INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS AVANÇADO SOMBRIO LABORATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO-APRENDIZAGEM II Profª. Ma. Margarete Farias Medeiros Acadêmicas Edna Albino Helen Savi Mondo Katelyn L. Daboit
DE GEOMETRIA A PARTIR DAS MÍDIAS Nilce Fátima Scheffer
O artigo apresentada uma discussão a respeito da utilização de mídias, como a dobradura e o software dinâmico, na abordagem de aspectos da geometria plana. Vários são os professores que desenvolvem práticas interdisciplinares em sala de aula, principalmente quando abordam temas da geometria com a utilização de dobraduras e de softwares.
O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (LEPEM), na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), campus de Erechim, prestando serviço para a comunidade regional por meio de diferentes oficinas para professores, alunos e acadêmicos. Laboratório teve origem no ano de 1990, quando nasceu um Grupo de Estudos de Matemática, composto por professores de séries iniciais e professores da universidade, que tinha por objetivo criar atividades que dessem suporte para professores da rede.
Fonte: uricer.edu.br Fonte: uricer.edu.br
No ano de 1994, com a criação do curso de matemática da URI, campus de Erechim, esse laboratório passou a ser local de construção de materiais para discutir os diferentes conteúdos da matemática, local de encontro de acadêmicos, professores e alunos da rede, além de ser local de reflexão teórica que inspirou muitos projetos de iniciação cientifica, extensão, projetos de estágio e de pós-graduação lato e stricto sensu.
Segundo Scheffer, ao falarmos de software de geometria dinâmica, vale considerar as palavras de Borba e Penteado (2001) quando destacam que essas atividades, além de naturalmente trazerem a visualização para o centro da aprendizagem matemática, enfatizam um aspecto fundamental na proposta da disciplina que é a experimentação. Essa experimentação torna possível a geração de conjecturar orais e escritas; desse modo, a transformação da matemática é abordada e estudada na sala de aula.
Olhando para essas diferentes representações, o trabalho desenvolvido em laboratório, seja de materiais ou de informática, apresenta-se como parte integrante do contexto de discussão matemática na escola, pois orientará quanto à relevância de um trabalho prático, aspecto que autores organizados por Fonseca (2001) destacam ao dizerem que a geometria é uma das raízes da matemática no campo científico e, ao mesmo tempo, um conhecimento básico do patrimônio cultural de todos os grupos humanos.
Uma alternativa representa aqui é o origami (dobraduras), que, de acordo com Imenes (1998), tem origem tão remota quanto a história do próprio papel, mas, da forma como é conhecido hoje, esse trabalho desenvolveu-se em meados do século XIX. Tradicionalmente, os origamis são confeccionados com papel de forma quadrada, sem que se utilizem cortes ou recortes.
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
Em um segundo momento, eles foram para o laboratório de informática e, utilizando o software Geometricks, este que possibilita a construção de elementos geométricos, tais como: pontos, retas, circunferência, ponto médio de segmentos, retas paralelas e perpendiculares e fractais, com o software os alunos confirmaram as propriedades, além das características, da construção em geometria.
Fonte: unesp.br Fonte: unesp.br
Valente (1996), defende que o uso inteligente do computador na educação é aquele uso que provoca mudanças na abordagem pedagógica vigente, em vez de tornar o professor mais eficiente no processo de transmissão do conhecimento. Para ele, usar o computador como catalisador e auxiliar na transformação da escola é mais promissor do que servir apenas para informatizar o processo de ensino.