Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de março de 2017 (OR. en) Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor

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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de março de 2017 (OR. en) 7677/17 EF 61 ECOFIN 233 DELACT 62 NOTA DE ENVIO de: data de receção: 24 de março de 2017 para: n. doc. Com.: Secretário-Geral da Comissão Europeia, assinado por Jordi AYET PUIGARNAU, Diretor Jeppe TRANHOLM-MIKKELSEN, Secretário-Geral do Conselho da União Europeia C(2017) 1951 final Assunto: REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO, de 24.3.2017, que altera o Regulamento Delegado (UE) 2015/1675 que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à supressão da Guiana do quadro no ponto I do anexo, e ao aditamento da Etiópia a esse quadro Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento C(2017) 1951 final. Anexo: C(2017) 1951 final 7677/17 jc DGG 1B PT

COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 24.3.2017 C(2017) 1951 final REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 24.3.2017 que altera o Regulamento Delegado (UE) 2015/1675 que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à supressão da Guiana do quadro no ponto I do anexo, e ao aditamento da Etiópia a esse quadro (Texto relevante para efeitos do EEE) PT PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS 1. CONTEXTO DO ATO DELEGADO Em 20 de maio de 2015 foi adotado um novo quadro jurídico antibranqueamento de capitais e de combate ao financiamento do terrorismo («ABC/CFT»), composto pelos seguintes instrumentos: a) Diretiva (UE) 2015/849 relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo («Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais»); b) Regulamento (UE) 2015/847 relativo às informações que acompanham as transferências de fundos («Regulamento Transferência de Fundos»). Os novos instrumentos constituem um quadro moderno e coerente neste domínio e são compatíveis com as normas e recomendações internacionais atualmente em vigor, principalmente as formuladas pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI). Em conformidade com o artigo 9.º, n.º 1, da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, e a fim de proteger o bom funcionamento do mercado interno, devem ser identificados os países terceiros cujos regimes nacionais ABC/CFT apresentem deficiências estratégicas que constituam uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União («países terceiros de risco elevado»). O artigo 9.º, n.º 2, da referida diretiva confere poderes à Comissão para adotar atos delegados a fim de identificar os países terceiros de risco elevado, tendo em conta as deficiências estratégicas, e estabelece os critérios nos quais a avaliação da Comissão se deve basear. Com base nessa identificação, as entidades obrigadas são chamadas, pelo artigo 18.º, n.º 1, da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, a aplicar medidas de diligência reforçada quanto à clientela quando estabelecerem relações comerciais ou efetuarem transações com pessoas singulares ou entidades jurídicas estabelecidas nos países designados. Em 14 de julho de 2016, a Comissão Europeia adotou o Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 que identifica, pela primeira vez, os países terceiros de risco elevado que apresentam deficiências estratégicas. A Comissão teve em consideração, sempre que adequado, a mais recente declaração pública do GAFI, os documentos do GAFI («Improving Global AML/CFT Compliance: on-going process» - Melhorar o cumprimento global das medidas ABC/CFT: processo em curso), os relatórios do GAFI de análise e cooperação internacional e os relatórios de avaliação mútua do GAFI e dos organismos regionais congéneres relativamente aos riscos que cada país terceiro representa, em conformidade com o artigo 9.º, n.º 4. Em resultado desta avaliação, a Comissão identificou vários países terceiros cujos regimes ABC/CFT apresentam deficiências estratégicas que constituem uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União e incluiu-os no Regulamento Delegado acima mencionado. A Comissão deve reexaminar a referida lista sempre que adequado. Tal como sublinhado no considerando 28 da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, a Comissão deverá adaptar as suas avaliações às alterações efetuadas a fontes de informação de organizações internacionais e organismos de normalização, tais como as emitidas pelo GAFI. Por conseguinte, a Comissão tenciona atualizar a referida lista para refletir os progressos realizados (ou a sua falta) pelos países terceiros de risco elevado no sentido de resolver as PT 2 PT

deficiências estratégicas. Com base nessas informações, a Comissão pode identificar outros países terceiros de risco elevado que apresentem deficiências estratégicas, ou transferir países terceiros de risco elevado já identificados de uma secção da lista para outra, bem como retirálos da lista em função dos progressos realizados por determinado país (ou a sua falta). Neste contexto, a Comissão teve em conta o resultado da 28.ª reunião plenária do GAFI e as últimas informações disponíveis. A. Aditamento A Comissão teve em consideração, sempre que adequado, a mais recente declaração pública do GAFI, os documentos do GAFI («Improving Global AML/CFT Compliance: on-going process»), os relatórios do GAFI de análise e cooperação internacional e os relatórios de avaliação mútua do GAFI e dos organismos regionais congéneres relativamente aos riscos que cada país terceiro representa, em conformidade com o artigo 9.º, n.º 4. Em particular, considerou o resultado da 28.ª reunião plenária do GAFI e os países de alto risco identificados pelo GAFI 1. Com base nestas informações, a Comissão considera que a Etiópia preenche os critérios previstos no artigo 9.º, n.º 2, da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais. Assim sendo, a Etiópia deveria ser acrescentada à lista dos países terceiros de risco elevado com deficiências estratégicas no seu regime ABC/CFT que constituem uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União. Por conseguinte, este país deve ser incluído no ato delegado previsto no artigo 9.º da Quarta Diretiva sobre o branqueamento de capitais. A Etiópia apresentou, por escrito, um compromisso político de alto nível para solucionar as deficiências identificadas e elaborou um plano de ação com o GAFI, com vista ao cumprimento dos requisitos estabelecidos na Diretiva (UE) 2015/849. A Comissão congratula-se com este compromisso e solicita a este país que conclua a implementação do plano de ação com brevidade e dentro dos prazos previstos. A execução do plano de ação será acompanhada de perto. A fim de ter em conta o nível de compromisso que foi demonstrado pelos países terceiros de risco elevado, no âmbito do GAFI, para corrigir as deficiências identificadas, este país terceiro é indicado na secção correspondente do anexo ao ato delegado. B. Supressão Segundo as mais recentes informações disponíveis, verificou-se que a Guiana registou progressos significativos em matéria de ABC/CFT. Com base nos progressos realizados, uma vez que a Guiana cumpriu em grande medida todos os pontos do plano de ação acordado com o GAFI, este último decidiu realizar uma visita a esse país a fim de confirmar que a implementação teve início e que existe empenhamento político em continuar a reforçar o regime ABC/CFT. A visita do GAFI permitiu concluir que a Guiana estabeleceu um quadro jurídico e institucional com vista a colmatar as deficiências estratégicas do seu regime ABC/CFT. A Guiana foi, pois, retirada do documento do GAFI intitulado «Improving global AML/CFT Compliance: ongoing process». Com base nestas informações, a Comissão considera que a Guiana deixou de preencher os critérios previstos no artigo 9.º, n.º 2, da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, devendo, por conseguinte, ser retirada da lista dos países terceiros de risco elevado com deficiências estratégicas nos respetivos quadros ABC/CFT. 1 Ver http://www.fatf-gafi.org/publications/high-riskandnon-cooperativejurisdictions/documents/fatfcompliance-february-2017.html#ethiopia. PT 3 PT

2. CONSULTAS ANTERIORES À ADOÇÃO DO ATO Não foram realizadas consultas públicas pela Comissão. Em 21 de março de 2017, o grupo de peritos sobre branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo («EGMLTF») foi consultado sobre o projeto de ato delegado mediante procedimento escrito. 3. ELEMENTOS JURÍDICOS DO ATO DELEGADO O presente ato delegado altera a lista de países terceiros de risco elevado que tinha sido previamente adotada pelo Regulamento Delegado (UE) 2016/1675. Os efeitos jurídicos da publicação da lista são regidos pelo ato de base, ou seja, a Diretiva (UE) 2015/849. Como consequência direta da constituição da lista, as entidades obrigadas em todos os Estados-Membros ficarão vinculadas à aplicação de medidas de diligência reforçada quanto à clientela, de acordo com o artigo 18.º da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, quando se trate de pessoas singulares ou de pessoas coletivas estabelecidas em países terceiros de risco elevado. Por conseguinte, essas obrigações também se aplicam ao país aditado ao anexo: a Etiópia. Além disso, as entidades obrigadas nos Estados-Membros deixarão de estar vinculadas a aplicar medidas de diligência reforçada quanto à clientela ao tratarem com pessoas singulares ou entidades jurídicas estabelecidas na Guiana, em conformidade com o artigo 18.º da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais, quando digam respeito às obrigações relacionadas com os países terceiros identificados pela Comissão como países terceiros de risco elevado. Tal não impede que as entidades obrigadas apliquem as disposições da Quarta Diretiva contra o branqueamento de capitais respeitantes a medidas de diligência reforçada quanto à clientela e a medidas adequadas baseadas no risco que devem ser aplicadas. PT 4 PT

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO de 24.3.2017 que altera o Regulamento Delegado (UE) 2015/1675 que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito à supressão da Guiana do quadro no ponto I do anexo, e ao aditamento da Etiópia a esse quadro (Texto relevante para efeitos do EEE) A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Tendo em conta a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo, que altera o Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, e que revoga a Diretiva 2005/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e a Diretiva 2006/70/CE da Comissão 2, nomeadamente o artigo 9.º, n.º 2, Considerando o seguinte: (1) A União deve assegurar uma proteção efetiva da integridade e do bom funcionamento do sistema financeiro e do mercado interno contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Por conseguinte, a Diretiva (UE) 2015/849 prevê que a Comissão identifique os países terceiros de risco elevado que apresentem deficiências estratégicas nos respetivos regimes antibranqueamento de capitais e de combate ao financiamento do terrorismo que constituam uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União. (2) A Comissão deve reexaminar a lista dos países terceiros de risco elevado indicados no Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 3 em momento oportuno, tendo em conta os progressos realizados por esses países no sentido de eliminarem as deficiências estratégicas dos respetivos regimes antibranqueamento de capitais e de combate ao financiamento do terrorismo («ABC/CFT»). A Comissão, nas suas avaliações, deve ter em conta as novas informações das organizações internacionais e dos organismos de normalização, tais como as publicadas pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI). Com base nessas informações, a Comissão deverá também identificar outros países terceiros de risco elevado que apresentem deficiências estratégicas no seu regime ABC/CFT. 2 3 JO L 141 de 5.6.2015, p. 73. Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 da Comissão, de 14 de julho de 2016, que completa a Diretiva (UE) 2015/849 do Parlamento Europeu e do Conselho mediante a identificação dos países terceiros de risco elevado que apresentam deficiências estratégicas (JO L 254 de 20.9.2016, p. 1). PT 5 PT

(3) Em conformidade com os critérios enunciados na Diretiva (UE) 2015/849, a Comissão teve em conta as mais recentes informações disponíveis, nomeadamente a última declaração pública do GAFI e o seu documento intitulado «Improving Global AML/CFT Compliance: ongoing process» (Melhorar o cumprimento global das medidas ABC/CFT: processo em curso), bem como os relatórios do grupo do GAFI de análise e cooperação internacional em relação aos riscos que representam determinados países terceiros, em conformidade com o artigo 9.º, n.º 4, da Diretiva (UE) 2015/849. (4) Nesses documentos, o GAFI considerou que a Guiana tinha adotado as medidas necessárias para colmatar as deficiências estratégicas do seu regime ABC/CFT e retirou esse país do seu documento «Improving Global AML/CFT Compliance: ongoing process». (5) Com base nessas informações, a análise da Comissão permitiu-lhe concluir, de igual modo, que a Guiana deve deixar de ser considerada um país terceiro com deficiências estratégicas no seu regime de ABC/CFT, suscetível de constituir uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União. (6) Do mesmo modo, o GAFI identificou a Etiópia como tendo deficiências estratégicas no seu quadro ABC/CFT que constituem um risco para o sistema financeiro internacional, tendo para tal desenvolvido um plano de ação com este país. (7) Tendo em conta o elevado grau de integração do sistema financeiro internacional, a estreita ligação entre os operadores de mercado, o volume elevado de transações transnacionais de e para a União, bem como o grau de abertura do mercado, a Comissão considera que qualquer ameaça em matéria de ABC/CFT colocada ao sistema financeiro internacional também representa uma ameaça para o sistema financeiro da União. (8) Em conformidade com as informações pertinentes mais recentes, a análise da Comissão concluiu que a Etiópia deve ser considerada um país com deficiências estratégicas no seu regime de ABC/CFT que constituem uma ameaça significativa para o sistema financeiro da União, em conformidade com os critérios estabelecidos no artigo 9. da Diretiva (UE) 2015/849. No entanto, esse país apresentou, por escrito, um compromisso político de alto nível para solucionar as deficiências identificadas e elaborou um plano de ação com o GAFI, que deve garantir o cumprimento dos requisitos previstos na Diretiva (UE) 2015/849. A Comissão irá reavaliar o estatuto desse país à luz da implementação do compromisso supramencionado. (9) Por conseguinte, o Regulamento Delegado (UE) 2016/1675 deve ser alterado em conformidade, ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO: Artigo 1.º PT 6 PT

No anexo do Regulamento Delegado (UE) 2016/1675, o quadro do ponto I é alterado do seguinte modo: «a) É suprimida a seguinte linha: 3 Guiana»; b) É inserida a seguinte linha: «Etiópia» Artigo 2.º O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros. Feito em Bruxelas, em 24.3.2017 Pela Comissão O Presidente Jean-Claude JUNCKER PT 7 PT