CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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Transcrição:

INSTITUTO FEDERAL PARANÁ Campus Curitiba MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O processo de avaliação não está relacionado apenas ao ensino e portanto não pode ser reduzido apenas a técnicas. De acordo com Zabala, a finalidade da avaliação é ser um instrumento educativo que informa e faz uma valoração do processo de aprendizagem, seguido pelo aluno, com o objetivo de lhe oportunizar, em todo o momento, as propostas educacionais mais adequadas. Dessa forma, a avaliação constitui-se num processo intencional. Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar e estabelecer novos objetivos. Trata-se assim de uma opção política, pois pode se constituir num exercício autoritário do poder de julgar ou, ao contrário, pode constituir num processo e num projeto em que avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa. Essa segunda prática é chamada por Paulo Freire de avaliação emancipadora, e por Pedro Demo, de concepção dialética da avaliação. Demo valoriza na avaliação, os critérios de representatividade, de legitimidade, de participação da base, de planejamento participativo, de convivência, de consciência política, de solidariedade comunitária, de capacidade crítica e autocrítica, de autogestão e de outros elementos que em última instância, serviriam para desenvolver a cidadania. Se qualidade é participação, avaliação qualitativa equivale a avaliação participante. Nesse contexto, a prática do professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR) campus Curitiba deverá ter como referencial teórico a função social integradora do ensino. Buscando a emancipação do educando enquanto profissional e agente transformador da sociedade. A avaliação, portanto, terá um caráter emancipatório e qualitativo, constituindo um instrumento de reflexão para professores e alunos, cada qual buscando melhorar a sua prática a partir dos resultados obtidos. Com base em uma concepção Progressista de Ensino, Luckesi afirma que a avaliação pode contribuir para a transformação social, afinal ele propõe (...) colocar a 1

avaliação escolar a serviço de uma pedagogia que entenda e esteja preocupada com a educação como mecanismo de transformação social. Partindo desse referencial teórico, o IFPR campus Curitiba concebe uma avaliação formativa (permanente e contínua), entendendo que a avaliação é a verificação de até que ponto uma prática é o caminho para a concretização de uma idéia, de um valor. Essa proposta valoriza o que o aluno realmente aprendeu, desafiando-o a superar seus limites e a reconhecer-se como sujeito questionador, ousado, criativo, crítico, respeitoso de si mesmo e do outro responsabilidade individual e social com a justiça e com a liberdade, enquanto agente de transformação social. Nessa proposta, o aluno e o professor participam do processo de avaliação integradamente, não sendo o processo avaliativo unidirecional. A avaliação é, então, o momento de serem obtidas as informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a intervenção/reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem. O processo de avaliação pressupõe uma tomada de decisão, uma oportunidade do aluno tomar conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organização para mudanças necessárias. Tendo essa concepção como base do trabalho docente e observando o artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a recuperação de estudos torna-se uma parte constitutiva da prática docente e não apenas a recuperação de notas. A recuperação dos conteúdos não compreendidos pelos alunos deverá ocorrer concomitantemente ao processo ensinoaprendizagem e não somente no final do ano/semestre letivo. Essa prática, que torna a avaliação parte integrante do ensino, permite inserir o aluno de forma tal que ele se conscientize do seu papel de aprendiz e reconheça que esforço deve ser feito por ele, para desenvolver suas potencialidades e crescer como profissional e ser humano. REGULAMENTAÇÃO Do desempenho escolar, da aprovação e dos estudos de recuperação 1. A avaliação do aproveitamento dos alunos deverá ser formativa, portanto integral, processual e contínua. 2

2. Como instrumentos de avaliação poderão ser utilizados: atividades diagnósticas, individuais ou/e em equipe; trabalhos teórico-práticos produzidos e/ou aplicados individualmente ou em grupos (trabalhos projetos, relatórios, seminários etc.); portfólios; exercícios; avaliações ou outros instrumentos pertinentes que o professor julgue mais condizentes com os objetivos que serão traçados ao longo do processo de aprendizagem, com a finalidade de verificar se os objetivos da disciplina foram alcançados. 3. As atividades de avaliação, realizadas pelo professor, além de identificar os alunos que não atingiram com proficiência os objetivos do bloco de conteúdos, fornecerão subsídios para a elaboração de um processo de reorientação da aprendizagem, que abrangerá estudos de recuperação paralela ao período letivo. 4. As avaliações e estudos de recuperação serão planejados e efetuados pelos professores e terão como princípio norteador a autonomia didático-metodológica para definir junto a sua área de conhecimento e/ou colegiado de curso, qual metodologia e instrumentos avaliativos serão os mais adequados a serem utilizados. Parágrafo Único: Entende-se por área do conhecimento, ao conjunto de componentes curriculares elencados nos Parâmetros Curriculares Nacionais em Códigos e Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias e as disciplinas específicas da parte técnica. 5. Os resultados parciais obtidos no processo de avaliação serão emitidos por componente curricular e registrados no sistema acadêmico da Instituição, devendo ser expressos por conceitos, sendo: CONCEITOS A DESCRITORES A APRENDIZAGEM do aluno foi PLENA, isto é, atingiu os objetivos propostos no componente curricular B C A APRENDIZAGEM do aluno foi PARCIALMENTE PLENA, isto é, atingiu os objetivos propostos no componente curricular A APRENDIZAGEM do aluno foi SUFICIENTE, atingiu os objetivos propostos e não há comprometimento à continuidade do trabalho no componente curricular. 3

D A APRENDIZAGEM do aluno foi INSUFICIENTE, isto é, não atingiu os objetivos propostos, inviabilizando o desenvolvimento no componente curricular. 1º: A tabela a seguir poderá ser utilizada pelo docente para fazer a conversão entre notas e conceitos, tanto para os resultados bimestrais quanto para o resultado final: Conceito Nota A 90,00 a 100,00 B 75,00 a 89,00 C 60,00 a 74,00 D 0 a 59,00 2º: O resultado final será emitido por componente curricular, sendo que o conceito final obtido pelo aluno no componente curricular não representa necessariamente a média dos conceitos parciais referentes a cada período letivo. 6. Serão considerados como critérios para a avaliação da aprendizagem: i. Participação ativa do educando nas atividades propostas pelo professor e nos estudos de recuperação, quando estes se fizerem necessários, e obtenção de êxito ao final desse processo; ii. Freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do componente curricular no período letivo. 7. Em cada bimestre letivo, deverão ser utilizados, no mínimo dois instrumentos avaliativos, dentre os quais, pelo menos um deverá ser aplicado de forma individual, escrita e/ou oral e/ou prática, conforme a especificidade do componente curricular. 8. Os resultados obtidos durante o processo avaliativo deverão ser discutidos em sala de aula, a fim de informar ao aluno sobre o seu êxito e, caso haja deficiência na aprendizagem, o professor deverá orientar o aluno para que este avance em direção aos objetivos da avaliação previamente estabelecidos. 9. No decorrer do período avaliativo serão oferecidos estudos de recuperação paralela a todos os estudantes, e em especial aos que apresentarem dificuldades de aprendizagem. 4

10. O planejamento do processo de recuperação paralela é de responsabilidade do professor da disciplina, devendo envolver a identificação das dificuldades apresentadas pelos alunos, a fim de que sejam selecionados os objetivos e as atividades que serão realizadas com o intuito de promover a aprendizagem dos mesmos. 11. No processo de recuperação paralela, o professor oportunizará atividades diversificadas, tais como roteiro de estudos, assessoria pedagógica (do professor em hora assistência), participação nos projetos de reforço e/ ou entre outras atividades que o professor poderá sugerir. Parágrafo Único - É de responsabilidade do aluno procurar o professor em seu horário de assistência, porém o professor terá autonomia de convocar o aluno caso julgue necessário. 12. Quando o conceito obtido pelo aluno, em qualquer componente curricular, durante o bimestre letivo for o conceito D, este deverá obrigatoriamente realizar as atividades de solicitadas pelo professor. 13. Ao final de cada bimestre letivo os alunos com conceito D terão a oportunidade de realizarem uma avaliação, seja ela teórica ou prática. Parágrafo Único O aluno que obtiver nesta avaliação o conceito A, B ou C, terá substituído o seu conceito bimestral anterior por este novo conceito. 14. A cada bimestre letivo, os colegiados de curso deverão realizar o Coletivo Pedagógico, envolvendo os professores das disciplinas, a fim de analisar o desempenho dos alunos e propor sugestões para o desenvolvimento integral de todos. Nessas reuniões serão discutidos o rendimento dos alunos, em todas os componentes curriculares do curso. 15. Ao final do semestre ou ano letivo, quando os conceitos avaliativos obtidos pelo aluno em TODOS os componentes curriculares forem iguais ou superiores ao conceito "C" e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada um dos componentes curriculares do respectivo período letivo, o aluno será automaticamente considerado APROVADO. O aluno que NÃO tenha atingido o CONCEITO igual ou superior a "C" no(s) componente(s) curricular(es) ao final do período letivo, ficará em dependência nesse componente curricular, podendo avançar para o semestre ou série seguinte. i. O aluno poderá ficar em dependência em até três componentes curriculares, sendo que os alunos que não atenderem a tais requisitos ficam automaticamente retidos, não podendo se matricular nas disciplinas do período letivo seqüente, devendo cursar apenas os componentes curriculares aos quais ficou retido. 5

ii. A dependência ficará a cargo dos professores do componente curricular, devendo o aluno matricular-se nas turmas regulares ou nas turmas especiais abertas para esse fim. A metodologia utilizada nas turmas especiais de dependência ficará a critério do professor. iii. Ao final do semestre (ou ano) letivo será realizado o Coletivo Pedagógico, composto por todos os professores que ministraram os componentes curriculares de cada colegiado de curso, para que sejam analisados o desempenho dos alunos que fizeram dependência. iv. As manifestações e decisões do Coletivo Pedagógico deverão, obrigatoriamente, ser registradas em ata. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. São Paulo: Cortez, 1987. FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 6ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1997.. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.. A educação na cidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(a)..Política e educação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(b).. Pedagogia da Esperança : um reencontro com a Pedagogia do Oprimido, São Paulo: Paz e Terra, 1997. GANDIN, Danilo e Luís Armando. Temas para um projeto Político Pedagógico. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora. Uma prática em construção. Porto Alegre: Mediação Editora, 1995. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: um ato amoroso. In Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996.. Avaliação da aprendizagem escolar. 17 ed. São Paulo : Cortez, 2005. SAVIANI. Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Editora Autores Associados, 1992 (a). 6