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Transcrição:

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Outubro 2013 As exportações em outubro apresentaram aumento de +2,18% em relação a setembro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a US$ 1,706 bilhão, ficando, -5,48% abaixo das de outubro de 2012. As exportações acumuladas de janeiro a outubro de 2013 ficaram situadas +2,97% acima, pela terceira vez consecutiva no ano, das acumuladas de janeiro a outubro de 2012. Por outro lado, as importações somaram US$ 1,773 bilhão e ficaram superiores em +16,96% em relação às de setembro de 2013 e +6,29% acima das de outubro de 2012. As importações acumuladas de janeiro a outubro de 2013 foram +1,62% superiores às do mesmo período de 2012. O saldo líquido mensal (exportações menos importações) foi negativo, atingindo em outubro a US$ -67 milhões. Nos dez primeiros meses de 2013, o déficit acumulado atingiu a US$ -726 milhões. No ano de 2012, o déficit atingiu US$ -1,677 bilhão, o maior saldo negativo de toda a série histórica paranaense desde 1992. Exportações As exportações atingiram nos primeiros dez meses de 2013 a US$ 15,605 bilhões, equivalentes a R$ 33,424 bilhões considerando o câmbio mensal médio divulgado pelo Bacen; desta forma, o aumento de +2,97% em Dólar se reproduziu em aumento de +13,53% em Reais, na comparação de 2013 contra 2012, recuperando em algum grau a rentabilidade das empresas produtoras-exportadoras. Quando feita a conversão das exportações na proporção que é destinada para a Comunidade Europeia (1/5 do valor total exportado) - neste caso utilizando-se o Euro e nos demais o Dólar - a receita em Reais subiu +14,37%. Esta diferença se deve à depreciação do Real no ano de 2012 e de 2013 frente às moedas de circulação internacional. Em termos de média dos últimos doze meses, outubro apresenta aumento em relação ao mês anterior, atingindo a US$ 1,513 bilhão (média de novembro de 2012 a outubro de 2013), queda após quatro meses de aumentos consecutivos. Por outro lado, em Reais, atingiu a 3,432 bilhões, quinto aumento consecutivo.

Observa-se que nos últimos meses o valor exportado em Dólares tem se mantido quase constante, enquanto em Reais vem aumentando, devido à valorização do Dólar frente ao Real. Em termos de quantidade apresentam leve aumento. Nos últimos três meses a tendência é de queda. O gráfico abaixo mostra a evolução e a posição das cotações médias do Dólar (R$ 2,270) e do Euro (R$ 3,032), referência setembro de 2013. Em termos de grupo de produtos, o Complexo soja continua na primeira posição com uma participação relativa de 36,29% (aumento de +1,62% em relação a 2012); Carnes na segunda posição com uma participação de 12,33% (aumento de +8,83%); Material de Transportes continua na terceira colocação com participação de 11,76% (aumento de +1,57%). Açucares e produtos de confeitaria ocupa a quarta posição com 6,20% de participação e aumento de -11,71%. Grupo de produtos Exportações 2012 Part. Exportações 2013 Part. Variação Jan - Out % Jan - Out % Complexo Soja 5.572.649.889 36,77% 5.662.944.901 36,29% 1,62% Carnes (bovinas, aves e suínas) 1.767.409.482 11,66% 1.923.462.219 12,33% 8,83% Material de Transportes 1.806.527.285 11,92% 1.834.826.231 11,76% 1,57% Açucares e produtos de confeitaria 1.095.202.557 7,23% 966.964.259 6,20% -11,71% Cereais 893.069.534 5,89% 791.050.838 5,07% -11,42% Madeira 594.052.057 3,92% 659.999.443 4,23% 11,10% Produtos Químicos 523.434.875 3,45% 598.116.754 3,83% 14,27% Mecânica 511.611.040 3,38% 571.126.675 3,66% 11,63% Preparações alimentícias diversas 452.790.682 2,99% 462.733.369 2,97% 2,20% Papel e Celulose 387.281.942 2,56% 396.741.094 2,54% 2,44% Materiais Elétricos e Eletrônicos 190.404.396 1,26% 222.025.742 1,42% 16,61% Bebidas 229.619.118 1,52% 169.049.891 1,08% -26,38% Têxtil e Vestuário 138.612.128 0,91% 132.285.587 0,85% -4,56% Móveis 97.122.432 0,64% 100.879.265 0,65% 3,87% Petróleo e derivados 308.870.690 2,04% 45.032.915 0,29% -85,42% Sub-total 14.568.658.107 96,13% 14.537.239.183 93,15% -0,22% Total 15.155.363.263 100,00% 15.605.662.699 100,00% 2,97% Considerando os quatro principais e tradicionais grupos de produtos exportados pelo Paraná (Soja, Material de Transportes, Carnes e Madeira), que somam uma participação de mais de 64% das exportações totais, verifica-se que todos demonstram início de tendência de queda. Dois novos grupos de produtos vêm ganhando espaço: Cereais e Açúcares, que juntos representam atualmente mais de 11% das exportações.

Em se observando as exportações por Grau de Elaboração (outubro contra setembro), o grupo que apresentou redução foi Básicos (-2,46%); Semimanufaturados (+19,37%) e Manufaturados (+1,11%) apresentaram aumento. Quando comparado janeiro a outubro de 2013 com janeiro a outubro de 2012, os Básicos (+9,76%) apresentaram aumento; os Semimanufaturados (-6,50%) e os Manufaturados (-1,42%) apresentaram queda. No mês Acumulado no ano Acumulado em 12 meses Partici- Variação das Exportações out/13 jan/13 a out/13 nov/12 a out/13 pação por Grau de Elaboração set/13 jan/12 a out/12 nov/11 a out/12 relativa US$ R$ US$ R$ US$ R$ 2012 Básicos -2,46% -5,94% 9,76% 20,96% 7,58% 19,16% 47,19% Semimanufaturados 19,37% 15,11% -6,50% 2,62% -3,23% 6,85% 12,84% Manufaturados 1,11% -2,49% -1,42% 8,90% -4,17% 6,55% 38,10% Total das exportações 2,18% -1,47% 2,97% 13,53% 1,07% 12,10% A participação relativa por Grau de Elaboração vem se alterando sensivelmente. Os produtos Manufaturados, que chegaram a representar 57,41% das exportações em 2006, atingiram 38,10% em 2010; em contraposição, os produtos Básicos passaram de 29,30% em 2006 para 47,19% em 2012. Vale dizer, o Paraná voltou a ser grande exportador de matérias-primas. Novamente, apesar da pequena desvalorização do Real que - somado a outros fatores, como logística, infraestrutura precária, carga tributária, ainda remanescida na formação de preços dos produtos exportados, e elevados custos financeiros de investimento e operacionais -, solapa progressivamente a competitividade dos produtos industrializados paranaenses. Há de se verificar, nos próximos períodos, qual o grau de influência dos movimentos mais recentes de desvalorização da nossa moeda. Participação das Exportações por Grau de Elaboração 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Básicos 41,60% 32,90% 29,30% 34,27% 37,96% 44,42% 42,21% 45,72% 47,19% Semimanufaturados 10,31% 9,91% 11,47% 10,68% 10,57% 11,62% 12,70% 13,86% 12,84% Manufaturados 41,60% 55,85% 57,41% 53,68% 49,45% 42,06% 43,18% 38,21% 38,10% Demais operações 6,49% 1,34% 1,82% 1,37% 1,37% 1,90% 1,91% 2,21% 1,86% Total das exportações 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Importações As importações apresentaram aumento de +16,96% em outubro, atingindo o valor de US$ 1,773 bilhões, +6,29% superior ao registrado em outubro de 2012. Vale a pena considerar que, em termos de média dos últimos doze meses (outubro/12 a setembro/13), setembro apresentou aumento, situando-se em US$ 1,637 bilhão, quinto aumento consecutivo. Grupo de produtos Em termos de participação relativa por Grupo de Produtos, Produtos Químicos ( Produtos Químicos são, na sua maior parte, adubos, fertilizantes e outros produtos destinados à agricultura dada sua característica sazonal) continua na primeira posição (24,78% de participação e +28,54% de aumento), Material de Transportes ocupa o segundo lugar (com participação de 21,97% e decréscimo de -2,73%); o terceiro lugar ficou com Mecânica (14,90%) com crescimento de +17,73%; em quarto lugar Petróleo e Derivados (8,50%), que apresentou queda de -43,22%. Grupo de produtos Importações 2012 Part. Importações 2013 Part. Variação Jan - Out % Jan - Out % Produtos Químicos 3.210.634.448 19,98% 3.905.042.318 23,91% 21,63% Material de Transportes 3.694.103.506 22,99% 3.696.629.643 22,63% 0,07% Mecânica 2.064.035.888 12,84% 2.444.210.526 14,97% 18,42% Petróleo e derivados 2.287.610.230 14,23% 1.398.886.066 8,57% -38,85% Materiais Elétricos e Eletrônicos 1.352.220.217 8,41% 1.298.994.633 7,95% -3,94% Cereais 241.176.204 1,50% 259.183.736 1,59% 7,47% Papel e Celulose 214.810.429 1,34% 214.927.380 1,32% 0,05% Têxtil e Vestuário 198.432.836 1,23% 154.466.925 0,95% -22,16% Móveis 71.067.608 0,44% 89.026.096 0,55% 25,27% Complexo Soja 37.883.674 0,24% 62.438.091 0,38% 64,82% Carnes (bovinas, aves e suínas) 37.966.346 0,24% 48.831.240 0,30% 28,62% Bebidas 89.998.099 0,56% 37.288.321 0,23% -58,57% Preparações alimentícias diversas 24.815.770 0,15% 29.571.240 0,18% 19,16% Madeira 22.747.534 0,14% 25.085.116 0,15% 10,28% Açucares e produtos de confeitaria 1.321.714 0,01% 3.535.916 0,02% 167,53% Sub-total 13.548.824.503 84,30% 13.668.117.247 83,69% 0,88% Total 16.071.310.988 100,00% 16.331.971.300 100,00% 1,62% O resultado da posição dos países dos quais o Paraná importa apresenta mudanças. A China (16,82% de participação e aumento de +11,85%) continua na primeira posição; em segundo lugar vem a Argentina (12,49% e aumento de +8,01). A Alemanha passou a ocupar a terceira posição com 6,76% de participação e expansão de +22,75%, deslocando os Estados Unidos para o quarto lugar. A Itália aparece em nono lugar substituindo o Paraguai entre os dez principais países dos quais o Paraná importa.

ORDEM JANEIRO A OUTUBRO PRINCIPAIS PAÍSES 2013 2012 Variação 2013 2012 US$/F.O.B. (A) % s/total US$/F.O.B. (B) % s/total % (A/B) 01º. 01º. CHINA 2.747.251.602 16,82% 2.456.114.951 15,28% 11,85% 02º. 03º. ARGENTINA 2.039.952.680 12,49% 1.888.680.501 11,75% 8,01% 03º. 05º. ALEMANHA 1.103.728.591 6,76% 899.192.362 5,60% 22,75% 04º. 04º. ESTADOS UNIDOS 1.085.842.600 6,65% 1.077.754.149 6,71% 0,75% 05º. 02º. NIGERIA 943.576.652 5,78% 1.936.700.946 12,05% -51,28% 06º. 06º. FRANCA 831.963.645 5,09% 817.260.369 5,09% 1,80% 07º. 08º. ESPANHA 543.933.218 3,33% 530.481.846 3,30% 2,54% 08º. 09º. SUECIA 449.319.243 2,75% 367.881.462 2,29% 22,14% 09º. 12º. ITALIA 446.701.961 2,74% 331.827.648 2,06% 34,62% 10º. 07º. MEXICO 433.330.321 2,65% 789.335.755 4,91% -45,10% Subtotal 10.625.600.513 65,06% 11.095.229.989 69,04% -4,23% Total Paraná 16.331.971.300 100% 16.071.310.988 100% 1,62% Fonte: n t MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Elab oração: FIEP-DEC Em termos de fluxo de comércio (exportações mais importações), a China continua superando a Argentina, desta vez pelo sexto ano consecutivo como principal parceiro comercial do Paraná, com US$ 6,566 bilhões (em 2013) de intercâmbio (exportações de US$ 3,819 bilhões mais importações de US$ 2,747 bilhões). Em segundo lugar vem a Argentina que possui intercâmbio de comércio com o Paraná na ordem de US$ 3,739 bilhões e em terceiro lugar os Estados Unidos (US$ 1,672 bilhão). ORDEM JANEIRO A OUTUBRO PRINCIPAIS PAÍSES Exportações Importações Fluxo de comércio 2013 US$ US$ US$ % s/total 01º. CHINA 3.819.204.730 2.747.251.602 6.566.456.332 20,56% 02º. ARGENTINA 1.699.461.574 2.039.952.680 3.739.414.254 11,71% 03º. ESTADOS UNIDOS 586.461.070 1.085.842.600 1.672.303.670 5,24% 04º. ALEMANHA 512.879.298 1.103.728.591 1.616.607.889 5,06% 05º. FRANÇA 376.226.077 831.963.645 1.208.189.722 3,78% 06º. NIGERIA 13.666.916 943.576.652 957.243.568 3,00% Subtotal 7.007.899.665 8.752.315.770 15.760.215.435 49,35% Total Paraná 15.605.662.699 16.331.971.300 31.937.633.999 100% Fonte: t MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Elab oração: FIEP-DEC Em se observando as importações por Categoria de Uso (outubro contra setembro) os Bens de capital (+27,44%), os Bens de Consumo (+51,83%) e os Combustíveis e Lubrificantes (+137,17%) aumentaram; os Bens Intermediários (-5,466%) diminuíram. Quando comparados janeiro a outubro de 2013 com janeiro a outubro de 2012, os grupos que apresentaram aumento foram os Bens de Capital (+7,55%) e os Bens Intermediários (+13,05%); os Bens de Consumo (-4,47%) e os Combustíveis e Lubrificantes (-31,82%) apresentaram queda. Variação das Importações por Categoria de Uso No mês Acumulado no ano Acumulado em 12 meses out/13 jan/13 a out/13 nov/12 a out/13 set/13 jan/12 a out/12 nov/11 a out/12 US$ R$ US$ R$ US$ R$ 2012 Bens de Capital 27,44% 22,89% 7,55% 18,11% 7,71% 19,00% 24,34% Bens intermediários -5,16% -8,55% 13,05% 24,51% 12,03% 24,17% 46,29% Bens de Consumo 51,83% 46,41% -4,47% 5,96% -8,41% 2,39% 15,78% Combustíveis e Lubrificantes 137,17% 128,71% -38,12% -31,82% -36,47% -29,61% 13,59% Total das importações 16,96% 12,79% 1,62% 12,04% 0,76% 11,80% 100% Participação relativa

Importações por Categoria 2012 so- 2012 so- 2003 2008 2012 de Uso bre 2008 bre 2003 Bens de Capital 795.743.032 2.732.259.430 4.718.811.832 72,71% 493,01% Bens intermediários 2.083.287.467 6.642.881.173 8.973.626.611 35,09% 330,74% Bens de Consumo 231.693.245 1.956.296.009 3.059.210.251 56,38% 1220,37% Combustíveis e Lubrificantes 377.497.493 3.239.012.558 2.635.453.317-18,63% 598,14% Demais operações - - - Total das importações 3.333.800.425 14.569.153.496 19.387.102.011 33,07% 481,53% Em termos de valor das importações por Categoria de uso entre 2008 e 2012, percebe-se que o maior acréscimo se deu em Bens de Capital (72,71%), seguido por Bens de Consumo (56,38%) e Bens intermediários (35,09%). Os Combustíveis e Lubrificantes (- 18,63%) apresentaram queda por conta da redução do preço internacional do petróleo. Em se fazendo a comparação da evolução no período de 2003 a 2012, a importação de Bens de Consumo aumentou consideráveis 1.220,37%!, exatamente para complementar a oferta doméstica, que não recebeu condições de expandir no ritmo atribuído à ampliação da demanda interna, insuflada pela fartura de crédito para consumo. Caso contrário, as pressões inflacionárias seriam insustentáveis. Saldo Comercial O saldo comercial de apenas um Estado pode ensejar algum desvio de análise; porém, tem sua utilidade para identificar tendências e mudanças no perfil de intercâmbio com outros países. Grupo de produtos Exportações Part. Importações Part. Balança Comercial Jan - Out % Jan - Out % Jan - Out Complexo Soja 5.662.944.901 36,29% 62.438.091 0,38% 5.600.506.810 Carnes (bovinas, aves e suínas) 1.923.462.219 12,33% 48.831.240 0,30% 1.874.630.979 Açucares e produtos de confeitaria 966.964.259 6,20% 3.535.916 0,02% 963.428.343 Madeira 659.999.443 4,23% 25.085.116 0,15% 634.914.327 Cereais 791.050.838 5,07% 259.183.736 1,59% 531.867.102 Preparações alimentícias diversas 462.733.369 2,97% 29.571.240 0,18% 433.162.129 Papel e Celulose 396.741.094 2,54% 214.927.380 1,32% 181.813.714 Bebidas 169.049.891 1,08% 37.288.321 0,23% 131.761.570 Móveis 100.879.265 0,65% 89.026.096 0,55% 11.853.169 Têxtil e Vestuário 132.285.587 0,85% 154.466.925 0,95% (22.181.338) Materiais Elétricos e Eletrônicos 222.025.742 1,42% 1.298.994.633 7,95% (1.076.968.891) Petróleo e derivados 45.032.915 0,29% 1.398.886.066 8,57% (1.353.853.151) Material de Transportes 1.834.826.231 11,76% 3.696.629.643 22,63% (1.861.803.412) Mecânica 571.126.675 3,66% 2.444.210.526 14,97% (1.873.083.851) Produtos Químicos 598.116.754 3,83% 3.905.042.318 23,91% (3.306.925.564) Sub-total 14.537.239.183 93,15% 13.668.117.247 83,69% 869.121.936 Total 15.605.662.699 100,00% 16.331.971.300 100,00% (726.308.601) Em se observando o saldo comercial por grupo de produtos, observa-se que os grupos com maiores resultados positivos são os que têm sua origem no agronegócio: Complexo Soja, Carnes, Açúcares, Madeira, Cereais e Preparações alimentícias diversas. O maior déficit está em Produtos Químicos e Mecânica. Os demais grupos de produtos que tem balança comercial negativa são todos de produtos industrializados. Frise-se, adicionalmente, que o saldo comercial pode também se deteriorar, principalmente para os três primeiros grupos de produtos (vinculados ao agronegócio), cujas alterações são

sensíveis a preços formados no mercado internacional e, por isso, não determinado pelos exportadores. (Fiep-Dec, 14, nov, 2013).