Ementa: Objetivos: Metodologia:

Documentos relacionados
Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II

Conceito final: média entre os conceitos das atividades (30%) e o ensaio (70%).

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO FAED

Disciplina: EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Semestre letivo º. 1. Identificação Código

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

SPO9003: Política e Cultura ª. f., 14:00/18:00h Prof. Dr. Ricardo G. Müller. 1. Ementa: 2. Objetivos: 3. Argumento 4.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

Sociologia 4 2 Semestre 2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE REGISTROS ACADÊMICOS PLANO DE ENSINO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO. PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo º. 1. Identificação Código

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Turma I - 3as e 5as feiras, às 8 h

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

SPO / Tópicos Especiais: Política e Cultura - uma releitura de E. P. Thompson

Componente Curricular: SOCIOLOGIA GERAL. Pré-requisito: - Professora: Gabriel Azevedo Costa Lima Titulação: Mestre PLANO DE CURSO

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PRODUÇÃO E POLÍTICA CULTURAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº de 21/10/1966

BIBLIOTECA DO IAB OBRAS DOADAS - DEZEMBRO/2009

5 Referências bibliográficas

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE 042 CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS PLANO DE ENSINO CÓD. DISC. DISCIPLINA ETAPA CH SEM CH TOTAL SEM/ANO

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria nº 378 de 27/05/15-DOU de 28/05/15 Componente Curricular: SOCIOLOGIA GERAL PLANO DE CURSO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

2. PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO

PLANO DE ENSINO. Flávia de Mattos Motta

PLANO DE ENSINO. Sociologia Urbana, atores sociais e internacionalização das cidades

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO

PROFESOR RESPONSÁVEL: Fátima Portilho

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Disciplina: História Contemporânea I. Créditos: 04. Carga Horária: Ementa

Universidade Estadual do Ceará Centro de Humanidades Centro de Estudos Sociais Aplicados Programa de Pós-Graduação em Sociologia

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS (SOCIOLOGIA I)

55 horas/anuais. Carga Horária teórica: 40 horas/teóricas. Prática Curricular: 15 horas/prática curricular.

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Teorias Sociológicas Ano Lectivo 2010/2011

FIOCRUZ Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Curso de Mestrado em Educação Profissional em Saúde

NSTITUTO DE ILOSOFIA & IÊNCIAS UMANAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS - 16

PROGRAMA DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS ESAG PLANO DE ENSINO

PROGRAMA DE DISCIPLINA Sociedade, Cultura e Desenvolvimento Regional

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS ESAG

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

Projeto CNPq/CAPES Processo / BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. São Paulo: UNB, 2010.

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PLANO DE CURSO

PROGRAMA 1.EMENTA 2. OBJETIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - FAFICH DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - COM

ANEXO I: Modelo de Programa de Disciplina (elaborar em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso)

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 1903N - Comunicação Social: Relações Públicas. Ênfase

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ATUÁRIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA FEA - PUC/SP PROGRAMA DE ENSINO

PROGRAMA DO CURSO EMENTA DA DISCIPLINA:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História

Plano de Curso. WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade: de Coleridge a Orwell. Petrópolis: Vozes; Introdução.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Nome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas

Referências bibliográficas

FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ PLANO DE ENSINO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

EM BUSCA DA TOTALIDADE PERDIDA: O DI- REITO E A CRÍTICA DO RELATIVISMO PÓS- MODERNO 1. INTRODUÇÃO MOZART SILVANO PEREIRA

EMENTA Problemas de teoria e método em Sociologia da Cultura e História Social da Arte. Produção artística, cultural e intelectual.

PROGRAMA DE DISCIPLINA CENTRO CCH DEPARTAMENTO FILOSOFIA 2013 DADOS SOBRE A DISCIPLINA. Estágio Curricular Supervisionado I: Planejamento e Gestão

PLANO DE ENSINO Disciplina Professor Carga horária: Período Ementa Objetivo Geral Objetivos Específicos

PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO DA UNIVERSIDADE FUMEC ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: INSTITUIÇÕES SOCIAIS, DIREITO E DEMOCRACIA

Métodos Sociológicos

Programa de Pós-Graduação em Sociologia

Bibliografia Utilizada

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA PPGF/MESTRADO

1.4 OS PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS E A NOVA PAUTA HERMENTÊNTICA DO DIREITO DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO. A

Curso Bacharelado em Enfermagem Programa de Aprendizagem do 1 Semestre de 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

NOME DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SÓCIO-HISTÓRICOS

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

A Teoria Crítica e as Teorias Críticas

Disciplina: Tendências Teórico-Metodológicas do Serviço Social na Contemporaneidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE TEORIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINAS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ECI CARGA

EMENTA UNIDADE I O MOMENTO SOCIO-HISTÓRICO DA INVENÇÃO DA SOCIOLOGIA

Edital de Seleção para Minter 2013/2014

COORDENADOR DO PROJETO / CURSO ASSINATURA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Autorizado pela Portaria nº 960 de 25/11/08 DOU Nº 165 de 26/11/08 PLANO DE CURSO

Sociologia do Conflito

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

Curso: (curso/habilitação) Licenciatura em História Componente Curricular: História Antiga II Carga Horária: 50 horas

APRESENTAÇÃO DINÂMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH COORDENAÇÃO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

Segui buscando en la Red de Bibliotecas Virtuales de CLACSO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGRAMA

Dossiê Indivíduo, Individualismo e Cultura

Curso de Graduação em História

Plano de Ensino. Seriação ideal 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES SCHLA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disciplina: ESTADO, PLANEJAMENTO E TERRITÓRIO Período: 2 Semestre de 2004 Docentes: Profs. Tamara Egler, Mauro Kleiman e Rainer Randolph

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O R E C Ô N C A V O D A

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) SPO 3331 - Teoria Social Contemporânea - 04 créditos 2010.2 4ª. feira: 14:00h/18:00h. Prof. Dr. Ricardo Gaspar Müller e Prof. Dr. Jacques Mick E-mails: rgmuller@superig.com.br (ou: muller@cfh.ufsc.br) e jmick@floripa.com.br. Ementa: Estudos da obra dos(as) intelectuais mais importantes no campo da Sociologia e da Política, sendo que cada programa deverá selecionar, para aprofundamento, pensadores como: Rosa Luxemburgo, Vladimir I. Lenin, Karl Kautsky, Talcott Parsons, Robert Merton, Leo Strauss, Georg Lukacs, Antonio Gramsci, Carl Schmitt, Hannah Arendt, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Ernst Bloch, F.A. Hayek, Georges Sorel, Joseph Schumpeter, Raymond Aron, Daniel Bell, David Easton, Ivan Illich, Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Elias Canetti, Robert Dahl, Cornelius Castoriadis, Claude Lefort, Alain Touraine, Edgar Morin, Anthony Giddens, Noberto Bobbio, Agnes Heller, Jürgen Habermas, Margaret Archer, Roy Bhaskar e outros(as). Objetivos: Como a disciplina objetiva rever e aprofundar teorias e/ou autores contemporâneos no campo da Teoria Política e Social, optamos enfocar questões e temas básicos e concentrar as leituras e realizar análises mais verticais e sistemáticas. A opção, como ponto de partida, é orientar o curso para a problemática do conhecimento, uma reflexão crítica sobre o próprio campo das Ciências Sociais e de algumas de suas categorias básicas. Assim, sob o aspecto sociológico, a disciplina abordará alguns dos principais autores da teoria contemporânea, privilegiando dois eixos de análise. O primeiro eixo discutirá o problema de ordem epistemológica (formal) concernente à relação entre sujeito e objeto (ou agência e estrutura) na teoria sociológica. Nesta direção, serão examinados e discutidos os paradigmas do individualismo metodológico, do holismo metodológico e das perspectivas relacionais. O segundo eixo, de caráter ontológico (substantivo), interroga sobre o caráter da modernidade em seu estágio atual, bem como discute as perspectivas da reflexão crítica sobre o mundo moderno. Na perspectiva política, utilizam-se categorias que atuam como eixos que permitem o estudo dirigido dos textos selecionados, um trabalho mais crítico e comparativo, já que, ao mesmo tempo, é necessário o confronto histórico entre teorias, temas, conceitos, problemáticas, autores, e suas relações (p. ex., real e realidade; realismo e empirismo; razão e racionalidade; razão, desrazão e irracionalismo; cidadania; pessoa e sujeito; sujeito e sociedade; sociedade civil e política; Estado; poder; soberania; lei; governo/governança/governabilidade; segurança; exceção; universal/ismo; civilização; barbárie; apocalipse; ética; estética; teatro; espetáculo; força e/ou campo de forças, etc.). Metodologia: As sessões serão divididas em duas partes: na primeira, um grupo previamente escolhido de no máximo 4 alunos(as) deverá elaborar um relatório dos textos indicados, apresentando-o em até meia hora; o grupo deverá em seguida propor pelo menos três questões de fundo para debate ainda na primeira parte; na segunda, a

2 discussão será ampliada com novas questões apresentadas pelo conjunto da turma e pelos professores. Na primeira sessão será elaborada uma lista com os e-mails de todos os inscritos, de modo a se criar um Grupo e facilitar a comunicação dentro da turma (se já não houver). As questões elaboradas pelas equipes (bem como pelos demais grupos) deverão ser encaminhadas antecipadamente por e-mail para a turma (grupos e professores) até a véspera de cada sessão ou pelo fórum organizado para esse fim (www.moodle.ufsc.br ). Essa prática favorece uma costura entre as questões e uma síntese mínima para o debate. Avaliação: Freqüência e pontualidade; apresentação nos grupos; qualidade da participação nas discussões e um ensaio de até 12 páginas, incluída a bibliografia, a ser entregue até a data definida pelo colegiado do programa. Conceito final: média entre os conceitos das atividades e o do ensaio. Atendimento: Combinado com antecedência. Cronograma e plano de trabalho: 11 de agosto Apresentação do programa. Definição de grupos e seminários. CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. São Paulo: Edusc, 2001. GIDDENS, Anthony e TURNER, Jonathan (orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Unesp, 1999. DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Niterói: UFF, 2003. KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. LALLEMENT, Michel. História das idéias sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2003, 2º volume. LEIS, Héctor Ricardo. A tristeza de ser sociólogo no século XXI. Dados, n. 34, 1999, p.23-45. LIEDKE, Élida Rubini. Breves indicações para o ensino de teoria sociológica hoje. Sociologias, Porto Alegre, n. 17, jun. 2007, p.06-10. PINTO, Céli Regina Jardim. Por onde andou a Teoria Social no Brasil? (os 10 anos do GT na ANPOCS). 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008 (disponível na internet). SCOTT, John (org.). 50 grandes sociólogos contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2009. 2

3 Módulo I: Prof. Ricardo G. Müller AGOSTO 18. Seminário 1: cont.: Apresentação: Cibele Saliba Rizek e Maria Célia Paoli Depois do desmanche, p. 7-14, e Chico de Oliveira. Política numa era de indeterminação: opacidade e reencantamento, p. 15-45, in Oliveira, Chico e Rizek, Cibele Saliba (org.). A era da indeterminação. S. Paulo: Boitempo, 2007. 25. Seminário 2: Maria Célia Paoli: O mundo do indistinto: sobre gestão, violência e política, in id., p. 221-256. SETEMBRO 1. Seminário 3: Laymert Garcia dos Santos: Brasil contemporâneo: estado de exceção?, p. 289-353, in id. 8. Seminário 4: Martin Jay. Introduccion, p. 13-28, e La reafirmacion de la soberania em época de crisis: Carl Schmitt y Georges Bataille, p. 99-122, in Martin Jay. Campos de Fuerza: entre la historia intelectual y la critica cultural. Buenos Aires: Paidos, 2003. 15. Seminário 5: Martin Jay. La ideología estética como ideologia o que significa estetizar la política?, p. 143-166, in id. 22. Seminário 6: Luiz Eduardo Motta. O conceito de direito na obra de Nicos Poulantzas, Rio: UFRJ e S. Paulo e Recife: ABCP, 2010, mimeo. Obs.: Tentaremos convidar o professor para participar do seminário. 29. Obs.: Início do 2º. Módulo, sob a orientação do Prof. Jacques Mick: primeira sessão. OUTUBRO 13. Seminário 7: Micaela Campanário. Mediação Penal: inserção de meios alternativos de resolução de conflitos, resumo de tese de doutorado, Universidade de Cádiz e Funchal/Madeira, 2010, 56 p. Obs.: seminário com a presença da autora e pesquisadora. 20. Continuação do 2º. Módulo, sob a orientação do Prof. Jacques Mick. Referências Obs.: se necessário, serão indicados ou recomendados textos complementares (mais específicos). ABCP. Textos diversos do 7º. Encontro da ABCP. Recife, 4 a 7 de agosto de 2010. cf. www.abcp2010.sinteseeventos.com.br/ AGAMBEN, Giorgio. O estado de exceção como paradigma de governo, p. 9-49, in Agamben, Giorgio. Estado de Exceção. 2 ed. S. Paulo: Boitempo, 2007. AHMAD, Aijaz. Linhagens do Absolutismo. S. Paulo: Boitempo. 2002.

4 ANDERSON, Perry. As antinomias de Gramsci, p. 13-100, e John Rawls: Uma Teoria da Injustiça, p. 345-356, in Afinidades Seletivas. S. Paulo: Boitempo, 2002. ARANTES, Paulo Eduardo. Extinção. S. Paulo: Boitempo, 2007. ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo: Antisemitismo, Imperialismo, Totalitarismo. S. Paulo: Cia. das Letras, 1989. BEAUVOIR, Simone. O existencialismo e a sabedoria das nações. Lisboa: Esfera do Caos, 2008. BOBBIO, N; MATTEUCCI, N; PASQUINO, G. Dicionário de Política. 11 ed. Brasília: UnB, 1997. BOTTOMORE, T. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. DELPECH, Thérèse. El retorno a la barbarie en el siglo XXI. Buenos Aires: Ateneo, 2006. EAGLETON, T. After theory. New York: Basic Books, 2003. FOSTER, John B. Naked Imperialism: the US pursuit of global dominance. Monthly Review Press, 2006. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. S. Paulo: Martins Fontes. 2005. FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. S. Paulo: Martins Fontes. 2008. FUKUYAMA, Francis. America at the Crossroads: Democracy, Power, and the Neoconservative Legacy. Yale University Press, 2007. GIDDENS, Anthony e TURNER, Jonathan, Teoria Social Hoje, S. Paulo: UNESP, 1996. HABERMAS, Jurgen. La inclusion del otro: estudios de Teoria Política. Barcelona: Paidos, 1999. HARDT, Michael e NEGRI, Antonio. Multidão: Guerra e Democracia na Era do Império. S. Paulo: Record. 2005. HARDT, Michael e NEGRI, Antonio. Império. S. Paulo: Record, 2001. HOBSBAWM, Eric. Guerra y paz en el Siglo XXI. Barcelona: Crítica. 2006. LESSA, Renato. Veneno Pirrônico: ensaios sobre o ceticismo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1997. LOWI, Michel e SAYRE, R.. Revolte et melancolie. Paris: Payot, 2007. LUKES, Steven. Power: a radical view. 2 nd ed. Basingstoke: Palgrave/Macmillan, 2005. MANN, M. O Império da Incoerência: a natureza do poder americano. São Paulo: Record, 2006. MARCHART, Olivier. El pensamiento político posfundacional: la diferencia política en Nancy, Lefort, Badiou y Laclau. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica (FCE), 2009. MENICUCCI, Telma M. G. Público e Privado na Política de Assistência à Saúde no Brasil: atores, processos e trajetória. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. MISSE, Michel. Crime e violência no Brasil contemporâneo: estudos de sociologia do crime e da violência urbana. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. 4

5 MOISÉS, José Álvaro (org.). Democracia e confiança: por que os cidadãos desconfiam das instituições públicas?. S. Paulo: EDUSP, 2010. OLIVEIRA, Francisco, O Ornitorrinco, p. 121-150, in Oliveira, Francisco, Crítica à razão dualista e o ornitorrinco. S. Paulo: Boitempo, 2003. POSTONE, Moishe & SANTNER, Eric L. (ed). Catastrophe and Meaning: the Holocaust and the 20th Century. Chicago: University of Chicago Press, 2003. POULANTZAS, Nicos. Poder político e classes sociais (2 vols.). Porto: Portucalense ed., 1971. RAWLS, John. Uma teoria da justiça. S. Paulo: Martins Fontes, 2000. RIDENTI, Marcelo. Brasilidade Revolucionária. S. Paulo: UNESP, 2010. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. S. Paulo: Record, 2000. RIDENTI, Marcelo. Política pra que? Atuação partidária no Brasil contemporâneo. 11 ed. S. Paulo: Atual Editora, 1992. SANTOS, Wanderley G.. Horizonte do desejo: instabilidade, fracasso coletivo e inércia social. 2ª. ed. Rio: FGV, 2006. SCRIBANO, Adrian. Estúdios sobre Teoria social Contemporânea: Bhaskar, Bourdieu, Giddens, Habermas y Melucci. Buenos Aires: Ciccus. 2009. WALLERSTEIN, I. M. European Universalism: the Rhetoric of Power. New York: New Press, 2006. WALLERSTEIN, I. Após o liberalismo: a busca da reconstrução do mundo. Petrópolis: Vozes, 2002. WALLERSTEIN, Immanuel. Análise dos sistemas mundiais, in GIDDENS, Anthony e TURNER, Jonathan, Teoria Social Hoje. S. Paulo: UNESP, 1996, p. 447-470. WALLERSTEIN, Immanuel. As agonias do liberalismo: as esperanças para o progresso, in SADER, Emir e BLACKBURN, Robin (org.) O mundo depois da queda, S. Paulo: Paz e Terra, 1995, p. 31-50. WOOD, Ellen M. Democracia contra Capitalismo, S. Paulo: Boitempo, 2002. Módulo II: Prof. Jacques Mick 29 de setembro O estatuto do tempo presente: modernidade ou pós-modernidade? BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Zahar, 1999, p.25-61 e 244-297. SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, p. 15-116.

6 ADELMAN, Miriam. Visões da pós-modernidade: discursos e perspectivas teóricas. Sociologias, Porto Alegre, 2009, n.21, p.184-287. (Disponível em www.scielo.br). ANDERSON, Perry. As origens da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. SMART, Barry. A pós-modernidade. Lisboa: Publicações Europa-América, 1993. 06 de outubro Estruturalismo e pós-estruturalismo FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 417-474. DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994, p. 107-129. BAUDRILLARD, Jean. À sombra das maiorias silenciosas. São Paulo: Brasiliense, 1994. DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo (SP): Ed. Ensaio, 1994. (Ver especialmente A crise de crescimento das ciências sociais, p. 419-431 do v. 1.) DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 1995. LYOTARD, Jean François. A condição pós-moderna. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 2002 20 de outubro Individualismo metodológico: abordagens utilitaristas e simbólicas BOUDON, Raymond. Efeitos perversos e ordem social. Rio de Janeiro: Zahar, 1979, p.175-188. COLLINS, Randall. A tradição microinteracionista. Quatro tradições sociológicas. Petrópolis: Vozes, 2009, p. 205-243. ALVES, Hélio Ricardo. A revolução analítica em teorias sociais: um balanço parcial. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008 (disponível na internet). HAMLIM, Cynthia Lins. Boudon: agência, estrutura e individualismo metodológico. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n.48, 1999, p.63-92. 27 de outubro 6

7 Holismo metodológico: teoria dos sistemas LUHMANN, Niklas. Sistemas psíquicos e sociais. Introdução à teoria dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 2009, p.250-270. BECHMANN, Gotthard; STEHR, Nico. Niklas Luhmann. Tempo social, São Paulo, v. 13, n. 2, nov. 2001 (disponível em www.scielo.br). NEVES, Clarissa Eckert Baeta; NEVES, Fabrício Monteiro. O que há de complexo no mundo complexo? Niklas Luhmann e a Teoria dos Sistemas Sociais. Sociologias, Porto Alegre, n. 15, jun. 2006, p.182-207. (disponível em www.scielo.br). 3 de novembro Teoria da estruturação: Anthony Giddens GIDDENS, Anthony. Elementos da teoria da estruturação. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p.01-46. GIDDENS, Anthony e PIERSON, Christopher. Conversas com Anthony Giddens: o sentido da modernidade. Rio de Janeiro: FGV, 2000, p.73-88. VANDENBERGHE, Frédéric. Você sabe com quem está falando quando fala consigo mesmo? Margaret Archer e a teoria das conversações internas. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, outubro de 2008. (disponível na internet). COSTA, Sérgio. Quase crítica: insuficiências da sociologia da modernização reflexiva. Revista Tempo Social, v.16, n.2, p.73-100, 2004 (disponível em www.scielo.br ). GIDDENS, Anthony, BECK, Ulrich e LASCH, Scott. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Edusp, 1997, p.11-72. PETERS, Gabriel. A praxiologia estruturacionista de Anthony Giddens e Pierre Bourdieu. 32º Encontro Anual da ANPOCS, Caxambú, outubro de 2008. (disponível na internet). 10 de novembro Sociologia do habitus: Pierre Bourdieu e Norbert Elias

8 BOURDIEU, Pierre. A gênese dos conceitos de habitus e de campo. O poder simbólico. 11ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 59-74. MICELI, Sergio. Bourdieu e a renovação da sociologia contemporânea da cultura. Tempo social, São Paulo, v. 15, n. 1, abr. 2003, p. 63-79. (disponível em www.scielo.br). LANDINI, Tatiana Savoia. A sociologia de Norbert Elias. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais BIB, n. 61, 2006, p. 91-108. HEINICH, Nathalie. A sociologia de Norbert Elias. Bauru: Edusc, 2001. VANDERBERGUE, Frédérich. Construção e crítica na nova sociologia francesa. Sociedade e Estado, 21(2), p. 315-366, 2006. (disponível em www.scielo.br). DOSSE, François. História do estruturalismo. São Paulo (SP): Ed. Ensaio, 1994, vol. 2, p. 85-95. (O segundo alento dos durkheimianos: Pierre Bourdieu.) 17 de novembro Teoria crítica: Habermas HABERMAS, Jürgen. Técnica e ciência como ideologia. Lisboa: Edições 70, p.45-60. REPA, Luiz. Jürgen Habermas e o modelo reconstrutivo de teoria crítica. In NOBRE, Marcos (org.). Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas: Papirus, 2008, p.161-182. FREITAG, Bárbara. Dialogando com Jürgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2005, p.161-188. MENDONCA, Ricardo Fabrino. Reconhecimento em debate: os modelos de Honneth e Fraser em sua relação com o legado Habermasiano. Revista de Sociologia Política, Curitiba, n. 29, nov. 2007. HOLMES, Pablo. Reconhecimento e normatividade: a transformação hermenêutica da teoria crítica. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 24, n. 69, fev. 2009, p.129-145. WERLE, Denílson e MELO, Rúrion Soares. Reconhecimento e Justiça na Teoria Crítica da Sociedade em Axel Honneth. In NOBRE, Marcos (org.). Curso Livre de Teoria Crítica. Campinas: Papirus, 2008, p.183-198. 8