Financiamento do Programa de Arboviroses desafios e possibilidades

Documentos relacionados
Financiamento da Saúde. Fortaleza, 15 de maio de 2015.

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

FINANCIAMENTO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Blenda Pereira Assessora Tecnica Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Fundos Municipais de Saúde e a Lei Complementar Considerações. Curitiba, 03 de abril de 2013.

Antigamente... problema crônico de financiamento Elaboração da Emenda Constitucional nº 29 (EC 29) - alterou a Constituição Federal em 13 de setembro

PORTARIA Nº DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 VINCULAÇÃO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIA AOS BLOCOS DE FINANCIAMENTO

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PQA -VS

Financiamento de ações de Vigilância em Saúde

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ORÇAMENTO

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o

FINANCIAMENTO FEDERAL

VII CONGRESSO BRASILEIRO E VIII CONGRESSO PAULISTA DE POLITICA MEDICA FINANCIAMENTO DO SUS. São Paulo, 21 de março de 2014.

SIOPS. Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQAVS)

OPERACIONALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO

PORTARIA Nº 1.837, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2015

PORTARIA Nº 3.380, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017

Investimentos em Saúde em Ribeirão Preto

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

NOTA INFORMATIVA 001/2018

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde;

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

Princípios basilares da organização legal do SUS e o contexto atual

GRUPO DE ESTUDOS ( LAGES)

COMISSÃO TRIPARTITE/SUS LEGAL. Gestores de saúde implementam lei de repasses e aumentam fiscalização da execução

CARTILHA DE ORÇAMENTO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde - COAP

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03

NOTA TÉCNICA

Congresso das Secretarias Municipais de Saúde 2016 COSEMS/RS. SUS: a conjuntura atual e a gestão que queremos

Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais.

NOTA TÉCNICA PROPOSTA DE ESTRUTURA PARA O RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE

SEMINÁRIO MACRORREGIONAL SOBRE O CONTROLE SOCIAL REGIÃO METROPOLITANA. 31 de outubro de 2013 Auditório da Fetag Porto Alegre - RS

PORTARIA No- 788, DE 15 DE MARÇO DE 2017

A importância da Lei Complementar 141/2012 na construção das defesas dos municípios

Ref: Resposta a diversas solicitações de Secretários Municipais de Saúde de e Técnicos dos Municípios de Minas Gerais.

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.654, DE 19 DE JULHO DE 2011

PORTARIA GM/MS Nº 2031, de 23 de setembro de 2004.

A VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO CONTEXTO DO SUS

CONSTITUIÇÃO DE 88/ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 2º AULA

PORTARIA No- 268, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016

Qualificação da Gestão


PORTARIA N , DE 9 DE JULHO DE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER

Cristina Magnabosco Ubatuba, 2014

100 QUESTÕES DE SAÚDE PÚBLICA PARA AGENTE COMUNITÁRIO

Novo Modelo de Repasse de Recursos Federais do SUS. Piauí, Maio de 2017

PORTARIA INTERMINISTERIAL No 1.055, DE 25 DE ABRIL DE 2017

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE

A lógica da alocação de recursos federais para o SUS

Implementação do Núcleo de Segurança do Paciente e elaboração do Plano de Segurança do Paciente. Helaine Carneiro Capucho, DSc.

. ANEXO II a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICA- DAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO E NORMAS DE COOPERAÇÃO

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas

Sistemas de Informação e Controle no Sistema Único de Saúde

Hang out Saúde: Sistema de Orçamento Público em Saúde ( Siops)

PREFEITURA MUNICIPAL DE BANANAL Exercício de 2015

SEMINÁRIO Integração da Gestão da Saúde

PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA PARA 2015 Custeio + Investimentos Regionalizados (*)

PORTARIA Nº. 3252/GM, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

QUALIFAR SUS - Programa de Qualificação da Assistência Farmacêutica no SUS:

Objeto de Aprendizagem. Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa.

PARECER JURÍDICO Nº 004/2013

LEI Nº 824, DE 25 DE MAIO DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº 175/13 CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite - CIB/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

NOTA TÉCNICA QUALIFARSUS

DECRETO 7508/11 E O PROCESSO DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE. CONGRESSO DO COSEMS - SÃO PAULO Marília - SP. Mar/12

REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE. Salvador 2017

Gestão do SUS nos Municípios

CAMINHOS DA GESTÃO: DO PLANEJAMENTO À PRESTAÇÃO DE CONTAS

Políticas Públicas de Saúde. Prof. Ms. Cristian Fabiano Guimarães

PORTARIA N 3.194, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2017

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002

Objetivos. Representação dos municípios brasileiros, sobretudo pequenos e médios. Aprimoramento do pacto federativo

Visão da ANS e o Sistema Unimed: perspectivas para o futuro

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.859, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015

Danilo Forte Presidente Fundação Nacional de Saúde

Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde - A alocação equitativa de recursos entre os níveis de atenção à saúde

Políticas de expansão do atendimento oncológico

O pacto federativo na saúde e a Política Nacional de Atenção Básica: significados e implicações das mudanças propostas

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Transcrição:

Financiamento do Programa de Arboviroses desafios e possibilidades BRIGINA KEMP C U R S O : V I G I L Â N C I A E M S A Ú D E - P L A N E J A M E N T O E O R G A N I Z A Ç Ã O D A G E S TÃ O M U N I C I PA L E R E G I O N A L PA R A O E N F R E N TA M E N T O D A S A R B O V I R O S E S

Possibilidades

Possibilidades para realizar

Histórico do financiamento das ações de saúde A Emenda Constitucional n. 29, 13 de setembro de 2000 assegurou o financiamento das ações e serviços públicos de saúde três esferas de governo - recursos mínimos Consideram-se despesas com ações e serviços públicos de saúde sejam destinadas às ações e aos serviços de acesso universal, igualitário e gratuito; estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Saúde de cada ente federativo; sejam de responsabilidade específica do setor de saúde, não se confundindo com despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que com reflexos sobre as condições de saúde.

Causas Riscos Danos http://www.conass.org.br/liacc/wp-content/uploads/2015/02/oficina-1-gerenciamento-por-processos-e-territorializac%cc%a7a%cc%83o.pdf

A vigilância em saúde constitui um processo continuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando ao planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para: Proteção da saúde da população Prevenção e controle de riscos, agravos e doenças Promoção da saúde

ARBOVIROSES

Instrumentos de Gestão e Planejamento Plano Municipal de Saúde Programação Anual de Saúde Relatório de Gestão ATENÇÂO: Nada pode ir para o orçamento sem estar no Plano Municipal de Saúde e nada será executado na saúde se não estiver previsto no orçamento

GM-MS PORTARIA Nº 204, DE 29 DE JANEIRO DE 2007 Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle.

Os recursos federais destinados às ações e serviços de saúde passaram a ser organizados e transferidos na forma de Blocos de Financiamento. 1 -Atenção Básica; 2 -Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; 3 -Vigilância em Saúde; 4 -Assistência Farmacêutica; 5 -Gestão do SUS; 6 -Investimentos na Rede de Serviços de Saúde. transferidos aos estados, Distrito Federal e municípios, fundo a fundo, em conta única e específica para cada bloco de financiamento

http://portalamm.org.br/wp-content/uploads/vigil%c3%a2ncia-em-sa%c3%bade.pdf

LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012 Define os recursos mínimos a serem aplicados com ações e serviços de saúde pela União, Estados e Municípios Art. 3º...Serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a:

vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade... capacitação do pessoal de saúde do SUS; desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS,; saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Federação financiador da ação e esteja de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei Complementar; saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; investimento na rede física do SUS: obras de recuperação, reforma, ampliação e construção remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais;

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

A Portaria nº 1.378, de 9 de julho de 2013, é base de execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. http://portalamm.org.br/wp-content/uploads/vigil%c3%a2ncia-em-sa%c3%bade.pdf

Piso Fixo - PFVS O PFVS é composto por um valor per capita, estabelecido com base na estratificação das unidades federadas em função da situação epidemiológica e grau de dificuldade operacional para a execução das ações de Vigilância em Saúde

Ações de vigilância em saúde PFVS O que financia? Prevenção e controle de DT Prevenção de doenças e agravos NT e seus fatores de risco Vigilância de riscos ambientais em saúde Gestão de sistema de informações analise de situação em saúde Vigilância em saúde do trabalhador Ações de promoção em saúde

Piso Variável de Vigilância em Saúde - PVVS para custear as ações para as quais os municípios se habilitam Incentivo para Implantação e Manutenção de Ações e Serviços Públicos Estratégicos de Vigilância em Saúde; Incentivo às Ações de Vigilância, Prevenção e Controle das DST/AIDS e Hepatites Virais; Incentivo Financeiro do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde - PQAVS

PQAVS Art. 3º São diretrizes do PQA-VS: I - o processo contínuo e progressivo de melhoria das ações de vigilância em saúde que envolva a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; II - a gestão baseada em compromissos e resultados, expressos em metas de indicadores pactuados, constantes do Anexo I a esta Portaria; e III - adesão voluntária de Estados, Distrito Federal e Municípios.

Exemplo de Despesas de Custeio Contratação de RH para desenvolver atividades no âmbito da VS Capacitações específicas Confecção e reprodução de material informativo, educativo e técnico Aquisição de material de consumo

http://portalamm.org.br/wp-content/uploads/vigil%c3%a2ncia-em-sa%c3%bade.pdf

http://portalamm.org.br/wp-content/uploads/vigil%c3%a2ncia-em-sa%c3%bade.pdf

http://portalamm.org.br/wp-content/uploads/vigil%c3%a2ncia-em-sa%c3%bade.pdf

Programa de Incentivo aos municípios Todos juntos contra o Aedes aegypti Repasse de recursos financeiros do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde Resolução SS - 9, de 15-2-2016 Resolução SS - 64, de 28-7-2016 Pagamento do incentivo para os Agentes Municipais de Saúde que trabalharem aos sábados na campanha mediante adesão, eliminação de criadouros R$ 120,00 / dia de trabalho de cada um dos agentes indicados Relatórios de vistorias

Mudanças das regras para repasse de recursos federais Dois blocos Custeio Investimento

Brigina Kemp 19 2116-0233 brigina.kemp@campinas,sp,gov,br briginakemp@gmail.com