(THOMAS, 1974)
(capaz de gerar escoamento)
PROCESSOS EXÓGENOS NA ELABORAÇÃO DO RELEVO Agentes: Água Chuva e Nivação Correntes (rios) Escoamento Ondas Geleiras Superficial Subsuperficial Subterrâneo Transformação Materiais da superfície terrestre Remoção Transporte e Deposição Vento Gravidade Física e Química Erosão Radiação calor Variação de temperatura Organismos
PROCESSOS EXÓGENOS NA ELABORAÇÃO DO RELEVO Materiais da superfície terrestre Transformação Remoção Transporte e Deposição Física e Química Erosão Intemperismo saltitação Vertentes Erosão laminar e linear Rastejamento Solifluxão Deslizamento Desmoronamento... PROCESSOS MORFOGENÉTICOS Rios e redes de drenagem Corração Impacto hidráulico...
Processos morfogenéticos: Responsáveis pela esculturação das formas de relevo Representam a ação da dinâmica externa Meteorização ou intemperismo Movimentos do regolito Rastejamento (creep ou reptação) Solifluxão e fluxos de lama Deslizamentos/escorregamentos desmoronamentos Escoamento superficial Splash erosion ou saltitação Escoamento difuso Escoamento concentrado Ação do vento Ablação ou deflação Ação do gelo etc...
Movimentos do regolito Rastejamento (creep ou reptação) Solifluxão e fluxos de lama Deslizamentos/escorregamentos Desmoronamentos Deslocamento do material pela influência da gravidade Única força gravidade Água = reduz o coeficiente de fricção; aumento do peso Resultantes do escoamento superficial Splash erosion ou saltitação Escoamento difuso EROSÃO LAMINAR Escoamento concentrado EROSÃO LINEAR Deslocamento do material pela ação da água Água = agente erosivo e transportador
Splash Ação mecânica do impacto das gotas de chuva (SÃO PAULO, 1990)
Splash
Escoamento superficial da água Infiltração (baixa porosidade/saturação do manto de alteração) Evento pluvial intenso (muita água/pouco tempo) Efeitos da cobertura vegetal (interceptação/difusão)
Escoamento difuso: EROSÃO LAMINAR Não há hierarquia do fluxo do escoamento Sem fixação dos filetes de água
EROSÃO LAMINAR
EROSÃO LINEAR Escoamento concentrado: Filetes de água se concentram por irregularidades do terreno Fluxos concentrados desenvolvem turbulência Aumento da capacidade de transportar detrítos cada vez maiores Ranhura Sulco Vala até 5 cm de 5 a 30 cm de 30 até 100 cm Ravina > 100 cm (Bigarella, 2007)
Voçoroca EROSÃO LINEAR Afloramento do nível d água subterrâneo no assoalho da voçoroca Instalação de fluxo fluvial (sazonal) no fundo da voçoroca Transição escoamento superficial concentrado x escoamento fluvial (erosão linear) (erosão fluvial)
Como se dá o arraste, transporte e deposição das partículas da superfície do solo/manto de alteração/regolito? (SUGUIO; BIGARELLA, 1990)
EFEITOS DA COBERTURA VEGETAL
Perdas por erosão pluvial (THORNBURY, 1960) EFEITOS DA COBERTURA VEGETAL Interceptação da precipitação pelos extratos da floresta e serrapilheira Floresta: 4Kg/ano Pastagem: 700Kg/ano até 60% da chuva sofre evapotranspiração difusão do escoamento entre trocos e raízes Café: 1100Kg/ano Algodão: 38000Kg/ano
Movimentos do regolito: Vários tipos:
(GIANNINI; ROCCOMINI, 2001)
Movimentos do regolito: Deslizamentos/escorregamentos Regolito: sustentado pela interação entre as partículas (atrito) Superado o atrito... infiltração d água...força da gravidade produz movimento. A massa desloca-se como um bloco +/- coerente (sobre uma superfície de cisalhamento) pode sofrer deformação na base do bloco.
Movimentos do regolito: Solifluxão e fluxos de lama Saturação e rompimento do limite de fluidez formação de uma película em torno das partículas as partículas se movimentam em meio lamoso (matriz pelítica) A massa desloca-se como um fluido viscosidade muito elevada (PRESS; et al., 2006)
escorregamento fluxo de lama
Movimentos do regolito: Rastejamento (creeping/reptação) Espalhamento de blocos do regolito Tronco de árvores curvados Muito lento (imperceptível) da superfície (partícula à partícula) Poste inclinado Causas: Pisoteio do gado Crescimento de raízes Escavação por animais Cristais (gelo/sais) ondulações no solo Cercas fora de alinhamento
Movimentos do regolito: Desmoronamentos Queda por perda de sustentação da base
cicatrizes de deslizamento/escorregamento depósito correlato
Referências: BIGARELLA, J.J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2 ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007. Vol. 3. LANGBEIN, W.B.; SCHUMM, S.A. Yield of sediment in relation to mean annual precipitation. Transactions of the American Geophysical Union, n. 39, p. 1076-1084, 1958. GIANNINI, P.F.F.; RICCOMINI, C. Sedimentos e processos sedimentares. In: TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Of de Textos, 2000. Cap. 9, p. 167-190. PRESS, F.; et al. Para entender a Terra. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. SÃO PAULO, Secretaria de Energia e Saneamento. Departamento de águas e energia elétrica. Controle de erosão. 2 ed. São Paulo: DAEE/IPT,1990. SUGUIO, K.; BIGARELLA, J.J. Ambientes fluviais. 2 ed. Florianópolis: UFSC/UFPR, 1990. THOMAS, M.F. Tropical geomorphology: a study of weathering and landform development in warm climates. London: Macmillan, 1974. THORNBURY, W. Principles of geomorphology. N. York: J. Wiley & Sons, 1960. Leituras recomendadas: CHRISTOFOLOTTI, A. Vertentes: processos e formas In:. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. Cap. 2, p. 28-62. PENTEADO, M.M. Fundamentos de Geomorfologia. 3 ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1983.