SICAP NEWS. Ano 5 - nº 59- Informativo Mensal - Julho

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Transcrição:

SICAP NEWS Ano 5 - nº 59- Informativo Mensal - Julho - 2013 LEGISLAÇÃO Estabilidade da Gestante Durante o Aviso Prévio A estabilidade à gestante é uma garantia conferida às empregadas para que durante determinado período, legal ou convencional, seja mantida no emprego e com isso possa garantir a sua subsistência e de seu filho. Questão corriqueiramente discutida nos tribunais regionais, chegando ao TST, versava se a gravidez ocorrida durante o aviso prévio, trabalhado ou indenizado, geraria estabilidade. Alguns sustentavam que não. Outros, contudo, haja vista a projeção do aviso prévio, entendiam que sim, eis que o contrato de trabalho somente se finda com a anotação da saída na CTPS. Para tanto se baseiam na OJ 82 da SDBI-1 do TST, in verbis: 82. AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. (Inserida em 28.04.97). A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado. Regulamentando a questão, já que somente lei obriga a prática de atos ou sua abstenção, em 17 de maio de 2013, foi publicada a Lei nº 12.812, acrescentando a letra A ao artigo 391 da CLT, afirmando que se a confirmação da gravidez se der no curso de referido período, fica garantida à gestante a estabilidade provisória a que se refere a alínea b, do inciso II, do art. 10, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

A redação da letra A adicionada ao artigo 391, da CLT assim dispõe: Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Por oportuno, lembramos que no ano passado foi acrescido à Súmula 244 do TST o inciso III, conferindo estabilidade à gestante também na modalidade de contratação por prazo determinado. FONTE: MIX LEGAL EXPRESS FECOMERCIO SP DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE: Considerando-se o número crescente de consultas sobre este assunto, SICAP NEWS republica matéria divulgada em seu 28º número. SUSPENSAÇÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Em toda relação de emprego há uma troca efetiva e ininterrupta da prestação do serviço ou atividade contratada, com a consequente remuneração do trabalho do empregado. Esses dois efeitos se produzem continuamente.

Em determinadas situações, tais efeitos se interrompem por causas diversas. Nesses casos algumas ou todas as cláusulas do contrato de trabalho deixam de produzir efeito temporariamente ocorrendo suspensão ou interrupção do contrato de trabalho. SICAP NEWS responde algumas das dúvidas mais frequentes sobre esse assunto. 1 - O que é suspensão do contrato de trabalho? SICAP NEWS: É a paralisação temporária da relação de emprego, sem a dissolução do respectivo vínculo contratual que a formou. 2 - O que caracteriza a suspensão? SICAP NEWS: Durante o período em que o contrato de trabalho estiver suspenso, o empregado não recebe salários e o período não é computado como tempo de serviço. Cessada a causa que ensejou a suspensão, o contrato de trabalho é revigorado em sua plenitude, tendo o empregado direito, inclusive, a eventuais reajustes salariais que tenham sido concedidos à categoria a que pertence na empresa. 3 - Em que casos isso ocorre? SICAP NEWS: O contrato é suspenso, entre outras, nas seguintes hipóteses: faltas injustificadas ao serviço; período de suspensão disciplinar; período em que o empregado estiver recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez (enquanto não se tornar definitiva a aposentadoria), pagos pela Previdência Social; até a decisão final do inquérito ajuizado contra empregado estável acusado, de falta grave, em que fique comprovada referida falta ou o tribunal do trabalho não determine a reintegração do empregado;

tempo em que o empregado se ausentar do trabalho para desempenhar as funções de administração sindical ou representação profissional, que será considerado como de licença não-remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual; tempo em que o empregado se ausentar para o exercício de encargo público. O contrato de trabalho poderá ainda ser suspenso, por um período de 2 a 5 meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, conforme art. 476-A da CLT. Obs: Nas hipóteses de afastamento do trabalho para prestação do serviço militar obrigatório ou por motivo de acidente do trabalho, os empregados não recebem o salário da empresa. Todavia, os períodos de afastamento são computados como tempo de serviço e são devidos os depósitos para o FGTS. Dessa forma, tais períodos são considerados como de interrupção e não de suspensão contratual, apesar de não haver o pagamento de salários pelo empregador. 4 - Quando cessa a suspensão? SICAP NEWS: Quando cessarem as circunstâncias que lhe deram causa. Terminando a suspensão do contrato de trabalho, o empregado tem o prazo de 30 (trinta) dias para retornar à sua atividade. Caso não o faça, caracterizar-se-á abandono do emprego, possibilitando ao empregador demiti-lo por justa causa. 5 - O que caracteriza a interrupção? SICAP NEWS: Na interrupção do contrato de trabalho, diferentemente da suspensão, ocorre a paralisação parcial do contrato de trabalho, pois embora o empregado não seja obrigado a prestar serviços, o período é contado como tempo de serviço e os salários são pagos. 6 - Quais as hipóteses de interrupção? SICAP NEWS: A interrupção do contrato de trabalho ocorre, entre outras, nas seguintes hipóteses:

licença-maternidade; repousos semanais remunerados e feriados; gozo de férias anuais; faltas justificadas pelo empregador; falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependência econômica (até 2 dias); casamento (até 3 dias); licença-paternidade (5 dias); doação voluntária de sangue devidamente comprovada (um dia em cada 12 meses de trabalho); alistamento como eleitor (até 2 dias consecutivos ou não); primeiros 15 dias de afastamento por motivo de doença; faltas ocasionadas pelo comparecimento para depor, quando devidamente arrolado ou convocado; no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar, como por exemplo, apresentação das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista; nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior; pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer em juízo. Obs: Ao empregado afastado do emprego, por suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.

Base legal: artigos 471 a 476 da CLT ASSÉDIO MORAL NÃO DEVE SER CONFUNDIDO COM DESCONTENTAMENTO QUANTO À FORMA DE CONDUTA DO EMPREGADOR Fonte: TRT/SP - 17/06/2013 - Adaptado pelo Guia Trabalhista Os magistrados da 8ª Turma do TRT da 2ª Região negaram recurso de uma trabalhadora que requeria reconhecimento de assédio moral e, consequentemente, seu direito à indenização por danos morais. Segundo o relator, desembargador Sidnei Alves Teixeira: Para a caracterização do assédio moral é necessária a existência de danos causados à imagem, honra ou integridade moral e física, ocorridos durante o curso do contrato de trabalho e com culpa do empregador, não devendo ser confundido com descontentamento quanto à forma de conduta de seus empregadores. No caso analisado, a reclamante havia sido contratada para exercer a função de auxiliar de serviços gerais (faxineira), sendo que, depois de poucos meses, alegou ter sofrido assédio moral por parte de sua encarregada, devido a tratamento com rigor excessivo, zombarias, ironias, atitudes de desqualificação, broncas públicas, o que desestabilizou sua integridade física e psíquica. Segundo o magistrado, o assédio moral tem por definição a exposição, repetitiva e prolongada, do empregado a situações humilhantes e constrangedoras no exercício de sua função durante a jornada laboral, que possa acarretar danos relevantes às condições físicas, psíquicas e morais da vítima. Analisando as provas do processo, incluindo-se depoimentos de testemunhas e da própria autora, o desembargador Sidnei concluiu não ter havido abuso no poder diretivo do empregador, ressaltando também que cabia à autora o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito, os termos dos artigos 818 da CLT e 333,

I, do CPC, por não ter demonstrado o constrangimento a que foi submetida, de modo a repercutir em sua vida social e/ou profissional, causando-lhe sofrimento interior. Dessa forma, foi negado o pedido da autora, ficando mantida a decisão de primeiro grau. (Proc. 00010891620115020059 - Ac. 20130331907). OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS JULHO DE 2013 05/07/2013 SALÁRIOS Pagamento de salários referentes ao mês de JUNHO/2013 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT. FGTS Recolhimento do mês de JUNHO/2013 Base legal: Artigo 15 da Lei 8.036/90 GFIP/SEFIP GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social) transmitida via Conectividade Social referente ao mês de JUNHO/2013. Deve ser apresentada mensalmente, independentemente do efetivo recolhimento ao FGTS ou das contribuições previdenciárias.

Base Legal: Art. 32 e 32-A da Lei 8.212/91 e Instrução Normativa RFB 925/2009. CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados referente JUNHO/2013. Base legal: Art. 3º da Portaria 235/2003 do MTE. IMPORTANTE: Embora inexista dispositivo legal expresso, recaindo este prazo em dia não útil, o entendimento é de que o CAGED deverá ser entregue no primeiro dia útil imediatamente anterior, para evitar que o empregador arque com as penalidades pela entrega fora de prazo. 10/07/2013 INSS - GPS - SINDICATOS Encaminhar cópia da GPS, relativa à competência JUNHO/2013, ao Sindicato da categoria mais numerosa entre os empregados. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma guia, encaminhar cópias das guias (Decreto 3.048/1999, art. 225, V). Base legal: Artigo 225, inciso V do Decreto 3.048/99 - Regulamento da Previdência Social - RPS Nota: Embora tenha ocorrido a alteração da data de recolhimento da GPS do dia 10 para o dia 20, quanto ao prazo de entrega da respectiva guia à entidade sindical representativa não houve alteração. No entanto, recomendamos a consulta ao sindicato da categoria. 15/07/2013 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS - Retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena de JUNHO/2013 (Lei 10.833/2003). Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 da Lei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 da Lei 10.833/2003. INSS - CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS, DOMÉSTICOS E FACULTATIVOS Pagamento da contribuição de empregados domésticos, facultativos e contribuintes individuais (exemplo dos autônomos que trabalham por conta própria ou prestam serviços a pessoas físicas), relativo à competência JUNHO/2013.

Base legal: Artigo 30, inciso I, alínea "a" da Lei 8.212/91. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 15, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 19/07/2013 IRRF - DIVERSOS Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores do mês de JUNHO/2013. Base legal: Artigo 70, inciso I, alínea "d", da Lei 11.196/2005. A Medida Provisória 447/2008 alterou o art. 70 da lei 11.196/05, prorrogando o prazo de recolhimento para o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/INSS Recolhimento das contribuições previdenciárias de JUNHO/2013 -(Prazo fixado pelos artigos 9 e 10 da Lei 11.488/2007). A Medida Provisória 447/2008 prorrogou o prazo de recolhimento do dia 10 para o dia 20 do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador. Obs: A Resolução 39 INSS-DC, de 23/11/2000, fixou em R$ 29,00 o recolhimento mínimo para a GPS, a partir da competência 12/2000. Recolhimentos inferiores a este valor deverão ser adicionados nos períodos subsequentes. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deverá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. GPS/RECLAMATÓRIA TRABALHISTA - SEM RECONHECIMENTO DE VÍNCULO Recolhimento das Contribuições Previdenciárias referente ao mês de JUNHO/2013 sobre os pagamentos de reclamatórias trabalhistas, referente aos códigos 1708, 2801, 2810, 2909, 2917, na hipótese de não reconhecimento de vínculo e do acordo homologado em que não há a indicação do período em que foram prestados os serviços. Base legal: Art. 11, 1º do Ato Declaratório Executivo Codac nº 34 da SRF de 26 de maio de 2010.

IMPORTANTE: Havendo o parcelamento do crédito e se o vencimento deste for diferente do dia 20, o prazo para recolhimento da contribuição previdenciária é o mesmo do parcelamento. Não havendo expediente bancário, o prazo poderá ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente posterior ao dia 20, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. Observar o caput e único do art. 11 do respectivo Ato Declaratório. 22/07/2013 PARCELAMENTOS INSS - REFIS - PAES - PAEX Recolhimento da parcela referente aos débitos perante o INSS, inclusive parcelamentos previstos no Decreto 3.342/2000, na Lei 10.684/2003, na MP 303/2006 e na MP 449/2008 convertida na Lei 11.941/2009. 25/07/2013 PIS/PASEP SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO (ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS) Recolhimento do PIS/PASEP sobre folha de pagamento JUNHO/2013 das Entidades sem Fins Lucrativos - código 8301. (Artigo 2º da Lei 9.715/98 e art. 13, da MP 2.158-35/2001) - novo prazo fixado pelo art. 1º, inciso II da MP 447/2008. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao dia 25, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN. 31/07/2013 CSLL/PIS/COFINS - FONTE - SERVIÇOS Recolhimento da CSLL, COFINS E PIS retidos na fonte, correspondente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de JULHO/2013(Lei 10.833/2003).Códigos 5952, 5979, 5960, 5987. Novo prazo previsto pelo artigo 74 dalei 11.196/2005, que alterou o artigo 35 dalei 10.833/2003. IMPORTANTE: Não havendo expediente bancário, o prazo deve ser alterado para o dia útil (bancário) imediatamente anterior ao último dia do mês, considerando dia não útil os constantes no calendário divulgado pelo BACEN.

FONTES: Ministério do Trabalho e Emprego www.mte.gov.br Guia Trabalhista www.guiatrabalhista.com.br FISCOSOFT www.fiscosoft.com.br FISCONET www.fisconet.com.br FECOMERCIO www.fecomercio.com.br Responsável: Fernando Marçal Monteiro OAB/SP 86.368 Assessor Jurídico e-mail: sicap@andap.org.br site: www.sicap-sp.org.br