Operação Pré-Fronteira Sul II: Esquadrão VF-1 opera pela primeira vez no Pantanal Entre os dias 19 e 23 de junho, foi realizada a Operação Ribeirinha Pré-Fronteira Sul II, na região fronteiriça do Pantanal sul-mato-grossense, conduzida pelo Comando do 6º Distrito Naval, com a participação de meios do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Simulando a existência de uma ameaça paramilitar assimétrica, fruto de um cenário de instabilidade político-econômica em um fictício país fronteiriço ao Brasil, a Operação objetivou neutralizar a ação de grupos guerrilheiros, através da realização de Patrulhas Navais e de uma Operação Ribeirinha que permitisse o reestabelecimento da lei e da ordem na região ocupada pela ameaça, através do emprego de navios, tropas em terra e aeronaves. Coube ao 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), que pela primeira vez operou sobre o Pantanal,
realizar o Apoio de Fogo Aéreo na conquista dos objetivos da Operação. Dessa forma, duas aeronaves AF-1/1A do Esquadrão, momentaneamente deslocadas nas instalações da ALA-5 (FAB), na cidade de Campo Grande-MS, compuseram a Unidade-Tarefa de Ataque Aéreo e realizaram missões de Ataque Terrestre, Apoio Aéreo Aproximado e Reconhecimento Armado ao longo da calha do Rio Paraguai. Nas missões de Apoio Aéreo Aproximado, o Esquadrão VF-1 operou com militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais e do Grupamento de Mergulhadores de Combate. Esses militares trabalharam em conjunto com o Esquadrão durante as duas semanas que antecederam a Operação, de modo a padronizar procedimentos e propiciar melhor aproveitamento por ocasião do exercício. Já durante a Operação, a condução dos fogos no terreno ficou a cargo dos militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de
Ladário, inseridos no contexto tático do apoio de fogo de uma CiaFuzNav. Esses militares exerceram o papel de Guias Aéreos Avançados, vetorando as aeronaves para alvos no terreno. Cabe ressaltar a relevância desse tipo de missão para o apoio às tropas em terra e a necessidade de adestramentos conjuntos para que ela possa ser corretamente executada, dado o alto nível de complexidade que a caracteriza e a importância de que as coordenações entre o piloto e a tropa em terra sejam rápidas e precisas. A interoperabilidade que caracterizou a Operação, somada à diversidade dos meios envolvidos, num ambiente incomum, propiciaram um considerável incremento nos níveis de adestramento de todos os envolvidos, ratificando a vocação das aeronaves AF-1/1A como vetores capazes de incrementar o valor militar das Forças Navais, proporcionando proteção e projeção de poder não somente na Amazônia Azul, mas também nas Águas Interiores de nosso território, mormente quando elas se encontram em áreas fronteiriças, como é o caso de nosso Pantanal, a maior área úmida continental do planeta, cuja riqueza ambiental, econômica e social justifica que se empreguem todos os meios disponíveis em sua defesa. Esquadrão HS-1 realiza tiro com metralhadora lateral (Vídeo) Por Guilherme Wiltgen O 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos (HS-1) está realizando uma campanha de tiro com sua aeronave SH-16 Seahawk
armada com uma metralhadora lateral MAG 7,62mm na MarambaiaRJ. Este treinamento serve para ampliar o nível operacional das tripulações bem como, capacitar os Aviadores Navais e artilheiros à realizarem um tiro com precisão. A MTR LAT 7,62 orgânica ao SH-16 faz parte de um sistema de auto defesa capaz de prover segurança à um Força Naval, no combate as ameaças assimétricas, além do seu emprego em tarefas de Patrulha Naval.
Esquadrão HU-2 participa da VSA dinâmica do NE Brasil No dia 20 de junho, o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) participou da Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) do Navio Escola Brasil (U 27), em apoio à SIPPA do Comando da Força de Superfície. Empregando a aeronave UH-15 Super Cougar N-7103 (Pégasus 03), foram realizadas diversas manobras operativas e exercícios em proveito da vistoria, tais como: crash da aeronave no convoo, homem ao mar, QRPB, VERTREP e pick up, inclusive simulando uma EVAM, empregando dois militares integrantes do GSAR, que realizaram os procedimentos para o embarque do enfermo na aeronave. Ressalta-se que foi a primeira operação de uma aeronave do modelo UH-15 (H225M) com essa classe de navio, ampliando assim, os conhecimentos operacionais e o nível de adestramento dos aviadores navais deste Esquadrão.
Esquadrão HI-1 completa 55 anos Por Guilherme Wiltgen Criado pelo Aviso nº 0284, de 22 de fevereiro de 1961 do Exmo Sr. Ministro da Marinha e ativado em 27 de junho de 1962, pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, o 1 Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) é a unidade aérea da Marinha responsável pela realização da parte prática de voo do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), em complemento ao ensino teórico ministrado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Alte. José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN).
Em 1961, o HI-1 foi transferido para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), juntamente com o CIAAN. Com a transferência da Força Aeronaval para São Pedro da Aldeia, o CIAAN deixou de ter sob a sua subordinação o Esquadrão, ficando apenas com a formação acadêmica dos aviadores. Por ocasião de sua criação, o Esquadrão HI-1 contava com dois helicópteros do tipo Kawasaki/Bell 47 (SAKURA), recebidos quando da aquisição dos dois Navios Hidrográficos Sírius e Canopus, e mais seis helicópteros do tipo Hughes-200, adquiridos nos Estados Unidos da América. Em 1963, o HI-1 recebeu os helicópteros Hughes 269A (PULGAS), iniciando a substituição aos antigos Bell 47 e Hughes 200. As PULGAS, como eram carinhosamente conhecidos os Hughes 269A, permaneceriam como aeronaves de instrução até 1974, quando foram substituídos pelos Bell 206B Jet Ranger II (IH-6A), que foi apelidado de PIABA, aeronaves mais modernas e bem mais apropriadas para a realização da instrução primária de voo.
Em 1985, chegaram os dezesseis novos helicópteros Bell 206B Jet Ranger III (IH-6B), apelidados de GARÇA em alusão a ave que empresta seu nome ao Esquadrão HI-1, que são utilizados até os dias atuais. Além dos Oficiais da Marinha do Brasil, o Esquadrão Garça já brevetou Oficiais de marinhas amigas do continente sulamericano, Oficiais do Exército Brasileiro, Oficiais Médicos especializados em aviação e Oficiais pertencentes aos Quadros das Polícias e Bombeiros Militares dos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.
Com a criação da Aviação do Exército Brasileiro, a Marinha ficou incumbida de preparar o seu pessoal para pilotagem e manutenção de suas aeronaves. Dessa forma, coube ao Esquadrão HI-1 contribuir para a formação da primeira turma de Aviadores do Exército Brasileiro, possibilitando o retorno aos ares da briosa Aviação Militar, o que constituiu para o HI-1 motivo de extremo orgulho. O Esquadrão Garça emprega atualmente os helicópteros Bell 206B Jet Ranger III, designados na MB como IH-6B, fabricados pela Bell Helicopter Textron (EUA), possui uma turbina Allison 250C20J, rotor principal com duas pás, peso básico de aproximadamente 1.850 libras, autonomia de 3:30Hs e capacidade de transportar até cinco pessoas. O IH-6B pode ser configurado para receber armamento como metralhadoras e lançadores de foguetes, podendo também utilizar um gancho (Cargo Hook) para VERTREP de pequenas cargas e um guincho (Hoist), utilizado para SAR ou realizar o Pedro no NAe São Paulo.
Seu atual Comandante é Capitão de Fragata André Gustavo Silveira Guimarães. Nós ensinamos aos homens o que Deus legou apenas aos pássaros Esquadrão HU-2 recebe primeiro H225M C-SAR o
No dia 14 de junho, nas instalações da HELIBRAS, em Itajubá (MG), a Marinha do Brasil recebeu sua primeira aeronave C-SAR (Combat-Search and Rescue Busca e Resgate em Combate), da família Super Cougar, com o numeral N-7201, dentro do programa H-XBR, que prevê a entrega de 16 unidades do helicóptero modelo H-225M para a Marinha do Brasil, a N-7201 é a primeira das três aeronaves na versão C-SAR a ser entregue. O C-SAR é uma das operações mais críticas da atualidade e tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para realizá-la, a aeronave traz um conjunto de sensores e sistema de autoproteção capaz de enfrentar as mais modernas ameaças. A suite integrada de equipamentos auxiliares de defesa é responsável pela autoproteção periférica da aeronave e visa a aumentar sua capacidade de sobrevivência nos cenários de conflitos. É composta por sensores que trabalham alertando, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR
Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS Missile Warning Subsystem). Complementando o sistema de guerra eletrônica (EWS Electronic Warfare System), as aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare. Além de ter sua cabine preparada para operação de óculos de visão noturna com glass cockpit (monitores digitais com múltiplas funções), a versão C-SAR ainda conta com equipamento FLIR (Forward Looking Infra-Red), PLS (Personnel Locator System) e o farol de busca Spectrolab. O FLIR é capaz de produzir, com alta qualidade, em uma cobertura de 360º, vídeos óticos com o alvo a grande distância, de dia ou noite, e sob qualquer tempo. Como principais características estão o laser Ranger Finder, para fornecer com precisão a distância até o alvo, e o Geo Point Package, com Inertial Measurement Unit, para reduzir a carga de trabalho e mostrar a latitude e longitude.
O PLS é um sistema de localização empregado em missões C-SAR que indica a marcação/distância de um sobrevivente, por meio de um código ou de uma frequência conhecida, podendo ainda ser utilizado para o rendezvous de equipes de operações especiais. O farol de busca Spectrolab amplificará a capacidade de busca e resgate da Marinha do Brasil, sendo um farol de feixe variável potente (4 a 20 ), que pode ser comandado horizontalmente ou verticalmente e permite, ainda, a aplicação de um filtro infravermelho para operação com OVN. O recebimento de mais um UH-15 na versão C-SAR capacita a Marinha do Brasil no resgate de tripulações e de tropas especiais, cumprindo os aspectos doutrinários deste tipo de missão. FONTE e FOTOS: MB
Esquadrão VF-1 realiza exercícios com militares do 6º Distrito Naval Duas aeronaves AF-1/1A (A-4KU Skyhawk II) do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), localizado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), estão em Mato Grosso do Sul de 5 à 26 de junho para realizarem exercícios com militares do Comando do 6 Distrito Naval.
Os caças Skyhawk, designados como AF-1 Falcão (N-1004), monoplace, e o AF-1A Falcão (N-1021), biplace, estão realizando adestramento de Guia Aéreo Avançado. NOTA do EDITOR: o DAN agradece ao amigo Luciano Porto, editor do site Spotter (www.spotter.com.br), o envio das fotos dos Falcões 04 e 21, feitas na Base Aérea de Campo Grande. Proibida a reprodução dessas imagens sem autorização de seu autor.