REGULAMENTO INTERNO SEGURANÇA SOCIAL. Valência de Creche. para a atribuição de apoios sociais da. novembro de 2013



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Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO para a atribuição de apoios sociais da SEGURANÇA SOCIAL Valência de Creche novembro de 2013 IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social, registada na DGIDC (MEC) sob o nº 37 (Portaria 860/91, de 20 de agosto) Instituição Privada que goza das Prerrogativas das Pessoas Coletivas de Utilidade Pública Pessoa Coletiva 502978481

Nos termos do Acordo entre o Centro Distrital de Évora da Segurança Social do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e a Fundação Alentejo, é atribuída a esta entidade, para a sua resposta social de Creche, integrada no Colégio Fundação Alentejo, um conjunto de 8 (oito) apoios sociais para utentes, em conformidade com o definido no Despacho Normativo 75/92, de 20 de maio. Estes apoios sociais, para o ano de 2014, considerando o seu número, terão como destinatários preferenciais os utentes de Berçário e, subsidiariamente, os restantes utentes da valência de Creche. Para a sua atribuição e definição da comparticipação familiar a ser prestada pelos destinatários destes apoios e nos termos da Orientação Normativa - Circular nº 3, de 02 de maio de 1997, estabelecem-se os seguintes princípios e normas internas. 2

1 A concessão do apoio é efetuada tendo em conta a candidatura interna do (s) pai (s)/ encarregado(s) de educação dos utentes da Creche/Berçário, mediante a entrega, até ao dia 15 de janeiro de cada ano civil, dos documentos fiscalmente válidos que atestem os seus rendimentos anuais. 2 - Uma vez concedido o apoio e definida a comparticipação do utente/família, a mesma permanece estável ao longo do ano civil a que se reporta, sendo susceptível de renovação, mediante apresentação de novo pedido suportado pelos documentos fiscalmente válidos atualizados, em cada novo ano civil. 3 A atribuição do apoio tem em conta o rendimento per capita dos agregados familiares de pertença do(s) utente(s), os quais são hierarquizados segundo os 6 Escalões de Rendimento constantes do quadro seguinte, resultante da indexação dos referidos rendimentos à RMM - Remuneração Mínima Mensal/ Salário Mínimo, em conformidade com o estabelecido pela Segurança Social na Orientação Normativa Circular nº 3, de 02 de Maio de 1997. Indexação dos Escalões de Rendimento per capita do agregado familiar (1) RMM 2013-485,00 Escalão Percentagem do RMM Intervalo (em ) 1º Até 30% = ou < a 145,50 2º De 30 a 50% 146,00-242,50 3º De 50 a 70% 243,00-339,50 4º De 70 a 100% 340,00-485,00 5º De 100 a 150% 485,50-727,50 6º Mais de 150% > a 727,50 (1) O Cálculo do Rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: R = RF D N Sendo: R rendimento per capita RF Rendimento familiar mensal ilíquido do agregado familiar D Despesas fixas N Número de pessoas do agregado familiar. 3

Entende-se por RF Rendimento familiar mensal ilíquido do agregado familiar o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, pelo conjunto dos membros do agregado familiar. Considera-se como D Despesas fixas, as seguintes despesas mensais: Taxas e impostos pagos pelos membros do agregado; renda de casa ou pagamento da prestação mensal de empréstimo habitação; eventuais encargos médios mensais com transportes; despesas de aquisição de medicamentos de uso continuado (desde de que seja feita a necessária prova documental) 4 - A hierarquização supra referida é feita do 1º para o 6º escalão, permitindo ratear os apoios sociais em questão, dando preferência aos utentes/agregados familiares dos escalões mais baixos, em detrimento dos escalões mais elevados. 5 A comparticipação devida pelo utente/família, quando destinatário de apoio social nos termos deste Regulamento, é determinada pelo seu posicionamento nos diferentes escalões de rendimento, considerando o valor de referência do custo real unitário mensal (CRUM) dos utentes de creche, estimado a partir dos custos reais dos exercícios dos dois anos económicos anteriores. Esta comparticipação varia entre os 30% do CRUM, para o 1º escalão e os 55% daquele valor, para o 6º escalão, conforme segue. Custo unitário mensal da Criança 532,00 (1) integrada na resposta de Creche. Escalão Percentagem Intervalo Comparticipação do Agregado do RMM (em ) Percentagem Valor * (em ) 1º Até 30% = ou < a 145,50 30 % 160,00 2º De 30 a 50% 146,00-242,50 35 % 185,00 3º De 50 a 70% 243,00-339,50 40 % 210,00 4º De 70 a 100% 340,00-485,00 45 % 240,00 5º De 100 a 485,50-727,50 50 % 265,00 150% 6º Mais de 150% > a 727,50 55 % 290,00 (1) Considerando, exclusivamente, os custos reais com funcionamento e gestão, nos anos de 2012 e 2013. *arredondado, para cima e para baixo, a 5 e a múltiplos de 5. 4

6 O Colégio, até ao final de janeiro, comunica a cada um dos agregados familiares que apresentaram a sua candidatura ao apoio social, o resultado da respetiva candidatura e, em caso de deferimento, o valor da comparticipação mensal devida. A lista de candidatos e a indicação dos utentes beneficiários destes apoios, assim como a comparticipação mensal a que ficam obrigados, será objeto de publicitação na vitrine de informação, no átrio do Colégio. 7 - O pagamento das comparticipações mensais devidas é efetuado nos mesmo moldes do pagamento das mensalidades dos restantes utentes do Colégio e em conformidade com as normas constantes do Regulamento Interno e no clausulado do Contrato de Prestação de Serviços celebrado o CFA e o(s) pai(s)/encarregado(s) de educação. Fundação Alentejo, novembro de 2013 5