ORDEM DE SERVIÇO Nº 015/13.

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Transcrição:

ORDEM DE SERVIÇO Nº 015/13. Porto Alegre, 17 de outubro de 2013. AOS SENHORES SECRETÁRIOS MUNI- CIPAIS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE, DA ADMINISTRAÇÃO, DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ORÇAMENTO E DA FAZENDA, DIRETORES-GERAIS DE AU- TARQUIAS, PRESIDENTES DE FUNDA- ÇÕES, DIRETORES-PRESIDENTES DE EMPRESA PÚBLICA, DE SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E PRESIDENTE DO LEGISLATIVO. Considerando o disposto nos artigos 113 e 115 da Resolução nº 544, de 21 de junho de 2000, que estabelece o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS); considerando os prazos previstos nos artigos 82 e 96 do Regimento Interno do TCE-RS; considerando a Resolução nº 962, de 19 de dezembro de 2012, que dispõe sobre os documentos que deverão ser entregues ao TCE-RS para exame em processos de contas; e considerando o artigo 5º, inciso III, da Lei Complementar nº 625, de 3 de julho de 2009, e artigos 1º e 2º da Lei Complementar nº 700, de 3 de julho de 2012, que estabelece a competência da Controladoria- Geral do Município para promover a prestação de contas da Administração Pública Municipal, D E T E R M I N O: CAPÍTULO I DA PRESTAÇÃO DAS CONTAS DE GOVERNO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA I Para o exame das contas de governo do Prefeito Municipal, deverão ser rem etidos à Controladoria-Geral do Município, para consolidação pela Unidade de Auditoria-Geral, até 15 de m arço de cada exercí-

cio, os seguintes docum entos relativos à administração direta do Município: a) pela Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO): 1) relatóri o circunstanciado do Prefeito sobre sua gestão, indicando o atingimento, ou não, das metas estabelecidas na Lei Orçamentária Anual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Pl urianual, contendo, também, inf ormações físico-financeiras sobre os recursos aplicados na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS); 2) leis e decretos de abertura de créditos adicionais e de operações de crédito, inclusive Antecipações de Receitas Orçamentárias (ARO), com respectivo mapa de créditos. b) pela Secretaria Municipal de Educação (Smed): 1) relatório e parecer do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da FUNDEB, previsto na Lei Federal n. 11.494, de 20 de junho de 2007, relativo à alocação e à aplicação dos recursos vinculados a esse Fundo. c) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS): 1) relatório e parecer do Consel ho Municipal de Saúde, previsto no artigo 77, 3º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal. d) pela Secretaria Municipal de Administração (SMA): 1) declaração firmada pel o Prefeito de que os agentes públicos atuantes no Poder Executivo estão em dia com a apresentação das declarações de bens e rendas, nos termos da Lei Estadual nº 12.980, de 5 de junho de 2008. e) pela Secretaria Municipal da Fazenda (SMF). 2

II Unidade de Contabilidade-Geral (UCG) da Controladoria- -Geral do Município: a) declaração firmada pelo contador e ratificada pelo Prefeito, informando sobre a realização de conciliações bancárias e seus respectivos resultados; b) demonstrações contábeis do exercício anterior, nos termos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, compreendendo os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial, e a demonstração das variações patrimoniais; e c) cópia das atas de encerramento dos inventários de bens e valores, elaboradas pela comissão inventariante, evidenciando eventuais diferenças e as respectivas providências adotadas. III O Controlador-Geral do Município, com apoio da Unidade de Auditoria-Geral, emitirá, até o dia 25 de março de cada exercício, os seguintes relatórios e pareceres: a) rel atório e parecer que evidencie a consistência dos sistemas de controle interno da administração do Executivo Municipal; b) relatório e parecer relativo à aplicação dos recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino; e c) relatório e parecer relativo à aplicação dos recursos vinculados às ações e aos serviços públicos de saúde. IV Caberá à Controladoria-Geral do Município, através da Unidade de Auditoria-Geral, a análise dos documentos recebidos, a sua conferência quanto ao atendimento dos requisitos, bem como a entrega da documentação ao TCE-RS até o dia 31 de março do exercício subsequente. 3

CAPÍTULO II DA PRESTAÇÃO DAS CONTAS DE GESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA V Para fins de exame de suas contas de gestão, os administradores das autarquias, fundação, soci edades de economia mista e empresa pública, deverão remeter à Controladoria-Geral do Município, para consolidação pela Unidade de Auditoria-Geral, até 120 (cento e vinte) dias contados do encerramento do exercício ou gestão, os seguintes documentos relativos à administração indireta do Município: a) relatório minucioso do administrador sobre suas contas, abrangendo as metas físico-financeiras previstas e as alcançadas no exercício ou gestão em exame; b) demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, no caso das sociedades de economia mista e das demais entidades legalmente submetidas à referida disciplina legal, ou demonstrações contábeis do exercício anterior, nos termos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com preendendo os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial, e a demonstração das variações patrimoniais, nos demais casos de entidades da administração indireta; c) cópia das atas de encerramento dos inventários de bens e valores, evidenciando eventuais diferenças e as respectivas providências adotadas; d) cópia dos pareceres ou decisões dos órgãos que devem se manifestar sobre as contas, tais como assembleias, conselho de administração, diretorias, conselhos fiscais, conselhos curadores, comissões de controle e outros órgãos; e) parecer da auditoria independente, para as entidades da administração indireta que, por força de lei, estão obrigadas a contratar empresa de auditoria independente; f) relatório e parecer do órgão próprio de auditoria interna que evidencie a consistência dos sistemas de controle interno, nos casos em que este órgão estiver constituído; e 4

g) declaração firmada pelo administrador de que os agentes públicos atuantes no ente estatal estão em dia com a apresentação das declarações de bens e rendas, nos termos da Lei Estadual n. 12.980, de 2008. VI O Controlador-Geral do Município, com apoio da Unidade de Auditoria-Geral, até o prazo de 150 (cento e cinqüenta) dias contados do encerramento do exercício ou gestão, emitirá relatório e parecer que evidencie a consistência dos sistemas de controle interno atinentes à administração indireta e o encaminhará junto com as respectivas documentações para os órgãos de origem. VII Os administradores das autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresa pública deverão entregar toda a documentação acima citada ao TCE-RS, até o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados do encerram ento do exercício ou gestão, conforme estabelecido no Regimento Interno do TCE-RS. CAPÍTULO III DA CÂMARA MUNICIPAL VIII Para f ins de exame de suas contas de gestão, o administrador da Câmara Municipal deverá remeter à Controladoria-Geral do Município, para consolidação pela Unidade de Auditoria-Geral, até 120 (cento e vinte) dias contados do encerramento do exercício ou gestão, os seguintes documentos: a) relatório minucioso sobre suas contas de exercício ou de gestão, no qual deverá constar o atingimento, ou não, das metas físico- -financeiras previstas na Lei Orçamentária Anual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no Plano Plurianual, bem como demais informações financeiras relativas à execução orçamentária; b) cópia das atas de encerramento dos inventários de bens e valores, elaboradas pela comissão inventariante, evidenciando eventuais diferenças e as respectivas providências adotadas; e c) declaração firmada pelo Presidente da Câmara Municipal de que os agentes públicos atuantes no Poder Legislativo estão em dia com 5

a apresentação das declarações de bens e rendas, nos termos da Lei Estadual nº 12.980, de 5 de junho de 2008. IX O Controlador-Geral do Município, com apoio da Unidade de Auditoria-Geral, até o prazo de 150 (cento e cinqüenta) dias contados do encerramento do exercício ou gestão, emitirá relatório e parecer que evidenci e a consistência dos sistemas de controle interno da administração do Legislativo Municipal. X O administrador da Câm ara Municipal deverá entregar toda a documentação citada neste Capítulo ao TCE-RS, até o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados do encerramento do exercício ou gestão, conforme estabelecido no Regimento Interno do TCE-RS. XI Fica revogada a Ordem de Serviço nº 025/05, de 20 de dezembro de 2005. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação. José Fortunati, Prefeito. 6