educação e Sociedade. Campinas: Cedes. v. 36, n. 131, p. 299-324, abril-junho, 2015. GATTI, Bernardete Angelina; BARRETO, Elba Siqueira de Sá (Coords.). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009. OLIVEIRA, Dalila A.; VIEIRA, Lívia M. F. Trabalho docente na educação básica no Brasil. Belo Horizonte: GESTRADO/UFMG, 2010. 80p. (Relatório de Pesquisa).