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Transcrição:

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Secretaria Regional dos Recursos Naturais Direção Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural Seminário Inovação na Agricultura, Agroindústria e Floresta Medidas de Apoio ao investimento nos setores agrícola, alimentar e florestal 1 Ponta Delgada 06-05-2014

Medidas de Apoio ao Investimento nos Setores Agrícola, Agroalimentar e Florestal Programa de apoio ao sector vitivinícola em Portugal (VITIS) PROAMA Programa de Apoio à Modernização Agrícola PRORURAL + 2

Programa de apoio ao sector vitivinícola em Portugal (VITIS) 3

VITIS Campanhas vitivinícolas de 2013/2014 a 2017/2018 Legislação Regulamento (UE) n.º 1308/2013, do Parlamento e do Conselho de 17 de dezembro Período de aplicação Campanhas vitivinícolas de 2013/2014 a 2017/2018 Objetivo O regime de apoio, tem como objetivo aumentar a competitividade dos produtores de vinho através da reestruturação da vinha e melhoria da qualidade do vinho. Reconversão varietal, nomeadamente mediante sobreenxertia; Relocalização de vinhas; Investimento apoiado Melhoramentos das técnicas de gestão da vinha. Não é apoiada a renovação normal das vinhas que cheguem ao fim do seu ciclo de vida natural. 4

VITIS Campanhas vitivinícolas de 2013/2014 a 2017/2018 Beneficiários Pessoas singulares ou coletivas Operações elegíveis Forma e nível de apoio Melhoria das infraestruturas fundiárias: compreende a remoção e reconstituição de muros de pedra; Preparação do terreno: compreende todas as ações desde a limpeza do terreno até à plantação, incluindo a alteração do perfil do terreno; Plantação: compreende a colocação do material vegetativo no terreno (porta-enxertos ou enxertos prontos); Instalação do sistema de armação da vinha; Enxertia. A comparticipação financeira para os investimentos realizados; A compensação financeira pela perda de receitas decorrente do arranque das vinhas instaladas, no valor de 1 500 /ha. 5

VITIS Campanhas vitivinícolas de 2013/2014 a 2017/2018 Melhoria das infraestruturas fundiárias: 1.1. Remoção de muros de pedra: 1.1.1. Muro: 1,50 /m, limitado ao valor máximo de 7 800 /ha. 1.2. Reconstituição de muros de pedra: 1.2.1. Muro exterior: 5 /m, limitado ao valor máximo de 2 000 /ha; 1.2.2. Muro interior: 3 /m, limitado ao valor máximo de 14 400 /ha. Valores unitários das ajudas Preparação do terreno: 4 500 /ha. Plantação: 3.1. Plantação de bacelos: 5 250 /ha. 3.2. Plantação de enxertos-prontos: 7 500 /ha. Armação: 5 250 /ha. 6 Enxertia: 1 530 /ha.

PROAMA Programa de Apoio à Modernização Agrícola 7

PROAMA Legislação Portaria nº 97/20013, de 26 de dezembro Objetivos Apoiar o pequeno investimento em mecanização agrícola. Setores abrangidos Da produção animal: bovinicultura, suinicultura, equinicultura, ovinicultura, avicultura, caprinicultura, cunicultura e apicultura. Da produção vegetal: horticultura, fruticultura, floricultura, viticultura, culturas industriais (beterraba, chá, chicória e tabaco) e produção de sementes. Informação Investimento elegível por beneficiário: inferior a 3.000 ; Cada beneficiário pode apresentar, no máximo, um pedido de apoio por ano; Os apoios são atribuídos sob a forma de subsídios em capital a fundo perdido, no valor de 50% do montante do investimento elegível. 8

PROAMA Condições de acesso dos beneficiários Podem beneficiar dos apoios os beneficiários que satisfaçam os seguintes requisitos: Sejam titulares de uma exploração agrícola; Apresentem um Pedido de Apoio; Possuam o registo de exploração no Sistema de Identificação Parcelar (SIP); Possuam registo dos animais no Sistema de Identificação e Registo Animal (SNIRA); Cumpram as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, nomeadamente, tenham a situação regularizada em matéria de licenciamento; Comprovem ter a sua situação regularizada perante a Segurança Social e a Administração Fiscal; Podem ainda candidatar-se as pessoas coletivas que se encontrem legalmente constituídas, à data de apresentação do Pedido de Apoio que, nos termos dos respetivos estatutos, exerçam a atividade agrícola, e que preencham os requisitos exigidos para o agricultor em nome individual. 9

PROAMA Os beneficiários dos apoios ao PROAMA, comprometem-se a não afetar a outras finalidades as máquinas ou equipamentos apoiados Obrigações dos beneficiários sem a prévia autorização da DRADR, não podendo os mesmos serem locados, alienados ou por qualquer outro modo onerados, no todo ou em parte, sem a mesma autorização prévia, nos três anos seguintes à sua aquisição. 10

PRORURAL + 11

Transição entre programas (2007-2013 e 2014-2020) Prioridades do PRORURAL + Arquitetura do PRORURAL + Medidas Beneficiários Despesas elegíveis Montante apoiado 12

Transição entre programas (2007-2013 e 2014-2020) Regulamento (EU) N.º 1310/2013 (17 de dezembro), estabelece disposições transitórias relativas ao apoio ao desenvolvimento rural pelo FEADER. Os estados membros podem assumir novos compromissos, em 2014, e até à adoção do novo programa, relativamente às medidas previstas para os eixos 1 e 2 ( com exceção da reforma antecipada), nas seguintes condições: Aplicam-se as regras estabelecidas para o período de programação 2007-2013; Podem ser assumidas por conta da dotação financeira a atribuir ao novo programa; Na medida manutenção da atividade agrícola em zonas desfavorecidas (MAZD), os compromissos passam a ser anuais (anteriormente 5 anos); Para as medidas sujeitas ao cumprimento das regras da Condicionalidade, aplica-se as regras em vigor, até 31/12/2014, a partir de 2015 terão de se adaptar às novas regras; Abordagem LEADER só é permitido assumir novos compromissos, até à adoção do novo programa, se tiverem cabimento nos montantes alocados ao PDR 2017-2013. 13

Eixos de intervenção do PDR/ Prioridades do Desenvolvimento rural (FEADER) Competitividade do Complexo Agroflorestal P1 Fomentar a transferência de conhecimentos e a inovação nos sectores agrícola e florestal e nas zonas rurais. P2 Reforçar a viabilidade das explorações agrícolas e a competitividade de todos os tipos de agricultura em todas as regiões e incentivar as tecnologias agrícolas inovadoras e a gestão sustentável das florestas. P3 Promover a organização de cadeias alimentares, nomeadamente no que diz respeito à transformação e à comercialização de produtos agrícolas, o bem-estar animal e a gestão de riscos na agricultura. Sustentabilidade ambiental P4 Restaurar, preservar e melhorar os ecossistemas ligados à agricultura e à silvicultura. P5 Promover a utilização eficiente dos recursos e apoiar a passagem para uma economia de baixo teor de carbono e resistente às alterações climáticas nos sectores agrícola, alimentar e florestal. Dinâmica dos territórios rurais P6 Promover a inclusão Social, a redução da pobreza e o desenvolvimento económico das zonas rurais. 14

Eixo de intervenção do PDR/ Medidas selecionadas para a sua concretização Transferência de conhecimentos e ações de informação Serviços de aconselhamento agrícola e florestal e Serviços de gestão agricola Sistemas de qualidade para os produtos agrícolas e géneros alimentícios Competitividade do Complexo Agroflorestal Investimentos em ativos físicos Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos e introdução de medidas de prevenção adequadas Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas Criação de agrupamento e organizações de produtores Cooperação Gestão de riscos 15

Eixo de intervenção do PDR/ Medidas selecionadas para a sua concretização Agroambiente e clima Pagamentos a favor de zonas sujeitas a condicionantes naturais ou outras condicionantes específicas Sustentabilidade ambiental Agricultura biológica Pagamentos a Titulo da REDE NATURA 2000 e da Diretiva Quadro da água Serviços silvoambientais e climáticos e conservação das florestas Investimento no desenvolvimento das zonas florestais e na melhoria da viabilidade das florestas Dinâmica dos territórios rurais Desenvolvimento das explorações agrícolas e das empresas Serviços Básicos e renovação das aldeias em zonas rurais 16

Dotação do Programa Despesa Pública Total 347.390.648 FEADER Total (85%) 295.282.051 As despesas só são elegíveis após a apresentação do pedido de apoio. 17

Medidas de investimento 18

1. Medida Investimento em ativos físicos 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas 1.2. Submedida Apoio à Transformação, Comercialização e Desenvolvimento de Produtos Agrícolas 1.3. Submedida Melhoria e Desenvolvimento de Infraestruturas 2. Medida Desenvolvimento das Explorações e das Empresas 2.1. Submedida Instalação de Jovens Agricultores 19

3. Medida Restabelecimento do Potencial de Produção afetado por Catástrofes Naturais e Acontecimentos Catastróficos e Introdução de Medidas de Prevenção 3.1. Submedida Ações Preventiva 3.2. Submedida Ações de Restauração 4. Medida Investimento no desenvolvimento das zonas Florestais e na Melhoria da Viabilidade das Florestas 4.1. Submedida Florestação e Criação de Zonas Arborizadas 4.2. Submedida Criação de Sistemas Agroflorestais 4.3. Submedida Recuperação de Danos Causados às Florestas 4.4. Submedida Investimentos para a Melhoria da Resiliência e do Valor Ambiental dos Ecossistemas Florestais 4.5. Submedida Investimentos em Novas Tecnologias e na Transformação e Comercialização de Produtos Florestais 20

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas Beneficiários Agricultores a título individual ou coletivo. Construção, aquisição ou melhoramento de bens imóveis; Despesas Elegíveis Setores apoiados Compra ou locação-compra (leasing) de máquinas e equipamentos novos; Renovação e instalação de culturas plurianuais; Despesas gerais, nomeadamente as despesas com honorários de arquitetos, engenheiros e consultores, estudos de viabilidade; Aquisição ou atualização de programas informáticos, diretamente relacionados com a atividade, aquisição de patentes e licenças. Sectores apoiados: todos exceto tabaco. Investimento Investimento mínimo elegível de 3.000,00 ; Os apoios serão concedidos até um limite máximo de investimento elegível por exploração, no período 2014-2020, de 500.000,00. 21

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas No caso de pessoas coletivas têm de estar legalmente constituídos; Possuam registo de exploração no sistema de identificação parcelar; Condições de elegibilidade Satisfaçam as normas mínimas de ambiente, higiene e bem-estar dos animais; Cumpram as condições legais nomeadamente em matéria de licenciamento; Possuam, à data em que o pedido de apoio é apresentado, aptidões e competências profissionais adequadas. Classificação dos projetos Microprojectos investimento elegível proposto igual ou superior a 3.000 e igual ou inferior a 25.000 ; Pequenos projetos investimento elegível proposto superior a 25.000 e igual ou inferior a 100.000,00 ; Outros projetos investimento elegível proposto superior a 100.000,00. 22

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS - 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas Tipologia dos investimentos/agricultores Nível máximo das ajudas (% das despesas elegíveis) Investimentos na instalação de energias renováveis e na captação e/ou no armazenamento de água Todos os setores e todos os Agricultores 75 Montante apoiado e taxas de cofinanciamento Investimentos no sector pecuário destinados: Melhoria do meio ambiente; Melhoria das condições de higiene nas explorações pecuárias; Bem-estar dos animais. Todos os Agricultores 70 Construções 70 Aquisição de máquinas de Outros investimentos no sector pecuário Jovens Agricultores em primeira instalação ordenha e equipamentos de ordenha Renovação e Instalação de Pastagem 75 70 23 Outros investimentos 65

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS - 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas Tipologia dos investimentos/agricultores Nível máximo das ajudas (% das despesas elegíveis) Construções 60 Aquisição de máquinas de ordenha e equipamentos de 75 Montante apoiado e taxas de cofinanciamento Outros investimentos no sector pecuário Agricultores em regime ATP ordenha Renovação e Instalação de 70 Pastagem Outros investimentos 55 Construções 55 Aquisição de máquinas de ordenha e equipamentos de 70 Agricultores em regime Não ATP ordenha Renovação e Instalação de Pastagem Outros investimentos 65 50 24

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS - 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas Tipologia dos investimentos/agricultores Nível máximo das ajudas (% das despesas elegíveis) Montante apoiado e taxas de cofinanciamento Investimentos nos sectores de diversificação Jovens agricultores em primeira instalação Outros agricultores Fruti e Floricultura Horticultura Fruti e Floricultura Horticultura Máquinas e 70* equipamentos Outros investimentos 70* Máquinas e 60* equipamentos Outros investimentos 65* Máquinas e 65* equipamentos Outros investimentos 70* Máquinas e 55* equipamentos Outros investimentos 60* 25

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS - 1.1. Submedida Investimento nas Explorações Agrícolas Tipologia dos investimentos/agricultores Nível máximo das ajudas (% das despesas elegíveis) Investimentos em regimes de qualidade Todos os setores e todos os Agricultores Máquinas e equipamentos 60 Outros Investimentos 70 Despesas Gerais Todos os setores e todos os Agricultores 50 Montante apoiado e taxas de cofinanciamento *Majorado em 5% quando a produção for concentrada e comercializada por um Agrupamento de produtores ou por uma Organização de Produtores reconhecida. 26

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS 1.2. Submedida - Apoio à Transformação e Comercialização e Desenvolvimento de Produtos Agrícolas Beneficiários: Pessoas singulares ou coletivas, legalmente constituídas à data de apresentação do pedido de apoio, que se dediquem à transformação e comercialização de produtos agrícolas abrangidos pelo Anexo I do Tratado; Organismo da Administração Regional ou Empresas Públicas Regionais (somente para as infraestruturas de abate). Promotores do investimento Taxa de apoio (%) Majoração Micro e Pequenas Empresas 70 Se criar postos de Médias Empresas 60 trabalho na RAA e/ou Outras entidades 55 se for cooperativa terá uma majoração até 5% Entidades Publicas 75 Investimentos exclusivamente ambientais 75 27

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS 1.2. Submedida Apoio à Transformação e Comercialização e Desenvolvimento de Produtos Agrícolas À construção, aquisição e melhoramento de bens imóveis, com exceção da compra de terras; Despesas Elegíveis Compra ou locação-compra (leasing) de máquinas e equipamentos novos; Despesas gerais, nomeadamente as despesas com honorários de arquitetos, engenheiros e consultores, estudos de viabilidade; Aquisição ou atualização de programas informáticos, diretamente relacionados com a atividade, aquisição de patentes e licenças. 28

MEDIDA 1. INVESTIMENTOS EM ATIVOS FÍSICOS 1.3. Submedida Melhoria e Desenvolvimento de Infraestruturas Secretaria Regional dos Recursos Naturais, diretamente ou através de organismos públicos regidos por quadros jurídicos do Direito privado do tipo Sociedades Anónimas de capitais Beneficiários exclusivamente públicos. Os destinatários finais da submedida são os agricultores ou produtores florestais das zonas abrangidas pelas intervenções; Detentores de áreas florestais. Construção, beneficiação e reabilitação de caminhos de acesso a terras agrícolas e Despesas elegíveis florestais, das redes de abastecimento de água e órgãos relacionados e das redes de eletricidade em média e baixa tensão, bem como postos de transformação; Construção e beneficiação de caminhos florestais nas terras florestais; Despesas gerais, nomeadamente as despesas com honorários de arquitetos, engenheiros e consultores, despesas de aconselhamento em matéria de sustentabilidade ambiental e económica, incluindo os estudos de viabilidade. 29

MEDIDA 2. Desenvolvimento das Explorações Agrícolas e das Empresas 2.1. Submedida Instalação de Jovens Agricultores Os jovens agricultores com mais de 18 e menos de 40 anos de idade, na data em que o pedido de Beneficiários apoio é apresentado, que se instalam pela primeira vez numa exploração agrícola assumindo a respetiva titularidade e gestão. Acréscimo ao prémio base Prémio Base Valor do investimento do Plano de Atividades Aptidões e competências profissionais adequadas % do valor do investimento Valor de Prémio Montante apoiado e taxas de cofinanciamento 25.000,00 Investimento superior a 3.000,00 (valor sem IVA) Sem habilitações ou formação. Com habilitações ou formação. 25 30 Valor do prémio à instalação de jovens tem o valor máximo de 50.000. Agricultor com um investimento de 70.000 : 25.000 + (70.000 *0,25)= 42.500 (sem formação) 25.000 + (70.000 *0,30)= 46.000 (com formação) Agricultor com um investimento de 80.000 : 25.000 +(80.000 *0,25)=45.000 (sem formação) 25.000 +(80.000 *0,30)=49.000 (sem formação) máximo 50,000 30

MEDIDA 2. DESENVOLVIMENTO DAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS E DAS EMPRESAS 2.1. Submedida Instalação de Jovens Agricultores Se comprometam a instalar como agricultor a título principal. Caso o beneficiário pertença a uma pessoa coletiva, os sócios gerentes devem cumprir os requisitos do gestor da exploração; Condições de elegibilidade Possuam, à data em que o pedido de apoio é apresentado, aptidões e competências profissionais adequadas; Se instalem numa exploração que necessite de um volume de trabalho equivalente no mínimo a uma UTA (unidade de trabalho assalariado) ou ao número de UTA equivalente ao número de sócios, no caso de pessoa coletiva e no máximo de cinco UTA; Apresentem um plano de atividades para o desenvolvimento das suas atividades agrícolas. 31

MEDIDA 3. RESTABELECIMENTO DO POTENCIAL DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA AFETADO POR CATÁSTROFES NATURAIS E ACONTECIMENTOS CATASTRÓFICOS E INTRODUÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO ADEQUADAS 3.1. Submedida Ações Preventivas Beneficiários Agricultores em nome individual ou coletivo. Despesas elegíveis Condições de elegibilidade Muros e estruturas que protejam as explorações; Estruturas de escoamento de águas; Sebes. Sejam titulares de uma exploração agrícola; Cumpram as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, nomeadamente, tenham a situação regularizada em matéria de licenciamento; Encontrem-se legalmente constituídos, no caso de pessoas coletivas; Possuam o registo da exploração no Sistema de Identificação Parcelar (SIP); Cumpram as normas comunitárias, nacionais e regionais relativas ao ambiente, higiene, saúde e bem-estar animal. 32

MEDIDA 3. RESTABELECIMENTO DO POTENCIAL DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA AFETADO POR CATÁSTROFES NATURAIS E ACONTECIMENTOS CATASTRÓFICOS E INTRODUÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO ADEQUADAS 3.2. Submedida Ações Restauração Beneficiários Agricultores em nome individual ou coletivo. Reconstrução de infraestruturas diretamente relacionadas com a produção; Despesas elegíveis Substituição ou reparação de equipamentos danificados; Recuperação de terras agrícolas; Reposição do potencial produtivo de produção afetado. Sejam titulares de uma exploração agrícola; Cumpram as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade, Condições de elegibilidade nomeadamente, tenham a situação regularizada em matéria de licenciamento; Encontrem-se legalmente constituídos, no caso de pessoas coletivas; Possuam o registo da exploração no Sistema de Identificação Parcelar (SIP); 33 Destruição de pelo menos de 30% do potencial agrícola considerado.

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.1. Submedida Florestação e Criação de Zonas Arborizadas Beneficiários Detentores de terras; Associações Agrícolas e Florestais; Organizações de produtores florestais. PRÉMIO Manutenção: prémio anual por hectare florestado, durante um período de 12 anos: Endémicas e Folhosas 750 /ha/ano Resinosas - 650 /ha/ano Perda de Rendimento: prémio anual por hectare de área florestada, durante um período máximo de 12 anos: 650,00 /(ha./ano). 34 Investimento O montante máximo de apoio é de 85% do custo total elegível.

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.1. Submedida Florestação e Criação de Zonas Arborizadas Decorrentes da arborização de acordo com as especificações e os montantes máximos elegíveis justificáveis em função das tabelas dos custos unitários; Despesas elegíveis Relativas ao acompanhamento técnico do projeto de investimento; Associadas à elaboração de Plano de Gestão Florestal; Associadas à instalação de proteções individuais para plantas ou de vedação coletiva; Com a instalação de povoamentos com espécies de crescimento rápido com revoluções superiores a 12 anos e inferiores ou iguais a 20 anos; Relativas à arborizações de terrenos pertencentes a entidades públicas, o apoio cobre apenas os custos de implantação; Com espécies de plantas adaptadas às condições ambientais e climáticas da zona e satisfaçam os requisitos mínimos ambientais. 35

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.2. Submedida Criação de Sistemas Agroflorestais Beneficiários Detentores de terras; Associações Agrícolas e Florestais; Organizações de produtores florestais. Manutenção: prémio anual por hectare do sistema agroflorestal, durante um período de PRÉMIO 5 anos: Endémicas e Folhosas 750 /ha/ano Resinosas - 650 /ha/ano 36 Investimento O montante máximo de apoio é de 80% do custo total elegível.

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.2. Submedida Criação de Sistemas Agroflorestais Despesas elegíveis Decorrentes da instalação de cortinas de abrigo para proteção de pastagens e animais; Associadas à elaboração de Plano de Gestão Florestal; Com a instalação de proteções individuais para plantas ou de vedação coletiva; Relativas ao acompanhamento técnico do projeto de investimento; Com as espécies de plantas adaptadas às condições ambientais e climáticas da zona e satisfaçam os requisitos mínimos ambientais. 37

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.3. Submedida Prevenção e Reparação de dados causados às Florestas Beneficiários Podem beneficiar dos apoios previstos nesta submedida os detentores de áreas florestais. Investimento O montante máximo de apoio é de 85% do custo total elegível. Reflorestação de áreas sujeita à ação de agentes abióticos, nomeadamente, ventos fortes, cheias, desabamento de terras, trovoadas, geadas e granizo; Beneficiação dos povoamentos e dos habitats afetados por agentes abióticos nomeadamente, ventos fortes, cheias, desabamento de terras, trovoadas, geadas e Despesas elegíveis granizo; Construção e Beneficiação de infraestruturas florestais; Relativas à aplicação de técnicas de engenharia natural; Relativas ao acompanhamento técnico do projeto de investimento; Associadas à elaboração de Plano de Gestão Florestal. 38

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.4. Submedida Investimento para Melhoria da Resiliência e do Valor Ambiental dos Ecossistemas Florestais Detentores privados de áreas florestais; Beneficiários Associações Agrícolas e Florestais; Organizações de produtores florestais. Investimento O montante máximo de apoio é de 85% do custo total elegível. Decorrentes das operações de reconversão da estrutura florestal existente em buffers e/ou bosquetes; Decorrentes das operações de reconversão da estrutura florestal existente em faixas de compartimentação; Despesas elegíveis Decorrentes da beneficiação de buffers e/ou bosquetes e de faixas de compartimentação; Decorrentes da reconversão com o objetivo de alterar a estrutura ou a composição da exploração florestal e da Beneficiação florestal; Decorrentes da instalação e/ou beneficiação de bosquetes; 39 Com a vedação individual e coletiva; Relativas ao acompanhamento técnico do projeto de investimento.

MEDIDA 4. INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO DA FLORESTA E NA MELHORIA DA VIABILIDADE DAS FLORESTAS 4.5. Submedida Investimento em Novas Tecnologias e na Transformação e Comercialização de Produtos Florestais Beneficiários Detentores privados de áreas florestais; PME com atividade no setor florestal. Investimento O montante máximo de apoio é de 75% do custo total elegível. Despesas elegíveis Aquisição de máquinas e de equipamentos para as operações de abate, descasque, corte, chipping, armazenamento, transporte de material lenhoso nas áreas florestais por equipamentos florestais especializados e outras operações antes da transformação industrial; Investimentos incluindo a aquisição de máquinas que utilizem a madeira como fonte de matériaprima e de energia, em pequena escala, móvel ou fixa, nomeadamente a serragem, estilha ou produção de pellets; Reconversão florestal com o objetivo de alterar a estrutura ou a composição da exploração florestal; Beneficiação de povoamentos florestais; Associadas à elaboração de Plano de Gestão Florestal; Acompanhamento técnico. 40

Os beneficiários das medidas previstas neste programa podem solicitar ao organismo pagador o pagamento de um adiantamento. Adiantamentos Os adiantamentos serão concedidos no máximo de 50% da despesa pública ligada ao investimento, nos termos e condições previstas no artigo 45.º do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013. O pagamento do adiantamento, está sujeito à constituição de uma garantia bancária que corresponda a 100% do montante do adiantamentos (artigo nº 63.º do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013). 41

Dotação do Programa de algumas medidas Medidas Desenvolvimento de explorações agrícolas e das empresas Instalação de jovens agricultores Dotação da medida ( ) 8.235.294 Ativos físicos Modernização das explorações agrícolas 58.823.529 Ativos físicos Apoio à transformação e comercialização e desenvolvimento de produtos agrícolas 35.294.117 Ativos físicos Melhoria e desenvolvimento de infraestruturas 35.294.117 Restabelecimento do potencial de produção agrícola afetado por catástrofes naturais e acontecimentos catastróficos e introdução de medidas de prevenção adequadas Investimento no Desenvolvimento da Floresta e na melhoria da Viabilidade das Florestas 705.882 17.245.942 42

Obrigada pela vossa atenção 43