TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS TR nº MODALIDADE PROCESSO SELETIVO RBR-02/2014 Produto 2014 FUNDAMENTO LEGAL Decreto nº 5.151, de 22/7/2004, e Portaria MDA nº 48/2012, de 19/07/2012. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por intermédio da Secretaria da Agricultura Familiar, tem atuado ao longo dos últimos anos de forma articulada com as políticas públicas do Governo Federal voltadas para a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável. O Programa Mais Alimentos foi criado no Brasil, em 2008, em virtude da crise do abastecimento de alimentos e do aumento dos preços de commodities no mercado internacional. O programa se caracteriza por uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), com o objetivo de modernizar propriedades da agricultura familiar, aumentar a produtividade desse setor e a produção de alimentos. Em 5 anos, o Programa Mais Alimentos Brasil forneceu um financiamento de mais de R$ 9 bilhões, proporcionando transferência de tecnologia, aumento de produtividade e incremento de renda aos agricultores familiares. CONTEXTUALIZAÇÃO/ JUSTIFICATIVA A iniciativa de internacionalizar o programa e estabelecer uma linha de crédito para maquinário e equipamento agrícolas para agricultores familiares africanos foi lançada em 12 de março de 2010 pelo Presidente Lula durante o Diálogo Brasil África em Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural. A partir desse compromisso, o Programa Mais Alimentos África foi criado pelo governo brasileiro para fornecer apoio a projetos de desenvolvimento agrário e incremento da produção da agricultura familiar em países africanos. Devido à ampliação do programa a outros países em desenvolvimento além das fronteiras africanas, em 2012 o programa passou a ser denominado Programa Mais Alimentos Internacional, sendo institucionalmente definido através das portarias nº 97 e 112 do MDA, publicadas, respectivamente, em 13 e 20 de dezembro de 2012. O objetivo do Programa Mais Alimentos Internacional é estabelecer uma linha de cooperação técnica direcionada a apoiar a produtividade de pequenos agricultores e a produção de alimentos em países em desenvolvimento, de forma a promover a segurança alimentar e nutricional. Como uma ação de apoio complementar à cooperação técnica, foi aprovada uma linha de crédito concessional para o financiamento de exportações brasileiras de maquinário e equipamento agrícola para pequenos produtores nesses países. Este termo de referência visa à contratação de consultoria especializada para 1
OBJETIVOS DA CONSULTORIA ENQUADRAMENTO apoio o processo de estruturação e operacionalização do Programa Mais Alimentos Internacional. Subsidiar a SAF/MDA de informações técnicas sobre o funcionamento do programa Mais Alimentos Internacional, assim como, propor um modelo de sistema de informação para gerenciamento das ações relacionadas ao programa. Contribuir para a estruturação de um conjunto de ações especificas do Mais Alimentos Internacional de acordo com as demandas de cada país. Resultado 1: Fornecer informações para auxiliar no processo de operacionalização do Programa Mais Alimentos Internacional Produto 1.1: Fornecer estudos que corroborem com a avaliação de desempenho do Programa Mais Alimentos Internacional Apoiar a SAF/MDA na estruturação do Programa Mais Alimentos Internacional; Contribuir na construção das ações do Programa Mais Alimentos Internacional; Contribuir na articulação e gerenciamento das ações do Programa Mais Alimentos Internacional, junto à SAF/MDA e os parceiros; Contribuir com a SAF/MDA na sistematização das informações referentes ao funcionamento do Propor um modelo de sistema de informação para utilização no DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Propor estratégias de implantação de sistema de informação sobre o Elaborar documentos referentes a operacionalização do Programa Mais Alimentos Internacional; Participar de reuniões com os parceiros do programa Mais Alimentos de acordo com a demanda; Participar de reuniões com empresas públicas e privadas, para esclarecimentos sobre o programa. Contribuir com a SAF/MDA na sistematização das informações referentes à implantação do Programa Mais Alimentos Internacional nos países cooperantes; Estabelecer estratégias de implantação de indicadores de resultado do 2
P1- Documento contendo informações para subsidiar o desenvolvimento do Sistema de Monitoramento das Ações do Mais Alimentos Internacional PRODUTOS ESPERADOS P2 Documento contendo a definição do fluxo de informações para cadastro de tranche para produtos do Mais Alimentos Internacional e liberação de informações para subsidiar as negociações entre países e indústrias Brasileiras. P3 Documento contendo proposta de cadastro dos produtos do Mais Alimentos Internacional e os procedimentos para adesão ao programa tanto na parte dos países quanto na parte das industrias. P4 Documento contendo dados agregados que permitam aos gestores do programa Mais Alimentos Internacional avaliarem a execução do programa. FORMAÇÃO Nível Superior Completo EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Forma de cálculo: 1(um) ponto por ano de atuação profissional, com pontuação máxima de 10 (dez) pontos. 1ª FASE (caráter eliminatório e classificatório) QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS, A SEREM INFORMADAS NO CURRÍCULO Observações: - não serão consideradas experiências em estágios; - Docência e trabalhos voluntários, somente serão considerados quando houver ligação com trabalhos práticos e/ou de pesquisa e dentro da experiência requerida. Mínima de 03 (três) anos em ações voltadas para agricultura familiar no desenvolvimento de sistema de informação e capacitação de usuários e suporte técnico. EXPERIÊNCIA DESEJÁVEL Forma de cálculo: 1 (um) ponto por ano de experiência, com pontuação máxima de 05 (cinco) pontos 3
PÓS-GRADUAÇÃO (TEMPO MÍNIMO EXIGIDO) Possuindo o candidato as qualificações de pósgraduação, o tempo mínimo exigido de atuação profissional altera-se para os anos respectivamente indicados na tabela ao lado. Observações: É adotada a seguinte pontuação na fase de avaliação curricular: - especialização: 1 ponto; - mestrado: 2 pontos; - doutorado: 3 pontos COM ESPECIALIZAÇÃO: COM MESTRADO: COM DOUTORADO: 2ª FASE (caráter classificatório) TEMAS A SEREM ARGUIDOS NA FASE DE ENTREVISTAS (PONTUAÇÃO MÁXIMA: até 20% dos pontos máximos possíveis na 1ª fase) Planejamento, gestão social e desenvolvimento rural; Experiências em programas de desenvolvimento e suporte tecnológico; Conhecimentos técnicos em capacitação e/ou facilitação de atividades de formação; Conhecimentos em políticas públicas; Elaboração de textos técnicos sobre os temas referentes à consultoria; Elaboração de documento técnico para subsidiar sistemas de gestão. 4
O candidato deverá apresentar os documentos abaixo relacionados: 3ª FASE (caráter eliminatório e classificatório) APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA a) Cópia autenticada da comprovação da escolaridade e dos títulos informados no currículo (diplomas de graduação, pós-graduação, mestrados, doutorados, declarações, etc.); b) Comprovação de inscrição na Previdência Social; c) Declaração assinada de não vínculo com o serviço público federal, estadual e municipal; INSUMOS DESCRIÇÃO DE CUSTOS (SE HOUVER) VALOR DO CONTRATO d) Comprovação de cada experiência profissional relacionada no currículo apresentado. Caso sejam apresentadas declarações, as mesmas deverão conter a comprovação da legitimidade do responsável para emitir tal declaração. No caso de carteira de trabalho, anexar declaração do empregador que descreva atividades desempenhadas. PASSAGENS E DIÁRIAS. PRODUTO VALOR (R$) CRONOGRAMA DE ENTREGA (MÊS) FORMA DE PAGAMENTO % P1 1º MÊS 30% P2 3º MÊS 30% P3 5º MÊS 20% P4 9º MES 20% TOTAL: 40.000,00 PRAZO DE EXECUÇÃO 10 meses SEDE DOS Brasília - DF, com disponibilidade para viagem em todo o Território Nacional. TRABALHOS NOME DO SUPERVISOR APROVAÇÃO DOS PRODUTOS INFORMAÇÕES ADICIONAIS MARCO ANTONIO VIANA LEITE ÁREA RESPONSÁVEL CARGO DO SUPERVISOR ASSESOR ESPECIAL 1. Serão considerados cursos de Pós-graduação lato sensu em nível de Especialização aqueles com no mínimo 360 horas de carga-horária, em conformidade com o Art. 5º da Resolução nº 01, de 08 de junho de 2007, da Câmara de Educação Superior do Ministério da Educação. 2. Em conformidade com o art.5º da Portaria MDA nº 48/2012, o Processo de Seleção é composto de 3 (três) fases: a) Primeira Fase, avaliação curricular realizada pela Comissão de Seleção com base nos requisitos estabelecidos no edital e neste termo de referência, de caráter eliminatório e classificatório, com peso de 80% (oitenta por cento); b) Segunda Fase, entrevista a ser realizada pela Unidade interessada, de caráter classificatório, com peso de 20% (vinte por cento), entre os candidatos classificados até a 5º colocação na Primeira Fase; c) Terceira Fase, verificação, pela Unidade interessada, da existência de comprovação, pelo candidato, das informações constantes no currículo apresentado, de caráter eliminatório e classificatório. 3. A comissão de seleção apenas analisará os currículos que estiverem em conformidade com o modelo estabelecido no Anexo I da portaria MDA nº 48/2012. 4. Em caso de empate entre candidatos, será utilizado o critério de maior tempo de experiência de trabalho comprovado com o público da Agricultura Familiar 5