PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM.

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Transcrição:

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CARACTERÍSTICAS SÓCIO-DEMOGRÁFICAS DAS PUÉRPERAS EM CONSULTA DE ENFERMAGEM: PROJETO CEPP Nadiane Cristina De Lima (nadylima91@hotmail.com) Ana Caroline Zanardini Pacholok (pacholok_ana@hotmail.com) Karol Antunes Almeida (kaarollmeida@hotmail.com) Suellen Vienscoski Skupien (suvienscoski@hotmail.com) Ana Paula Xavier Ravelli (anapxr@hotmail.com) RESUMO: O puerpério é o momento em que as modificações locais e sistêmicas provocadas pela gravidez e pelo parto retornam ao estado pré-gravídico. Portanto, observamos a importância de identificar o perfil de mulheres no puerpério, visando estabelecer métodos de intervenção. Objetivo: identificar o perfil sócio demográfico das puérperas atendidas no Projeto CEPP no ano de 2013 e 2014. Metodologia: pesquisa quantitativa, descritiva, realizada no Hospital de referência à gestação de risco habitual na cidade de Ponta Grossa. A coleta aconteceu com entrevista estruturada, totalizando 252 mulheres no período puerperal entre os meses de Março de 2013 e Novembro de 2014. Resultados: 29% tem menos de 21 anos de idade, 47,3% idades entre 21 a 30 anos, e 23,7% acima de 30 anos. Aproximadamente 38,7% das entrevistadas são casadas e 24,6% solteiras e 37% vivem em uma relação estável. Em relação à escolaridade: 49,5% concluíram o Ensino Médio, 41,4% concluíram o Ensino Fundamental e 9,1% concluíram o Ensino Superior. Conclusão: Evidenciou-se que a gestação está ocorrendo em mulheres de idade adequada, também evidencia-se que a maioria das mulheres são casadas ou estão em uma união estável. O nível de escolaridade se mostrou aceitável. PALAVRAS-CHAVE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL. PERÍODO PÓS- PARTO. PESQUISA EM ENFERMAGEM. Introdução O contexto social que a puérpera vivencia antes e após a gestação é importante para a saúde materno infantil. A relação que a mulher e a família irão estabelecer com a criança

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 2 desde as primeiras horas após o nascimento interfere, também, no processo de amamentação e nos cuidados com a criança e com a mulher. Um contexto favorável, isto é, suporte social e afetivo, fortalece os vínculos familiares o que vem a ser uma condição básica para o desenvolvimento saudável do ser humano. (BRASIL, 2012) Após o nascimento inicia-se a dequitação placentária e assim, inicia-se o período puerperal, que termina após a recuperação total do organismo materno ás condições prégravídicas. Esse período é marcado por várias experiências e vivências, muitas vezes novas para a mulher. (BORDIGNON et al, 2013). Portanto, observamos a importância de identificar o perfil de mulheres no puerpério. Com a chegada do ano de 2015, há grande interesse em conhecer os indicadores de saúde para reduzir os números de mortalidade materna por complicações na gravidez, parto e puerpério, consideradas como causa de morte altamente evitável (DOMINGUES, 2015) A assistência pré-natal adequada bem como a detecção e a intervenção precoce das situações de risco, um sistema ágil de referência hospitalar, além da qualificação da assistência ao parto são os grandes determinantes dos indicadores de saúde relacionados à mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal (BRASIL,2012). Com isso é possível prestar o devido atendimento conhecendo não só estado biológico destas mulheres, mas também todo o contexto social que estas estão inseridas, podendo assim assisti-las de maneira exclusiva. Objetivos Identificar o perfil sócio demográfico das puérperas atendidas no Projeto Consulta de Enfermagem Pré-Natal e Pós-Parto no ano de 2013 e 2014 Metodologia Pesquisa quantitativa, descritiva, realizada no Hospital de referência à gestação de risco habitual na cidade de Ponta Grossa por meio de entrevista estruturada e individual totalizando 252 mulheres atendidas no período puerperal entre os meses de Março de 2013 e Novembro de 2014. A análise dos dados deu-se por estatística descritiva com os valores expressos em frequências simples. O estudo aconteceu com participação extensionista de acadêmicas do curso de Bacharelado em Enfermagem. Os aspectos éticos foram assegurados contemplando a

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 3 Resolução 466/2012 com parecer do Comitê de Ética e Pesquisa (COEP) 1.055.927 de 08 de maio de 2015 pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Resultados Das 252 entrevistadas, 29% (n=73) tinham menos de 21 anos de idade, 47,3% (n=120) tinham idade entre 21 a 30 anos, e 23,7% (n=59) acima de 30 anos. Aproximadamente 38,7% (n= 97) das entrevistadas são casadas e 24,6% (n=61) solteiras e 37%(n=94) vivem em uma relação estável, o que é muito importante neste período de pósparto como suporte social e afetivo para elas. Diante desta realidade o Código Civil Brasileiro (art. 1.723), reconhece atualmente como entidade familiar a união estável entre homem e mulher configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida como objetivo de constituição de família (GONÇALVES, 2011). Os dados estão expressos na tabela 1 abaixo. Tabela 1: Perfil Sócio demográfico de mulheres em Consulta de Enfermagem Puerperal atendidas no Hospital Evangélico de Ponta Grossa. n % Faixa etária 20 73 29 21-30 120 47,4 > 30 59 23,7 Estado civil Solteira 61 24,3 Casada 97 38,7 Convivente 94 37 Escolaridade Fundamental 104 41,4 Médio 124 49,5 Superior 24 9,1 TOTAL 252 100 Fonte: Projeto CEPP, Março de 2013 a Novembro de 2014. Em relação à escolaridade, foi constatado que 49,5% (n=124) das mulheres concluíram o Ensino Médio, 41,4% (n=104) delas concluíram o Ensino Fundamental e 9,1% (n=24) concluíram o Ensino Superior, no qual se destaca que a instrução pode oferecer à mãe

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 4 autoconfiança, dando-lhe segurança para que possa lidar com os possíveis problemas ou desconfortos da prática de amamentar e cuidar do seu bebê. A baixa escolaridade pode ser um agravante para a saúde das mulheres e é considerada pelo Ministério da Saúde como um fator de risco obstétrico (BRASIL,2010). Em relação à renda familiar: 19,9% tem renda familiar de 1 salário mínimo, 51,2% recebem até 2 salários mínimos, 22,3% recebem de 3-4 salários mínimos e apenas 4,1% recebem acima de 4 salários mínimos. Com relação as puérperas que trabalham, apenas 17,7 trabalham com carteira assinada, o que compromete o orçamento familiar. Vale ressaltar que há grande importância em conhecer o perfil das puérperas atendidas pelo projeto, visto que com isso, podemos elaborar planos para suprir as necessidades encontradas nessa comunidade, fortalecendo a educação em saúde e garantindo que cada vez mais indivíduos tenham acesso a saúde na sua integralidade. Conclusão Evidencia-se que a gestação está ocorrendo em mulheres de idade adequada, diminuindo os riscos de gestações em adolescentes ou gestações tardias. Também evidenciase que a maioria das mulheres são casadas ou estão em uma união estável, o que possibilita maior estabilidade emocional à mulher. O nível de escolaridade se mostrou aceitável, sabendo que quanto menos tempo de escolaridade, maior podem ser os números de gestações e menor o acesso à informação. O presente artigo, acrescenta ao projeto extensionista a possibilidade de conhecer o perfil das mulheres atendidas, bem como comparar com os índices considerados pelo Ministério da Saúde. APOIO: Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, (Cadernos de Atenção Básica, 32), 2012.

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 5 DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Adequacy of prenatal care according to maternal characteristics in Brazil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 37, n. 3, p. 140-147, 2015. LEITE, Franciéle Marabotti Costa et al. Perfil sociodemográfico e obstétrico de puérperas internadas em uma maternidade de alto risco no município da Serra, ES. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, 2009. Ministério da Saúde (Br). Datasus. Banco de dados do Sistema Único de Saúde. [Http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php]. Indicadores de mortalidade Razão de mortalidade materna. Brasil: Ministério da Saúde. Acesso em 17/06/15 RODRIGUES, Quessia Paz; DOMINGUES, Patrícia Mallú Lima; NASCIMENTO, Enilda Rosendo do. Perfil sociodemográfico de puérperas usuárias do Sistema Único de Saúde. Rev. enferm. UERJ, v. 19, n. 2, p. 242-248, 2011. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, volume 6, 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 606.