MULHERES IDOSAS E AIDS: UM ESTUDO ACERCA DE SEUS CONHECIMENTOS E SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE



Documentos relacionados
AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE.

Palavras-chave: HIV/AIDS; Velhice; Crenças; Vulnerabilidade.

PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS USUÁRIOS DA REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO E CONVIVENDO COM HIV/AIDS NÚCLEO DE CAMPINA GRANDE- PB

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO

CONCEPÇÕES DE IDOSOS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM ENVELHECER SAUDÁVEL

O Protagonismo Feminino: Momentos de Prevenção á Saúde. segunda-feira, 19 de março de 12

AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE E DOENÇA E ASPECTOS CLÍNICOS DE PESSOAS COM HIV/AIDS ABAIXO E ACIMA DE 50 ANOS

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social ASSOCIAÇÃO REVIVER DE ASSISTÊNCIA AO PORTADOR DO VÍRUS HIV

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

CUIDAR DE CUIDADORES: PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES

SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE

Para além m daquilo que se percebe: a/cor na saúde

Orientação para Aposentadoria. Donália Cândida Nobre Assistente Social Suzana Pacheco F. de Melo Psicóloga

REDE NACIONAL DE ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

Os Sentidos da Prevenção à Aids na Contemporaneidade

ENVELHECIMENTO HUMANO E QUALIDADE DE VIDA NO CENÁRIO ACADÊMICO EM TERESINA PIAUÍ

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HIV/AIDS: CONHECIMENTOS E PERCEPÇÃO DE RISCO DE IDOSOS DE UMA COMUNIDADE EM JOÃO PESSOA-PB


Coordenação: Profª Vera Rodrigues

PERCEPÇÃO DA INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL E AUTOESTIMA DE IDOSAS DE UM PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

¹Assistente Social da Associação Reviver do Portador do Vírus HIV, graduada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA: O PROFISSIONAL DE SAÚDE E SEU OLHAR SOBRE O IDOSO E A AIDS

AIDS EM IDOSOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE NO ÂMBITO DA SAÚDE

HIV/AIDS EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS

Objetivo 2 Ampliar e qualificar o acesso integral e universal à prevenção das DST/HIV/aids para Gays, outros HSH e Travestis.

Considerações. Acesso à Pesquisa:

Terceira Idade: não leve um baile do HIV! Alexandre Ramos Lazzarotto

HISTÓRIAS DA EDUCAÇÃO DA TEMÁTICA SIDA/AIDS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PARNAÍBA/PI

Projeto Prevenção Também se Ensina

REVISTA DA UFG - Tema MELHOR IDADE Órgão de divulgação da Universidade Federal de Goiás - Ano V, No. 2, dezembro de 2003

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN X

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS: IDENTIFICAÇÃO DE CASOS E ATENDIMENTO NO CREAS

PERCEPÇÃO DE PACIENTES IDOSOS ACERCA DA HUMANIZAÇÀO PROFISSIONAL NAS UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL NO ALTO SERTÃO PARAIBANO

Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões reprodutivas

A ATUAÇÃO DA PASTORAL DA AIDS EM DUQUE DE CAXIAS E SÃO JOÃO DE MERITI E O DIÁLOGO DA SEXUALIDADE

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Prevenção PositHIVa. junho Ministério da Saúde

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

VARIÁVEIS PREDITORAS DA AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS COM HIV/AIDS

QUADRO DE EQUIVALENTES, CONTIDAS E SUBSTITUTAS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Carvalho Goretti Moreira Leal de, Themis; Ribas Almeida, Milene. Brasil RESUMO

Grupo de Trabalho: Temas Livres

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES PARA FINS DE ADOÇÃO INTERNACIONAL (CONTEÚDOS RELEVANTES)

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

Diretrizes Consolidadas sobre Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Cuidados em HIV para as Populações-Chave

BENEFÍCIOS E DIFICULDADES DO ENVELHECER

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

A PARTICIPAÇÃO DOS SENIORES NUMA OFICINA DE MÚSICA E TEATRO: IMPACTOS NA AUTO-ESTIMA E AUTO-IMAGEM. Sandra Maria Franco Carvalho

Identificar o conhecimento dos portadores de. administração da insulina no domicílio.

AVALIAÇÃO DOS CASOS DE VIOLÊNCIA NA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSOCIAÇÃO MINISTÉRIO MELHOR VIVER- AMMV

Universidade Estadual do Centro-Oeste/Centro de Ciências da Saúde - Departamento de Enfermagem - Guarapuava PR

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

Questionário para caracterização da População Idosa do concelho de Bombarral

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

A FAMÍLIA E O ADOLESCENTE APRENDIZ

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição Fatia 3;

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE

O Bem-estar Animal na Escola: Divulgando Abordagens Humanitárias.

TÍTULO: A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVO DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL: RELEITURA DOS INSTRUMENTOS E TÉCNICAS UTILIZADOS NA PROFISSÃO

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD

semestre do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria. 2

FEMINIZAÇÃO DO HIV/AIDS: UMA ANÁLISE (PERFIL) JUNTO A REDE NACIONAL DE PESSOAS VIVENDO E CONVIVENDO COM HIV/AIDS NÚCLEO CAMPINA GRANDE PB

Transcrição:

MULHERES IDOSAS E AIDS: UM ESTUDO ACERCA DE SEUS CONHECIMENTOS E SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE Karolayne Germana Leal e Silva e-mail: karolaynegermana@hotmail.com Magna Adriana de Carvalho e-mail: magnacreas@hotmail.com Nicodemus de Oliveira Sobrinho Email: nicodemussobrinho@hotmail.com Introdução Apesar de a velhice ser um fenômeno biológico, a forma como cada pessoa envelhece está determinada por questões subjetivas, condicionadas às questões da hereditariedade, do social e do cultural, incluindo-se aí a sua história de vida (SANTOS, 2003). Desta forma, não existe uma velhice, mas velhices que diferem de acordo com o gênero, classe social e intelectual, fato que torna fundamental uma visão singularizada para cada idoso. Segundo Motta (2004), coexistem as duas imagens da velhice: a tradicional, naturalizada, do velho inativo, mas respeitável ; e a nova imagem, mais dinâmica e participante em determinadas situações sociais. De acordo com Néri (1994), é o desconhecimento do que significa ser velho que induz a práticas com foco ideológico, que contribuem para a manutenção e propagação de mitos, estereótipos negativos e preconceitos

acerca da velhice. No Brasil, a expectativa de vida ultrapassa os 80 anos, proporcionando ganhos não apenas quantitativos, mas atribuindo novo significado e novas possibilidades à velhice, que antes era considerada como uma sentença de morte lenta (CRUZ, 2005). Esta mudança do perfil demográfico apresenta impactos sobre o sistema de saúde brasileiro, exigindo uma adequação às condições de vida das pessoas com idade acima de 60 anos. A exemplo temos o surgimento da Aids. A doença assume atualmente como principais tendências a pauperização e a feminização (GUIMARÃES, 2001). Uma questão vem chamando a atenção de especialistas demandando estudos e intervenções urgentes: a Aids em mulheres da terceira idade. Mais do que uma doença, a Aids configura-se como um fenômeno social de amplas proporções, impactando princípios morais, religiosos e éticos, procedimentos de saúde pública e de comportamento privado, questões relativas à sexualidade, as relações de gênero, ao uso de drogas e à moralidade conjugal, entre outros. Assim, tomando por base as informações oficiais que apontam para o crescimento de casos de Aids entre pessoas com mais de 60 anos, o processo de feminização da epidemia, associado ao processo de feminização da velhice, e ainda, observações não sistematizadas de nossa vivência profissional em programas de atendimento à pessoas soropositivas, nos sentimos motivadas a desenvolver esta pesquisa que teve por objetivos: Identificar os conhecimentos disponíveis sobre os modos de transmissão e prevenção da Aids entre mulheres idosas de Campina Grande; Identificar situações de vulnerabilidade vivenciadas por mulheres idosas de Campina Grande; e Verificar se as

mulheres pesquisadas percebem o risco de contrair o HIV/Aids. Metodologia O presente estudo compreende uma pesquisa de campo com caráter descritivo e abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi construída por 42 idosas que frequentam os grupos de idosos do Programa Saúde da Família de Campina Grande PB. Com o devido reconhecimento ao que preconiza a Resolução nº 196/96 que contém as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos e, ainda, considerando-se a complexidade que envolve a temática abordada na presente pesquisa, assumimos o compromisso de respeito à autonomia dos sujeitos abordados, garantindo-lhes todas as medidas de proteção: sigilo, anonimato e, ainda, o esclarecimento a cerca do que será feito com os resultados obtidos no estudo (TCLE). O Comitê de Ética da aprovou a realização da pesquisa. A pesquisa foi realizada em 05 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) de Campina Grande que tem Grupo de Idosos formados. Foram incluídas no estudo mulheres com idade igual ou superior a 60 anos que participam regularmente das atividades em grupo desenvolvidas pelas UBSF. Atentou-se ainda, para a disponibilidade dos sujeitos em prestarem seus depoimentos. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de um questionário elaborado para este fim, contemplando questões sócio demográficas, questões específicas sobre o objeto de estudo a Aids além de questões referentes ao comportamento sexual das entrevistadas e ao cuidado com a saúde.

Os dados foram submetidos a tratamento estatístico e análise de conteúdo (CHIZZOTTI, 1995). Resultados Os resultados aqui apresentados vêm evidenciar que as mulheres idosas pesquisadas vivenciam situações concretas de vulnerabilidade à Aids. As entrevistadas apresentaram uma variação de idade de 60 a 84 anos, com média de 71 anos, possuem baixa escolaridade, 69% são analfabetas, são de baixa renda, 93% vivem com 1 a 2 salários mínimos. 86% da amostra afirmou nunca ter usado preservativo e 52% desconhecem o uso da expressão sexo seguro. 52% declarou já ter ouvido falar da Aids nas reuniões do Grupo de Idosos, porém observa-se um conhecimento difuso, contraditório em suas falas. As informações são superficiais acerca da Aids, incluindo seus modos de transmissão e formas de prevenção e elas não se percebem vulneráveis a doença, mesmo vivendo situações concretas de vulnerabilidade. As idosas evidenciam fortes condicionantes de gênero que as tornam com risco de contrair o HIV/Aids, porém este dado não foi alvo desta pesquisa. Conclusões As mulheres pesquisadas detêm um conhecimento difuso, fragmentado e às vezes equivocado sobre a doença. Vivenciam situações concretas de risco e não se percebem vulneráveis à Aids. Diante do exposto evidencia-se a necessidade urgente de se pensar e efetivar um trabalho informativo/preventivo junto a este segmento abordado neste estudo e que hoje é apontado como um dos mais vulneráveis ao HIV/Aids. Referências

CRUZ, G.E.C.P. HIV/AIDS: um perfil epidemiológico de portadores idosos. Recuperado em 16 de Fevereiro, 2006, de http://www.portaldoenvelhecimento.net, 2005. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995. GUIMARÃES, C. D. Aids no feminino: por que a cada dia mais mulheres contraem Aids no Brasil. Rio de Janeiro. Ed. UFRJ, 2001. MOTTA, A.B. Envelhecimento e sentimento do Corpo. In: Minayo, M.C.S. & Coimbra Jr., C.E.A. (Orgs). Antropologia, Saúde e Envelhecimento (pp.37-50), Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2004. NERI, A. L. A qualidade de vida e Idade madura. Campinas: Papirus, 1993. Ministério da Saúde. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher PAISM. Brasília (DF): Centro de Documentação; 1994. SANTOS, S.S. Sexualidade e Amor na Velhice. Porto Alegre: Sulina, 2003.