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Transcrição:

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Destaques Volume de negócios sobe 6,5% para 431 milhões de euros Margens EBITDA e EBIT de 11,9% e 5,7% Resultado líquido atribuível ao Grupo de 3,1 milhões de euros Carteira de encomendas cresce para 3,5 mil milhões de euros Endividamento líquido corporativo de 947 milhões de euros Vendas e Prestação de Serviços Áreas de Negócio Ebitda Áreas de Negócio 43% 74% 26% 57% Engenharia e Construção Ambiente e Serviços 1T11 % VPS 1T10 % VPS Vendas e Prestações de Serviços 431.364,7 6,5% 405.063,3 EBITDA 51.301,1 11,9% 18,3% 43.350,3 10,7% EBIT 24.796,8 5,7% 14,4% 21.681,6 5,4% Resultados financeiros (17.736,2) (4,1%) (48,0%) (11.980,8) (3,0%) Ganhos/perdas em empresas associadas 4.696,0 1,1% 293,6% (2.425,8) (0,6%) Resultados antes de impostos 11.756,6 2,7% 61,6% 7.275,0 1,8% Resultado líquido consolidado 9.667,3 2,2% 85,2% 5.219,0 1,3% Atribuível: a interesses que não controlam 6.541,7 1,5% 199,7% 2.182,8 0,5% ao Grupo 3.125,6 0,7% 2,9% 3.036,2 0,7% Ebitda = Resultado operacional + amortizações + provisões e perdas de imparidade Endividamento líquido = Endividamento caixa e seus equivalentes As contas que integram este Relatório intercalar não foram objecto de auditoria. 3

Índice Destaques 3 Relatório de Gestão Consolidado Intercalar 5 Análise da performance económico-financeira 7 Análise por áreas de negócio 11 Comportamento das acções e dividendos 15 Informação Financeira Consolidada Intercalar 16 Demonstração dos Resultados Consolidados Separada do 1T11 18 Demonstração do Rendimento Consolidado Integral 19 Demonstração da Posição Financeira Consolidada 20 Demonstração Consolidada das Alterações nos Capitais Próprios 21 Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa 23 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 24 4

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 5

6

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 1. Análise da performance económico-financeira Vendas e prestação de serviços Grupo Vendas e Prestação de Serviços Áreas de Negócio 500 400 300 200 100 0 395 405 431 2009 2010 2011 74% 26% Engenharia e Construção Ambiente e Serviços O Grupo Mota-Engil atingiu, no primeiro trimestre de 2011, um resultado líquido consolidado de 9,7 milhões de euros, dos quais 3,1 milhões de euros atribuíveis ao Grupo. O volume de negócios nos primeiros três meses de 2011 cresceu 6,5%, atingindo 431 milhões de euros (2010: 405 milhões de euros). Esta evolução foi possível devido, essencialmente, ao crescimento verificado na área de Ambiente & Serviços (46%). O mix de volume de negócios registou o aumento do peso relativo da área de Ambiente & Serviços (2011: 26%; 2010: 19%) e, por consequência, a diminuição do peso relativo da área de Engenharia & Construção (2011: 74%; 2010: 81%). Ebitda Grupo Ebitda Áreas de Negócio 60 45 43% 30 15 0 41,2 43,4 51,3 2009 2010 2011 57% Engenharia e Construção Ambiente e Serviços Em termos de EBITDA, a área de Ambiente & Serviços registou uma melhoria das margens no primeiro trimestre de 2011 (19,8% em 2011 que compara com 18,8% em 2010), o que, aliada ao crescimento do volume de negócios, permitiu a obtenção de uma excelente performance operacional nesta área (EBITDA de 22,5 milhões de euros em 2011, que compara com 14,7 milhões de euros em 2010). Em contrapartida a área de Engenharia & Construção registou, no primeiro trimestre de 2011, uma performance global similar à do trimestre homólogo, quer em termos de volume de negócios (318 milhões de euros em 2011, que compara com 328 milhões de euros em 2010), quer em termos de margens (9,2% em 2011, que compara com 9,5% em 2010). A conjugação destas performances permitiu obter bons resultados ao nível do Grupo, com o EBITDA a crescer mais de 18%. 7

No que se refere ao mix do EBITDA, o aumento de volume de negócios e a performance operacional da área de Ambiente & Serviços conduziram a um aumento do seu peso relativo, representado agora 43% do resultado operacional antes de amortizações e provisões/imparidades (2010: 32%). A área de Engenharia & Construção contribuiu com 57% do EBITDA (2010: 68%). 1.200 1.000 Endividamento excluindo sem recurso 2009 2010 2011 Investimento 800 600 400 200 0 A&S 58% E&C 42% 1T 2T 3T 4T No primeiro trimestre de 2011, o investimento líquido consolidado atingiu 25 milhões de euros, com destaque para o investimento na área de Ambiente & Serviços, que totalizou 15 milhões de euros (inclui, maioritariamente, investimento de manutenção e expansão nas concessões de abastecimento de água e saneamento, nomeadamente na Indaqua Matosinhos, Vila do Conde e Feira). Um pouco menos, 10 milhões de euros, investiu a área de Engenharia & Construção. O investimento de manutenção totalizou 12 milhões de euros. Estes valores estão alinhados com a política de investimento da Mota-Engil, a qual se encontra orientada para um crescimento sustentável, maior exigência quanto aos níveis de ocupação dos meios próprios e forte selectividade quanto à rentabilidade de cada projecto. Este volume de investimento, ainda que moderado, contribuiu para o ligeiro aumento ocorrido no nível de endividamento líquido total (1.065 milhões de euros em Março de 2011, que compara com 1.015 milhões de euros em Dezembro de 2010). O endividamento corporativo (com recurso) ascendeu a 947 milhões de euros (Dezembro de 2010: 907 milhões de euros). Deste montante, cerca de 493 milhões de euros encontravam-se alocados à actividade operacional do Grupo, correspondendo o restante valor (454 milhões de euros) a investimento em associadas, que não contribuem para o EBITDA, e a activos não estratégicos. Por área de negócio, 310 milhões de euros estavam alocados à área de Engenharia & Construção e o montante de 357 milhões de euros à área de Ambiente & Serviços. Adicionalmente, o endividamento do Grupo inclui ainda a dívida sem recurso (contratualizado no âmbito de negócios em project finance e, portanto, não exigível ao accionista) com origem na consolidação das empresas concessionárias de água e saneamento básico, e portuárias. Em Março de 2011, o montante do endividamento sem recurso era de cerca de 118 milhões de euros (Dezembro de 2010: 108 milhões de euros). 8

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Resultado financeiro Resultado líquido -30 4,0-25 -20 3,0-15 2,0 Milhõesde Euros -10-5 -0 12,3 12,0 17,7 2009 2010 2011 1,0 0,0 2,4 3,0 3,1 2009 2010 2011 Os resultados financeiros contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 17,7 milhões de euros (2010: negativo em 12 milhões de euros), o que representa um aumento de cerca de 48% face a idêntico período de 2010 dos encargos financeiros líquidos. No primeiro trimestre de 2011, a rubrica de ganhos e perdas em empresas associadas (MEP no gráfico) contribuiu positivamente para o resultado com 4,7 milhões de euros (2010: negativo em 2,4 milhões de euros). A Ascendi, subholding para a área de concessões, contribuiu, em 2011, com cerca de 5 milhões de euros para esta rubrica. Fruto desta performance operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 11,8 milhões de euros (2010: 7,3 milhões euros) e o resultado líquido consolidado a 9,7 milhões de euros (2010: 5,2 milhões de euros), sendo a parcela de 3 milhões de euros atribuível ao Grupo (2010: 3 milhões de euros). 30 2011 30 2010 25 25 20 15 10 5 0 EBIT financeiros MEP IRC IM RL 20 15 10 5 0 EBIT financeiros MEP IRC IM RL 9

Carteira de encomendas Carteira de encomendas 3.600 3.000 E&C América 8% A&S 13% E&C Portugal 35% 2.400 1.800 1.200 600 0 1.900 3.556 3.300 3.506 2008 2009 2010 1T11 E&C África 28% E&C E. Central 16% A carteira de encomendas no final de Março de 2011 ascendia a cerca de 3,5 mil milhões de euros, dos quais 3 mil milhões de euros relativos à área de negócio Engenharia & Construção. No primeiro trimestre de 2011, o Grupo reforçou a sua carteira nos mercados Africano, da América Latina e da Europa Central. Na análise agregada de todos os mercados externos a carteira de encomendas atingia em 31 de Março cerca de 2 mil milhões de euros. Como habitualmente, a carteira da área de Ambiente & Serviços contempla apenas os contratos de prestação de serviços nos segmentos de resíduos e multi-serviços. O Grupo não considera na carteira de encomendas as receitas previsíveis decorrentes dos contratos de concessão de água e saneamento (agora com mais peso no volume de negócios consolidado) e da exploração de portos marítimos. 10

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 2. Análise por áreas de negócio Engenharia & Construção Vendas e prestação de serviços Ebitda 450 50 400 350 40 300 250 30 200 150 100 50 0 321 328 318 2009 2010 2011 20 10 0 29,0 31,1 29,4 2009 2010 2011 O volume de negócios do Grupo Mota-Engil na área da Engenharia & Construção atingiu, no primeiro trimestre de 2011, os 318 milhões de euros (2010: 328 milhões de euros), traduzindo-se numa redução de 2,8% face a idêntico período de 2010. Esta redução deveu-se, essencialmente, ao comportamento menos favorável do segmento de Portugal, que assistiu à redução do seu volume em cerca de 4%, face ao ano anterior. Ao nível da rentabilidade operacional da área de negócio, há a registar a estabilidade da margem EBITDA (2011: 9,2%; 2010: 9,5%) e uma ligeira redução do nível do EBITDA (2011: 29,4 milhões de euros; 2010: 31,1 milhões de euros). Resultado Financeiro Resultado Líquido -20 15,0 Atribuível Grupo -15 12,0 Interesses Minoritários -10-5 -0 7,8 5,0 6,7 2009 2010 2011 9,0 6,0 3,0 0,0 6,8 7,5 5,5 1,3 7,0 7,5 4,2 2009 2010 2011 No primeiro trimestre de 2011, os resultados financeiros da área de negócios contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 6,7 milhões de euros (2010: negativo em 5 milhões de euros). Fruto destas performances operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 6,5 milhões de euros (2010: 12 milhões euros) e o resultado líquido total a 5,5 milhões de euros (2010: 7,5 milhões de euros), do qual 1,3 milhões de euros relativos ao resultado atribuível ao Grupo (2010: 7,5 milhões de euros). 11

Vendas e prestação de serviços Engenharia & Construção EBITDA Engenharia & Construção 180 40 150 120 90 60 30 0 154 148 38 40 134 106 5 2010 2011 Portugal Europa Central África América 25 35 30 25 20 15 10 5 0 8 7 0 24 20 0 2010 2011 Portugal Europa -1 Central África América 2 Em Portugal, apesar da redução do nível de actividade no primeiro trimestre de 2011, foi possível manter a margem EBITDA nos 5%. O volume de negócios da Europa Central, no primeiro trimestre de 2011, atingiu um nível sensivelmente idêntico ao do ano anterior (2011: 40 milhões de euros; 2010: 38 milhões de euros). Os níveis reduzidos de produção na Europa Central no início de cada ano explicam-se pelos Invernos rigorosos que ocorrem naquela normalmente região. Mantém-se, portanto, a expectativa de cumprir os níveis de produção esperada para o corrente exercício. O segmento de África registou um volume de negócios de 106 milhões de euros (2010: 134 milhões de euros). O mercado de Angola, principal mercado deste segmento, ainda que tivesse assistido, no primeiro trimestre de 2011, a uma redução do seu volume de negócios e nível de EBITDA, mantém uma carteira de encomendas com níveis de crescimento consideráveis (crescimento de 67 milhões de euros no primeiro trimestre de 2011), permitindo antecipar a recuperação dos atrasos nas obras em curso. Da mesma forma, o crescimento da contribuição dos outros mercados em África (principalmente Malawi e Moçambique) permite-nos antecipar mais um ano com excelente performance nesta geografia. O destaque na América vai também para a melhoria das margens (EBITDA de 7,7%), acompanhada de grande crescimento do volume de actividade, com forte suporte em termos de carteira de encomendas, tanto no Peru como no México. 12

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Ambiente & Serviços Vendas e prestação de serviços Ebitda 140 120 100 40 35 30 80 25 60 40 20 0 74 78 114 2009 2010 2011 20 15 10 5 0 13,8 14,7 22,5 2009 2010 2011 A actividade da área de Ambiente & Serviços registou uma excelente performance no primeiro trimestre de 2011, quer em termos de volume de negócios, quer em termos de rentabilidade operacional. O volume de negócios do Grupo Mota-Engil na área de Ambiente & Serviços atingiu, no primeiro trimestre de 2011, os 114 milhões de euros (2010: 78 milhões de euros), traduzindo-se num aumento de 45,6% face a idêntico período de 2010. Este aumento incorpora, entre outros, o efeito da consolidação pela primeira vez da Geovision (Brasil), com um contributo de cerca de 14 milhões para a área de negócio. Este crescimento, aliado à manutenção das margens EBITDA (2011: 19,8%; 2010: 18,8%), provocaram melhorias relevantes ao nível do desempenho operacional, tendo o EBITDA crescido cerca de 53,5% (2011: 22,5 milhões de euros; 2010: 14,7 milhões de euros). A Geovision contribuiu com 2,1 milhões de euros para o EBITDA da área de negócio. Resultado Financeiro Resultado Líquido -20 9,0 Atribuível Grupo -15 7,0 Interesses Minoritários -10-5 -0 2,6 5,3 8,2 2009 2010 2011 5,0 3,0 1,0-1,0-3,0 2,4-0,5 2,1 2,3 1,6 2,2-2,1 2008 2009 2010 Os resultados financeiros da área de negócios contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 8,2 milhões de euros (2010: negativo em 5,3 milhões de euros), o que representa um desvio de cerca de 56,8% face a 2010. A Geovision contribuiu com o montante negativo de 1,5 milhões de euros para os resultados financeiros da área de negócio. Fruto destas performances operacional e financeira, o resultado antes de impostos ascendeu a 4,9 milhões de euros (2010: 1,8 milhões euros) e o resultado líquido total a 2,1 milhões de euros (2010: negativo em 0,5 milhões de euros). 13

80 Vendas e prestação de serviços Ambiente & Serviços 20 EBITDA Ambiente & Serviços 60 40 20 0 2010 2011 23 40 10 18 35 43 10 13 Resíduos Água Logística Multi-Serviços 15 10 5 0 2010 2011 6 10 3 3 6 9 1 1 Resíduos Água Logística Multi-Serviços O segmento de Resíduos, com a consolidação da Geovision, viu a sua relevância aumentar na área de Ambiente & Serviços, tendo registado uma excelente performance nos primeiros três meses de 2011, quer em termos de actividade (crescimento de 74% no volume de negócios), quer em termos de rentabilidade operacional (margens EBITDA de 26% em 2011, que compara com 24% em 2010). O segmento da Logística continua a representar a maior fatia da actividade da área de negócio, tendo crescido 22% face aos valores obtidos em igual período do ano passado (43 milhões de euros de volume de negócios em 2011, que compara com 35 milhões de euros em 2010). Este comportamento, apesar do contexto actual de crise, reflecte, entre outros aspectos, uma recuperação da actividade portuária. No segmento da Água, o aumento verificado no primeiro trimestre de 2011 deveu-se essencialmente ao efeito de contabilização em proveitos dos investimentos nas redes de algumas concessionárias. No segmento de Multiserviços, o aumento do volume de negócios (32%) quase compensou a redução da margem (a margem EBITDA, de 6% em 2010, reduziu para 4% em 2011). 14

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 3. Comportamento das acções e dividendos 45 40 35 Quantidade de acções transaccionadas 130% 125% 120% Evolução da performance do título 1T11 30 115% Milhões de acções 25 20 15 10 5 0 1T 2T 3T 4T 2009 2010 2011 110% 105% 100% 95% 90% 85% 80% Dez-10 Jan-11 Fev-11 Mar-11 ME PSI20 EURONEXT 100 Num contexto económico-financeiro muito desfavorável onde se foram avolumando as incertezas quanto à capacidade de Portugal conseguir suster o défice orçamental, o endividamento público e evitar uma ajuda externa da União Europeia/FMI, o índice PSI 20 subiu 2,2% e as acções da Mota-Engil 4,4% no que constituiu uma das melhores performances dos títulos incluídos no referido índice. A liquidez do título Mota-Engil, no primeiro trimestre de 2011, ficou bastante aquém da verificada em idêntico período dos anos anteriores. A Assembleia Geral de accionistas de 14 de Abril de 2011 decidiu, de acordo com proposta do Conselho de Administração, distribuir um dividendo de 11 cêntimos por acção, que vieram a ser pagos em 13 de Maio. Porto, 19 de Maio de 2011 Jorge Coelho Chief Executive Officer Luís Silva Chief Financial Officer 15

(não auditado) (não auditado)

(não auditado) (auditado)

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