BIODIESEL UMA RÁPIDA VISÃO GERAL

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Transcrição:

BIODIESEL UMA RÁPIDA VISÃO GERAL Matthieu Tubino Rio Claro 14 de agosto de 2015 1

O motor Diesel ou motor de ignição por compressão é um motor de combustão interna inventado pelo engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913).

No motor Diesel a combustão do combustível se faz pelo aumento da temperatura, provocado pela compressão do ar. 3

A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de forma eficiente data do dia 10 de agosto de 1893. 4

Alguns anos depois, em 1898, o motor foi apresentado oficialmente na Feira Mundial de Paris, França. 5

O combustível então utilizado era o óleo de amendoim. 6

Entre 1911 e 1912, Rudolf Diesel fez a seguinte afirmação: O motor a diesel pode ser alimentado por óleos vegetais, o que ajudará no desenvolvimento agrário dos países que vierem a utilizá-lo... 7

Entre 1911 e 1912, Rudolf Diesel fez a seguinte afirmação:... o uso de óleos vegetais como combustível pode parecer insignificante hoje em dia, mas com o tempo irá se tornar tão importante quanto o petróleo e o carvão são atualmente.

Biodiesel Biomassa Produção de energia Contribui para o desenvolvimento sustentável 9

DIESEL/BIODIESEL USOS Caldeiras Geradores de energia elétrica Tratores Caminhões Máquinas de construção Equipamentos de mineração Veículos militares... 10

Fontes de energia renováveis sustentáveis Diminuição das reservas de petróleo Mudança climática global Interesse no biodiesel 11

Reação de Transesterificação Síntese do Biodiesel 12

Fontes de glicerídeos Oleaginosas Girassol Milho Pinhão manso Canola Soja Coco Mamona Palma Macaúba Amendoim Gordura animal Óleo de microalgas Óleo de fritura 13

Principais ácidos graxos em óleos e gorduras Nome Identificação Estrutura Ácido láurico 12:0 Ácido mirístico 14:0 Ácido palmítico 16:0 Ácido esteárico 18:0 Ácido oléico 18:1 Ácido linoléico 18:2 Ácido linolênico 18:3 Ácido gondóico 20:1 Ácido erúcico 22:1 O OH O OH O OH O OH O OH O OH O OH O OH O OH 14

Líderes da produção mundial de biodiesel 15

Evolução da produção de biodiesel no Brasil Fonte: Boletim ANP do Biodiesel / maio de 2015. 16

17

18

Produção de biodiesel no Brasil Fonte: Boletim ANP do Biodiesel / julho de 2015. 19

Uso do biodiesel no Brasil Lei 11.097/2005: estabeleceu percentuais mínimos de mistura do biodiesel ao diesel, além de escalonar a introdução desse biocombustível no mercado. Fonte: www.biodieselbr.com/images/images/b7/biodiesel_evolucao_no_brasil.jpg 20

RÁPIDA ABORDAGEM QUÍMICA 21

No que se refere à estabilidade ao longo do tempo, os combustíveis fósseis são bastante estáveis. Porém, o biodiesel sofre degradação quando em contato com contaminantes: Orgânicos Inorgânicos Microbianos 22

OXIDAÇÃO DO BIODIESEL 23

A oxidação é decorrente da exposição do biodiesel ao oxigênio do ar atmosférico, sendo um dos principais problemas a que está sujeito. 24

Auto-oxidação: É a reação direta da molécula de oxigênio com compostos graxos sob condições brandas, pelo mecanismo de radicais livres que consiste de três etapas: Iniciação Propagação Terminação 25

Auto-oxidação do biodiesel Radicais + O 2 Aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, álcoois e hidrocarbonetos de cadeia menor 26

Parâmetros de qualidade do biodiesel 27

Parâmetros de qualidade do biodiesel Parâmetro Unidade ANP N 45 08/2014 EN 14214 Aspecto - Límpido - Contaminação Total, máx. mg/kg 24 - Densidade a 20 C kg/m 3 850-900 860-900 Viscosidade cinemática a 40 C mm 2 /s 3,0-6,0 3,5-5,0 Teor de água, máx. mg/kg 200 500 Ponto de fulgor, mín. C 100 101 Teor de éster, mín. % massa 96,5 96,5 Teor de cinzas sulfatadas, máx. % massa 0,020 Enxofre total mg/kg 10 10 Na + K, máx. mg/kg 5 5 Ca + Mg, máx. mg/kg 5 5 Corrosividade ao cobre, máx. - 1 1 Número de cetano - anotar mínimo 51 Ponto de entupimento, máx. C 5 a 14 (19 ) -10 a 13 (-44 a -20) Índice de acidez, máx. mgkoh/g 0,5 0,5 Glicerol livre, máx % massa 0,02 0,02 Glicerol total, máx. % massa 0,25 0,25 Monoacilglicerol, máx. % massa 0,7 0,7 Diacilglicerol, máx. % massa 0,20 0,20 Triacilglicerol, máx. % massa 0,20 0,20 Metanol / etanol, máx. % massa 0,20 0,20 Índice de iodo g/100g anotar máximo 120 Estabilidade oxidativa h 8 8 28

Acidez, viscosidade, corrosividade EN 14112 Rancimat Desempenho dos motores Estabilidade oxidativa Restringe a comercialização Controle da estocagem 29

Método Rancimat (EN 14112) ar 10±1 L h -1 Condutivímetro 200 _ µs / cm amostra 3,00±0,01 g 110,0±0,1 C água 50 ml eletrodo 0 _ PI (h) t (h) 30 30

ESTUDO DA REAÇÃO DE SÍNTESE DE BIODIESEL TRANSESTERIFICAÇÃO 31

Sistema Empregado no Monitoramento Refratômetro: Refracto 30GS (Mettler Toledo); método de reflexão total; correção de temperatura (20 C); rapidez nas determinações ( 5 s); software PortableLab. M E T O D O L O G I A 32

Sistema Empregado no Monitoramento M E T O D O L O G I A Re = reação sob forte agitação 33

Transesterificação de triacilglicerídeos R 1, R 2 e R 3 = cadeia de ácido graxo; R = grupo alquila do álcool. 34

Monitoramento online da transesterificação por medidas de índice de refração. Efeito do catalisador Visualização através da curva da variação do índice de refração versus o tempo de reação Formação da mistura óleo/metanol Metanólise Monitoramento do índice de refração ao longo da reação de conversão, à 50 C, do óleo de soja com catalisador (KOCH 3 ) e sem catalisador. 35

Estudo cinético da metanólise dos triglicerídeos com os catalisadores alcalinos. R metanol Na +- OCH 3 R óleo metanol metanol O O O O O O Na +- OCH 3 R óleo óleo Representação do processo de formação da gotícula de metanol em óleo e da reação interfacial.

Energia livre de Gibbs Metanol Óleo O M R OR OR M = K M = Na M +- OCH 3 + TG Intermediátio Produtos Andamento da Reação 37

BIODIESEL ETÍLICO 38

Transesterificação com etanol 39

Etapa crítica na síntese de biodiesel etílico Separação do glicerol Propostas na literatura Reação com misturas metanol:etanol (20:80% m/m) Adição de glicerol grau analítico Centrifugação Longos períodos para decantação Destilação do álcool 40

Síntese de biodiesel Transesterificação óleos de soja, canola, linhaça e microalgas 1ª etapa 1ª etapa Biodiesel Etílico Óleo 16% (m/m) metanol 0,56% Óleo (m/m) metóxido de sódio 60% (m/m) etanol 0,56% (m/m) metóxido de sódio Refluxo Agitação mecânica 60º C 1 hora Purificação Biodiesel Glicerol Lavagem com água a 60ºC 1 hora à 100ºC 1% (v/v)h2o 2ª etapa 4% (m/m) metanol 0,14% (m/m) metóxido de sódio Resina de troca iônica Amberlite BD 10 Dry

1% (v/v)h2o 42

PARTICIPARAM NA OBTENÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS EXPERIMENTAIS AQUI APRESENTADOS Acácia Adriana Salomão Gustavo G. Shimamoto Patrícia Tonon de Souza José Geraldo Rocha Júnior Willian Leonardo Gomes da Silva Glauco Favilla Bauerfeldt 43

Agradeço a atenção! 44